Primeiro queria me desculpar por não ter sido no horário habitual, para que vocês tenha,m uma ideia acabei agora de escrever essa parte. Sobre o Bernardo ser o falecido irmão da madalena, sinto em informar que infelizmente não é e esse ainda vai dar muita dor de cabeça para o Lucas. Ao conto.
Parte 64
Carol – vocês já souberam? – ela disse e Rafael e eu sentamos em uma poltrona que ficava de frente para o eles.
Eu – não, fomos até a casa da Madalena e depois voltamos para cá, nada fora do comum.
Alex – todos estão comentando – ele disse com a voz meio triste.
Rafael – o que aconteceu?
Carol – atacaram a casa da diretora – ela disse de sua maneira enfática.
Rafael – quem?
Carol – tudo indica que foi um animal grande como um urso, o evento ocorreu um pouco antes de sairmos, estava apenas à diretora e os empregados, quando algo entrou, não tenho detalhes, mas, pelo que eu soube, ela disse ter visto e ouvido “coisas”.
Rafael – como eles sobreviveram?
Alex – aparentemente eles se esconderam em um armário do quarto, um empregado que também estava lá morreu. O mais estranho é que, de todos os que estavam trabalhando, foi justamente o mais apegado à família e que diziam que era a cara do Leopoldo que morreu.
Rafael – acha que pode ser nosso monstrinho?
Alex – não sei dizer como estão os mortos para comparar aos assassinatos anteriores, mas acredito que seja sim nossa criatura.
Eu – ela deve ter vindo procurar o delegado que está no seu rastro, mas como é meio cego deve ter confundido as pessoas. Essa coisa já deve saber de nós ou pelo menos desconfiar de algo. Devemos ficar alertas!
Carol – também acho amigo e é por isso que o Alex vai dormir em minha casa até essa situação se resolver. Sugerimos que vocês tomem cuidado.
Rafael – pode deixar que aquela coisa terá de passar primeiro por mim para tocar em um fio de cabelo do Lucas.
Alex – então já vamos, qualquer coisa é só ligar.
Eu – adeus – eu disse logo quando eles alcançaram a porta de saída.
A vontade de transar havia passado, eu e o meu amado fomos para o quarto, nos despimos e ficamos de conchinha, com as asas de Rafael me cobrindo, o sono veio logo. Acordei com o Rafael levantando, umas quatro da tarde. O sono havia tirado toda a tensão que aquela conversa deixou e acho que o Rafael sentia o mesmo, pois era clara a paz em seu rosto enquanto se espreguiçava. Seu copo reluzia na luz do sol que atravessava as cortinas, suas asas gloriosas davam a ele uma beleza particular. Como um gato como ele poderia estar comigo? Eu o amo e ele também. Não importa o que acontecesse eu estaria sempre bem se estivesse com ele. Inesperadamente um frio percorreu minha espinha.
Rafael – boa tarde meu amor. Dormiu bem? – ele falou se aproximando e sentando na minha frente.
Eu – bom dia. Dormi maravilhosamente e pelo que parece você também.
Rafael – com você grudado em mim tudo parece ser bom – ele falou de uma forma carinhosa então me aproximei e o beijei.
Era muito gostoso sentir o gostinho de meu amado, seus beijos eram sempre excitantes e seu corpo um imã para o meu. Com cuidado ele fez com que eu deitasse novamente, ficando por cima, sem desgrudar de minha boca. Nós já estávamos sem roupa e isso facilitou para transarmos ao invés de nos prepararmos para ir à delegacia.
Os nossos corpos reagiam e a excitação era clara dos dois lados. Instintivamente abri as pernas, de modo que Rafael ficasse entre elas. Ainda aos beijos ele começou a me penetrar, era absolutamente prazeroso sentir cada milímetro daquela geba adentrando meu corpo, sentir ele se unindo a mim. Eu estava no paraíso, o muno ao redor era dissipado em um borrão e somente o que importava era o Rafael.
Com o carinho, característico dele, Rafael começou o ir e vir. Meu ser era dele e eu podia sentir seu penes entrando e saindo de meu buraquinho, meus gemidos deixavam claro meu prazer e os dele apontavam que seu estado de felicidade era o mesmo. Ele era muito bom naquilo, era maravilhoso dar e sentir alguém dentro de si, ainda mais se é o amado.
De acordo com os movimentos de Rafael meu corpo vibrava grudado ao dele. Ele mantinha-se agarrado a mim e meu pau era friccionado entre meu abdômen e daquele gato. Ele não me soltava e sempre que afastava um pouco mantinha os olhos nos meus. Não mudamos de posição, pois era difícil parar depois que começava o vai e vem e era tão bom que não era preciso alterar. Finalmente chegamos ao clímax e meu pau explodiu sujando nossos corpos. Com as contrações involuntárias, o Rafael também soltou fortes jatos, e me preencheu com seu líquido quente e viscoso.
Acho que ficamos uns dez minutos naquela posição esperando para dar coragem e sair, mas meu corpo vibrava e eu comecei a fazer movimentos e o Rafael entendeu que era ora do segundo round. Infelizmente meu pai bateu na porta dizendo que deveríamos nos apreçar, pois o Dr. Leopoldo Ligou dizendo que nossa presença estava sendo requisitada imediatamente.
Eu – tá bom, já estamos indo – o ouvi dizendo algo e saindo.
Rafael – acho que teremos esquecer a segunda vez – ele disse com um sorriso no rosto e começou a sair de dentro, com o pau ainda latejando. Eu não queria parar e sem pensar agarrei a cintura dele com minhas pernas fazendo o mastro que já estava quase fora entrar de novo. Ele soltou um gemido de puro prazer.
Rafael – não faz assim, que ei não resisto. Temos que ir logo, pois se o Dr. Leopoldo nos chamou justo nesse dia, que seu funcionário morreu, deve ser importante – eu afrouxei as pernas porque era verdade, tínhamos que ir.
Nós colocamos toalhas, e fomos para o banheiro tomando cuidado para não sermos vistos, tomamos um banho relativamente rápido e voltamos para o quarto para nos trocar e ir para a delegacia. Minha intuição me dizia que as coisas estavam chegando a um estado crítico. Tudo deveria ser esclarecido em breve.
Continua...
Sem tempo, acho que é bem provável que eu não poste nada amanhã. Enfim...