- - Deuses Profanos***
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Fim de tarde na cabana da praia. Sol se pondo e olhares insanos. Mentes e intenções. Paixão concebido, desejos atrevidos. Pele que arde, carícias que inflamam.
Cai à noite e com ela toda a tentação do prazer. Apago as luzes e me acendo em você!
Ascendeu-me uma volúpia louca quando vi teu corpo enrolado no fino lençol branco. Vi a tua estrutura sinuosa, nunca havia visto obra igual por entre os fios que delineava cada curva me deixando ainda mais cercado de desejos. Não me restringi a avançar sedentemente como um macho que devora a sua fêmea no cio. No mesmo instante me olhavas como uma presa fica a mercê de seu caçador a devorar-lhe. Ao tocar irrestritamente cada parte de teu corpo, senti a respiração entre-cortada, língua e lábios a salivar, mas a doce saliva do prazer, aquela que comungamos juntos, quando toco teu corpo, quanto beijo tua boca com sofreguidão. Toquei-a por inteira, usando todos os sentidos.
Segurando firme os meus seios que entumescidos de desejos, beliscou ardosamente o bico, eriçando-me toda, com a língua e lábios alimentou de beijos, mamou e sugou-lhe para que pudesse contemplar o eriçar de cada um deles, nunca havia concebido dedicação como esta. E por mais quente que estivesse naquele lugar contigo, sabia que nada poderia ser melhor do que lhe ter encaixado dentro de mim. Já estava completamente envolvidos naquele cheiro, naquele sabor de corpos, a continuar pelo colo, pescoço, orelha que ouviram atentamente cada palavra, cada pretensão que aguardava realizar-se em meu corpo, que ficou a mercê de teus caprichos, uma mais veemente seguido de outras.
Entrelaçou os dedos sob minhas mãos, segurou-me forte, e ali ficamos enlaçados. Beijou-me os lábios que mais pareciam um morango aprovado ao teu paladar, nos entregamos. Me rendi a sua fome de mim, me envolvi pelo desejo que era consumido por ti.
Não conto os segundos, minutos para apreciar a entrega que fizemos de nossos corpos sem restrição ou pudor. Totalmente liberais, libertinos.
Me dominou por trás, se apossou do meu "profano" jeito de te conceber, e tudo o que mais queria era sentir o teu vigor entrar e sair, que tu marcasse a minha pele intimamente sem que fosse visto a olhos nus. Mas que soubesse que tu me selou como sendo tua. Sentia aquelas vibrações todas na carne, o teu falo contra o meu sexo luxúria pura e nua, gostosa de sentir e provar.
Meus gemidos aguçaram-lhe ainda mais, mordiscando minha orelha e uma prosa com versos quentes, estava prestes à síncope. O teu gozo foi inundando o meu ser, e mesmo naquela posição, veio beijar-me para que concebesse a entrega de corpos unificados, porque não havia mais nenhuma lacuna a ser preenchida. Você me tem por inteira.
Olhei em teus olhos e não me vi por vencida, mesmo que os tenha fechados ao conceber o êxtase da fricção de corpos, você em mim e eu em você, sabia que contemplaria muito mais de ti, apalpei com devoção ao teu falo, que parecia um "guerreiro" pronto para mais uma vez mostrar a sua garra, a sua "força", não queria apenas te derrotar, mas queria mais, queria sim esgotar todas as tuas forças. Apenas com o objetivo de te ter todo realizado. Em beijos conquistei mais uma vez a atenção em "riste" para mim, que foi preenchendo minha boca, e numa felação ardosa, os gemidos e urros de prazer eram sendo ecoados além daquela cabana; Nunca tinha visto você "sofrendo tanto", sorvi tua gala, até que não sobrassem gotículas. Engoli tudo o que teu falo primorosamente me ofertou como prova de teu amor por mim, e eu como devota que sou incondicional me senti honrada de lhe ter circulando em mim.
Uma entrega completa, eu extenuada e você exaurido. Me dediquei cada segundo para que assim acontecesse. Não desejaria menos de nós dois juntos. Eu sei que tu és meu, sei que os teus sentidos, teus desejos se realizam em mim, sob mim. E a ti fora servido do cálice dos meus desejos o mel, o verdadeiro elixir que brinda não apenas o sabor, mas o cheiro que enebria nossos sentidos, nos misturamos mesmo sendo "dois" em um.
E nesse momento até a lua que estava lá fora presenciou cada segundo que comungamos este prazer de começo, meio e fim. Foi a nossa única testemunha.
Não importando a ordem, seja eu por cima e você por baixo, mandando ou obedecendo, adormecemos coladinhos e vencidos outra vez. Não houve perdas, ganhamos ao nos entregamos ao tempo que fora imprescindível e incontável.
Uau, rsrsrs!