Antes de começar, eu vou dizer que os contos estão demorando mais a sair, porque eu ando tendo muita carga horária de trabalho, e não estou tendo tempo de escrever. E estou procurando escrever um capitulo de cada história por dia. Se puder escrevo mais vezes.
Cap.8
NARRADO POR LUANA
Tão logo ele acabou de assinar, eu peguei o papel, e voltei pra casa.
NARRADO POR ANDRÉ
Esperava ansiosamente a chegada da minha mãe, espero que ela tenha conversado e melhorando a opinião do pai do Gabriel. Logo, ouço a porta abrir, e o Gabriel vai ver quem é.
- Quem é
- Sua mãe chegou- falou ele. Logo ouvi o barulho da porta da sala abrir
- E aí- perguntei.
- Ele assinou o papel- falou ela- e disse que se você precisar dele, pode ir procura-lo, mas ele esta meio magoado, não quer que você continue a morar lá, mas ele vai te ajudar.
Logo, ele me abraçou, e recostou sua cabeça sobre meu ombro, e começou a chorar.
- Porquê isso teve que acontecer, porquê meu pai está me tratando assim- falou ele, chorando em meus braços.
- Ah meu amor, isso passa, não te esqueças que agora nós vamos para a Áustria, e que se deus quiser, eu vou conseguir enxergar, e vou ver toda a sua beleza.
- Só você mesmo, eu te amo tanto André- falou ele me beijando- a única alegria que ainda restou na minha vida.
- Que isso, você que é a pessoa que eu mais amo. Vai ser meu pra sempre- falei, feliz por saber que ele me amava, e triste por ele estar naquele estado.
Passou alguns dias, e nós começamos a sair cada vez mais, íamos pro shopping, pra cinema, shows, dentre outros. E já havíamos perdido quase toda a vergonha que tínhamos no inicio, agora andávamos de mãos dadas para todos os que quiserem ver vissem. Certo dia, estávamos comprando as passagens, e estávamos juntinhos, agarradinhos no sofá, quando ouço alguém entrar quase derrubando a porta.
- Quem é- falei
- Me deixa em paz- era o Danilo
- Eu vou ver o que ouve com ele- falei, me levantando e indo em direção até o quarto dele. Assim que cheguei na porta, bati, e entrei- eu estou entrando falei- ele não respondeu- ei- falei puxando o- conta pra mim o que aconteceu contigo- nessa hora ele se virou e me abraçou
- Não, é muito humilhante
- Conta, eu não vou contar pra ninguém, juro.
- Tudo bem. A dias, meu namorado estava insistindo para que nós fizéssemos sexo. Mas eu sempre neguei, eu ainda não estava preparado. Até que anteontem, ele repetiu o pedido, e eu decidi aceitar. Então ele me levou na casa dele, e fez de tudo lá. Luz de velas, champagne, dentre outros. Acho que tudo pra que eu me sentisse bem. E aos poucos eu fui ficando mais a vontade. Até que ele começou a vir pra cima de mim, e me beijava, e cheirava. Nesse momento, eu pensei melhor, e decidi desistir. E o comuniquei sobre a minha decisão. Mas ele não me deixou sair. Ele me virou, e me fez chupá-lo e me comeu a força- falou nessa hora chorando- eu perdi minha virgindade com um canalha André, um garoto cafajeste- falou ele chorando.
- Calma meu primo, para de chorar. Não é o fim do mundo. A vida ainda vai dar o castigo que ele merece, você vai ver, nem precisa sujar as suas mãos. Uma hora ele vai pensar melhor no que fez, e vai voltar correndo e ligando pra você, querendo voltar. Mas você tem que ser firme, pau que nasce torto, nunca se endireita- falei- anda, vamos pro cinema hoje, animação Danilo. Quem sabe tem algum gatinho lá que não seja cafajeste- falei rindo
- Só você mesmo pra me fazer rir num momento desses. Tá bom André, eu vou para o cinema com vocês.
- Agora levanta o rosto, e vai tomar um banho, e descansa, mais tarde nós vamos- falei, saindo do quarto.
- E aí- Gabriel perguntou, quando eu chegava na sala
- Aconteceu uma coisa com ele, mas eu prometi que não iria contar, então não vou falar. Você lembra do namorado dele
- Lembro
- Se ele aparecer aqui e você estiver em casa, não deixa ele entrar
- Porquê não
- Não pergunta Gabriel, só faz isso, não deixa ele entrar.
- Ok, já comprei as passagens.
Logo fui ajuda-lo. Nos primeiros dias ele não apareceu lá, e nós estávamos nos divertindo muito. Alguns garotos até tentaram uma investida nele, mas ele recuou. Ainda estava magoado. Mas certo dia estava eu e o Gabriel em casa. E alguém bateu na porta.
- Já estou abrindo- Gabriel gritou- e na hora que ele abriu a porta, começou uma discussão
- O que você quer aqui
- Quero falar com o Danilo
- Ele não quer falar com você, e nunca mais vai falar, depois do que você fez pra ele. Você não tem vergonha de ainda aparecer aqui depois de ter estuprado ele. Você é um safado mesmo, vai embora Flávio- falei eu, e Gabriel tratou de enxotá-lo de lá- ele foi embora
- Não, se sentou ai na frente
- Desde que não tente invadir depois. Tudo bem.
Passou mais tempo, e pedi para o Gabriel ver se ele ainda estava lá.
- E aí-falei
- Sim, e o seu primo está lá
- Como é que é- falei, largando tudo o que fazia, e indo junto dele pra fora de casa- eu não mandei você embora Flávio, e você Danilo, o que está fazendo conversando com ele.
- Não manda ele embora não- falou meu primo
- Você ainda vai ficar do lado dele, depois do que ele fez- falei
- Não. Eu mesmo vou manda-lo embora- falou ele, enquanto gritava “vai embora Flávio”.
Passou mais uns dias e meu primo conseguiu um ficante. E eu e Gabriel arrumávamos nossas malas, para essa viagem de seis meses para um lugar totalmente novo e desconhecido, mais que traria a maior felicidade da minha vida. Ver quem é o Gabriel por fora. Logo o dia da viagem chegou. Eu estava super nervoso. Fomos bem adiantados para o aeroporto. Chegamos lá, fizemos o check-in, ainda zanzamos um pouco, mas logo tivemos que ir, tinha a alfandega e a policia militar pra passar.
- Você promete que vai cuidar dele direitinho- falou mamãe com Gabriel, se referindo a mim
- Prometo. Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com ele.
- Então é isso né gente, até fim do ano. Tchau mãe, vou sentir muitas saudades- falei com os olhos cheios de lágrimas. E logo ouvi um sonoro “tchau”, de diversos amigos e parentes que vieram dar um tchau pra mim. E logo quando iriamos entrar na sala, ouvi um “espera”. Gabriel virou e olhou
- Quem é
- É meu pai
- Você vai lá falar com ele- perguntei. Ele relutou, mas acabou indo falar com ele.
NARRAÇÃO DE GABRIEL
No fundo eu estava torcendo para que meu pai viesse me dar um tchau no aeroporto, mas como tínhamos que entrar, as esperanças foram por agua abaixo. Nessa hora puxei o André, e fui lá abraça-lo.
- Eu não podia deixar você ir e passar 6 meses fora e não vir te dar nem um tchau- nessa hora ele me abraçou, e disse “ me desculpa filho”.
Continua
Olha o pai do Gabriel se redimindo. Votem e Comentem por favor. Valeu.