O Segredo da Montanha

Um conto erótico de Namorido
Categoria: Homossexual
Contém 1343 palavras
Data: 27/09/2013 00:56:04

Saudações de um leitor dos seus contos amigos!

Bem, essa é uma história real e esse é meu primeiro conto.

Bem, sou branco, 170, 70kg, peludo, casado e muito discreto. Trabalho em zona rural e moro na cidade. Em uma região serrana nos rincões Brasil.

Bem, vamos lá, espero que gostem e aguardo conselhos, hehehe.

Numa noite depois de muito trabalho resolvi sair pra tomar uma cerva num bar na vila próxima do meu trabalho. Chegando lá tinham diversos amigos e um peão amigo meu de mais de cinco anos. Sempre tomamos umas juntos, conversamos e nunca rolou nada.

Ele é gostoso, deve ter 1,80, 80kg, forte, barbudo, gente fina demais e sempre me chamou atenção, mas como sempre cultivo respeito pelos meus amigos e tinha um moral para zelar no trabalho nunca investi (nem investiria). No final da noite, lá pelas 22 hs da matina (no mato a galera dorme as 20, hehehe), resolvi ir embora. Ele estava montado e perguntou se eu dava uma carona para ele, sempre dei e disse:

-vambora então peão, mas tem que tomar cuidado até chegar na sua casa.

Pois para ele chegar na casa dele tinha que atravessar um pequeno rio e o carro não passava. Bem, no caminho conversamos, demos risadas e parei o carro. Antes de descer ele me deu um abraço forte, sempre ficamos no aperto de mãos, mas como a conversa tinha sido boa aproveitei o abraço e deu um “cheiro no seu cangote”, dei um soco no seu ombro e disse:

- vai pela sombra peão.

E ele foi embora.

Fui pro meu trabalho pensando no tal abraço, antes de atravessar um córrego para ir pra casa que eu ficava pensei: - será que vou ir embora sem experimentar o beijo desse peão!?

É, não disse ainda, mas estava em processo de transferência que estava para sair.

Bom, desci do carro, fumei um cigarro e soquei uma pensando na bunda daquele peão, tomei uma água deitei na cama e apaguei.

No dia seguinte, trabalhei o dia todo e final de tarde deu uma vontade de ir pra vila novamente. Chegando no bar, quem estava sentado na mesa de sinuca. Todo barbeado, arrumadinho, camiseta regata e perfumado: o tal peão. Nunca tinha visto ele assim, sempre com as roupas da lida, chapéu, calça surrada e muito suor. Pensei comigo, ai tem coisa! E mais, estava a pé!

Conversa vai (falei pra ele que minha transferência tinha saído naquele dia), cerveja vem, o tempo passa e chega a hora de ir embora e novamente dou uma carona. Só que no caminha a conversa foi diferente, ele desabafou, chorou um pouco, disse de um amor por uma mulher da cidade que não deu certo e ele ainda a amava, enfim: pensei que o tal abraço era confusão minha. Na hora dele descer ele disse que estava muito tarde e que tinha esquecido a lanterna, se eu não tinha uma. Nunca levei lanterna, já que sempre vou e volto de carro. Falei que iríamos lá no meu trabalho, pegaríamos a lanterna e eu levaria ele novamente. E assim foi, ele já estava melhor e passou um tempo calado. Eu disse: - pode chorar peão, sou teu Brow pode se abrir comigo. Ele disse: - já estou bem eu só queria desabafar.

Cegamos naquele córrego que eu pensei que não poderia ir embora sem experimentar o beijo dele. Ele olhou pra mim de repente e disse:- vamos embora daqui! Eu disse: - a meu, a casa ta ali vou pegar a lanterna pra vc e voltamos!

Do nada ele segurou meu rosto entre suas mão (fortes e grandes) meu puxou e me tascou um beijo na boca! Fiquei sem reação, nem beijei, afastei ele e disse: - o que foi isso peão! Ele me tascou outro beijo! Eu disse: - cara, a gente ta tonto, borá parar com isso! Ele disse: - somos amigos; (eu): -Mas amigo não beija na boca. Ele disse: -eu gosto de você desde o dia que me ajudou quando eu trabalhei aqui, você sempre tão educado e me tratando tão bem como todo mundo. Mas desculpa então, não deveria ter feito isso.

Nem me lembro dessa ajuda, mas fazia muito tempo, uns seis anos. Ai dei um beijo demorado nele, caprichei no beijo, o safado beija bem e eu também!

Chegamos na casa fui pro quarto buscar a lanterna e ele veio atrás, encontrei ele na porta, encostei ele no portal e dei uma “encoxada” nele, juntei a bunda dele (que bunda boa), levantei a camiseta dele, lambi seu mamilo, subi pelo pescoço e dei uma lambida na sua orelha: ele se arrepiou todo! Eu falei pra ele, afim de dormir aqui, estou afim de experimentar essa bunda (hehehe), nada romântico mas papo entre homens é reto. Ele respondeu: hoje não. Eu volto aqui amanhã a noite. Respeitei a vontade dele, eu também estava todo perdido, não imaginava que aquilo aconteceria. Levei ele até o caminho da casa dele, demos uns beijos e uns amassos no caminho! Ele pediu pra eu descer e ver ele ir embora, desci e o fiz. Aquele chorão estava todo sorridente.

No dia seguinte, arrumei minhas malas e fui embora. Antes de ir ele estava me esperando na vila. Me deu um abraço forte, na frente de todos e disse: - não esqueci o que aconteceu ontem, você volta ainda ou nunca mais vou te ver. Eu disse: - antes de ir embora eu volto pra me despedir de vocês.

Fiquei a semana toda na cidade pensando todos os dias nele. Não tinha fone, ele não tem telefone, não usa internet e mora na fazenda.

Na outra semana voltei, conversamos alguns dias mas ele não foi embora comigo, também não convidei, sou muito na minha... sou casado e todos na região sabem disso.

Ai a galera fez uma festa grande para se despedir de mim, foi um xororô danado, muito bom! Bebi um pouco, escutei Paula Fernandes e na hora da música “Pássaro de fogo” ele cantou toda olhando nos meus olhos, na frente de todo. Fiquei todo encabulado, mas respeitei a vontade dele, a galera deu uma afastada (creio que tenham notado) ai ele me pediu chorando: -Não vai embora não, se você for embora eu nunca mias vou te ver... do nada eu disse: vamos comigo! Ele falou que iria, que hoje ele estava de “cu pra piça” (ditado da fazenda, jeito de falar que faria o que eu queria), eu disse: Você não entendeu, vamos embora comigo pra cidade!Ele: - Eu gosto demais disso aqui, sou peão, não consigo viver na cidade, o que eu sei fazer e cuidar de gado, isso é minha vida. Nisso a galera aproximou novamente e paramos de conversar. Ele bebeu com vontade e capotou na rede do bar. Na hora de ir embora dei um soco no ombro dele e disse: - Juízo ai Peão, vc sempre estará aqui (dei um soco no coração). Ele se levantou, me abraçou forte, por uns dois minutos e disse: - me da uma carona, quero ir pra lá com você. Eu disse: - se não posso te ter por mais tempo peão, não te quero só por um dia.

Em muito tempo lá foi o único beijo que dei na boca de alguém e foi o primeiro beijo na boca de peão.

Vim embora pra meu novo trabalho e só tenho notícias de que ele está meio triste. Não gosta que falem meu nome. Eu só na saudade lembrando todos os dias daqueles “olhos tão tristes” e daquela “voz tão risonha”.

Por obras do acaso, semana que vem tenho uma reunião no meu antigo trabalho e vou encontrar ele por lá, será que invisto em uma ou duas noites? Ou resguardo ele de um novo sofrimento de me ver partir e me resguardo de mais saudade!

Bem, é isso! Desculpem se esperavam um relato de uma trepada avassaladora ou algo mais... isso vocês pode imaginar como eu tenho imaginado todas as noites depois daquele beijo, hehe. Desculpem a falta de experiência essa é minha estréia em contos.

Abraços a todos

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Comentários

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Cara fica com ele e tenta convencer ele a ir embora contigo pra cidade. Pois esta coisa entre vocês tem o que dar ainda.

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Nossa. Essa história promete, por favor fica com ele, não deixa esse amor tão lindo se acaba. Ai confesso que eu vim pelo título mais o conteúdo e melhor ainda, continua.

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Fica com ele... Na forma que voce descreveu o conto deu a intender que a um grande sentimento envolvendo voces dois... espero que dura mais que duas noites. 10

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