Breno:
Tá eu admito. Eu estou feliz.
Naquele dia, depois que eu conversei com Jéssica, tinha decidido pedir para Maurício ir embora. Eu queria que tudo isso acabasse e ele me deixasse em paz.
Fico feliz por não ter feito isso.
Enquanto eu estava na reunião com alguns investidores, peguei meu celular para ver às horas e sorri quando olhei meu papel de parede comigo, Maurício e Flávio. Meu chefe me deu um leve cutucão e sorriu.
[-Você anda meio diferente esses dias Breno.]
Disse meu chefe dentro do táxi, logo depois a reunião.
[-O senhor acha?]
[-Eu tenho certeza! E esse bom humor seu está refletindo no seu trabalho e isso é bom.]
Na minha empresa existe diversos setores. Cada setor tem seu supervisor e meu chefe era o chefe desses supervisores.Eu sou chefe de um dos setores de maior lucro. Seis anos atrás, nossa empresa foi comprada por alguma empresa multimilionária que fechou diversos setores deixando apenas os melhores.
Fui promovido e ganhei liberdade e autonomia para fazer o que bem entendesse. Meu chefe era um dos caras que me apoiou desde o início e me ajudara muito nos meus primeiros dias como aprendiz brasileiro.
[-Vou sentir sua falta quando você for embora.]
Disse meu chefe repentinamente. Eu havia dito pra ele há alguns anos que sonhava abrir minha própria empresa de consoles e jogos ,e que só faria isso se tivesse algo realmente bom na minha vida pra me fazer seguir esse sonho. Inicialmente essa coisa boa era dinheiro e investidores poderosos, algo que e já possuía, só me faltava um impulso.
Depois do táxi descer na empresa, peguei meu carro e fui para o lado oeste da cidade. Tinha diversos carros estacionados na rua e levei alguns minutos para achar uma vaga.
Desci e escutei pais torcendo fervorosos. Entrei na quadra aberta relativamente simples e logo vi Maurício acenando e sorrindo. Quando me aproximei ele tentou me beijar, mas eu desviei.
-Os outros pais podem ver.
-Breno, desencana. Sinto muito em te avisar isso, mas não somos os únicos pais gays dessa escola. Só nesse jogo de baseball, tirando o Flávio tem outros 3 garotos com pais gays. Um deles é filho de um casal de mulheres.
Maurício me deu um beijinho e voltou sua atenção pro jogo. Olhei para a direção e vi Flávio sentado no banco sorrindo pra mim.
-Ele já entrou?
-Ainda não. Você chegou na hora certa, ele é o próximo.
Olha só pra mim. Poderia estar em qualquer pub descolado com algum garoto chamado "Harry" que em menos de dez minutos de conversa já estaria me chupando. Mas não. Estava com meu namorado no jogo de baseball do filho dele.
-O Flávio é bom nisso?
Maurício sorriu e voltou a prestar a atenção no jogo. Minha resposta veio quando Flávio pegou o bastão e errou TODAS as bolas. Ele ficou bravo e jogou o taco no chão. Xingou o técnico e saiu da quadra.
-O jogo acabou pra nós.
Maurício começou andar me deixando ali pasmo com o pequeno ataque do menino calmo de sempre. Fomos para o meu carro e Flávio estava sentado encostado no meu carro com as mãos no rosto.
Maurício deu um tapinha nas costas dele. Flávio passou a viagem inteira quieto com os fones no último volume. Chegamos em casa e Flávio foi pro banho. Maurício pegou as coisas de Flávio e deixou na sala.
-É normal ele agir assim?
-É. Quando ele era pequeno eu contei que a mãe dele era muito boa nos esportes. Amanda foi uma esportista antes das drogas e álcool. Flávio é péssimo em todos os esportes. É excelente em matemática, física e coisas do tipo.
Maurício se arrumava para sair e o comportamento de Flávio não saia da minha cabeça.
-Tudo bem eu levar Flávio para jantar fora hoje?
-Acho que sim. Ele não come muito quando está bravo.
Maurício era segurança noturno e estava trabalhando alguns dias da semana. Já reparou como seguranças são sexys? Quando lhe disse isso ele sorriu e me beijou. O puxei pra cama e comecei a desabotoar sua camisa. Maurício sorriu e tentou se livrar das minhas mãos.
-Breno, eu tenho que ir...vou chegar atrasado.
-E daí? Me fode...
-Não pede assim.
Maurício continuou me beijando. quando eu achei que algo realmente poderia rolar, ele deu uma mordidinha na orelha e saiu correndo.
-Juro que te compenso mais tarde!
Ele saiu, me deixando frustrado e sozinho. Chamei Flávio que se arrastando saiu de casa. Dirigi alguns metros e parei em um parque vazio. Saimos do carro Flávio admirava o silêncio da cidade.
-Onde estamos?
-Achei esse parque na primeira semana que eu me mudei pra Londres. Eu me sentia sozinho e vinha pra cá pra pensar.
-Pensar em que?
-Na vida que eu deixei no Brasil, na vida que estava começando aqui...
-No meu pai?
-Um pouco no seu pai.
Fui até meu carro e peguei um taco, luvas e uma bola. Ficamos jogando por um tempo em silêncio.
-Você sente falta da sua mãe?
Fiquei surpreso com a pergunta. Era algo que eu evitava pensar.Era mais fácil fugir desse assunto. Mas como fugir da pergunta de alguém que nem o menos soube como é ter uma mãe?
-Muito. Quando eu soube da morte dela,eu chorei. Mas eu sei que apesar de tudo, mesmo não me aceitando ela ainda pensava no meu bem.Ela foi uma boa mãe, só teve um final ruim. Prefiro lembrar das boas coisas.
Flávio sorriu e jogamos por mais um tempo. Fomos até uma barraquinha e comemos hot dogs. Sentamos nos bancos do parque e apreciamos aquele inicio de noite.
- Eu sou péssimo com esportes.
-Eu vi. E ruim em perder também.
-Mas...eu só queria ter algo da minha mãe em mim.
-Você tem. Sua mãe cometeu alguns erros na vida e parou com todos eles para que você viesse ao mundo saudável.Ela te deu a vida. não menospreze isso.
Flávio ficou em silêncio de cabeça baixa. Me levantei, limpei minha calça e fui caminhando pro carro.
-Breno!
Olhei para trás e só senti o impacto do corpo de Flávio no meu. Ele me abraçou com força, me apertando como se tentasse me dividir ao meio.
-Obrigado! Obrigado!
Retribui o abraço e fomos para o carro. Era quase dez da noite, no elevador Flávio sem olhar pra mim disse:
-Vamos ser amigos pra sempre,né? Não importa o que aconteça?
-Claro.
-É bom ouvir isso. Mesmo que...
A frase morreu quando chegou no nosso andar. Ele foi direto pra cama e eu também. No café da manhã ele voltou a ser o menino animado de sempre.
-O que você fez com ele ontem?
-Nada. Esse negócio de paternidade é moleza!
Maurício sorriu. Levei Flávio para o colégio e vi a jovem namoradinha dele ir abraça-lo. Voltei pro meu apartamento e tudo estava estranhamente calmo.
-Maurício?
Andei até o corredor indo até meu quarto. Quando cheguei na porta, fui empurrado e jogado contra a parede violentamente. Meu agressor vendou meus olhos e senti meus braços e pernas serem amarrados em uma cadeira.
Tudo ficou quieto novamente. Senti mãos fortes passearem em meu peitoral e apertarem meu pau. Uma respiração quente chegou em meu ouvido.
-Olá...
-Maurício?! Seu viado idiota! Me solta!
-Não até eu me diverti com o seu corpinho...
Quando Maurício tirou a minha venda, ele estava de óculos escuros, vestido de segurança e com o cassetete pronto (sim,isso mesmo que vocês estão pensado).
Já disse que seguranças são sexys?
Maurício lambeu meu pescoço. Sua boca subiu até minha orelha e se divertiu. Seus braços desceram por meu peitoral e subiram tocando levemente no meu abdômen. Ele puxou minha cabeça para trás e me deu um delicioso beijo Esse filho da puta que tinha partido meu coração a 12 anos, brincava com a minha mente e meu corpo.
Meus olhos foram vendados novamente. Minha camisa foi rasgada e não me importei em perder 169 reais em uma camisa original da Calvin Klein. Naquela situação não perdi a chance de fazer um comentário.
-Você tem algum fetiche em me ver vendado.
Escutei uma risadinha ao meu redor, sem saber ao certo de onde vinha. Logo depois senti uma língua quente chupar meus mamilos com chupadas fortes e que possivelmente me deixariam marcado. Sua boca foi descendo e parou no meu umbigo fazendo movimentos sugestivos nesse buraco.
Colocou uma musica sensual ao fundo que fez parecer que tudo girava e que não existia mais nada fora daquele quarto.
Ele sorriu timidamente.
-Eu sempre tive vontade de fazer algo assim.
Maurício virou de costas pra mim e começou a ser mexer devagar. Seus braços cortavam lentamente o ar e se esfregavam em seu corpo. Suas pernas longas se mexiam no ritmo da musica. No início achei engraçado aquele cara enorme dançar pra mim, mas com o tempo achei tão excitante estar recebendo toda aquela atenção.
Quando começou a tirar a camisa senti a ansiedade de ver seu corpo, mesmo já conhecendo tão bem. De regata branca e calça comprida, Maurício começava a fazer da minha calça um incomodo. O tempo foi passando e eu nunca quis mais ser comido e arrombado por Maurício. Quando ele focou só de cueca (e óculos escuros), se aproximou de mim e puxou minha cabeça para seu amigo quente na cueca.
Sorri e lambi aquela delícia por cima da cueca mesmo. O sabor ,o cheiro, a temperatura me deixavam louco. Dei uma mordidinha e puxei o tecido úmido. Maurício segurou minha cabeça um pouco mais contra o seu pau, depois puxou minha cabeça e me beijou mais uma vez.
Eu podia beijá-lo pra sempre. Maurício tinha um beijo sensual e possesivo, mas ainda sim carinhoso. Eu estava completamente apaixonado por ele de novo, ou será que o mais correto é continuava?
Maurício desamarrou meus braços e com uma facilidade incrível me jogou na cama. Ele estava por cima de mim nu, com um olhar tão vago e perfeito. Coloquei meus braços em torno do pescoço e o puxei pra mim.
E se encachava perfeitamente nos meus lábios, nos meus braços, no coração e alma. Mas não era para ter esse tipo de conversa que estávamos ali. Nós dois estávamos querendo algo carnal. Isso foi comprovado quando Maurício me virou na cama me deixando minha bunda arrebitada. Sua mão foi para a frente da minha calça e eu não me fiz de santo, já encolhendo a barriga e dando passagem. Minha calça foi pro chão tão rápido que eu nem vi. Sentir seu pau encostado na minha bunda me vazia arrepiar e suspira como se fosse minha primeira vez.
Ele me deixou de quatro, o que me deixava parecendo tão vulnerável que me irritava mas ou mesmo tempo me deixava muito excitado.
Ele foi mordendo meu pescoço e aos poucos foi pondo seus dedos no meu rabo. Senti algo gelado e vi que ganhei um pouco de lubrificante que me deixou mais ansioso. Seus dedos entraram facilmente, me fazendo gemer e quase perfurar o colchão.
Maurício brincava de liquidificador no meu ouvido, mordeu e sussurrou.
-Eu não vou me segurar. Eu quero gozar e ver você gozar assim.
Maurício enfiou tudo de uma só vez. Soltei o ar e acabei mordendo o travesseiro como se eu fosse um virgenzinho com um namorado cavalo.
Lentamente eu era empurrado pra frente e para trás, senti aquelas mãos fortes no um quadril e violentamente recebi aquela surra na minha bunda. Eu era puxado com força, sem dó, só puro desejo e vontade.
-Me fode!
Eu realmente falado aquilo?
Maurício continuou, me virou e beijou minha boca. Me colocou de quatro mais uma vez e alguns minutos depois senti meu pau esporrar pra todo lado. Eu estava exausto, mas Maurício tinha uma energia infinita. Quando senti que as estocadas de Maurício ficaram lentas e mais intensas, já sabia que ele ia gozar.
Acertei e senti seu jato nas minhas costas. Quando ele terminou, se jogou do meu lado e sorriu. Passei a mão nas minhas costas e o olhei de cara feia.
-Desculpa. Não deu pra resistir.
Olhei para aquele cara todo suado do meu lado. Seu pau, ainda meio duro e escorrendo aquele finalzinho de porra, descansava na barriga dele. Fiz questão de limpar.
Maurício me puxou e me aninhou em seu peito. Senti seu cheiro e seu coração batendo forte. Ou será que era o meu?
Ele beijou minha testa,me abraçando.
-Breno, eu te amo.
Abri a boca pra poder dizer o mesmo, mas nenhum som saiu. Fingi dormir. Vamos deixar por isso mesmo,pelo menos por um tempoOlá Pessoas!
Como estão?
Espero que bem!^^
Atrasei(mas não muito) pq fiquei sem net. Achei que nem iria conseguir terminar hoje!
Podem continuar me cobrando!kkkk
Por Favor COMENTEM, VOTEM, COMPARTILHEM e se realmente gostarem FAVOORITEM!
Bjus!