Oi gente, o meu nome é Evan, eu tenho 17 anos, sou negro, tenho 1.70 de altura, peso 68kg, meus olhos são pretos e meu cabelo é de um tom bem claro, quase sem cor.
Desde os meus seis anos de idade que eu não sei o que é ter uma tranquila noite de sono. Todas as vezes que eu pegava no sono meu corpo sofria com uma dor tão intensa que eu chagava a delirar, era como se todos os ossos do meu corpo estivessem sendo quebrados um por um, algumas vezes eu chegava a ficar mais de 50 horas sem dormir e isso acabava comigo. São incontáveis as vezes que meus pais me levaram ao médico para ouvirem a sua opinião sobre o assunto, cada consulta era um medico diferente e em todas obviamos a mesma resposta: “isso não é normal, mas não tenho um diagnostico”.
Quando eu tinha 12 anos eu sofri a primeira consequência e tive a primeira pista do porque de tanta dor. Alguns amigos me convidaram par a brincar no parquinho que tinha pero de casa e eu aceitei, falei aos meus pais que eu ia brincar com meus amigos e fui para o parquinho me divertir. Nós estávamos brincando no balanço quando um garoto maior chegou e me empurrou de cima do balanço e eu caí dentro de uma poça de agua e me molhei todo, na hora todos começaram a rir de mim, eu estava com muita raiva e vergonha e comecei a chorar.
Garoto- olha só o filhinho da mamãe está chorando- todos riram e apontaram para mim, eu fiquei com mais raiva, de repente eu comecei a sentir aquela dor horrível, eu me contorcia de tanta dor e ninguém parou de rir, em um momento de desespero eu fechei os olhos com a esperança que a dor diminuísse, mas foi aí que piorou, eu senti varias pontadas em minha carne como se estivesse sendo torturado com golpes de faca. Abi meus olhos e vi que o valentão estava caído bem na minha frente com as mãos na perna direita, nesse momento a dor já havia sumido. As outras crianças saíram correndo do parquinho e só ficamos o garoto e eu.
Garoto- que tipo de monstro você?- eu olhei para minha camisa que estava cheia de furos, mas com o meu corpo não tinha dada de errado. Tinha alguma coisa enfincada na perna do garoto, parecia um espinho e tinha vários outros espalhados pela areia, eu peguei um e notei que feito de osso, aquilo me deixou realmente assustado.
Eu- eu vou ajuda-lo?- falei ao garoto, mas ele não quis a minha ajuda.
Garoto- não, não toca em mim sua aberração, fica longe de mim. Sai, vai embora.
Eu- por favor, me desculpe, eu juro que não queria machuca-lo, me deixe te ajudar, eu posso te levar ao pronto socorro- ele não se rendeu.
Garoto- não, sai daqui agora, antes que eu chame a policia.
Eu fiquei com medo e vergonha de ele contar para alguém, os outros garotos eram pequenos, os pais não acreditariam neles caso contassem o que aconteceu, eu estava muito assustado então eu corri para casa.
Nos meses que se sucederam eu me exclui praticamente de tudo e de todos, não deixava ninguém se aproximar emotivamente de mim. Eu descobri que podia soltar espinho do meu corpo, mas só quando eu estava com muita raiva. Aquilo me causava muita dor, eu não queria que meus amigos descobrissem meu segredo, até dos meus pais eu e afastei só falava com eles o necessário. Eu escondi esse segredo por longos cinco anos, foi difícil guardar o segredo por todo esse tempo, falei aos meus pais que as dores pararam de me atormentar assim eles não descobririam, mas as dores continuavam.
Era uma sexta-feira em que eu saia da escola no meu ultimo dia do colegial, graças a Deus eu não tinha sido descoberto. Eu estava passando bem em frente a um beco quando um homem me parou, ele usava um casaco preto que cobria quase todo se corpo.
Homem- ei garoto, você pode me dizer as horas?
Eu- claro, são 11 e 25 da manhã.
Homem- muito obrigado- ele segurava um bastão de metal (não sei qual) e com a mão livre ele brincava com algumas cartas de baralho, era incrível as habilidades dele com as cartas- se importa de fazer um favor para mim?- eu não deveria, mas acabei dizendo sim.
Eu- não me importo não, se estiver ao meu alcance eu faço.
Homem- será que você pode me ajudar com a minha moto, eu não consigo liga-la- a moto estava mias adentro da ruazinha. Nós chegamos perto da motocicleta ele guardou a as cartas no bolso do casaco e o pôs o bastão no chão.
Homem- como é mesmo o seu nome?
Eu- Evan, e você como se chama?
Homem- nome bonito, bem algumas pessoas me chamam de Gambit.
Eu- seu nome também é bonito, diferente, mas bonito.
Gambit- é isso aí- você monta em cima enquanto em mexo no motor, quando eu avisar você bate o pedal.
Eu- ok- eu subi na moto ele ficou mexendo em alguma coisa debaixo dela, quando ele falou eu bati com o pé o pedal da motocicleta e a danada funcionou.
Gambit- com uma gracinha assim em cima como não funcionar não é?- se sou gay? Sim eu sou, imagina como eu fiquei me sentindo o tal com o elogio dele. Meus pais sabem da minha posição sexual desde que eu tinha uns 5 ou 6 anos, eu dizia que quando eu crescesse eu iria casar com meu pai e iria ter um filho parecido com ele. Hoje claro que eu não penso mais nisso.
Eu- obrigado pelo elogio- quando me voltei pra ele levei um susto. Ele estava com os olhos reluzindo um brilho super amarelo, de repente ele puxou do bolso uma seringa.
Homem- você é bem gostosinho, mas sabe como é né? Ordens do magneto são feitas para serem cumpridas.
Eu- como é?- ele veio para cima de mim com as seringa nas mãos , mas antes que ele me atingisse suas pernas travaram, ele tentou sair do lugar e não conseguiu, foi quando seus olhos ficaram completamente negros e ele desmaiou. Eu fiquei muito com aquilo tudo, me deu uma dor de cabeça desgraçada que só deu tempo de eu descer da moto, minhas pernas não suportaram o peso do meu corpo e eu caí, também desmaieiMeus olhos estavam pesados, forcei para tentar abri-los, mas foi em vão. Todo o meu corpo doía, parece que eu fui atropelado por um trem. Tentei mais uma vez e aos poucos eu fui conseguindo abrir os olhos, no começo a claridade incomodou um pouco e eu senti uma leve tontura, mas depois foi normalizando.
Eu estava em meu quarto deitado na minha cama e não tinha ninguém ali comigo, me sentei na cama e fiquei assim por alguns minutos, eu não consegui me lembrar de nada que aconteceu depois que eu desmaiei (lógico, eu estava desmaiado). Mesmo meio tonto eu me levantei e saí do quarto, no corredor não havia ninguém, cheguei até a escada e segui em frente. À medida que eu descia os degraus eu ia tendo uma visão mais ampla da sala. Meus pais estavam sentados no sofá de mãos dadas minha mãe estava com uma expressão triste no rosto, em frente a eles sentada na poltrona estava uma mulher de cabelos de um vermelho bem forte. Havia também um homem. Ele estava de pé de costa para a escada olhando o aquário, o meu aquário. A porta se abriu e por ela entrou uma mulher em casa, eu estava reconhecendo aqueles traços, os cabelos brancos, os colaras.
Eu- tia Ororo- nesse momento todos olham para mim.
Ororo- Evan querido, como se senti?- perguntou caminhando até mim, ela me abraçou e me beijou as bochechas.
Eu- estou um pouco tonto mas vou melhorar. Quando chegou? – era obvia a minha frustração, eu não sabia o que estava acontecendo, como fui parar em casa, eu fiquei com medo de eles terem descoberto tudo por isso EU não iria tocar no assunto.
Ororo- ontem a tarde- falou me conduzindo até a sala. Olhei no relógio da banquinha de centro e marcava 13 horas.
Eu- boa tarde- falei cumprimentando todos na sala. Eu não estava entendendo nada, quem eram aquelas pessoas, fazia mais de 10 anos que eu não via minha tia e sem mais nem menos ela aparece sem nem ligar antes.
Boa tarde- todos responderam.
Mãe- está melhor meu amor?
Eu- na medida do possível- falei com cara de menino bonzinho.
Pai- sua mãe e eu ficamos preocupados com você.
Ororo- todos estávamos preocupados- olhei para minha tia e dei um sorriso amarelo.
Fiquei olhando aéreo para as visitas sem saber que eram e o porquê de estarem ali. A garota percebendo a minha confusão e falta de informação tratou de se apresentar.
Garota- me desculpe por ainda não ter me apresentado- falou se levantando, ela é uma garota bonita, magrinha, branquinha, mais ou menos da minha altura, seus cabelos eram compridos e volumosos em um vermelho bem forte- meu nome é Jean Grey, mas pode me chamar de Jean.
Eu- prazer em conhece-la Jean- ela deu um sorrisinho.
Jean- bem, esse daqui é o Scott Summers- falou se referindo ao homem. Deus que me perdoe, mas que homem gostoso, deve ter uns dois metros de altura, todo musculoso, também todo branquinho, seu rosto é muito belo, barbinha rala, o óculos que ele estava usando não me deixava ter uma visão mais clara de todo o seu rosto, mas aposto que ele tem olhos lindos, aqueles lábios, meu Deus que lábios apetitosos.
Eu- prazer senhor Summers- falei erguendo a mão para cumprimenta-lo.
Scott Summers- pode me chamar de Scott- acreditem, ele não apertou a minha mão. Eu recolhi minha mão e nada falei. Jean olhou de cara feia para ele que também nada falou.
Eu- porque estão aqui?
Pai- nós vamos deixa-los a sós- eles saíram para a cozinha eu fiquei boiando.
Jean- sentisse Evan- me sentei no sofá e assim fiquei.
Ororo- vou ser direta com você Evan, nós sabemos de seus talentos especiais- nesse momento um frio percorreu o meu corpo.
Eu- do que estão falando, que talentos especiais- tentei reverter a situação, mas eles não recuaram.
Jean- não precisa esconder de nós, nós sabemos de tudo porque também somos como você.
Eu- não vocês não sabem de nada, isso é uma maldição, mas eu não vou deixa-la tomar conta de mim.
Ororo- não é uma maldição, isso é um dome e você precisa domina-lo, só assim as deres pararão, no instituto onde moramos nó podemos ajudar você.
Eu- como sabem das dores, tia a senhora é uma bruxa?
Ororo-bruxa não querido, mas digamos que eu e o tempo somos ótimos amigos- eu não entendi muito bem e por hora eu deixei essa questão de lado.
Jean- o fundador do instituto, professor Xavier, e mais um amigo construíram um aparelho que pode identificar e pode monitora-los quando estão usando seu poderes ou sofrendo as consequências deles.
Ororo- foi assim que nós te encontramos ontem, quando você estava sendo atacado o professor conseguiu para-lo antes de ele conseguir sequestra-lo.
Eu- mas como?
Jean- o professor tem poderes psíquicos.
Eu- entendi, preciso encontrar esse homem para agradece-lo, obrigado por me salvarem
Jean- esse é o nosso dever, para encontrar o professor basta você vir com agente.
Eu- mas eu ainda não entendi o porque de eles quererem me sequestrar.
Jean- provavelmente isso é obra do Magneto.
Eu- Magneto, foi esse o nome que o Gambit falou, mas o que esse tal de Magneto quer e mim?
Ororo- ele é um louco que quer montar um exercito de mutantes para servi-lo.
Eu- isso parece enredo de filme.
Jean- mas não é, se você aceitar vim com agente você vai ver que consegui controlar seus poderes- eu queria parar com aquela dor filha de uma puta.
Eu- e como vou saber se eu realmente vou conseguir controlar isso- nesse momento a poltrona em que Jean está sentada começa a levitar, eu levei um susto.
Eu- meu Deus como isso é possível?
Jean- calma, isso é só uma demonstração dos meus poderes.
Eu- e como você consegui.
Jean- eu posso mover tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço, demorou um pouco para eu poder controlar meus poderes, mas eu consegui e você também consegui- eu fiquei maravilhado com aquilo, aos poucos ela foi descendo.
Eu- e você o que faz?- perguntei exclusivamente para o Scott, ele teve a audácia de não me responder, o que ele tinha de gostoso ele tinha de chato.
Jean- digamos que os poderes dele não são apropriados para serem usados dentro de casa.
Eu- entendo.
Ororo- e então, você aceita vir com agente para o instituto?
Eu- vou poder continuar estudando, eu quero fazer faculdade.
Jean- você pode estudar na mesma faculdade que eu.
Eu- as dores vão parar
Ororo- sim, eu prometo que sim querido.
Eu então eu aceitoOi gente, se gostarem eu continuo, desculpem-me pelos erros ortográficos.