Esta é a Nona Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
- Amar é algo sublime, mas nem todos sabem o que é. - Bruno Del Vecchio
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A luz do farou se desligou e eu não visualizei bem quem estava dentro do carro. As duas portas se abriram e de lá sairam o Brenner e a Manú.
- Aurélio, você podia ter morrido cara! - Falou Brenner vindo de encontro a mim.
- Até que não seria ruim. - Falei.
- Aurélio Miller nunca mais diga um absurdo desse. Agora enxugue essas lágrimas. - Falou Manuelly próxima de mim.
Eu passei a mão nos olhos e ela disse;
- O que foi que houve? Por quê você está aqui? Qual o motivo desse choro?
Eu abracei-a e desabei a chorar.
- Acho melhor entrarmos no carro e sair do meio da pista. - Falou Brenner à Manuelly
Manú se afastou do meu abraço e falou.
- Não chora! Eu estou aqui e vamos te levar para casa.
Ela me puxou pela mão e me levou até o carro. Entramos na parte traseira. Brenner ligou o carro e seguimos para a minha casa.
Eu estava com a cabeça deitada no colo dela.
- Élio, o que foi que houve? - Perguntou Manú alisando meu cabelo
Eu não respondi a pergunta dela.
- Tem haver com o jantar na casa do Ferraz né?
- Acertou em cheio! - Falei.
- O que foi que a mocreia da Walquíria fez?
- Não foi só ela! - Falei levantando a cabeça do colo dela.
- E o que foi? Seu Ferdinand fez algo contra você? - Perguntou nervosa.
- Foi o filho dele junto com a mocreia da esposa. - Falei.
- O que foi que o Thomás fez com você? - Falou Brenner.
- Você conhece ele? - Perguntei a Brenner que prestava atenção no trânsito.
- Sim! Ele é amigo do Inácio.
- Hum... - Falei.
- Pensei que você o conhecia!
- Não! Em todos os quatro anos que trabalhei lá, eu nunca o havia visto, nem ao vivo e nem em foto. - Falei.
- Hum... Mas o que foi que ele fez? - Perguntou Brenner.
- Sabe o cara que bateu no meu carro? - Perguntei a Manú.
- Não! Não pode ser. Aquele Deus Grego que encotramos no Shopping, que você jogou o Milk Shake na cara é o Thomás Ferraz!
- Ele mesmo! Em carne, osso e ingnorância.
- Quando chegarmos em casa, você vai me contar tim-tim por tim-tim. - Falou Manú.
Minutos depois...
- Pronto chegamos! - Falou Brenner estacionando.
Eu desci e fui abrindo as portas. Manú foi falar com Brenner.
- Manuelly, você não quer que eu vá lhe deixar em casa?
- Não, eu vou durmir aqui na casa do Élio.
- O quê? Você vai durmir junto com ele.
- Junto não! Brenner ele é nosso amigo e você viu o estado emocional dele.
- Sei! o Aurélio tá agindo feito um viado, chorando por causa do Thomás.
- Olha aqui, a noite estava até legal, mas esse comentário infeliz, acabou com a noite. Caso você não saiba só tem uma coisa que faz o Aurélio chorar daquele jeito.
- E o que é? - Perguntou Brenner.
- Se você fosse mesmo amigo dele, você saberia. Tchau! - Falou ela se virando e indo em direção a entrada da casa, mas Brenner a segurou pelo braço.
- Me perdoa! Eu falei sem querer.
- Brenner, o que você disse já está dito. O Aurélio está naquele estado, bem por quê tocaram no nome do Pai e da Mãe dele.
- E o que é que tem os pais dele, com aquele choro compulsivo?
- Os pais dele foram assassinado na frente dele, quando ele tinha 08 anos.
- Nossa! Então é por isso, que toda vez que falavamos nos pais dele, ele fugia do assunto.
- Agora eu acho bom você ir embora, eu vou ver como ele está!
Ela se virou e entrou em casa. Brenner entrou no carro e seguiu para casa.
- Aurélio? Onde você está? - Perguntou Manuelly.
- Aqui no quarto! - Falei.
Eu estava olhando o porta retrato com a foto dos meus pais, quando a Manú entrou no quarto.
- Você sente saudade deles né?
- Sinto! Eles me fazem uma falta grande.
- Bora me falando o que houve! - Falou ela sentando na cama.
Eu contei tudo a ela desde o assalto ao fim do jantar.
- Eu ainda não estou acreditando que aconteceu tudo isso. - Falou ela incrédula.
- Nem eu!
- E o que você vai fazer?
- Ainda não sei! Só sei que preciso de um emprego. - Falei.
- Espera só um momento! - Falou ela indo até a sala.
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- Você mais uma vez, agiu como um moleque inconsequente.
- Nem venha dar sermão! - Falou Thomás se ajeitando para sair.
- Onde você pensa que vai?
- Sair! Vou dar um rolé.
- Você tem dinheiro para a condução?
- Que mané condução, eu vou de Carro.
- Que carro?
- O meu carro!
- Caso você não saiba, você está sem carro, sem dinheiro e sem cartão de crédito.
- O QUÊ? - Falou Thomás furioso.
- Agora se quiser dinheiro, carro e cartão de crédito vai ter que trabalhar.
- Você só pode está de Brincadeiraq - Falou Thomás incrédulo.
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- Já solucionei o seu problema! - Falou Manú na porta do quarto.
- Como assim? - Falei ancioso pela resposta.
- Você vai...
Não deixem de comentar. Nos vemos na próxima parte. Bjs e até mais.