DUAS CARAS
Capítulo 10
* 31 de dezembro de 2011 *
Vi como o Arthur deslizava seus dedos pelo corpo daquele garoto, eu não acreditava no que via. Seu corpo quase nu envolvia o corpo de outro macho, que não o meu, seu suor escorrendo lentamente pelas suas costas. Sua cueca branca justa moldava o seu perfeito traseiro. O jeito com que aquele garoto idiota encarava meu namorado, um olhar de desejo, desejo pelo o que era meu.
- Larga o seu namorado vai. – Falou aquele garoto irritante. – Vem ser meu Arthur, não te quero só por sexo, te quero por amor, me apaixonei por você.
- Apaixonado por um boy de programa? – Perguntou Arthur.
- O boy de programa mais gostoso, lindo que já vi. Eu te quero pra mim.
- Já sou seu.
Não acreditei naquilo que eu ouvi. Meu namorado fazendo isso comigo.
- Nãooo. Nãooo pode! – Eu chorava.
- Amor? Amooooor? – Acordei com alguém me chacoalhando.
- Arthur? – Olhei bem para seus olhos, não acreditava que ele estava em minha frente.
- Deve ter tido um pesadelo amor. – Falou me puxando para perto de si.
- Tive sim. – Falei me aconchegando em seus braços. – Não quero ter perder Arthur.
- Não vai me perder amor.
Eu me sentia seguro em seus braços. Desde que perdi minha mãe não sentia essa segurança com mais ninguém. E em seus braços caí no sono novamente.
***
- Vamos acordar dorminhoco. – Arthur me acordava com beijos no meu pescoço, na minha bochecha e na minha boca.
- Quero dormir mais. – Falei virando-me para o outro lado.
- Quer, mas não vai, pode acordar. – Pulou em cima de mim. – Vamos tomar café.
- Ahhhhhh chato. – Falei derrubando-o da cama e me levantei.
- Que mau humor esse bebê.
- Bebê é meu caralho. – Odeio que me chamem de coisas infantis como bebê.
- Se seu caralho ainda é bebê, quero nem imaginar o tamanho que vai ficar quando crescer. – Riu Arthur.
- Palhaço. – Falei rindo também.
Último dia do ano, 2011 estava dizendo adeus, durante o dia pensei muito nas coisas malucas, e nas voltas que minha vida deu, nas coisas malucas que aconteceram, e nas voltas que minha vida deu, o Arthur, o Gabriel, tudo.
Já se aproximava da meia noite, a hora da virada, eu e o Arthur estávamos na Prainha, às margens do Lago Paranoá, não havia muitas pessoas no local, escolhemos pela tranquilidade e que queríamos um lugar tranquilo pra passar a virada. A contagem regressiva foi dada e 10 segundos separavam os anos de 2011 e 2012. E na hora da virada lindos fogos de artifícios coloriram o céu da capital brasileira, o Arthur que estava sentado entre minhas pernas virou seu rosto e me beijou.
- Feliz ano novo amor.
- Feliz ano novo Arthur – Falei.
Ficamos ali mais um tempo abraçados curtindo os fogos que duraram uns 20 minutos. O Arthur saiu de meu abraço e ficou de frente comigo. Retirou de seu bolso uma caixinha.
- Eu queria te dar isso no Natal, mas preferi deixar para a virada. – Falou Arthur abrindo a caixinha, e era um par de aliança.
- Nossa, que lindas. – Falei. – Mas Arthur, não precisava você já gastou tanto nesse fim de ano, e eu esses meses todos dependendo de você, não queria isso. – Completei.
- Isso não importa, esse ano que está chegando vai ser diferente pra você, se eu não te sustenta-se você iria querer continuar com a ideia de ser garoto de programa, e você tem um futuro lindo pela frente, não precisaria dessa mancha em seu passado.
- Eu te amo Arthur. – Falei pegando uma das alianças e colocando em seu dedo.
- Eu amo mais. – Disse Arthur pegando a outra aliança e colocou em meu dedo.
Nos beijamos e ficamos até as duas horas da manhã na beira do lago até irmos embora.
***
Em casa...
- A nossa virada foi maravilhosa amor. – Falou Arthur me abraçando por trás ao chegar em casa.
- Foi mesmo, nunca comemorei uma virada de ano.
- Nunca mesmo?
- Não. Só quando era pequeno mesmo, depois não tinha mais motivos pra comemorar, passava a virada dormindo ou na internet, eu não me sentia bem vindo, nas festas que meus tios faziam.
- Nossa. – Falou me virando. – Deve ter sido muito chato viver com seus tios.
- E como. – Abaixei a cabeça ao lembrar como perdi minha infância e minha adolescência.
- Não vamos falar mais disso. – Falou Arthur notando minha tristeza. – Vamos comemorar! – Falou me dando um beijo que foi de tirar o fôlego.
Começamos com beijos e terminamos pelados na cama em questão de minutos. O contato do meu corpo ao do Arthur fazia sentir um calor diferente dentro de mim, a cada toque de suas macias mão em meu corpo, me fazia delirar, a forma com que sua língua percorria meu corpo era excitante, desde meu queixo até minha virilha, o Arthur sabia que eu me arrepia todo quando sugava as minhas bolas, e foi o que ele fez, colocou uma bola de cada vez em sua boca e sugava e chupava com gula, me fazendo soltar gemidos, ele fazia questão de chupar meu saco e olhar pra mim com aquele olhar de safado, olhar sacana.
- Mas é um putinho mesmo. Ahhhh. – Falei alisando sua nuca.
Sentia dor e tesão ao mesmo tempo, uma sensação prazerosa demais, ele passou a lamber meu pau da base a cabeça, como lambia um picolé.
- Tá gostando? – Perguntou, dando um sorriso sacana.
- Muito. – Disse, e ele enfiou todo meu pau em sua boca, senti entrar garganta adentro, que delícia foi isso. – Ahhhhhhh.
Arthur passou chupar meu pau violentamente, com uma habilidade incrível, chupava e me masturbava ao mesmo tempo.
- Ainnnn que delícia. – Já me torcia de tesão. – Chupa Arthur vaiii... Ahhhh.
Senti meu pau começar inchar, mais um pouco e iria encher a boca do Arthur com minha gala.
- Não vai gozar. – Falou Arthur tirando meu pau de sua boca. – A noite é uma criança e não precisamos de pressa. – Falou me beijando.
Enquanto nos beijávamos comecei punhetar o pau do Arthur que já estava duraço e babando seu líquido pré gozo. Terminamos o beijo em selinho e o Arthur disse sussurrando em meu ouvido.
- Amor. Chupa meu pau. – Falou fazendo um biquinho tão lindo, e aquele olhar safado virou um olhar meigo.
- Nossa, precisa fazer essa carinha tão linda? – Falei rindo.
- Sim. Tenho que apelar, você é difícil. –Falou dando uma piscadinha. Que indireta.
- Ta bem querido. Mas não fique mau acostumado. – Ri.
O Arthur se deitou, me ajoelhei no meio das pernas dele, e comecei a lamber sua rola, da base até a cabeça. Era primeira vez que eu fazia isso, no começo até deixei os dentes incomodar um pouco o oral, mas fui pegando o jeito, não conseguia passar da metade, seu pau media uns 17 centímetros, mas era bem grosso, me dediquei mais a chupar a cabeça de seu pau.
- Ahh que boquinha gostosa da porra. – Arthur se contorcia a cada sucção mais forte na cabeça da sua rola.
Comecei chupar mais rápido, e ele pressionava minha cabeça contra seu pau que começou inchar, tentei tirar a boca, mas foi tarde demais, ele encheu minha boca com sua porra. Mesmo cuspindo, engoli um pouco daquele leite branco e grosso.
- Aff que raiva. – Falei limpando a gala que escorria por meu queixo. – Por que você fez isso? – Aff que nojo meu. – Falei revoltado.
- Credo Bruno, tem nojo de mim?
- De você não. Mas dessa porra que tu esporrou na minha boca, sim.
Fui para o banheiro enxaguar minha boca, fiz gargarejo, não acreditava que ele tinha gozado na minha boca, sempre achei isso muito nojento, e pude ver na prática quão é ruim mesmo. Voltei para o quarto e o Arthur já estava deitado e coberto pelo lençol.
- Desculpa meu amor. – Falei tentando conversar com ele. – É que eu não tava preparado pra você gozar na minha boca, eu sempre achei isso nojento.
- Ah Bruno, você nunca tá preparado pra porra nenhuma. – Disse irritado e se virando para o lado.
Eu ia responder ele a altura, mas o meu celular tocou, atendi...
Continua...
Muito obrigado a todos vocês que estão acompanhando. Um beijão a todos e até amanhã. Amanhã agradeço a todos, hoje não vou conseguir. Beijos e abraços!!