Minha história, minha luta, minha glória 17

Um conto erótico de Dr. Friction Fiction
Categoria: Homossexual
Contém 2755 palavras
Data: 16/09/2013 16:50:29

Saí do auditório, que ficou em completo silêncio depois do que eu disse. Entrei no banheiro, abri um reservado e chorei o que tinha de chorar ali, longe dos olhares de todos. Eles não iriam me ver chorar nunca mais! Não por causa da Paula, não por causa do Gehardt, não por causa dos moleques encrenqueiros da escola.

Depois de um tempo, saí e encontrei Brunno e Otávio no banheiro. Estavam me esperando. Brunno me abraçou e depois deixou Otávio fazer o mesmo.

- Meu amor, você precisa ser forte- ele me disse- meu tio quer falar com você, disse que talvez você e Paula sejam expulsos. Vou intervir, mas estou de mãos atadas, o meu filme está queimado também.

- Não está, não. Eu não vou dizer que aquele no vídeo é você- eu disse- e a Paula com certeza também não. Fica na sua, não me defenda. Eu dou meu jeito.

- De jeito nenhum. Eu vou pelo menos falar em seu favor- ele disse- sua situação só não está mais complicada que a da Paula.

Saímos do banheiro, e seguimos até o setor administrativo, deixando Brunno e Évora, que me abraçou e me pediu desculpas por não ter conseguido pegar o cartão a tempo, para trás. Só os dois não me olhavam como se eu fosse uma aberração de circo. Até Maria e Neto ficaram meio esquisitos, mas me deram força. O foda foi quando passei por Gehardt. Eu preferia que ele tivesse me olhado com desprezo, com raiva, com nojo. Mas ele olhou com decepção e tristeza no olhar. E um pouco antes de eu subir a escadaria, uma mensagem chegou no meu celular. Olhei, era dele: "então, é assim que tu me amas? Já fez isso com quantos? Você é um mentiroso, gigante".

Quis voltar e encher meu priminho de porrada! Como esse desgraçado ousou me mandar aquela mensagem? Como se eu tivesse traído ele, ou algo assim? Que grande babaca! Que merda de moleque lindo e cheiroso e... Ai, caramba, eu não conseguia ficar puto com esse baixinho muito tempo! Quer saber, resolvi deixar quieto, ele que se fodesse.

Entrei na sala do diretor com Otávio. Régis e Plínio, filhos dele, também estavam lá. Um era meu profesor de geografia, o outro era do setor administrativo; nem deveriam estar lá. Acho que só queriam ver o circo pegar fogo. A vagabunda da Paula já estava lá, chorando as lágrimas de crocodilo dela.

- Muito bem, chegou nosso ator pornô juvenil- disse Timóteo, diretor e tio de Otávio- pode por favor me dar sua explicação para o que aconteceu?

- Tio, antes de mais nada, é importante notar que o jovem aqui foi uma vítima nessa história- falou Otávio- ele não teve culpa de nada...

- Calado, Otávio. Se você tivesse feito direito seu trabalho, nada disso teria acontecido- falou o diretor- anda, rapaz. Desembucha!

- Eu cheguei no auditório, apresentei meu trabalho, e no fim essa... Colega, digamos, mostrou um vídeo íntimo que ela roubou de mim- falei- e eu falei pra todos a verdade que todos já tinham visto no vídeo. Sou gay. Espero não ser punido por isso, existem rapazes muito mais afeminados na escola.

- A questão não é essa- falou Plínio- nenhum desses rapazes apareceu e um vídeo fazendo sexo com outro homem! O que nós queremos saber é porque dessa confusão toda de vocês!

- Essa bicha rampeira tomou meu namorado! E eu estou grávida dele- disse Paula- eu estou completamente desolada, eu estou confusa, nem sei o que fiz!

Ela chorava copiosamente! Falsa! Dizendo que não sabia o que estava fazendo? Putz, que mentirosa!

- Como assim, roubou seu namorado? Então isso é uma disputa por homem? Que baixo...- falou Régis- vocês não têm vergonha, não?

- Não há disputa alguma, professor- eu disse- meu namorado ficou comigo depois de terminar com ela. E eu não acho justo ter de explicar minha vida pessoal por causa de algo que ela fez!

- O que importa é que vocês estão desmoralizando o nome da instituição!- falou o diretor- por mim, os dois são expulsos hoje. Qual sua opinião, Otávio?

- Minha opinião não conta, tio- ele disse- ela seria parcial. O rapaz de quem eles estão falando, o tal namorado, sou eu mesmo.

Nessa hora o diretor ficou vermelho igualzinho um pimentão. E os dois quase tiveram um troço. Eles estavam olhando incrédulos para nós três. Otávio esticou o braço e colocou a mão no meu ombro. Eu a toquei. Paula nos olhou com ódio nos olhos.

- Você está brincando, Otávio- disse Régis- isso só pode ser uma piada de muito mau gosto.

- Não. Eu estava de rolo com a Paula desde o ano passado- ele falou sem olhar pra eles- no começo do ano terminei com ela e depois de um incidente, eu e Donovan nos conhecemos melhor e eu me apaixonei. Depois de muita insistência, ele aceitou namorar comigo.

- Você está fora de si! Que loucura é essa?!- gritou o diretor- você engravida uma aluna, depois começa a sair com um ALUNO! Um rapaz, Otávio?!

- Cara, você é taradão mesmo, hein- falou Plínio rindo- não dispensou nem cu de macho? Hahahaha!

- Ei, respeite o Donovan! O que nós temos é sério!- disse Otávio- e não me venham com suas hipocrisias! Vocês dois também já pegaram a cota de vocês de alunas do colégio! Até o senhor, meu tio! Pelo menos eu não sou casado! Se for pra jogar merda no ventilador, vamos fazer direito!

OK, Plínio e Régis eu já sabia que curtiam com alunas. Isso nunca foi certo, mas é bastante comum em escolas. Mas o diretor... Essa eu não sabia! Eu é que não ia me meter, essa briga era pra cachorro grande!

- Você está insinuando o que, seu moleque? Está me ameaçando?- falou o diretor- eu não gosto de me sentir acuado!

- Não estou ameaçando ninguém, só sendo justo!- Otávio rebateu. Eu estava com tanto orgulho dele!- eu não posso admitir que o Donovan seja punido por algo que, se muito, foi culpa minha! E a Paula vai receber a assistência necessária, só não vou me casar com ela, pode ter certeza!

- Isso, a gente vai ver, meu amor!- falou a vaca- você vai assumir sua responsabilidade de homem e pai!

- Isso já é outra questão! Meu Deus, eu não tenho escolha! Os dois estão suspensos por uma semana, e se perderem atividades avaliativas, ficam sem nota!- disse o diretor- e quanto a você, Otávio, só não o demito em respeito ao seu pai, meu irmão. Você pretende mesmo levar esse relacionamento ridículo adiante?

- Pois ridículo é o seu cabelo de Roberto Carlos mal cortado, seu Timóteo!- eu me encaralhei- meu relacionamento com o Otávio é sério e não é por que somos dois homens que não possamos ser felizes!

- Esse fim de semana vou levar o Donovan pra conhecer meus pais- Otávio disse- e se eles não aceitarem, problema deles. Donovan fez mais por mim nesses dois meses do que meus pais e minha irmã fariam em um ano!

- Além de viado, é respondão e mal-criado!- falou Régis- meus tios estão ferrados, mesmo!

Assim, Paula e eu saímos da sala, pois o diretor ainda queria conversar mais com Otávio sobre como tudo aquilo aconteceu. Nós descemos e pegamos nossas coisas e nos dirigimos à saída, quando ela me puxou pelo braço.

- Seu viadinho fudido!- ela estava com ódio- agora tá todo esquentadinho, todo machinho! Pensei que ia se debulhar em lágrimas!

- Essa fase passou, minha cara! Agora é olho por olho, dente por dente!- eu falei- e se você insistir em me ferrar, quem vai acabar contigo sou eu! E trata de ir arranjando outro trouxa pra empurrar teu filho, que eu não vou deixar meu namorado assumir bacuri dos outros!

- O filho é dele sim!- ela falou- e eu vou provar, você vai ver! E me aguarde, por que eu vou ter meu namorado de volta!

- Por que você não se contenha com o Gehardt?- eu falei- empurra o filho pra ele!

- Não é ele que eu quero! Já até terminei com ele!- ela disse- mas não fico sozinha nessa. Esse é o seu final. Eu e o Otávio vamos ter uma família. Isso, nunca será seu. Ela virou e foi embora. Fui pro apê do meu magrelo e fiquei lá esperando por ele chegar e me dizer o que o tio quis conversar com ele. Fiquei o resto da tarde com Tavinho, que era pura energia, não parava um minuto! Nós telamos as janelas do apartamento todo, pra evitar acidentes com ele.

Logo Otávio chegou e eu já tinha comprado o jantar em um restaurante e preparado a casa toda com umas essências que minha mãe tinha trazido pra mim. Ele parecia exausto. Do pedi que ele não falasse nada, pelo menos não por enquanto. Eu o despi, e o levei pela mão até o banheiro. Lá, eu liguei o chuveiro na água morna e lavei seu corpo de cima a baixo. Quando cheguei aos seus pés, eu me ajoelhei no piso e coloquei seus pés grandes e bonitos, um de cada vez, sobre minhas coxas, e os lavei com carinho. Lambi e beijei cada um de seus dedos. Quando olhei pra cima, vi seu membro duro apontando pra cima, encostando no umbigo na barriga sequinha e lisa dele.

- Chupa, vai, Doni?

- Nem precisa pedir, meu magrelo gostoso!

Abocanhei seu mastro e comecei um sexo oral lento mas feroz. Eu chupava e lambia com vontade. Ele tremia e gemia com vontade. Estava amando. Ele passava as mãos em meus cabelos e repetia que me amava, que eu era seu príncipe, que adorava minha boca macia e quente. Fiz questão de que ele despejasse seu leite branco e espesso, que saiu em jatos, todo na minha boca. Então engoli. Ele abaixou e me beijou, me levantando do chão. Seu membro estava duro ainda. Ele chegou perto, me beijando o pescoço e a orelha. Então me falou no ouvido:

- Deixa eu te possuir? Eu tenho bala na agulha...

- Sempre, meu amor. Vem, agora.

Eu me virei de encontro a parede, e ele se ajoelhou atrás de mim. Abriu minhas nádegas com as mãos, e ficou um tempo só admirando meu orifício.

- O que foi? O que está olhando?

- Você é perfeito até aqui. Delícia.

Ele lambeu lenta e profundamente; estava degustando meu corpo, aquele tarado. Que homem! Logo ele estava mordendo e lambendo meu traseiro inteiro, quase que penetrando meu ânus com a língua. Eu rebolava na língua gostosa dele, com o rosto colado nos ladrilhos do banheiro, enquanto ele abria minhas nádegas com as mãos e dava tapas nelas de leve. Eu gostei.

- Bate, com força! Espanca minha bunda!

- Você quer que eu seja bruto?

- Quero você selvagem!

- Você pediu!

Ele subiu mordendo minhas costas e me agarrou passando um dos braços em torno da minha cintura e segurou meus cabelos com força com a mão livre. Eu peguei seu membro e o apontei em direção ao meu cu apertadinho. Ele foi introduzindo a cabeça até ela se alojar inteira.

- Está pronto?

- Estooo...ou... Vai, com... Tudo...

E assim ele fez! Eu vi estrelas quando ele enfiou tudo de uma vez, logo bombando velozmente! Ele já tinha gozado, então ficamos um bom tempo com ele bombando sem parar, com força. Meu bem, nessa hora, o discurso mudou!

- Toma, meu putinho! Sente meu pau te abrir ao meio! Rebola, rebola gostoso no meu caralho!

- Vai, meu magrão gostoso! Mete tudo, meu taradão, me arromba, me desmonta, gostoso!

Rebolei gostoso, até ele gozar urrando dentro de mim... Fomos para o quarto, onde eu nos enxuguei e nos vesti com os robes, deitando na cama em seguida.

- Porque tudo isso, meu príncipe?- ele perguntou- por que todo esse carinho?

- Porque você merece, magrelo do meu coração!- eu disse beijando ele- eu nunca pensei que você fosse enfrentar seu tio e seus primos pra me defender!

- Que tipo de homem eu seria se te deixasse na mão?- ele falou- e agora, você não me escapa mais, vai conhecer meus pais no fim de semana!

- De onde você tira tanta confiança? Como consegue fazer as coisas como se fossem simples?- perguntei- você é meu herói.

- Pois é o contrário! Você é minha inspiração!- ele disse com os olhos brilhando- eu faço essas coisas porque eu penso "o que eu preciso fazer pra ter ele ao meu lado?", então vou lá faço! Dane-se o que vai acontecer comigo.

- Será que eu valho a pena? Será que eu sou tudo isso mesmo?

- Acha que se eu tivesse dúvidas, faria metade do que fiz?- ele me disse com os olhos brilhando- e eu faria tudo de novo! Você mudou minha vida, meu futuro...

Eu beijei muito aquele magrelo lindo! Eu sinceramente não merecia esse pedaço de Paraíso!

Depois de namorar mais um pouco, ele me contou que o tio o xingou um monte, chamou de irresponsável pra baixo. Disse que Régis estava achando aquilo horrível e nojento, mas Plínio ria de tudo e estava dando o maior apoio pro nosso romance! Sinceramente, fiquei surpreso. Mas era bom ter pelo menos um aliado na família Franco, certo? Ele decidiu não demitir Otávio, pois viu que ele estava realmente sério sobre nós. Pelo menos, segundo ele, Otávio iria sossegar o faixo comigo, segundo ele!

E, inclusive, eles se convidaram pro almoço na casa dos pais de Otávio (que, até então, pensavam que ele iria apresentar uma garota!). Eles não queriam perder mais esse barraco, de acordo com PlínioComprei roupa nova, cortei minha cabeleira negra, fiz limpeza de pele, enfim, só não dava pra trocar de nariz, né? Tudo pra ficar apresentável pra conhecer a família do meu amor. Fomos de carro até a BR 316, e chegamos à um condomínio de luxo, com muros altos e guarita dupla. Tive que deixar minha identidade na portaria, e seguimos entre as casas mais lindas que já vi na minha vida! O diferencial desse condomínio é que nesse todas as casas tinham muro, além do muro do condomínio em si. Não é comum em condomínios em Belém.

Entramos em uma casa de dois andares, toda branca e bege, suntuosa. Que lugar lindo! O jardim estava impecável, muito bonito também. Entramos pela lateral, sem passar pelo interior da casa, já que já eram onze e meia e eles nos esperariam lá fora, pra almoçarmos ao ar livre.

- Meu amor, não importa o que digam, fique calmo- ele me disse- eu estarei ao seu lado.

- Eu sei. Mas quero tanto que gostem de mim!- eu disse- estou nervoso!

Nessa hora, Plínio veio em nossa direção pela lateral, dos fundos. Vinha com uma taça de vinho na mão e já estava meio alto.

- Ei, primos! Tudo bem?- ele falou abraçando Otávio, que fez uma cara esquisita- como vai o casal do ano?

- "Primos"? Você bebeu quanto, Plínio?- Otávio perguntou- estamos bem...

- Se ele é seu namorido, já está até morando contigo- ele falou dando uma pausa- ele é meu primo também! Me dá cá um abraço!

Ele me apertou muito e deu um cheiro esquisito no meu pescoço, descendo as mãos pelas minhas costas. Aquilo foi um abraço ou um amasso? Enfim, não gostei. E Otávio também não. Ele me puxou e continuamos andando enquanto Plínio sorria feito um bêbado, e ele realmente deveria estar, lá atrás.

- Cuidado com o Plínio- disse Otávio- ele não presta e eu já vi que vai tentar te seduzir.

- Nossa, eu percebi que ele estava meio saidinho, mas não é pra tanto- eu falei- como você sabe?

- Porque ele é um safado cafajeste, eu conheço- ele me olhou sério- e antes de conhecer e me apaixonar por você, eu era igual.

Logo chegamos ao quintal, e embaixo de um gazebo recoberto por buganvílias muito perfumadas. A mesa estava posta e vi um homem muito parecido com o diretor na cabeceira. O mesmo cabelo grisalho, as mesmas rugas de preocupação. Estava vestido casualmente, mas muito elegante. Uma moça magra e loira estava sentada, e parecia muito com Otávio. Uma senhora se levantou, era alta e loira, e estava com um vestido que parecia caro.

- Meu filho! E então, quem é a beldade que finalmente conquistou seu coração?- ela falou sorrindo- e que é seu amigo? Você não me avisou que mais gente viria!

- Mãe, esse é o Donovan. Ele não é só meu amigo- ele falou olhando pra mim- ele é o meu namorado.

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Comentários

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Agora começa o barraco, essa família do seu namorado é um bando de cafajestes em!? Achei louvável sua atitude em relação a Piranha e a sua turma, esse diretor também não é uma flor que se cheire, a culpada é dessa vadia e ele queria coloca-la em você, espero que os pais dele sejam mais compreensíveis, e tudo de certo para vocês.

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O.O poste logo a continuação, estou super curioso pra saber como foi a reação dos teus sogros...

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Achei muito injusto você ser suspenso quando você foi a vítima de tudo. Uma desgraçada essa Putaula. E achei louvável a atitude do Otávio, melhor, as atitudes, né?! Resta agora a curiosidade por saber a reação dos pais do Otávio.

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