Coloquei minha mão na testa dele e apertei com os dedos, fechei meus olhos e me lembrei da noite em que perdi o Douglas, ele todo ensanguentado e sorrindo pra mim, aquilo foi muito doloroso.
Ele- Aaahhh!!
Se tremeu, caiu no chão, colocou as mãos na cabeça e ficou gritando, chorava, babava, saia até ranho do nariz.
Ele- Mãe!! Mãeee!!
Eu- O que eu fiz?
Doug- Não sei.
Eu- Como pode não saber, você é quem me disse o que fazer.
Doug- Você é quem diz que sou fruto da sua mente, me diga você o que fez.
Eu- Não tenho a menor ideia, ele parece transtornado.
Doug- O Rafa Will!
Fui ajudar o Rafa, pra minha surpresa havia mais deles se aproximando, Rafa estava caído no chão junto ao Dremon enquanto o Waltty estava transposto lutando contra o Luciferiano, o toque dele não funcionava com o Waltty transposto, o Luciferiano falava algum tipo de lígua estranha parecia estar invocando algo, as coisa que o Waltty atirava nele de alguma forma se desviavam, eu não sabia o que fazer. Deixar o Erick ali com um Dremon desmaiado e um Luciferiano louco ou ir ajudar os outros? Segui meus instintos e fui atrás dos outros. Quando cheguei perto os dois Luciferianos estavam falando a mesma língua, os outros que estavam chegando eram Jhones, eles se tranporam, coisa que não durou muito tempo, era como se ele tivessem paralisados, meio que se tremiam e sentiam dores no corpo.
Cheguei lá e já rodopiei minha correntes, um deles segurou ela e puxou com força, não sei como ele fez mas conseguiu me enrolar nela e me jogar no chão, segurava as correntes enquanto pisava em minhas costas.
Luciferiano- Cuidado com esse aqui, ele é perigoso, usou algo semelhante a mão do Diabo no Treycon.
Eu- O que vocês estão fazendo aqui?
Luciferiano- O Seu namoradinho.
Waltty- Quem diabos são vocês?
Mont- Sou filho das trevas Mont e esse é meu irmão Denny, nas trevas também há luz e nós vamos trazer a luz para esse mundo, vamos tornar todos livres, não queremos ter que mata-los, seria muito mais fácil se estivessem do nosso lado, no nosso mundo poderão ser o que quiserem e não serão forçados a amar a Deus.
Eu- Ninguém é forçado a amar Deus.
Jhone Styve- Que porra é essa? Por que meu corpo está tão pesado?
Mont- Por que há demônios te puxando, meu irmão os conjurou , quanto mais ódio sentirem mais pesado seus corpos irão ficar, se voltarem ao normal nós lhes derrubaremos com um toque.
Waltty- Desculpe Will, eu fiz o que pude.
Jhone Waltty não aguentou ficar tanto tempos transposto e caiu em dor agonizante.
Mont- William? Esse é seu nome coisinha?
"O que eu faço? Estou preso, agora ele vão pegar o Erick e sabe-se lá o que vão fazer com ele, eu posso ter deixado eles levarem o Douglas mas o Erick eu não vou deixar!!"
Doug- Fique calmo, as vezes não precisamos fazer nada, simplesmente devemos confiar na sorte.
Mont- Por que o toque não funciona em você? Não pode ser um semi, é alguma outra coisa. Como você faz isso?
Eu- Sou idiota de contar? Me diz vocês como nos encontraram aqui.
Mont- Esse Dremons são muito ignorantes, fáceis de serem enganados, nós usamos eles para trazer vocês até aqui nessa noite.
Eu- O que querem com ele? O Erick.
Mont- O segredo para seus planos darem certo é nunca conta-los para ninguém. Se eu contar, vou ter que te matar.
Denny- Chame os outros, não posso perder contato visual.
Mont- Antes de chama-los, vou matar esse aqui, pode nos trazer grandes problemas se escapar.
Ele tirou um lâmina do bolso.
"E agora? O que eu faço? Ele vai me matar."
Doug- Espere, algo já vai acontecer, é sempre assim, alguém aparece e salva o dia.
Ele aproximava lentamente a lâmina em meu pescoço, cada vez mais perto, percebi que ele começou a se tremer, parecia estar fazendo força.
Denny- Por que está demorando?
Mont- Eu não sei, ela não me obedece, tem algo fazendo força contra mim.
Erick- Ei feioso!! Tire suas mãos sujas do meu amigo.
Erick deu um soco no nariz dele com bastante força, o suficiente pra fazer espirrar sangue.
Erick- Se tocar nele de novo eu arranco sua cabeça.
Eu- Vai pra cima do outro eu cuido desse.
Passei uma rasteira nele, me livrei das correntes e agarrei Mont por trás.
Mont- Hisha Manbuguia Baretos Corpus Devena Hoshihaça Kytama...
Coloquei a mão nos olhos dele e pensei nas mesma coisas quando fiz o outro Luciferiano ficar louco, não demorou muito e mais um que se ajoelha no chão com as mãos na cabeça falando coisas sem sentido e chorando.
Mont- Eu não quero voltar!! Me tirem daqui!! Me tirem daqui! Me tirem daqui!!
Erick estava com sério problemas, Denny lhe segurava no chão e fazia pressão no peito do Erick com as mãos, mordeu o braço do Eric e chupou um pouco de seu sangue, passou a falar aquela língua estranha.
Denny- Corpuz Sellenio Adores Solvere Rechita Compornia.
Erick- Seja o que for não vai funcionar em mim, não sou um semi.
Cheguei perto dele, puxei seu cabelo para trás, coloquei minha mão em seu rosto e fiz o mesmo que fiz aos outros.
Jhone Styve- Jhone Faangy? É você mesmo?
Erick- É comigo?
Eu- Deixe ele em paz, ele não é quem parece, é bom que fiquem longe dele se não quiserem que aconteça o mesmo a vocês.
Jhone Styve- Não, isso passou bem longe de mim. Pode me dizer que ele não é o Jhone Faangy mas se os outros ficarem sabendo, eles não irão acreditar.
Eu- Não vão ficar sabendo não é? Não por você.
Jhone Styve- Claro, se concordar me deixar ajudar vocês.
Eu- Por que quer nos ajudar?
Jhone Styve- Por que aparentemente vocês tem algo que eles querem e também vocês estão alguns passos na nossa rente, estão mais informados.
Erick- Ele quer saber: Por que devemos confiar em você?
Jhone Styve- Não devem, apenas me deixem ajudar no que puder, posso colocar Jhones pra ajudarem, Jhones que não conheciam o Faangy, se é seu você que eles querem, vai precisar de proteção e nós podemos ajudar nisso, seja lá qual for o objetivo deles, não vamos deixar conseguirem o que querem.
Waltty- O que venho fazer aqui?
Jhone Styve- Temos Jhones infiltrados na Ordem deles.
Eu- Assim como eles na de vocês, outro dia um Jhone quase nos matou, ele era um Luciferiano também.
Jhone Styve- Isso prova que não devem confiar em ninguém. Se eu fosse vocês, sairia logo daqui, logo chem
ga mais Dremons, Jhones ou Luciferianos.
Eu- Waltty temos que levar um Luciferiano e um Dremon pra bater um papo gostoso.
Jhone Styve- Deixe que eu cuido deles, o que eles disserem eu mostrarei para vocês.
Eu- O que acha Erick?
Erick- Eu não sei, eu sinto algo bom nele, acho que podemos confiar.
Jhone Styve- Fewryes leve eles para casa e cuide pra não serem seguidos, quero que fiquem vigiando de longe por algum tempo, amanhã ou depois o Waltty devolve a Van .
Peguei o Rafa e coloquei ele nas costas, Styve ajudou a carregar o Waltty até a Van preta.
Eu- Não estamos nos unindo a vocês, isso é temporário.
Jhone Styve- Tu bem, faremos um acordo de paz mais tarde, agora vão longo.
Na Van o Waltty foi no banco da frente, Rafa dormia nos fundos da Van enquanto eu e o Erick conversávamos.
Eu- Achei que tivesse desmaiado.
Erick- Quase desmaiei, eu disse pra você que aguentaria mais um pouco, eu fingi, vi o Luciferiano chegando, fingi ter desmaiado pra depois surpreende-lo.
Eu- Você está bem?
Erick- Um pouco.
Eu- Como está se sentindo?
Erick- Morto. Não consigo mexer mais nem um músculo, todo meu corpo está doendo, me sinto todo rasgado por baixo da pele.
Waltty- O que fez com eles? Os luciferianos.
Eu- Não sei, a coleira talvez.
Waltty- Eu não acredito no sobrenatural mas dessa vez eu devo admitir que o que fez não foi normal, foi algo diabólico ou coisa parecida.
Erick- Isso é estranho. Essa correntinha evita um Jhone de se transpor, protege contra o toque dos Luciferianos e agora faz alguma coisa com a mente deles. Você nunca parou pra pensar qual é o segredo dela? De onde venho?
Waltty- Não precisamos saber de nada, só que ela é de grande ajuda.
Eu- Não sei de nada, a única coisa que sei é que ela pertencia ao Douglas. Como ele a conseguiu, isso eu não sei.
Erick- Em primeiro lugar eu acho que essa correntinha é coisa do Capeta, em segundo lugar, é essa história de você ouvir o Douglas, ele está morto, pra mim isso também é coisa do Capeta, em terceiro...
Waltty- Também é coisa do Capeta.
Eu- Eu sei que isso parece ser de mais pra você, é por isso que eu quero que se afaste de nós. Até semana passada você era uma pessoa comum com problemas comuns, agora você tem esse livro na cabeça que quase te matou, as coisas só tedem a piorar daqui pra frente.
Erick- Deixa vocês sozinhos nessa? Não é assim que eu levo a vida, nunca abandonaria um amigo, quando eu entro em algo com alguém eu fico até o fim.
Waltty- Passe a correntinha para o Rafa?
Eu- Por quê?
Waltty- Pra saber se ela tem algum efeito depois do toque dos Luciferianos.
Erick- É melhor parar de falar, de todos aqui você é o que está pior.
Não demorou para chegarmos em casa, eles me ajudaram a levar o Rafa e o Erick para o meu apartamento, Waltty ficou na Van, quando eu estava descendo com eles, me pararam.
Eu- O que foi?
Jhone Long- Cuide dos outros e vá dormir. Vamos levar o Jhone Waltty para o hospital, é provável que ele vá precisar de um transplante de sangue.
Eu- Eu vou junto.
Jhone Longe- E seus amigos? Vá cuidar deles.
Eu- É isso que estou tentando fazer, cuidar dos meus amigos, todos eles.
Jhone Longe- Se fosse realmente isso que quisesse, não teria envolvido eles nisso.
A porta do elevador se fechou e eles desceram, não fui atrás, eu precisava cuidar do Erick e do Rafa.
Eu- Eu não tenho a menor ideia do que dar pra vocês.
Erick- Que nada. Vamos esperar passar, olhe para o Rafa, ele está bem, está dormindo bem tranquilo.
Ele estava deitado no sofá e eu sentado atrás do sofá.
Eu- Me perdoe por ter te envolvido nessa minha vida louca.
Erick- Perdoar eu perdoou, só não deixa acontecer de novo.
Eu- Não ria, eu estou falando sério.
Erick- Por que continua com isso?
Eu- É pelo Douglas, eu tenho que trazer o corpo dele de volta, é o mínimo que posso fazer.
Erick- A essas alturas já devem ter aberto ele todo.
Eu- Eu sei, mesmo assim eu vou traze-lo de volta.
Erick- Vamos dar um tempo pra isso tudo e começar a viver mais.
Eu- Aonde quer chegar.
Erick- Vamos fazer algo diferente além de nos arriscar.
Eu- Rafa me disse o mesmo, ele também quer fazer algo normal.
Erick- Tipo...
Eu- Uma balada, passeio, praia, acampar, pescar.
Erick- Vamos para a praia? Pode ser nesse final de semana.
Eu- É bom ir com bastante gente, sai mais baratos e nos divertimos mais.
Erick- É, só que, vou me sentir meio excluído no meio de tantas que possas que não conheço.
Eu- Pode ter certeza que não vai se sentir excluído, quem vou convida vai te tratar super bem, como que se já te conhecessem a um bom tempo.
Erick- Só te peço uma coisa Will, se forem os amigos do Douglas, eu não quero conhece-los.
Eu- Por que não? Você vai adorar eles.
Erick- Como acha que me senti quando você pensava que eu era o Douglas? O jeito que me olhava, ou o Rafa que só falto me cutucar com um pedaço de pau pra ver se eu era real.
Eu- OK, como quiser, não convido eles.
Erick- Não que eu não vá gostar deles, mas quero conhecer um por um se possível, quero que vejam o Erick e não alguém que ressuscitou.
desenrolamos a conversa que começou com uma viagem para praia e terminou em computadores.
Eu- Somos amigos?
Erick- Amigos cuidam um do outro até o fim.
Eu- Você gosta de mim?
Erick- Gosto.
Eu- As vezes eu imagino que posso ser uma pessoa horrível, as piores coisas acontecem comigo.
Erick- hum!
Eu- Eu faço de tudo pra melhorar as coisas mas nada dá certo, eu queria ter uma vida simples com um namorado, meus amigos, a família.
Erick- Haham!
Eu- Eu quero um parceiro tipo você.
Silêncio total.
Eu- Erick? Oi!! Erick?
Me levantei pra olhar, ele estava dormindo, dei um beijo nele, claro que não foi na boca.
Eu- Podem até dizer que você é um semi-demonio, pra mim sempre vai ser um anjinho, te amo, durma bem.
Peguei um cobertor e cobri ele, tomei um banho e depois fui dormir com o Rafa. Acordei antes deles, era um sábado de manhã 08:00 hrs acordei antes dos dois, preparei um café bem reforçado, imaginei que depois daquela noite eles precisariam de forças, Erick acordou primeiro, dei bom dia pra ele e um abraço, o mesmo fiz com o Rafa quando ele acordou.
Rafa- Bom dia maninho. Estamos todos vivos?
Erick- Eu estou inteiro.
Rafa- Que bom, cara estou com muita sede, tem nada nessa geladeira, só água.
Eu- Se quiser suco faça.
Rafa- Vai água mesmo, estou com preguiça.
Eu- Dormiram bem?
Erick- Muito bem, me sentia muito cansado, eu só preciso de uma boa noite de sono e pronto, fico inteiro.
Rafa- Um pouco. Quais são as novas?
Erick- Bom, escapamos numa boa, agora temos um Jhone, um bobo, um semi, e um exorcista.
Rafa- Exorcista? Quem?
Erick- O Will, ele deu conta tranquilo dos luciferianos.
Eu- Não fui eu, foi a coleira, como eu não sei e não diria que escapamos numa boa, o Waltty está internado no hospital, ele já se trampos de mais, precisa controlar daqui pra frente.
Erick- Está certo, as células se enfraquecem, perde muitas proteínas e vitaminas do corpo, o sangue fica sujo, o cérebro apodrece, queima muitos neurônio, rasga os músculo e enfraquece os órgãos.
Eu- Resumindo, ele está péssimo.
Rafa- Tem algo mais que eu deva saber?
Erick- Vamos trabalhar com os Jhones daqui pra frente.
Eu- Não vamos.
Erick- Quer saber melhor sobre eles, os Dremons ou os Luciferianos? Qual nossa melhor opção? Não vamos mais nos arriscar tanto pra enfrentar os três.
Eu- Eu entendo, mas isso vai ser temporário.
Rafa- Prometeu que teríamos uma folga, eu estava me lembrando agora, seria legal ir acampar lá no sítio do tio Sid.
Eu- Eu estava pensando em pegar uma praia.
Erick- Acampar é melhor, quantas vezes podemos ir acampar no mato? Ir pra praia podemos ir a qualquer dia.
Rafa- Mas me digam. Vão me contar como foi a noite? Eu te vi em ação Will e devo admitir que mandou muito bem.
Erick- Era o Douglas, ele disse que estava fazendo o que o Douglas mandava, quando os Luciferianos apareceram o primeiro tocou o Dremon, depois apagaram você, fingi que desmaiei e esperei o momento certo, Will deu conta deles, devemos tomar mais cuidado daqui pra frente, tivemos muita sorte.
Eu- Rafa você bebeu todo o galão de água?
Rafa- Te falei que eu estava com sede.
Erick- Isso não deve ser normal.
Eu- O que sentiu quando foi tocado?
Rafa- Medo, tristeza, era como se eu tivesse revivendo as piores coisas do passado, se lembra dos Dementadores no filme Harry Potter? Era como eles descreveram só que pior, você sente, eu estava acordado, senti as dores de quando meu pai me batia, senti na pele, no emocional foi quando o Douglas morreu, aquilo foi triste pra mim.
Erick- Como isso passou? O efeito é temporário ou você começou a sonha de certo ponto pra frente.
Rafa- Não, eu acordei às 05:00 hrs, me levantei, tomei alguns copos d'água e voltei a dormir, me recuperei quando ri de algo, não me lembro o que era, só me lembro que era algo que me deixou feliz.
Eu- Mas está bem agora?
Rafa- Me sinto ótimo.
Eu- Que bom, porque vamos hoje mesmo para o sítio, vamos almoçar, arrumar nossas coisas, vou ligar pra galera e convidar, fazer um visita rápida para o Waltty e depois subir a serra antes do povo.
Resumindo a história, fiz tudo o que disse, convidei todo o povo, Beto e o Lucas toparam os outros ficaram de ver se daria pra ir no Domingo na madrugada. Fomos ver o Waltty no hospital, no começo foi difícil, não sabíamos seu nome, ele tinha comentado, ainda assim não nos lembrávamos, quando descobrimos qual era o seu quarto tratamos logo de subir, era triste ver ele daquele jeito, tomando soro e recebendo sangue.
Waltty- O que estão fazendo aqui?
Rafa- Nós viemos te ver velhote.
Waltty- Bom ver que está bem garotão.
Rafa- Graças a você, meu azar foi o Luciferiano.
Erick- Pensou que não iríamos vir aqui ver você? Que insulto.
Eu- Faz parte da família agora.
Peguei na mão dele, ele sorriu, pelo visto gosto do que eu disse, dizem que família é quem é de sangue, eu discordo, os amigos são a família que Deus nos permitiu escolher.
Waltty- Tenho novidades, sei exatamente aonde está o corpo do Douglas.
Eu- Sério? Aonde? Diga que...
Olhei para o Erick e para o Rafa, eu estava bem alegre mas eles não muito, estavam só com um sorriso de leve, felizes por mim estar feliz? Antes de ir me arriscar novamente, achei melhor aproveitar e fazer algo legal, curti meus últimos momentos.
Eu- Quer saber? Vamos deixar isso pra mais tarde, nós vamos acampar.
Rafa- Desculpa velhote mas dessa vez vai ter que ficar de fora, seria legal vir conosco, pena que está nesse estado.
Erick- Será certo deixar ele aqui sozinho enquanto nos divertimos?
Waltty- Sem problemas, podem ir, estou seguro aqui, proteção total dos Jhones para mim. Somos prioridades, se eu estralar o dedos querendo algum suco eles me perguntam " Que sabor?".
O coitado falava como um velho, a voz estava estranha.
Waltty- Will a coleira pode te proteger mas não confie de mais nela, você não sabe de onde ela venho.
Eu- E você sabe?
Waltty- Não, mas ela fazer o que faz não me parece ser algo bom.
Rafa- Vamos então?
Waltty- Vão ir para onde?
Rafa- Um sítio de um tio nosso, vamos acampar, colher pinhão, pescar, andar de cavalo, fazer churrasco, tudo que temos direito.
Waltty- Vão ir só vocês três lá?
Rafa- Nós e mais alguns amigos, se eles não forem, lá já vai ter mais três primos nossos os tios e uma priminhas das boas.
Nos despedimos e nos mandamos do hospital, depois do almoço começamos a viagem, eu e o Rafa na frente e o Erick no banco de trás, Rafa usando um boné branco, ray-ban preto, estava sem camisa e de calção, era um dia bem quente, o Erick estava lindo como sempre, nunca olhei para ele e pensei " Que feinho", sempre que olhava pra ele eu via um anjo lindo, só faltava as asas, ele também estava sem camisa, usava um calção jeans verde, sandálias, e a correntinha do Douglas que pedi pra ele carregar já que ele era mais cuidadoso. Eu usava uma regata, tênis branco, calção jeans azul, relógio, não muito estiloso mas eu estava gatinho.
Rafa- Coloque uma música aí.
Eu- Está afim de ouvir o que Erick?
Erick- Pra mim tanto faz, contanto que seja música agitada.
Rafa- Solta um Rock aee pho!
Coloquei meu pendrive de com música de rock, a lista é enorme, a primeira a tocar foi Highway 2 Hell de AC DC, não, nós não cantamos, só fizemos uma turnê pela Europa, Erick se soltou muito, cantava bem alto, fiquei feliz em ver ele daquele jeito, depois de um certo tempo a energia acabou, paramos de cantar, eu passei a conversar com o Rafa, lembrar de coisas de quando éramos crianças, as coisas que aprontamos e até hoje ninguém sabe de nada. Erick estava quieto, olhei pelo retrovisor e ele estava deitado, não vi o seu rosto, dei uma virada rápida pra ver se ele estava dormindo.
Eu- Não acredito que trouxe isso.
Rafa- O que foi? Cara!! Você tá lendo o diário? Larga isso é pra ser uma viagem de descanso.
Erick- Eu sei, entendo vocês, só que eu não preciso de descanso, não vai me fazer mau se eu ler um pouco, posso estar deixando algo importante escapar.
Eu- Esquece isso só por algum tempo.
Erick-Não dá. Quem pode nos garantir que agora, nesse exato momento, não tem alguém nos seguindo?
Rafa- Não me diga que...
Erick- Sim.
Rafa- Estão aonde?
Erick- No porta malas, em uma bolsa.
Eu- Estão falando do quê?
Rafa- Ele colocou armas em uma bolsa.
Erick- Não armas, alguns objetos que podem causar um ferimento muito grave, algumas coisas pra usar contra os Luciferianos ou se for o caso, contra demônios.
Eu- O quê?
Erick- É!! To aprendendo algumas coisas, sei que eles podem invocar.
Rafa- Tá!! Tudo bem, vamos torcer pra que nada dê errado, que essa viagem seja só uma viajem tranquila.
Depois mais uma hora de viagem, fizemos uma parada pra comer algo, ir ao banheiro e esticar as pernas.
Erick- Will vem no banheiro comigo, Rafa você fica aí de olho se alguém daquele carro preto vai vir atrás de nós, eles estão fazendo o mesmo trajeto há algumas cidades já e agora param no mesmo lugar que nós.
Rafa- Por que o Will vai com você? Por que eu tenho que ficar aqui fora?
Erick- Por segurança você vai ser o reforço, Will está cansado de dirigir e você pode ter a chance de fazer o papel do herói do dia.
Rafa- Ok. Vão lá.
Fomos ao banheiro, dei uma boa mijada, esperei pelo Erick, ninguém nos seguiu, esperamos mais um pouco e depois saímos. Chamei o Rafa pra comermos algo no restaurante, compramos coxinhas, bolinhos de carne, dois pasteis e uma fatia de lasanha pra mim e outra para o Erick, um suco de morando para o Erick, de laranja pra mim e de abacaxi com ortelã para o Rafa, a comida era boa.
Erick- Eu amo lasanha.
Rafa- Aproveite, lá no sítio não tem essas coisas.
Erick- O Will está com cara de mau.
Eu- São eles, não param de ficar olhando.
Rafa- Aquele pessoal que o Erick falou que nos seguia.
Eu- Sim.
Rafa- Eu vou lá falar com o grandalhão.
Eu- Rafa não! Espere.
Não adianta, o Rafa é assim mesmo, nem terminou de comer e já foi arrumar confusão.
Eu- Idiota.
Erick- Vish!! Isso não vai ser nada agradável.
Eu- Vamos ficar de olho caso ele precise se ajuda.
Erick- Não é bem isso que você está pensando.
Eu- Então é o quê?
Erick- Só olhe.
Rafa colocou as duas mãos na mesa e olhou olho no olho com o moreno tatuado, eles conversaram por alguns minutos, o cara sorriu para o Rafa, colocou a mão em dá do Rafa e passou a outra na perna do Rafa. Rafa voltou com os olhos arregalados, parecia um pouco assustado, respirou fundo e soltou o ar pela boca. Erick já começou a dar risada.
Eu- O que deu?
Rafa- Deu que o cara é gay.
Erick- Eu já imaginava.
Eu- Tá falando sério?
Rafa- Sim, eu cheguei nele e perguntei se ele queria alguma coisa porque não parava de ficar encarando. Eu disse:
Eu- Qual que é a tua meu irmão? Fica encarando a gente.
Ele- Eu sou da paz gato, relaxe e sente aqui conosco, se quiser convide seus amigos.
Eu- O quê? Sai fora ou meto o cacete em todos vocês.
Ele- Calma fofo!! Tá fazendo uma proposta? Olha que promessa é dívida.
Eu- Desculpe amigo mas eu não jogo nesse time.
Ele- Tem certeza? Porque eu sei que o loirinho bonito ali, é gay assumido, dá pra ver no jeito dele, todo discreto, olha pra bunda do moreninho...
Erick- Opa!! Opa! Opaaaaa!! Você estava olhando pra minha bunda Will?
Eu- Eu não!! Dei um olhada porque vi um fio solto, pensei em te avisar mas tive medo que pensasse que eu ficava olhando pra sua bunda, pode até ver como tem.
Rafa- Deixa eu ver. - Erick se levando, deu uma disfarçada - É, tem mesmo.
Eu- Tá, continua.
Rafa- Bom, ele disse:
Ele- Todo discreto, olha pra bunda do moreninho e disfarça. Eles devem ser namorados não é? O moreninho rebola bastante, olhar de um jeito todo romântico para o loirinho quem nem fica bobo. Fique na dúvida ses vocês estão em um relacionamento aberto ou se você só está fazendo compania.
Rafa- Eu só faço compania, to solteiro só para a gatinhas.
Deis uma piscadinha pra ruivinha tatuada e mordi os lábios.
Ele- Aí gato não faz assim, me arrepia todo.
Eu- A gatinha safadinha tá solteira?
Ela- Eu estou, e você tem uma irmão com mais de 18?
Eu gelei, a garota é lésbica, pedi desculpas pra eles pelo fiasco.
Ele- Gato, sempre que quiser bater boca eu estou disponível, bato boca, bato qualquer coisa por você, até...
Eu- To indo, a viagem é longa e meus amigos estão me esperando. Fuiii!! Até mais.
Foi muito constrangedor.
Erick- Hahahah!! Bem feito, não espera, eu pensei em te falar mas você já estava indo.
Eu- Como sabia que ele é gay?
Erick- Tatuagem no pescoço, piercing na orelha, calça jeans com cinta mas que deixa a cueca aparecendo e o jeito dele caminhar, na cadeia os presos se comunicam assim, eles deixam a cueca aparecendo pra mostrar que são gays procurando um macho, se não repararam, ele pintou as unhas dos dedos mindinhos.
Eu- Não vale isso, foi um tiro no escuro.
Rafa- Tiro no escuro? O Erick observou bem o cara, claro que não é porque ele é desse jeito que significa que ele seja gay mas era um palpite bem forte.
Eu- Vamos logo dar o fora daqui, agora você dirige Rafa.
Erick- Bora.
Pagamos o que tínhamos que pagar, foi aquela briga entre mim e o Erick, eu queria pagar mas ele não aceitava.
Rafa- Vocês vão vir ou não?
Eu- Temos que pagar a conta, espere.
Erick- Eu pago a minha Will, eu não sou pobre como você pensa.
Rafa- Eu já paguei as duas, andem logo, vamos.
Erick- Valeu.
Eu- Não quer dá um tchau para o seu amigo novo Rafa?
Rafa- Não.
Fiz gesto para o cara, apontei para o Rafa, pisquei e mandei um beijo, fiz sinal com as mãos de " Depois" e de "liga" e apontei pro Rafa. Erick me pegou pela mão e me puxou forte.
Erick- Vamos Will!!
Uma hora de viagem depois, tivemos que parar, os três um do lado do outro mijando.
Rafa- Percebeu que tem muito sapo morto na estrada?
Erick- Época de reprodução, vai saber.
Eu- Falando em Reprodução você já deu uma aliviada Rafa?
Rafa- Não, eu estou com vontade e ao mesmo tempo não.
Erick- Huumm!!
Eu- Vai ter que se segurar, se transar com as primas de novo o tio te mata.
Erick- Você pegou suas primas?
Rafa- Claro.
Erick- Não tem vergonha na cara não?
Rafa- Não! Eu deveria.
Voltamos para o carro e Rafa ficou falando sozinho.
Rafa- Eu deveria? Phoo elas tinham um puta corpão.
Eu- Você vem ou vai esperar um sapo grudar no seu pinto?
Rafa- To indo!!
Rafa fechou tão rápido o ziper das calças que quase arrancou o bilau, o bichinho, pingulim, pinto, sei lá como chamam o de vocês.
Rafa- Hooo merda!! Puta que pariu.
Eu- O que foi?
Rafa- Will!! Haa!! Sabe aquela vontade?
Eu- O que tem?
Rafa- Passou geral!
Erick- Ajoelhou? Aproveita pra pedir perdão.
Eu- Está uma camionete, é melhor esconder isso aí.
Passaram devagar e depois aceleraram pra provocar.
Garota- Olha o passarinho!!
Homem- Tá mais pra minhoquinha.
Rafa- Entra no caro Will!!
Rafa meteu o pé no acelerador, não demorou muito pra nós alcançarmos eles.
Erick- Rafa vai devagar, eu pretendo chegar vivo lá.
Rafa- Will pega o volante.
Rafa pulou para o banco de trás, eu saltei até o banco do motorista.
Eu- Rafa!! Caralho!! Por que fez isso? Quer matar a gente.
Erick- Ficou louco cara?!?!
Rafa- Achou isso loucura? Espera pra ver.
Ele abaixou o calção, ficou com a bunda de fora e colocou ela na janela, se dobro e gritou na janela da frente para o pessoal que antes haviam provocado.
Rafa- Chupa meu cu babaca!!
Eu- Tu não fez isso!!
Erick- Sim ele fez, eu vi, é rosinha e assustador!!
Eu- Rafa senta e se veste!!
Erick- Essa não!! Polícia.
Tínhamos que passar pela polícia , por sorte eles não viram o que o Rafa fez.
Policial- Boa tarde.
Eu- Boa tarde. Algum problema seu guarda?
Policial- Desçam do carro.
Descemos, aquela galerinha que viu a bunda do Rafa passaram buzinando, o policial nos fez colocar as mãos na cabeça, nos revistou e depois nos levou até uma sala.
Eu- Rafa o que você aprontou?
Rafa- Eu nada!!
Erick- Senhor!! Eii! Qual o problema?
Policial- Recebemos uma denúncia de que estão carregando drogas, vamos fazer uma vistoria no carro e se estiver tudo ok poderão ir.
Erick- Ferrou.
Eu- O que foi? Tem drogas mesmo?
Erick- Eles vão abrir a bolsa e ver nosso equipamento.
Eu- Hoo merda!
Policial- O que estão falando aí?
Erick- Nada, só estamos na dúvida de quem iria querer atrasar nossa viagem, ou se é mais um trote.
Eu- Como é seu nome?
Jacinto- Jacinto Pinto
Rafa- Hahahaha!!
Jacinto- Acha pinto engraçado?
Rafa- Não, eu ri de uma piada que me lembrei, um amigo me contou hoje.
Jacinto- Então conte pra mim, eu gosto de piadas.
Eu- Rafa não, vai piorar tudo.
Rafa- O um menino estava passeando com a mãe em uma pracinha, ele viu um cachorro trepando com uma cadela e perguntou pra mãe " Mamãe. O que eles estão fazendo?", a mãe do menino ficou espantada, disfarçou e respondeu " O cachorrinho quebrou a patinha e a cadelinha está carregando ele nas costas" o menino olhou no olhos da mãe e disse " É!! BEM QUE O PAI FALOU, QUEM AJUDA OS OUTROS SÓ LEVA NO CU".
Jacinto- Hahahah! Gostei, essa é boa.
Eu- Rafa, ele é muito familiar. Já não vimos ele algumas vez?
Rafa- Não sei, se for eu nem me lembro.
Jacinto- Quem te contou essa piada?
Rafa- Meu amigo Kenviu.
Jacinto- Kenviu? Nome estranho. Kenviu do quê?
Rafa- Mais Maisjebas.
Jacinto- Maisjebas? É japonês isso?
Rafa- É sim senhor.
Eu- Ele não disse isso. Rafa cale a boca por favor.
Jacinto- Por quê? Tem algo que eu deva saber sobre esse cara?
Erick- Vai por mim, você não vai querer saber.
Eu- Por favor Rafa, eu não quero ir pra cadeia.
Policial- Chefe, achamos 9 kg no porta malas.
Eu- O quê? Impossível!!
Jacinto- De onde venho essa droga? Vocês estão vendendo ou comprando?
Erick começou a dar risada.
Jacinto- Está rindo do que garoto? Quer passar quanto tempo na cadeia.
Eu- Por favor, nós não sabemos como isso foi parar lá.
Jacinto- Haa sabem, sabem e vão me contar quem é seu fornecedor.
Rafa- Eu vou falar Will.
Eu- O quê? Não me diga que você trouxe isso.
Rafa- Essa droga, ela é do Kenviu.
Jacinto- Kenviu? O seu amigo?
Rafa- Sim.
Jacinto- Como é o sobre nome dele mesmo?
Rafa- Maisjebas.
Erick já estava dando risinhos, eu me tremia todo, eles pareciam ser loucos, o Rafa estava fora da casinha, aquela viajem estava pra acabar com nós três atrás das grades.
Jacinto- Me fale mais sobre ele.
Policial- Chefe.
Jacinto- Quieto, deixe eles falarem. Quem é esse Kenviu Maisjebas?
Eu- Rafa não.
Jacinto- Tem essa boca só pra contar piada? Ande!! Me fale mais sobre o Kenviu Maisjebas.
Rafa- Sobre quem?
Eu- Por favor!!
Jacinto- Kenviu Maisjebas!!
Rafa- Quem?
Erick- Hahaha!
Eu- Deus ele não vai dizer isso.
Jacinto- Kenviu Maisjebas!! Você é surdo? Kenviu Maisjebas!!
Rafa- Não sei senhor, mas acho que ninguém aqui viu mais jebas que você.
Eu- Ele falou.
Erick- Hahahaha!!!
Nem os dois policias que estavam juntos se aguentaram, um deles deu até uma cuspida, caíram na gargalhada, Erick nem se fala, geralmente ele é mais sério com essas coisas, ria muito e alto.
Eu- Eu tenho direito a uma ligação e a um advogado não é?
O Jacinto já estava bem sério, na hora me venho na cabeça que ele no mínimo cortaria a língua do Rafa.
Jacinto- Hehe!! Hehehe! Hahahaha!! Se superou dessa vez Rafa.
Rafa- Jacinto Pinto? Fala sério? Drogas no carro, você sabe que nunca gostamos dessa coisa Edy.
Eu- O que? Eu não entendi?
Os dois se abraçaram.
Jacinto- Que saudades de vocês, cresceram muito.
Rafa- Eu nem me lembrava de ti, já faz muito tempo. Conta aí. Quem vou o filho da puta?
Jacinto- O Beto, ele me ligou e disse que estavam vindo pra cá.
Eu- O Beto!! Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui?
Jacinto- Não se lembra de mim Will?
Rafa- O Edy, você era pequeno, talvez não se lembre de nós correndo dos cachorros do velho Nandi porque a gente invadia a fazenda dele pra catar goiaba.
Eu- Edy!! Filho da mãe!
Edy- Dá um abraço aqui priminho.
Abracei ele bem forte, é um primo adotivo nosso, seus pais morreram quando ele tinha uns 8 anos, eu e Rafa passávamos algumas férias no sítio do nosso tio aqui em Santa Catarinha, estudávamos em uma escola de manhã e de tarde, as férias eram mais longas então dava pra aproveitar bastante.
Edy- Papai me contou que se mudaram pra cá? Estão fungindo de quem?
Rafa- Ninguém, é só que nossa família tem se espalhado muito, estamos tentado voltar á nossas raizes.
Eu- Sem falar que São Paulo é uma cidade muito agitada.
Rafa- Agitada? Desde que conhecemos o Douglas nossas vidas tem sido mais agitadas do que São Paulo.
Edy- Já avisei o pessoal lá de casa que vocês estão quase chegando, mamãe vai preparar um café bem reforçado.
Tivemos aquele papo furado se sempre, ficamos só por alguns minutos, afinal ele tinha que trabalhar.
Edy- Até mais, nos vemos lá, se cuidem na estrada.
Entramos no carro.
Eu- Filho da mãe!!
Rafa- Quem?
Eu- O Beto!! Cara e se ele tivesse visto o que tem nas bolsas.
Rafa- Relaxa, já passou.
Eu- Erick você já sabia não é? Estava rindo.
Erick- Já sim.
Eu- O Rafa te contou.
Rafa- Não. Joguei verde pra colher maduro, reconheci pelo jeito de rir.
Eu- Então como você sabia Erick?
Erick- Imaginei que fosse só uma trollagem, quando estávamos sendo levados para a sala de interrogatório, tinha um quadro em uma parede, lá estava escrito em negrito o nome dele, Adilson.
Rafa- Sim, mas como sabia que era ele?
Erick- É porque tinha a foto dele, era um quadro com uma frase escrita e ele batendo continência, depois ele disse que o nome dele era Jacinto Pinto, riu da piada do Rafa, depois a história das drogas no porta malas, se tivessem realmente revistado ele teriam achado as navalhas, lâminas, etc...
Rafa- Mas podia ser que eles tivessem encontrado a droga e parado de revistar.
Erick- Parar de revistar o carro que tinha drogas? Ele iriam procurar mais.
Eu- Tá vendo Rafa? O Erick é um gênio. Ele presta atenção em tudo, é incrível.
Rafa- Se superou. As vezes você me assusta Erick. Adivinha o que estou pensando.
Erick- Está pensando no que pensar.
Rafa- Filho da égua!! Bem isso! Começo a desconfiar que realmente seja um semi. Tu lê mentes?
Erick- Não, é que você olhou pa cima e meio que mordeu os lábios, geralmente as pessoas fazem isso pra se lembrar de algo ou pensar.
Eu- Tem que me ensinar a fazer essas coisas.
Erick- Só prestar atenção nos detalhes. Seu problema foi ter ficado nervoso, estava tão preocupado em se dar mau que nem prestou atenção no erros deles.
Eu- Você é incrível, muito esperto, está sempre atento, o Rafa mesmo sendo esse cabeça-oca, ele se vira melhor do que eu, todos vocês, eu sempre estou a baixo de vocês, o mais fraco do grupo.
Erick- Não fale isso, você é a coisa mais importante.
Rafa- Ele tem razão, você é o que nos matem unidos, é como nossa conciência, o Erick pode ser inteligênte, mas você sempre sabe a coisa certa a se fazer.
Chega por hoje, amanhã tem mais, dou minha palavra. Foi mal a demora, to cada dia pior, doenten de novo, é ruim ficar no computador, dá dor de cabeça por isso não apareço nem no Facebook, últimamente tenho tido muito sono. Vem muito, muito mais por aí. Vou contar um segredinho pra vocês. O Will vai se casar hehehe!! Vai demorar até eu narrar o casamento dele mas vai valer apenas. Tem muita coisa pra acontecer até o fim dessa temporada, quero terminar ela com uma grande surpresa. Por enquanto teram que ficar com esses lances meio romântico do Will com o Erick, momentos de paz antes do Will ser internado por acharem que ele está ficando louco. CALMA, CALMA!! Ele não ficou louco, seus amigos ajudam ele a sair do hospício.
