Mais um capítulo para dar prosseguimento a minha história. Espero que agrade. Desde já aviso que é bem provável que eu poste dia sim dia não, pois não estou com tempo de escrever, uma vez que sou lento na digitação. Espero que compreendam e continuem acompanhando minha série. Ao conto!
Parte 66
Rafael – esse sujeito se parece bastante com Bernardo – ele disse com um tom de voz que demonstrava sua dúvida.
Eu – realmente, porém acho que não é ele, parece muito com alguém que conheço, alguém que não consigo lembrar – era difícil dizer com certeza, pois as formas eram meio distorcidas pela má qualidade da câmera. Para completar o suspeito estava com uma roupa de capuz, isso dificultava. Na câmera aparecia o sujeito pulando o muro de traz do beco e andando como se nada houvesse acontecido.
Leopoldo – bem, ainda vou atrás dele para saber dos detalhes, todavia acredito que não seja ele, pois o conheço e acho que mesmo marrento daquele jeito, não faria algo monstruoso como isso, e, aqui entre nós, ele não tem inteligência para fazer um processo daqueles. Os corpos foram mortos sem marcas de agressão e foram deixados sem deixar muitas pistas. Bem, pelo menos até um tempo atrás, agora possuímos esta.
Rafael – por via das duvidas tomaremos cuidado. Com essa pista temos alguma idéia de quem é nosso monstro – ele falou assim, impensado.
Leopoldo – monstro?
Eu – é alguém que faz algo assim não pode ser humano – eu falava para disfarçar, mas ele era osso duro e percebeu.
Leopoldo – se fosse há um tempo eu acreditaria, porém agora é diferente. Tendo conhecimento sobre o Rafael me veio à mente que outras “coisas” pudessem existir – como os super heróis conseguem manter suas identidades? – então fala logo, o que vocês sabem que eu não sei.
Eu – não é melhor você continuar a acreditar que não existem monstros.
Leopoldo – se eu pudesse escolher, nunca teria visto aquelas asas, tenho alguns pesadelos em pensar em monstros, mas agora é tarde, quero saber o que vocês sabem.
Rafael – Tudo bem delegado. O nome da criatura é “Shtriga”, descobrimos apartir de uma comparação que fizemos com o que a Madalena viu no dia que nos conheceu e as evidencias dos corpos.
Leopoldo – ela disse que não viu nada.
Eu – pedimos para ela não falar que deu de cara com um bicho horroroso sugando a vida de seu irmão, pois alem de traumatizar os pais, provavelmente a internariam num hospício.
Leopoldo – até que vocês têm razão, mas não se deve esconder nada da polícia.
Rafael – voltando... A criatura se alimenta da vitalidade das pessoas, daí a morte por envelhecimento celular. Não me pergunte o que é, exatamente, a força de vida de uma pessoa, pois estava explicado em formulas que não estão em meu nível, mas o livro falava que não se vive sem essa “força de vida”.
Leopoldo – bem, parece que você tem bons livros. Falava em como matar ou encontrar?
Rafael – falava que a criatura se esconde como pessoa normal, e assim é difícil rasteá-la. Quanto a matá-la, bem...
Contamos tudo a ele que nos encheu de perguntas e perguntas, alem dos habituais sermões que não deveríamos nos envolver porque era perigoso. O Rafael deu sua adaga e o veneno ao delegado e decidimos que somente ele saberia, e conduziria as investigações para descobrir onde a criatura se escondia.
Saímos de lá e era por volta das sete da noite e seguimos para a casa de meus pais, pois não havia modo de voltarmos para a casa do Rafael, pois era tarde e embora lá fosse o lugar mais seguro, andar de carro pela floresta com aquele bicho procurando alimento não era nada bom. Logo quando entramos fomos recepcionados por meus pais que queriam saber, em detalhes, como foi o “depoimento”.
Falamos algo qualquer e fomos para o quarto, eu queria era me jogar nos braços do meu anjo e esquecer tudo, mas não passaram nem dois minutos que me joguei na cama com o Rafael e minha mãe chamou para o jantar. Fomos comer sem muita vontade, quer dizer eu estava sem vontade, pois o Rafael estava com o sorriso estampado no rosto e comia com ferocidade, sem perder a educação. Incrível!
João – o que você tem Lucas que nem tocou na comida? – ela falou com uma voz calma, e eu estava tão distraído...
Eu – é que são tantos problemas que surgiram de uma vez e eu só queria ficar agarrado ao meu anjo e esquecer tudo, sentir o sabor de sua boca fazer c... Desculpe – eu fiquei vermelho de vergonha. E minha mãe e o Rafael tiveram um estouro de risos. Meu pai abaixou a cabeça e fez força para não rir.
João – então você esta com segundas intenções para o Rafael dormir aqui, em mocinho
Fiquei mais vermelho, ainda mais por que... Eu estava na frente do Rafael... Sim, pensando nisso minha vergonha imensa era do Rafael e não de meus pais, uma vez que já entramos diversas vezes em assuntos muito mais constrangedores e eles souberam falar. É por isso que eles faziam esses comentários na frente do Rafael, querem me constranger.
Acabamos o jantar com mais algumas piadinhas, como se fossemos amigos e não pais e filho. Quando chegamos ao quarto o Rafael se despiu na minha frente, tirou tudo inclusive à cueca, não teve jeito fiquei completamente excitado...
Continua...
Comentem, critiquem e escrevam suas opiniões sobre a história. Ao final não deixem de atribuir uma nota. Até a próxima.