Olá a todos! Desculpem- me se demorei um pouquinho. Bem, como o conto está fazendo certo sucesso, eu irei divulgar meu e- mail no próximo conto para vocês poderem me conhecer vocês. Obrigado e boa leitura!
Continuando.
Voltei até a mesa que eu estava com o Guilherme, e para minha decepção, quando vejo não o enxergo mais em lugar algum naquele restaurante. Para onde será que ele tinha ido? O que será que ele pensou quanto á mim e ao Jonas. Será que Jonas teria conseguido estragar meu jantar com ele? Aff, eu iria matar aquele sacana. Ele que me aguardasse! Quanto ao Guilherme... Será que ele iria querer me ver novamente?
-Rodrigo! –uma voz me chamava.
Eu estava muito triste, com uma grande vontade de chorar.
-O que você quer Jonas? Já não me fez sofrer o bastante? –falei bravo com ele.
-Eu só quero que você perceba que esse homem não lhe quer. Se ele gostasse mesmo de você estaria lhe esperando aqui.
Eu não queria acreditar em que ele dizia, mas o pior é que era verdade. Pelo menos era o que eu achava naquele momento.
-Vem comigo! –falou ele me puxando pelo braço. –Você está de carro?
-Sim.
-Então vem comigo. Você não está em situações de dirigir, por isso eu vou te levar pra sua casa.
Eu e ele entramos no meu carro, eu sentei no banco do passageiro e abaixei minha cabeça. Ele dirigia enquanto eu pensava no Guilherme. Não consegui me segurar e comecei a chorar naquele momento ao lado do Jonas. Ele olhou para mim sentindo o que tinha feito. Segurou minha mão que estava na minha coxa e fomos assim até chegarmos a minha casa.
Ele estacionou o carro em minha garagem e seguimos em direção ao meu apartamento.
-Bem, agora que você já me deixou em casa, pode ir embora.
-Não. Eu vou ficar aqui com você, quero garantir que você irá dormir bem hoje.
-Ah, sei... Mas você acha mesmo que eu vou querer que você pernoite aqui comigo? –falei confuso.
-Vai sim, por que motivos você recusaria minha companhia hoje à noite? –falou gloriando-se.
Fiquei com raiva dele nesse momento.
-Jonas, você não cansa de correr atrás de mim? Você acha mesmo que eu vou te dar uma chance? –falei até rindo dele.
-E por que motivos você me ignora? Por que não quer me dar uma chance? –falou retrucando o que eu disse.
-POR CAUSA DO QUE VOCÊ ME FEZ. –falei com ódio.
-Mas isso já passou...
-Mas ainda me dói! –e chorei. –Você acha que é fácil para alguém descobrir que o seu namorado, uma pessoa quem você confia... Estava traindo essa pessoa com todo o mundo praticamente. –e chorei mais ainda. –Você ficava com um homem por semana e com uma mulher por dia. Acha que eu esqueci isso? Você achava que eu era um lixo para ter me tratado daquele modo? –fiquei muito nervoso.
Ele se comoveu nesse momento.
-Mas eu lhe prometi que nunca mais iria fazer isso. Prometi a você que se um dia você me perdoasse... Eu iria compensar todo o sofrimento que te fiz sofrer. Volta pra mim Rodrigo! –implorando.
-Não. Eu não consigo! Tenho medo de sofrer novamente, aquilo foi sofrido pra mim, nunca mais vou passar pela mesma coisa. E para isso, tenho que te ignorar até a morte Jonas. Você não vale um centavo, e, por favor, desista de mim e me deixe ficar com o Guilherme.
-Não. Se você não for meu... Não será de mais ninguém.
-Você é quem pensa! Agora, fora da minha casa. –gritei apontando para a porta e com meus olhos inchados de tanto chorar.
Parece que ele se tocou, pegou sua blusa e saiu indignado. Em fim eu estava livre dele.
Fui para meu quarto e logo deitei em minha cama para relaxar. Mas como? O Guilherme não saía da minha mente. Então decidi ligar para ele.
-Alô, Guilherme!
-O que você quer?
-Me perdoa! Eu não imaginava que o Jonas estaria lá. Por favor, vamos conversar, venha até minha casa.
-Eu já estou deitado... E...
De repente ele foi interrompido por uma pessoa. Logo ouço a voz DELA. Que diz: “Amor, desliga logo o celular e vem pra cá!”, pura voz de biscate.
Não acreditava naquilo. Ele tinha me largado para ir dormir com uma mulher? Ah, não! Eu não agüentaria mais uma pessoa me fazendo sofrer. Desliguei o celular na cara dele com muito ódio.
Logo ligo para o Jonas...
-Jonas, volte! Quero conversar com você.
-Pois agora eu sou quem não te quero. Sabe com quem eu estou agora? O Estefan. –falou tentando me provocar.
-Você não pode ser tão nojento. –falei com nojo dele.
-Pense o que quiser! –e desligou o telefone na minha cara, me ignorando.