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-Então Lucas o que pensa em fazer? Disse Gabriel enquanto me encarava. –Não sei respondi, serio Gabriel, não sei oque esta acontecendo comigo. –Olha Lucas foi ele dizendo, talvez você sempre tivesse esse sentimento por ele, digo pelo Allan, só que estava adormecido ou algo do tipo, e agora que ele voltou tudo veio à tona. Passei a mão pela xícara de café, enquanto olhava pela vidraça que dava diretamente a praça. –Sabe Gabriel, acho que vou deixar o serviço, talvez já devesse ter feito isso... Antes de eu terminar uma voz corto minha atenção. –Lucas? Quando olhei não acreditava era ele Allan. Fiquei imóvel por breves segundo, - Oi Allan, foi dizendo Gabriel. Allan o encarou como não se lembrasse de quem era. –Gabriel disse Allan? –Sim respondeu ele. - Nossa quanto tempo. Ambos se abraçaram. –Não podemos ficar, foi dizendo Gabriel, estávamos de saída já. Levantei-me no mesmo ritmo de Gabriel. Quando passei pelo Allan, ele segurou meu braço.
–Temos que conversar Lucas. Olhei em seus olhos, e não disse nada apenas soltei meu braço de suas mãos e sai do café. Despedi de Gabriel logo à frente e fui para casa, entrei e lá estava Rafael sentado no estofado na sala. – Oi amor o disse, oque faz aqui tão cedo. –Rafael, vou deixar o serviço. A sala ficou em silencio. –Mas porque perguntou ele. –Cansei só isso. –Lucas foi ele dizendo, te conheço como ninguém, e sei que você ama aquele serviço, enquanto essas palavras saiam de sua boca ele vinha em minha direção, o que esta acontecendo Lucas? –Fiquei imóvel, - Nada Rafael nada, só cansei... Quero passar mais tempo com você só isso. –Olha Lucas quando resolver contar a verdade me procura ok o disse saindo as pressas da sala. –Espera Rafael, espe... E antes de eu terminar ele já tinha se dirigido ao quarto. Oque eu poderia fazer, contar a verdade? Talvez devesse odeio menti para o Rafael, nunca fiz isso e vocês devem saber disso muito bem. Subi as escadas e entrei no quarto, e lá estava ele deitado na cama, lendo. Ele olhou para mim e não disse nada, deitei ao seu lado, e tire o livro de suas mãos, -Já resolveu. –Eu não dizia nada, segurei a sua mão. –Como começar, passou cerca de 20 minutos e já havia contado tudo ao Rafael, seu rosto era indecifrável. –Diga algo Rafael.
Ele se levantou e saiu do quarto, mal sabia eu oque estava por vir. Já era quase meia noite e nada de Rafael, na onde aquele filho da mãe se enfiou? Já começava a me preocupar, estava no sofá da sala, com uma angustia tremenda, quando ouvi a porta da frente se abrindo, corri as pressas e lá estava ele. –Na onde você estava eu aqui morrendo de preocupação e você.. Mas algo nele estava diferente. –Rafael você esta bêbado? Disse eu com uma voz de indignação. –Me deixe por hoje Lucas. Ele passou por mim e foi subindo as escadas e eu o seguia. Ele entrou no quarto e fechei a porta, assim ficava mais privativo apenas eu e ele. –Oque aconteceu Rafael? –Ainda pergunta Lucas, disse ele tirando os sapatos. Sabe quando a pessoa estava meio bêbada mais esta lucida do que esta falando, era essa a situação dele. –Rafael não entendo não queria a verdade? –Sabe Lucas às vezes a verdade dói sabia, e nesse caso dói muito. Ele colocou as mãos entre os cabelos e baixou a cabeça. –Sabe Lucas, adoro sua sinceridade, mas oque mais me incomoda e porque demorou tanto para me falar, e outra coisa que esta na minha cabeça, você disse tudo sobre o Allan, sobre o beijo e o resto, mas não me disse como esta se sentindo. Nessa hora o quarto de luz ficou escuro e silencioso, parecia à morte em devaneio, o silencio cobria o cômodo inteiro assim como minha garganta. –Eu te amo Rafael. –Não foi isso que perguntei Lucas, sabe do que estou falando. –O que espera de mim Rafael, depois de tudo que passamos ainda não confia em mim. –Isso não tem haver em confiar Lucas, mas sim em dizer. Ele transparecia lucidez parecia que ele tinha se revigorado da bebedeira. Ele me fitava nos olhos. Ele levantou-se vagarosamente da cama e vinha em minha direção.
–Ainda gosta dele não gosta? Gostou do beijo que ele te deu não gostou? No momento em que ele chegava mais perto ele me prendia contra a parede. –Queria que ele estivesse aqui ao invés de mim não é Lucas, sua boca quase encostava na minha, podia ouvir sua respiração e sentir aquele hálito adocicado de vinho. –Rafael para. –Porque parar amor, essa é a verdade não é, você não se aguenta. Quer sempre mais não? –Para Rafael. Ele parecia um louco. –Sabe Lucas, não duvido nada se não transou com ele. Um estalo cortou a conversa assim como o silencio. Rafael mantinha o rosto virado com o tapa que eu lhe dei. –Se é isso que você queria Rafael conseguiu realmente conseguiu.
