O amor é passageiro de ônibus - 27

Um conto erótico de Paulo
Categoria: Homossexual
Contém 1584 palavras
Data: 19/10/2013 19:44:26

Olá amigos do CDC. Me desculpem por postar o conto semanalmente, mas estou fazendo TCC e não tenho mais tempo de escrever esse conto todos os dias, mas a história de amor entre Paulo e Bira está chegando ao clímax! Vou responder aos comentários do conto anterior e não estranhem se eu demorar mais um tempo para postar os últimos capítulos.

Espaço do Feedback

Tay Chris - Desculpe por ter escrito tão pouco, mas tentarei escrever mais de quatro páginas por capítulo - Esse capítulo tem exatamente quatro páginas no LibreOffice. Não sei o por quê, mas acho que você está adivinhando o que escrevo ¬¬ (Brinks!!! - Continue comentando)

L.P - Acompanhe o desfecho do beijo de Paulo em Sávio aqui. hehehehehe

Thiago(HPD) - Muito obrigado por sentir a minha falta. Eu leio os seus contos já publicados como inspiração para escrever os meus contos. Obrigado e acompanhe a semifinal desse conto-chiclete. hahahahaha

Oss - Obrigado por acompanhar! Continue lendo!

Edu19>Edu15 - Pode parar de roer essas unhas! Aqui vai mais um capítulo (Uma perguntinha em off: O que representa o seu nickname? )

______Entramos na boate, e seguimos para a área dos seguranças de lá. Eu olhava para o Bira, que também me olhava. Dava pra ver que ele sofreu muito com a minha"traição" devido ao semblante triste que o rosto dele carregava. O meu coração está esperançoso, pois sabia que aqueles vídeos que estávamos prestes a assistir me inocentaria.

O dono da boate nos levou a um lugar repleto de monitores de vídeo pequenos, daqueles de 14 polegadas, e um central de 42 polegadas, onde se via um mosaico com imagens de várias câmeras de segurança. O homem que operava o equipamento buscou nas gravações, o vídeo da noite de sábado para domingo, quando tudo aquilo aconteceu.

O vídeo foi adiantado até o momento em que o Michal e eu estávamos no bar, bebendo. Era pra ser um dia de paz e tranquilidade, foi exatamente o contrário. Bom, em um determinado momento, Érica aparece no vídeo. O Michal parece ficar nervoso. Eu me lembro que ele disse que foi pegar duas bebidas pra gente. Mas não foi exatamente isso que aconteceu: ele dá a volta da onde estava sentado e se encontra com a maldita da Érica, que gesticulava muito e ele fica parado. A seguir ela dá um copo de bebida a ele, que sai dali direto para o local que estava sentado. Ele me dá a bebida - lembro que ele estava vermelho que se fica quando se chora muito - e eu bebi. E logo depois eu me vejo desmaiar.

Então foi isso que aconteceu! O Michal me drogou - talvez um "Boa Noite, Cinderela" - e me levou pra um motel com Érica! Isso se confirmou com a continuação do vídeo. Depois que estava desacordado, Érica chega até o local aonde Michal e eu estávamos e me levaram para fora da boate.

Após concluir isso eu comecei a chorar. Não poderia acreditar que o Michal teve a sacanagem de ajudar a Érica a me separar do Bira. Mas a prova estava ali, na minha frente - prova incontestável - o denunciante da maldade do Michal. A pergunta mais difícil de responder ecoava em replay em minha cabeça: Por quê? Por que o Michal?

Eu me sentei numa cadeira e continuei chorando e com aquela pergunta na minha mente. Hellen me fazia um cafuné, tentando me consolar. O Sávio ficou com cara de surpreso ao ver o vídeo, a mesa cara que o Bira fazia.

HELLEN: Puxa Paulo. Eu estou tão impressionada quanto você. Não esperava que ele fosse capaz de trair a minha amizade e ainda mais, ajudar a Érica a te separar do Bira?!

EU: Eu sei, Hellen. Mas existe algo faltando nesse quebra-cabeça: Por que Michal foi ajudar Érica a executar essa armação pra mim? Sabe, metade de mim quer distância do Michal pra sempre. (Eu respirei fundo) Mas a outra metade quer descobrir o motivo e sente que ele foi mais uma vítima do que um cúmplice da Érica.

HELLEN: Que situação! Mas faça o que seu coração mandar, mas juízo. Acredito eu que você tem algo mais importante para se preocupar agora (Ela diz isso olhando para Bira, que estava ainda com aquela cara de surpresa.)

Eu me levantei e levei a cadeira em que estava sentado para o espaço ao lado direito da cadeira dele. Ficamos em silêncio por alguns segundos. Durante esse tempo ele pegou a minha mão e entrelaçou os dedos dele nos meus. Ele não levantou a cabeça para me olhar em nenhum momento. Parecia envergonhado até para me olhar nos olhos. Mas já estava na hora de nos acertarmos.

EU: Bira... (Respirei profundamente) Precisamos conversar seriamente.

Bira levantou o rosto em direção ao meu. Lágrimas umedeciam as maçãs do rosto dele.

BIRA: Paulo (pausa) Me perdoa, cara! Eu te condenei antes mesmo de saber de tudo. Eu botei nosso namoro a perder e aceito se você não quiser mais ser meu namorado.; mas por favor, me perdoa! (Ele começa a chorar) Eu sinto mu...

Eu o interrompi com um selinho, que rapidamente evoluiu para um beijo de língua com direito a chupões nos lábios. Eu queria que ele sentisse que o meu amor por ele é muito grande, a ponto de perdoá-lo novamente.

Naquele momento, na minha mente, toda a minha história com o Bira foi reprisada. O dia que conversei com ele pela primeira vez, o desejo dele de fazer contabilidade, a cena lamentável na boate Pheros, o poder do perdão no nosso caso e o pedido de desculpas/namoro, tudo isso passou na minha mente como flashes. Eu pude concluir, depois de meditar nisso tudo, que o amo com todas as minhas forças. Eu o quero na minha minha vida pra sempre.

Depois de nos afastarmos um pouco um dos outros, eu o olhei bem nos olhos e disse:

EU: Ei... Não precisa pedir o meu perdão por isso, amor. Eu te amo como amo a mim mesmo. Eu sei que somos imperfeitos e erramos sempre, mas nunca se esqueça daquele dia, lá na Pheros, em que eu cantei pra você. (um sorriso surgiu nos nossos rostos) "You're amazing, Just The Way You Are" (cantarolei). Você é incrível do jeito que você é, e por isso eu te amo. Eu te perdoo.

Nos abraçamos bem forte. Logo o Sávio se juntou ao abraço. Foi um belo abraço em trio. Nessa hora eu me lembrei do beijo com o Sávio. Eu prometi que contaria ao Bira sobre o beijo.

EU: Bira, eu tenho uma coisa para te contar.

BIRA: O que foi, Paulo?

EU: Bom... Eu beijei outro cara enquanto estávamos separados.

Bira arregalou os olhos! Acho que ele ficou surpreso por tê-lo dito isso.

EU: Mas foi só um beijo. Não foi intencional, mas acabou acontecendo.

BIRA: E quem foi a pessoa que você beijou? (Ele falava com calma, o que me surpreendeu. Já o Sávio ficou de cabeça baixa, com vergonha. Se não fosse pela emoção do momento, ele perceberia facilmente quem foi o cara que eu beijei).

EU: Foi o Sávio. Eu beijei o Sávio!

BIRA: O quê???????? O.O! Você e o Sávio, se beijaram?

SÁVIO: Me perdoe, amigo, mas tudo aconteceu muito rápido. Sinto muito!

Eu fiquei com medo do Bira ficar chateado comigo e partir pra cima do amigo. Mas ele não esboçou nenhuma reação.

BIRA: Tudo bem... Eu perdoo os dois. Sávio, você é o meu melhor amigo desde que eu entrei na empresa de ônibus. Você me acompanha todo esse tempo, me alegrando quando tudo está bem e me consolando quando tudo está mal. Ainda hoje me lembro que você esteve ao meu lado quando eu errei com o Bira. Eu não ficaria chateado contigo, nem se eu tivesse todas as razões do mundo para isso.

Bira entrelaçou os dedos com os de Sávio. Ficou assim com ele o tempo todo. Ele olhou pra mim e disse:

BIRA: Paulo, você é o homem que eu amo, o único! Você se tornou meu amigo sem se importar se eu fosse galinha, ou mal caráter. Não você se tornou meu amigo pelo que eu realmente sou. (mais um que chorava naquela sala de segurança) E quando eu fui um idiota contigo, você me perdoou. Me amou como o cara da sua vida. Então... Eu te perdoo. Eu te amo!

Agora era os meus dedos é que estavam entrelaçados com os de Bira. Meu interior estava super alegre. Eu também entrelacei os meus dedos com os do Sávio. Ficamos nessa situação até que percebemos que deveríamos voltar pra casa.

Pedi a filmagem daquele dia ao dono da Pheros e armazenei-o num pendrive e saímos dali, cada um de nós quatro rumo ao lar de cada um.

Amanhã eu colocaria toda a história da boate em pratos limpos com o Michal.

Mesmo sendo um domingo chuvoso, eu fui pra casa de Michal. Eu precisava da resposta à pergunta que martelava a minha cabeça a noite toda, a resposta que somente ele poderia me dar.

Toquei a campainha da casa dele - mansão, diga-se de passagem - e logo depois a mãe dele abriu o portão para eu entrar.

Pedi para não dizer que eu cheguei, que eu iria fazer uma surpresa pra ele. E entrei na casa. Ele estava deitado no chão, de costas para porta, escrevendo algo num caderno grande, de dez matérias.

EU: Michal! Nós precisamos conversar!

Ele se virou e se levantou. Quando ele me viu, ficou branco como a neve.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.S. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Hora da verdade, o que será que a vadia da Érika usou como chantagem contra o Michal.

0 0
Foto de perfil genérica

acho que o michal fez isso pq ele gosta do bira e a cascavel da érica descobriu e disse se ele não a ajudasse iria contar td para o ele

0 0
Foto de perfil genérica

Bom meu nickneme é uma junção do meu apelido em uma outra conta que perdi a senha ai para as pessoas saberem que era o Edu15 o comentarista, fiz outra conta Edu15>Edu19 para ficar mais parecida com a antiga sei que é sem graça mais essa é a história,rsrsrs, seu conto ta maravilhoso amei esse cap.

0 0
Foto de perfil genérica

Cara fiquei mega feliz com a reatação dos dois. Amo teu conto.

0 0
Este comentário não está disponível