Oi pessoal, como sempre voltei. Queria agradecer o grande carinho do último conto e dizer que sim... Eu sofri mesmo! Mas depois de muito partir meu coração, hoje em dia eu estou bem. Decidi escrever este conto justamente pela batalha que foi a minha vida e amei a valorização que vocês deram e ainda dão a ela. Bem, queria adiantar que amanhã infelizmente não garanto que irei postar o quarto capítulo, mas podem deixar que sexta eu provavelmente volte. Comentem e aproveite a leitura, amo vocês meus leitores! Beijos!
(Hey Daani... Infelizmente não posso colocar link com foto por motivos de segurança. Eu iria me expor muito e você deve saber que isso é perigoso hoje em dia na internet. Em fim, espero que entenda! Beijo especial.)
Boa leitura!
ContinuaçãoNo outro dia acordo, era segunda feira.
Fui para a escola e temendo o encontro com o Arcanjo, pois ele tinha começado a estudar no mesmo colégio que eu. Chegando lá o encontro na portaria. Logo ele pergunta...
-Emmanuel, você quer fazer o trabalho de Química comigo? –falou como se nada tivesse acontecido entre nós.
Realmente eu achei que ele deveria estar ignorando aquela situação que tinha ocorrido no shopping.
-Arcanjo, eu aceito! Mas você não está chateado comigo por eu ter... –ele tapou minha boca.
-Emmanuel, se você fugiu aquele dia, provavelmente teve seus motivos e eu não quero descobri-los, a não ser que você conte. Neste momento eu só desejo que nossa amizade volte a ser o que sempre foi. –ele falava com um brilho nos olhos.
-Claro! E... Obrigado! – e demos um abraço.
-E então? Encontramos-nos hoje na minha casa?
-Pra quê? –perguntei confuso.
-Para fazer o trabalho Emmanuel, por que outro motivo seria?
É claro que tinha outra coisa para nós dois fazermos juntos na casa dele, no quarto dele, na cama dele. Mas foi apenas um pensamento passageiro de malícia que passou pela minha mente.
-Ok! Que horas? - perguntei.
-Pode ser às quatro e meia? Tenho que trabalhar antes na oficina do meu tio.
-Pode ser.
Depois nós fomos pra aula. Não sei por que motivos o Arcanjo ficava olhando pra mim o tempo inteiro, e quando eu retornava o olhar a ele recebia um belo sorriso. Parecia que ele tinha ficado com muito medo de perder minha amizade, e aquilo estava mexendo comigo.
Após a aula fui para minha casa. Por volta das três horas o Ralph começa a me mandar SMS para conversarmos durante a tarde. Ele me convida para ir até sua casa, mas explico a ele que tenho que fazer trabalho com o Arcanjo.
Chegada a hora de ir à casa do Arcanjo eu estava bem ansioso, só pelo fato de que eu iria vê-lo novamente naquele dia. Tomei um banho e fui.
Chegando lá sou atendido por ele só de bermuda de futebol e sem camiseta. Ah, se ele soubesse o que eu sentia por ele não faria aquilo.
-Entra Emmanuel! Eu vou vestir uma camiseta e já volto.
“É bom mesmo, pelo contrário eu já iria ter que te agarrar aqui mesmo!”, foi o que passou em minha mente na hora.
Logo após vamos ao quarto dele para fazer o trabalho e lá ele começa a fazer aquelas “brincadeiras” de héteros comigo, do tipo passar a mão na minha bunda e na minha coxa, me encoxar, etc.
O problema foi que em certo momento eu fiquei excitado com a situação, e como eu estava de bermuda ele percebeu.
-Ué? Deve estar na “seca” Emmanuel, está até de pau duro. –falava rindo. –Emmanuel, me desculpa lhe perguntar isso, mas você é virgem? –falou ansioso pela minha resposta.
-Sim e não!
-Como assim? Ou você é, ou não é! –falou confuso.
-Para com esse papo Arcanjo, vamos terminar o trabalho.
Ele concordou. Terminamos o trabalho e minutos depois vejo que o Arcanjo está vasculhando meu celular.
-O que você está vendo aí?
-Algumas músicas suas, para ver se tem alguma que eu gosto e... –muito de repente ele ficou sério.
Ah, não! Gelei naquele momento, pois lembrei que eu tinha algumas fotos de homens de sunga e até mesmo nus no meu celular que estavam na mesma pasta das músicas.
-Emmanuel! O que é isso? –falou com uma expressão que eu não identifiquei se era de raiva, surpresa ou decepção.
-Isso o quê? -falei tentando disfarçar a situação.
-Emmanuel!... Você é gay? É isso? Meu melhor amigo é gay? –ele praticamente chorava.
Continua...