Sabe quando toca uma musica dento da gente, uma musica que faz seu coração acelerar e suas pernas tremerem? Pois é, eu ouço essa musica quando estou com Ismael. É quase inacreditável, eu aqui sentado ao lado dele quase o beijando, eu o conheço há quanto tempo? Um dia no máximo, mas mesmo assim ele me desperta algo que tenho que lutar muito para controlar. Um desejo pede para que eu o beije, mas sei que isso poderia estragar tudo entre nós e não quero perde-lo.
Então me afastei o deixando continuar se aproximando de mim. Sei que ele também quer, seus olhos dizem isso. Mas e se ele quiser e fizermos tudo, e depois? Brigar e terminar tudo. Melhor ele como amigo do que como nada.
David encostou as costas na cadeira e respirou fundo. Não ele não iria beijar Ismael, não esse dia. Ismael também se sentou ereto olhando para os lados, ele não parava de morder os lábios e o olhar de David seguia cada movimento que sua boca pequena fazia.
― Então ― ele começou coçando as palmas das mãos. ― Você não é de chorar muito, né?
David olhou dois segundos para ele antes de responder. Era óbvio que ele estava preocupado, mas mesmo assim manteve-se em controle.
― Não ― ele disse, com uma voz calma serena. Diferente do seu coração selvagem pulando dentro do peito doido para ter Ismael.
― Eu tive um amigo no colegial ― Ismael parou um pouco e deu um sorriso olhando para o lado. Ele se lembrou do amigo de infância. Tom, como ele o chamava, Tom, era diferente de David, por qualquer coisa ele já chorava. ― Ele chorava por tudo.
― Isso deve ser triste ― comentou David, com um sorriso amargo.
― Quando o vi pela primeira vez no ponto de ônibus você me lembrou dele. Por isso parei e perguntei seu nome... Por dois segundos achei que eram a mesma pessoa.
―Estranho ― disse David, em um tom seco.
Enquanto ele tentava conseguir controle para não beijar Ismael ele ficou distante e frio. Sem querer ele afastou Ismael com um abismo que crescia a cada minuto. Ismael logo notou que David começou a evitar seu olhar.
― Bom estou com fome, então vou para casa. Esta melhor? ― ele perguntou ao se levantar.
― Sim ― a voz de David ficou indiferente.
― Depois eu volto aqui para ver como estão as coi...
― Não precisa― ele não pode voltar eu não sei até quando vou conseguir evita-lo. Pensou David, engolindo em seco.
Ismael deu de ombros e disse:
― Mas voltarei. Suas amigas já estavam chegando vou deixar você com elas, mas daqui a pouco eu volto.
Ismael se aproximou de David. Que se levantou e deu a mão par Ismael. Depois de um aperto e um sorriso ele seguiu através das pessoas que estavam no saguão.
― Amigo que gato. Eu pego aquele cabelo de fogo e apago-o em dois minutos ― comentou Eduarda vendo Ismael ir embora. Ela se fixou no bumbum dele, embora pequeno despertou o desejo de todos.
― Eu não acreditou que vou dizer isso... Mas... Concordou com a Eduarda. Ele é um gato ― disse Victoria com um sorriso tímido no rosto.
― E prestativo me ajudou muito hoje. Então vamos comer o que estou com fome?
Tirem o olho meninas ele é só meu. Pensou David, com um sorriso.
Porque ele continua a se aproximar de mim. O que ele esta pensando que vai fazer?
Guilherme encarou os olhos assustados de Diego e parou um pouco. Ele não iria fazer nada contra a vontade de Diego, mesmo sentindo uma vontade imensa de beija-lo.
― Me desculpa ― pediu Guilherme tirando os braços de Diego.
― Idiota eu não curto isso ― a melhor opção seria mentir. E foi isso que Diego vez. ― Eu nem sabia que você curtia, mas fica longe de mim ou te parto a cara.
Apenas de ter uma personalidade fraca. Diego tem um corpo bem definido. Por fazer natação desde seus dez anos de idade, e a academia o ajudou a ganhar formas. Que deixam Paulo boquiaberta.
― Eu não queria eu...
― Eu nada. Se afasta de mim ― Diego nunca foi tão rude na vida antes, mas se ele não tomasse uma atitude todo seu esforça para se esconder da família seria em vão.
Ele caminhou para a saída do banheiro com uma expressão de poucos amigos. Antes de chegar à porta o que ele temia acontecer, aconteceu. O Sr. Aparecido entrou no reservado acompanhado de alguns senhores de idade avançada.
― Quase que me ferro, que palhaço ― ele pensou de cabeça baixa enquanto os senhores entravam.
Do lado de fora ele viu Mateus e Heitor que sorriam entre sim. Estavam falando de garotas enquanto esperavam Guilherme sair do banheiro. Quando Heitor viu o primo sair ele levantou uma mão para que Mateus se calasse e caminho para o primo.
― Di, eu vi que sua mãe não ta bem aconteceu alguma coisa? ― ele perguntou segurando o braço de Diego que o ignorou.
― Sim, esta tudo ótimo ― ele respondeu com um tom grosso.
Heitor era um dos poucos amigos que Diego tinha. Mas depois que ele se juntou ao time da escola ele se afastou de Diego e de Paulo. Depois que eles se afastaram Diego, perdeu toda a confiança que tinha no primo que um dia dormiu com ele na mesma cama.
― Não parece não ― os olhos tristes e serenos de Heitor estudaram Diego, por fim ele deu um sorriso frio. ― O que aconteceu com a tia?
― Eu não sei ela e o meu pai estão tendo um domingo ruim ― por um momento ele confio novamente em Heitor, mas isso logo passou e ele voltou a olhar feio para ele. ― Todo mundo tem dias ruins, nem todos são estrelas do futebol e levam uma vida perfeita.
― Ok então, primo ― Heitor se afastou e se juntou a Mateus e a Guilherme que acabara de sair do reservado.
Com um olhar de culpa Guilherme fitou Diego por alguns rápidos segundos, mas Diego nem o olhou.
― Que demora ― disse Olivia, se levantado do banco de madeira que fica ao lado da porta.
― Caiu ― ele não disse mais nada só apontou para a macha que ainda estava em sua camisa social cor vinho.
― Você não presta atenção em nada mesmo em garoto.
Quando a mãe de Diego se virou ele abriu a boca para protestar, por sorte seu pai viu que ele iria arrumar confusão e o puxou pelo braço o levando antes que ele complicasse as coisas.
Como ela consegue ser tão... Ai meu Deus, até quando vou ter que suporta-la? E aquele idiota quase que me dedurou hoje, como eu o deixei chegar tão perto? Tenho que tomar mais cuidado.
Depois que voltamos para casa minha mãe foi fazer o almoço e eu corri para meu quarto para não ouvir mais besteiras.
Meu pai abriu a porta depois que entrei, mas ele não disse nada. Apenas sorriu e se foi. Eu estou achando ele muito estranho. Mas é melhor para de pensar nisso e ir ler meu livro de história.
Eu peguei meu livro e deitei na cama o segurando para cima, depois de meia hora as linhas começaram a sumir eu já não conseguia ler mais nada. Meus pensamentos começaram a voltar como flashes das coisas que havia feito durante o domingo, essas lembranças me levaram para o banheiro.
Quando percebi estava de volta ao reservado. Imediatamente procurei Guilherme. O encontrei fazendo xixi, ele não me olhava.
― Guilherme ― eu o chamei.
Ele me olhou de relance e deixou a calça cair entre suas pernas. Meus olhos foram seguindo seus passos lentos em minha direção. Quando ele se aproximou de mim tirou a cueca e eu vi seu pau novamente, as agora estava duro como uma rocha.
Senti sair água na minha boca, que estava aberta. Sem dizer nada ele pegou nos meus cabelos e me ajoelhou ao seus pés. Eu queria fazer aquilo, então não pensei duas vezes e comecei a chupar aquele pinto gostoso. Que delicia de cabeça rosada e eu a mordia e ele gemia me empurrando contra seu corpo. Eu estava presta a colocar minha mão na bunda dele, quando senti ele tocar no meu pau. Ele pegava com destreza e massageava como louco.
Ouvi alguém dizer meu nome “Diego”, “Diego”, mas não era a voz linda de Guilherme era...
Quando Diego abriu os olhos ele viu Heitor sentado ao seu lado. Ele pegava no pinto do primo com força o levando para cima e para baixo.
― Vejo que o sonho estava ótimo ― disse Heitor sorriso, sem alegrias nos olhos.
Continua...
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