- Eu sei que já disse isso, mas essas são as melhores palavras pra expressar o que eu sinto por você: Eu te amo. Ele diz ainda olhando nos meus olhos.
- Eu também te amo muito, muito, muito.
Ele me joga na cama e começa a beijar meu pescoço, e eu me entrego totalmente a ele naquele momento. Acho que nessa essa noite fiz coisas que eu nunca imaginei que faria, foi o melhor sexo de toda minha vida.
Depois de fazer tantas coisas, estava exausto, fui tomar um banho. Tomei e vesti uma cueca de Wanderson, minha blusa e deitei na cama, senti ele me abraçar e apaguei.
Acordei, ele não estava do meu lado, continuei deitado. De repente ele entra no quarto, vê que eu estou acordado e senta do meu lado.
- Ta preparado pra conhecer minha família? Ele me pergunta.
- Agora?
- É. Esse era o acordo.
- Eles sabem que eu to aqui?
- Sabem.
- Eu preciso ficar, pelo menos, apresentável. Digo levantando da cama.
- Aonde você vai?
- Ao banheiro.
- To te esperando aqui pra gente descer junto.
Ajeito minha roupa, meu cabelo, lavo meu rosto, respiro fundo e volto pro quarto dele.
- Você ta lindo. Como sempre.
- Eu sei disso, mas ainda to com medo.
- Medo de que? Meus pais apóiam meu amor por você.
- Vamos? Eu pergunto muito nervoso afinal ia conhecer meus sogros.
- Vamos.
A gente desce e eu vejo a família toda dele sentada à mesa tomando o café – quando eu falo toda é só a mãe, o pai e as irmãs -, tomo coragem e sigo atrás de Wanderson. Eu ri dele na festa do meu pai, mas tava agindo igual.
- Pessoal esse aqui é o Marcelo, meu namorado, Marcelo esses aqui são meu pai, minha mãe e a Lara e a Lorena que são minhas irmãs.
- Prazer Marcelo. Diz o pai dele.
- O prazer é meu.
- Tem tempo que a gente quer te conhecer, mas o Wanderson não te trás. Diz a mãe dele.
Eu não falo nada só aceno com a cabeça e sorrio isso já sentado à mesa.
- Você é muito tímido Marcelo, se solta.
- Tímido mãe? Se tem uma coisa que o Celo não é, é tímido.
- O que você faz da vida? Pergunta o pai dele.
- Eu... É... Só estudo no momento. Respondo muito nervoso.
- E o que você pretende ser?
- Sei que não é a profissão mais bem remunerada do mundo, mas quero ser professor.
- De?
- Pai você não ta exagerando não? Pra que tantas perguntas? Diz Wanderson.
- O que você gosta de fazer no tempo livre? Pergunta a mãe dele, acho que tentando mudar de assunto.
- Eu saio pouco, gosto mais de ficar em casa acompanhando as novelas.
- Eu também, prefiro mil vezes assistir uma novela a ir a uma festa. Ainda mais agora que as novelas tão no auge, ta imperdível.
- Eu soube que o Alberto vai ficar louco e vai matar o Matusalém. Não vejo a hora.
- Serio? Aquele velho precisa morrer.
- Também acho.
Eu estava gostando de conversar com a mãe dele, tinha ate me soltado um pouco mais. Conversamos sobre todas as novelas, possíveis.
- Marcelo, posso te fazer uma pergunta? Diz o pai dele interrompendo a minha conversa com a mãe dele.
- Mais perguntas pai. Diz Wanderson.
- Pode. Eu digo.
- O que seus pais fazem?
- Meu pai é medico e minha mãe é advogada.
- E quem eles são?
- O nome do meu pai é Luis Carlos e o da minha mãe é Martha.
- Martha Figueiredo?
- É. O senhor a conhece?
- Sim. Ela é minha advogada.
Tipo, fiquei muito surpreso minha mãe nunca falava de trabalho, mas não pensei que ela fosse a advogada da família de Wanderson.
- Legal. Eu respondo meio que sem saber o que dizer.
- Seus pais têm que vir jantar aqui em casa um dia desses em. Diz a mãe dele.
- Quem sabe. Vamos? Responde Wanderson me tirando da mesa.
Fomos para o quarto dele.
- Foi tão difícil assim? Diz ele se jogando na cama.