Olá meus amores. Como vão. Primeiramente, um beijo para todos. Mais uma vez, obrigado pela atenção e os comentários de vocês. Muita coisa ainda tem pra rolar, aguardem... Boa leitura.
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E agora? O Kadu não revelou ao Daniel que usava drogas. Como será daqui pra frente?
Daniel estava em seu quarto, elaborando um trabalho de administração financeira, quando se deu conta que já era tarde e o Kadu ainda não havia aparecido. Ficou preocupado, pois ele não conhecia os perigos de São Paulo, e de certa forma, o Daniel sabia que os seus dois colegas de turma aprontavam de vez em quando. Já ultrapassava uma da manha, quando finalmente o Kadu chegou. Ele tentou não fazer barulho, mais nem imaginava que o Daniel estava acordado. Quando este entrou no quarto, foi surpreendido com o ascender das luzes.
- Eu posso saber onde você estava até agora?
- Que susto cara! – ele olhou para o Daniel assustado.
- Isso são horas Kadu? Ainda mais pra você que não conhece a cidade direito?
- Relaxa, eu estava com o Diego e o Carlos. Poxa, eles são legais pra caramba!
- Como você conhece duas pessoas há pouco tempo, e tem tanta confiança de sair por aí com eles? – Daniel falava meio revolto.
- Daniel... Eu tenho trinta anos, esqueceu?
- Não, não me esqueci. Mas parece que você às vezes age como se tivesse dezoito. Poxa cara, eu fiquei preocupado contigo. Ligasse pelo menos. E porque os seus olhos estão levemente vermelhos?
- Cara tu tá pior do que a minha tia. Eu vou tomar um banho. – ele deixou o Dan no vácuo, e seguiu para o banheiro.
Daniel não sabia ainda o que era, mais que algo estava estranho, disso ele não tinha dúvidas. E resolveria essa questão na faculdade, quando encontrasse o Diego e o Carlos. Bom, ele achou melhor dormir e descansar um pouco.
O dia seguinte seguiu tranqüilo, e ele percebeu um Kadu mais agitado como de costume. As férias dele seguiam para o seu término, restando apenas treze dias, e Daniel não queria dores de cabeça com ele, pois o adorava muito. A semana foi agitada com muito trabalho e estudos. Aproximando-se da sexta-feira, O Ricardo convidou o seu amor para passarem um fim de semana na casa de praia dos pais dele. Daniel recusou no inicio mais acabou aceitando. Ele pediu ao Leo, antes de viajar, para que ficasse responsável em sair com o Kadu e de certo modo, cuidar dele. Na verdade, o “cuidar dele” era mesmo uma ordem para vigiá-lo.
- Você não vai me contar quem é este rapaz?
- Mãe, não existe rapaz nenhum ta? Agora eu preciso ir, porque estou atrasado.
Ele beijou o rosto da mãe e seguiu para o lugar marcado, onde o Ricardo passaria de carro para apanhá-lo.
Daniel ficou esperando por ele, num posto de gasolina, e recebia uma cantada de uns dos frentistas. Meio desconfortável com a situação, rezou para o Ricardo aparecer logo. Eis que o outro surgiu, em seu carro preto e mais lindo do que nunca. Antes de o Daniel entrar no carro, ele deu uma olhada para trás e lançou um sorrisinho de canto para o tal rapaz, que se derreteu com o jeito sexy dele. Este já respondera ao sorriso dele, passando a mão no próprio pau. Daniel sabia que aquilo alimentava o seu ego. Ser reparado nas ruas, só levantava a sua auto-estima.
-Para quem você estava rindo? – Ricardo olhou para ele sério, antes de beijá-lo.
- Como assim? – Daniel se fez de desentendido e passou a mão pelos cabelos.
- Você é só meu, ouviu bem? Só meu! – ele exclamou alto, deixando bem claro a sua expressão.
- Ok Sr. Ciumento! - ele riu e passou a língua na orelha do outro.
- Assim eu fico louco!
- A intenção é essa! Daniel sorriu e se afastou dele, para que permanecesse atencioso no trânsito.
- Você vai adorar Angra dos Reis, meu amor!
- Porque não me disse que estava indo para o Rio?
- Eu quis te fazer uma surpresa. Será o melhor final de semana da minha vida! – Ricardo falava eufórico e cantarolando músicas do Coldplay. Às vezes, seus olhares se cruzavam, e um parecia adivinhar os pensamentos do outro.
- Você me fez descobrir um novo ser humano dentro de mim, sabia? – Ricardo falou com orgulho e satisfação.
Daniel passou a mão por cima da dele, o encarando. Ele nunca imaginava que seria tão feliz em sua vida. Para ele, aquela palavra “felicidade” em águas passadas, era um sonho inalcançável. Daniel pensou até em suicídio, devido às tantas humilhações que sofrera, desde a adolescência. Agora ele estava ali, com o homem que sempre amou, sendo acarinhado e amado, como sempre sonhou nas suas longas noites de tristeza e solidão. Queria que todos os momentos ao lado do Ricardo fossem intensos, para preencher o buraco que o passado deixara em seu coração.
- Porque está chorando meu amor? – Ricardo secava uma lágrima que escorria do rosto dele.
- Será que eu mereço tanta felicidade?
- Claro que merece! E se depender de mim, eu te farei o homem mais feliz do mundo. Eu te amo Dan! A partir do instante em que eu descobrir este amor, a minha vida passou a ter sentindo, cor, alegria... Eu estarei sempre com você, sempre!
Daniel apertou a mão dele, como se quisesse uma certeza naquelas palavras ditas. Seu coração batia forte, e sua alma gritava por dentro. Daniel não queria mais, estar longe dele, e faria o impossível para cuidar do amor de ambos.
Eles chegaram a tal casa, que a primeira vista, era sofisticada, devido às condições financeiras dos pais do Ricardo. Entraram, e foram recebidos, pelos zeladores do local. O pai dele pagava mensalmente, para um casal cuidar da casa e mantê-la com ares de habitável.
A mulher de meia idade cumprimentou o Ricardo com um abraço apertado.
- Meu filho, quanta saudades eu senti de você.
- Eu também Maria. Como andam as coisas por aqui?
- Vai muito bem meu filho. – Daniel olhava a cena de carinho, um pouco recuado, até ser puxado pelo braço e sendo apresentado ao casal.
- Maria, Zé, este daqui é o meu amigo Daniel. Eu o trouxe para conhecer Angra dos Reis. – Daniel lançou um sorriso dócil para os dois, e em poucas horas, Maria já preparava um café para ambos. Ela deu uma lista ao Ricardo, do que precisava comprar, para suprir a dispensa. Quando caiu a noite, Daniel seguiu para areia da praia, admirando o céu estrelado. O Ricardo veio por trás dele, e o encoxou.
- Oi amor! Eu pensei que estivesse descansando.
- Você acha que eu iria deixar o meu bebezinho aqui, sozinho? Hum?
- A Maria pode nos ver Ricardo. – Daniel dava leves tapas nele, que não parava de chupar o seu pescoço.
- Eles já estão dormindo. Olha que mar lindo! A natureza é a minha vida. Eu amo isso aqui.
- Eu também adoro me sentir livre. Com esta brisa tocando nosso rosto...
- Daniel – ele virou o outro para si, o envolvendo nos braços. – Eu quero fazer amor com você aqui, na areia desta praia.
Ricardo estava mais apaixonado que nunca! Seus hormônios gritavam para serem liberados e junto a eles, um tesão que parecia queimar o seu corpo.
- É o que eu mais quero meu amor. Eu sou seu! Apenas seu. – Daniel deu o ultimato para que o Ricardo tomasse posse de seu corpo. E este o fez, o jogando de forma delicada na areia. Eles se beijaram lentamente, e o Ricardo ia saboreando cada parte do corpo do Dan, com a sua língua intrusa e quente. Lambia os mamilos do outro, sugando com força e arrancando gemidos altos. Daniel contraía o corpo e arranhava as costas do Ricardo, puxando ele para mais perto de si. O Ricardo abriu as pernas dele, e descia com a boca por seu corpo, em beijos molhados e leves mordiscadas.
Chegou até o pau do Daniel, e sugou as suas bolas, até engolir aquele membro cada vez mais rijo. Ricardo chupava lentamente, e fazia movimento circulares na glande, levando o seu amor à loucura.
- Isso meu amor, chupa, chupa! – Daniel implorava com a voz embargada. Ele aumentou o ritmo e com uma das mãos, massageava o cú dele.
Depois foi a vez de o Daniel retribuir o prazer, chupando o pau do Ricardo, que era um pouco maior do que o seu. Ele forçava a sua garganta a engolir todo o corpo do pau do Ricardo, ao mesmo tempo em que pedia para que ele o metesse em sua boca.
- Ahhh, que delícia! Eu te amo muito. Você me deixa louco. – Ricardo socava mais forte na garganta dele. Deixa eu te comer meu amor.
Daniel deitou de bruços, e o Ricardo veio por cima dele. Naquela posição, ele pôde chupar o pescoço do Daniel e lhe falar palavras ao ouvido. Relaxado, ele se permitiu ser penetrado. O Ricardo lubrificou com saliva mesmo, o seu pau e o cú do outro.
- Empina essa bunda gostosa pra mim. – ele pediu e o Daniel obedeceu. Ricardo foi introduzindo devagar o seu pau. Daniel recuou um pouco, mais conseguiu relaxar.
Aqueles dois corpos, fortes e intensos, numa sintonia, numa loucura, num tesão incontrolável, sendo contemplados por um céu iluminado, e um mar calmo. Era lindo a cena do amor de ambos. O rosto do Daniel, sendo vencido pela dor e dando lugar a um prazer avassalador. A força e a potência do Ricardo dentro dele, inundavam os mais profundos desejos reservados.
Com as pernas abertas e sendo invadido pelo homem que tanto amava, Daniel o puxava para mais fundo. O Ricardo metia forte, sugando o corpo dele, com a sua boca devoradora.
- Ahhh, mete! Mete mais fundo. – Daniel arrancava os cabelos dele, implorando, gritando para ser penetrado com mais força.
Eles se amaram por mais tempo, até que não suportando mais o desejo, gozaram intensamente. O Ricardo lambuzava o outro com o seu esperma, cobrindo-o de beijos.
- Eu te amo meu amor. – disse ele, caindo ao lado do Daniel.
- Eu também te amo.
Eles se abraçaram, e voltaram para a casa. Aquele final de semana seria de mais puro e louco amor!
CONTINUA...
