Peço à todas que relevem alguns erros, meu android está com alguns problemasVocê estava com ela no quarto quando eu cheguei. Uma linda moça por sinal.
- Bricadeira de mal gosto, Poliana.
- Não estou brincando. Ela já está cansada desta vida do campo onde se trabalha muito ganha pouco e sente muita dor pelo esforço. Já conversei com ela, basta o teste de DNA chegar e ela vai pegar a parte dela na venda da fazenda e ir embora.
- Quanta imaginação, francamente né.
- Estou aqui na cidade até a noite, me ligue se mudar de idéia. - Colocou um cartão na mesa e saiu.
Que história era essa de a novinha ser minha irmã? Somente ela poderia me responder. Meio-dia, o sol insuportavelmente forte, o suor escorria dos empregados à mesa na hora do almoço.
- Cadê a... A... Aquela moça?
- Amanda. Está cuidando da plantação em uma área distante daqui então levou comida. - Respondeu Delfina, colocando um prato com comida em minha frente.
- O quê é isso no meu prato?
- A senhora devia comer antes de achar que não presta.
- Diego, coma calado, meu filho. É porco, menina. A situação por aqui está complicada, Dona Eliane.
- É Delfina seu nome? - Ela assentiu com a cabeça. - Não precisa essa formalidade toda comigo, me chame de Liah. Obrigada, acredito que sua comida é deliciosa, mas eu não como este tipo de comida.
- Nojentinha. - Sussurou Diego.
- Filho!
- Não é questão de ser nojenta, por questão de saúde não estou comendo carne. Agradecida, Delfina. Onde fica o túmulo de Helena?
- Embaixo da árvore onde foi realizado o casamento dela com seu pai. Uns três quilômetros ao norte do estábulo.
- Ok, obrigada. Se Amanda chegar antes de mim diga à ela que preciso conversar com ela urgentemente.
Apesar de viver muito tempo na cidade, sabia montar à cavalo muito bem. Cavalo bravo, quase me derrubou por duas vezes. Cheguei sã e salva, a curiosidade me consumia, parecia ser um lugar sagrado.
Um túmulo branco, um quadro de Helena sorrindo enquanto podia, dizem que sofreu muito nos últimos dias antres de sua morte.
Mármore branco recobrindo todo o túmulo, uma frase escrita na lápide: A mulher mais incrível do mundo deixou o mundo, sua lembrança nunca será esquecida enquanto eu viver.ass: Demerval Jorge (meu pai)
- Infelizmente ele já se foi. Espero que estejam juntos agora, estejam felizes ou brigando um pouco com aquele chato...- Não segurei as lágrimas, chorei.
Desde a morte do meu pai estava sendo forte, afinal chorar não o traria de volta. Meus pensamentos estavam longe, cabeça apoiada nos joelhos, sentada no chão encostada no túmulo, quando ouvi uma bufada de cavalo próximo de mim.
- Amanda. O quê faz aqui?
- Olha só, descobriu meu nome. Mais alguma coisa?
Ficou girando com o cavalo em volta do túmulo, aquilo estava me deixando tonta.
- Pode descer do cavalo, por favor.
- Claro, madame. - Desceu. - Melhor assim patroa.
- Sem gracinhas. Temos um assunto importante para tratar.
- Concordo. Nunca mais tente me beijar de novo.
- Estou falando de algo realmente sério. Quê história é esta que você é minha irmã?
- Sua irmã não minha querida, sou filha do Jorge com uma empregada. É uma história bem típica.
- Sendo assim você seria a...
- A única herdeira. Acho que eu serei sua patroa, hahaha.
- Quando chega o DNA?
- Surpresa. Espere e verá.
- Não vai rir da minha cara e sair assim... Vem cá!
Puxei ela de cima do cavalo, caímos na grama fomos rolando pela grama brigando até Amanda parara com as costas no tronco de uma árvore, nossos olhos se encontraram... Suja de terra, com galhos e folhas nos cabelos, ela estava linda. Como resistir à vontade de beijá-la?
A beijei. O desejo nos consumiu...
