Ana todos os dias, depois do se horário de trabalho, ia a clinica ver maria. As vezes com o tiago, mas a maioria das vezes, ia sozinha. Mesmo maria estando numa clinica, elas passavam bons tempos juntas, bons momentos. Mas houve um dia, que maria estava mal, irritada com tudo, nervosa, chateada, com odio de tudo e todos.
Ana – Ola meu amor, como estas hoje?
Maria – Sai daqui. Não quero ver ninguém. Isto é uma porcaria, ninguém me da aquilo que quero! Sai! – Disse já gritando.
Ana já chorava e saiu. Quando uma enfermeira a viu e explicou a situação. Maria estava com falta daquilo que tomou durante anos, e agora que não toma, o corpo ressente-se e sente falta. Como se tivesse dores e tomasse um comprimidos para que elas desaparecem. Ela toma e fica sem elas, mas se deixa de tomar elas voltam. Foi o que aconteceu com maria. Mesmo assim, ana não saiu da clinica, voltou a entrar no quarto onde maria estava. Encontrou-a deitada a chorar. Ana chegou mais perto dela, um pouco com medo, pois não saberia do que maria seria capaz, visto que não estava em si, e abracou-a. Um abraco com forca. Um abraco de proteção. Ambas adormeceram. Uma enfermeira entrou no quarto e viu-as. Acordou ana e pediu que saísse, pois o horário de visita já tinha acabado há muito. Ana pediu um minuto para escrever um bilhete: “Meu amor, tive que ir embora e peco desculpa por não me despedir. Hoje vim com a intenção de ver-mos um filme; o nosso. Durante estas semanas tenho feito vídeos nossos e fiz uma mistura e deu no que esta dentro do cd. Ve-o… Ate mais logo, amote”. E foi a primeira vez que ana disse que a amava. Ela não queria que fosse assim, escrito, mas sim dito, mas naquelas circunstâncias, ela disse-o...
E assim se passou quase um ano, mais precisamente, 9 meses. Foram 9 meses de choro, de saudade, de medo, de todas as sensações e mais algumas. Algumas discussões, mas nada que as abalasse de verdade, nada que as fizessem recuar ou parar com algo.
Bom, chegou o dia em que maria sairia da clinica. Nesse dia, a porta da clinica, ana fez questão de juntar todos aqueles que seriam queridos de maria. Colegas de turma, professores. Tentou ate mesmo a família, mas esta não quis saber. (Veremos mais a frente porque…). Maria saiu da clinica pensando que ninguém a fosse buscar, mudou de ideias mal pisou o chao da rua. Abriu um sorriso grande mal viu todas aquelas pessoas há sua espera. Todos gritaram “Bem vinda”. Ela chorou, de emoção, de felicidade. Todos correram para a abracar menos ana. Ana ficou parada, não saiu d sitio onde estava. Ela estava seria. Maria deu um passo em frente, queria ir ter com ela, abraca-la, beija-la, te-la para si, mas ana cortou-a.
Ana – Fica onde estas!
Maria ficou calada e não se mexeu mais…
Ana – Há 10 meses atras eu entrei numa escola onde a problemática dela era a droga, o álcool. Conheci adolescente de todos os feitios e manias, todos eram iguais, mas havia um que se destacava. Desculpem, uma! Eras tu maria! Por de tras desse rosto, desses pos, dessa revolta toda havia uma rapariga sensível, que tinha coracao, pensava nos outros em primeiro lugar. Com 17 anos apenas provaste ser bastante responsável ao tomares a consciência que precisavas de ajuda. Tomaste uma decisão difícil e cumpriste com a tua promessa. E eu, cumpri a minha também. Entao, aqui, hoje a frente desta gente toda, eu quero pedir-te para que venhas viver comigo. Não para eu te vigiar, não estar de olho em ti. Não para te dizer que estas a fazer mal ou bem, mas porque eu te amo e quero-te perto de mim. Para cuidar, proteger, mimar, amar… Maria, namoras comigo?
Ola meninas, esta parte é muito muito curtinha, mas tenho andado com uns problemas que me deixam sem cabeca para vir ao pc, e como queria atualizar e não deixar-vos sem a continuação, eu publico so isto, mas com um gostinho de “quero mais”, não?? Ahah beijinhos e obrigada a todas!
