Lembranças

Um conto erótico de
Categoria: Homossexual
Contém 1348 palavras
Data: 11/09/2013 00:52:56

Eu até que consegui dormir bem, está bem eu admito que eu sonhei com ele, mais isso não convém ao caso, eu acordei muito bem disposto para ir para escola, quando cheguei na parada a Renata me ficou me encarando e começou a rir, motivo pela qual eu desconhecia.

-Que sorriso bobo é esse eim Lu?

-Aff... não começa.

-Ta Xonado pelo novinho né!

- Não, eu não to.

-Não precisa ficar nervoso, se apaixonar é normal.

-Te ignorando em Para com isso Lu, to só brincando.

-Acho bom mesmo.

Nosso pequeno ônibus amarelo nada chamativo chega cortando o nosso assunto, a pedido da Renata eu fui pra me sentar com ela, mais como nós somos quase que os últimos a serem pegos pelo ônibus, então ela se sentou e eu passei pelo Nelson que não estava sentado com ninguém, então ele me olhou e tirou a mochila, como se guardasse o lugar para mim, a Renata me olho com desaprovação quando fiz menção e voltar pra frente do ônibus, então me sentei com ele, que não falou nada apenas me olhava, com aqueles olhos azuis, eu sei que é meio clichê dizer que eu me perdi entre aqueles olhos azuis, mais é inevitável, ele por incrível que pareça já tinha costeletas, que o deixava com uma rosto mais velho, e um tanto sexy, ele realmente mexia comigo sem dizer ao menos uma palavra, mais eu definitivamente não estava apaixonado. Minha última experiência em um relacionamento em que eu estava realmente apaixonado não foi a melhor que alguém poderia ter.

( Era uma quinta feira, estávamos sentados eu e o Renato nas churrasqueira 13, nós estávamos conversando sobre uma menina que o Renato tinha ficado, e eu estava com muito ciúmes dele com ela, e ele não ajudava nada, aliais ele provocava e fazia questão de dizer que ela deixava ele passar a mão em tudo, eu não me aguentei, peguei minha mochila e me levantei e estava saindo quando ele se levanta e me puxa a fim de me fazer ficar, mais eu realmente não queria ficar ali ouvindo ele se gabar dos ganhos deles com aquela piranha, mesmo assim eu gostava dele, e queria ficar ali com ele, eu queria o abraçar, eu queria o beijar, sentir o calor do corpo dele perto do meu. A vontade de ficar perto dele foi maior então eu fiquei.

-É serio cara não viaja, eu to te falando de boa, ta com ciúmes é isso.

-É e se eu tiver.

-Ai eu quem vai sair daqui sou eu, não sou bicha não mano.

-Eu queria poder dizer o mesmo, mais quando eu to perto de ti não existe essa possibilidade.

Eu vi que isso o tinha chocado mais eu estava apenas sendo sincero.

-Não chega perto de mim .

Ele estava se afastando, eu não iria ter outra chance de tentar pelo menos um beijo, então quando ele se virou eu, que mesmo sentado era da altura dele, segurei ele pela cintura e o virei, ele ficou com o rosto muito próximo do meu, ele me encarava, mais eu não sei exatamente com que expressão, eu fui aproximando meu rosto, até que nossos lábios se tocaram, eu fiquei com medo dele sair dali correndo, mais ao invés disso ele começou um delicioso beijo, ele mexia os lábios lentamente, aproveitando cada segundo, eu estava com as mãos geladas, estava muito nervoso com isso, levei minha mão por de dentro da camisa nas costas dele, fazendo ele morder meu lábio, por fim, nós acabamos nos abraçando.

-É realmente verdade o que você falou?

-Sim, eu realmente estou apaixonado por ti.

-E porque só agora?

-Faltava oportunidade.

Ele deu um sorriso lindo, e foi chegando perto de novo e me beijou, foi realmente um beijo apaixonado, eu ai tive a certeza de que ele também sentia o mesmo, embora ele não tivesse falado, eu o envolvi e um singelo abraço, e ficamos ali, abraçados até perto do final do experiente, eu não sabia ao certo o quanto iria durar, então eu o queria aproveitar ao Maximo. Quando chegamos no ponto de ônibus, haviam outras pessoas que provavelmente não iria nos querer ver se beijando e muito menos nós queríamos que ficasse falando de nós. Cada um foi para sua casa, mais apesar de eu saber que era tudo real eu queria ter algo que me desse uma real certeza. No outro dia quando eu cheguei no trabalho, eu fui surpreendido com uma mordida no pescoço seguido de um delicioso beijo. Muito rápido alais, mais eu o entendo, também não queria ser visto por ninguém com ele. Ele então chegou no meu ouvido e começou a murmurar algumas coisas românticas, mais ele estava apenas me enrolando para enfim falar.

-Mô, meus pais não estarão em casa esse fim de semana, fica lá comigo?

-Só eu e você, durante um final de semana inteiro? Não sei se isso é uma boa ideia.

-Porque não seria.

-Há sei lá, não queria apressar nada sabe.

-Mais não estamos apressando nada Mô, eu durmo no quarto dos meus pais e tu dorme no meu.

-Ta se for sobre essas condições eu posso até PENSAR em dormir na tua casa esse final de semana.

-Mais se tem que me dar a resposta até hoje a noite, porque se tu não for dormir lá em casa eu vou viajar com eles.

-Ta bom, eu vou sim, mais em quartos separados OKEY RENATO?

-Sim, bem como eu disse.

Já era Sábado de manhã, eu já tinha arrumado minha mochila com roupa, eu realmente não pretendia transar nesse final de semana, mais mesmo assim, eu me preveni levando dois pacotes de camisinhas comigo. Mais pura precaução.

Quando eu entrei na casa dele ele já me puxou para um longo beijo, e foi me levando para o sofá, ele me beijava como se fosse nosso último beijo, ele me deitou no sofá e logo tratou de subir em cima de mim, me deixando imóvel, após alguns minutos ele começa a levantar minha camisa, eu temia que ele fosse tentar algo, mais ai eu me questionei se eu estava realmente preparado para aquilo, e eu realmente ainda não queria transar por melhor que fosse eu ainda não estava preparado para perder minha virgindade.

-Ei, eI eu falei pra ti que não iria ter sexo, eu realmente gosto de ti e tu devia respeitar minha decisão.

-Não viaja Lucas, se tá louco de tesão, ta todo excitado e não quer aproveitar.

Ele não quis me dar espaço para poder falar, começou a me beijar novamente, levando sua mão até minha calça, tento um pouco de dificuldade em tirar o botão com uma única mão, mais conseguindo com êxito. Já com meu pênis em sua mão, eu me desesperei, eu realmente queria, mais não queria, era algo muito complicado, meu corpo estava louco de desejo por aquilo, mais minha razão dizia que não, e eu há escutei. Tirei ele de cima de mim, coloquei minha calça peguei minhas coisas e simplesmente sai da casa dele, sem dizer nada. Eu não sabia exatamente para onde ir, minha mãe tinha viajado e como eu tinha dito que dormiria na casa de um amigo fiquei sem chave, desesperado comecei a chorar, quando olho no meu celular vejo um sms.

"O que se fazia sentado no ponto de ônibus chorando.”

Duas perguntas, como o Netto sabia onde eu estava, e como sabia que era eu.

"É que aconteceu algumas coisas, mais enfim longa história, mais resumindo eu me recusei a fazer uma coisa que eu não estava preparado para fazer, e agora estou na rua porque meus pais viajaram e eu iria dormir lá mais não rola de eu voltar lá. entendeu ?"

"Entendi sim, faz assim ó, vem para o centro e eu te busco com o carro do pai lá e se dorme aqui em casa e depois se me conta certinho essa história."

Onde dormir eu já tinha, agora basta saber como eu vou contar para o Netto o que aconteceu comigo e porque eu estava chorando,)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Dontinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Cadê o resto das crônicas de uma adolescente.... estava ótimo eu estava adorando..... eu queria que vc ficasse com o gustavo....

0 0
Foto de perfil genérica

E cade a continuação de cronicas de um adolescente?????

0 0
Foto de perfil genérica

Triste. situação delicada.

continue.

0 0