Antônia estava decidida a deixar o passado em seu divido lugar, apenas nas lembranças. Amou de verdade, viveu intensamente o sentimento ao lado de Mariano, agora tentava se curar do desejo insano por sua amiga Marieta, com consultas ao psiquiatra semanalmente.
Marieta viajou à trabalho e a deixou cuidando do sítio até ela voltar, suas obrigações eram somente alimentar os animais e molhar as plantas diarimente de manhã e de tarde quase noite.
Sexta-feira foi regar as plantas, ouvir barulhos de tiros no mato. Pensou ser algum caçador, mas de repente entra na horta uma mulher correndo de um cachorro policial. As duas subiram a subida de terra e entraram na casa. Antônia trancou a porta, antes de fechar a janela viu o cachorro ser morto pela desconhecida, recebeu um tiro na cabeça.
- Quêm é você e o quê faz aqui? - Perguntou Antônia.
- Silêncio, me deixa pensar.... Você tem um carro?
- Sim.
- Me dê a chave. Ah, e coloque comida em uma bolsa. Preciso ir logo, antes que a polícia cheguei.
- Não vou fazer nada.
- Quer morrer, igual ao cachorro? Bom, eu acho que não, então faça exatamente o que te digo. Se colaborar prometo poupar sua vida.
Antônia colocou bolachas, salgadinhos de saquinho, suco de caixinha, algumas frutas dentro de uma bolsa, entregando junto com a chave do carro à mulher. Agitada com arma em punho, olhava constantemente pela janela.
- Como você se chama? - Perguntou a estranha.
- Antônia.
- Vou deixar seu carro abandonado em algum lugar, Antônia. Negue pra policial, nunca me viu por aqui está bem?
- Sim.
Quinze minutos depois carros da policia param em frente à casa, cachorros latindo, os policiais saem dos carros armados.
- Tem alguém na casa? Se tiver saía com as mãos para cima.
- Me chamo, Antônia. Estou cuidando da casa para uma amiga, ela viajou à trabalho.
- Viu essa moça passar por aqui?
O policial mostrou a foto da estranha, Antônia negou embora fosse sim a mulher com quem a pouco esteve.
- Ela é acusada de matar o marido e roubar os bens da família. Ah, também tentativa de assassinato da filha de 8 anos, afogada. Se a vir nos ligue, ela é muito perigosa.
Antônia ficou abismada, sua vida esteve em perigo perto dela, Narqua. Narqua acelerava a picat o máximo possível, se a polícia colocasse as mãos nela estava morta. Depois do que presenciou no sítio de um amigo, percebeu o quanto o ser humano pode ser desumano e do que são capaz de fazer por dinheiro.
Narqua não iria fechar os olhos, a boca, ficar de braços cruzados enquanto pessoas sofriam, foi à delegacia e contou o que viu. Dois policiais, e duas policiais iriam acompanhá-la ao sítio do amigo, no meio do caminho pediram para ela sair do carro, as policiais começaram a espancá-la.
Em um momento conseguiu se soltar de quem a segurava, tomou a arma de um policial atirando na perna de uma policial, fugindo pela mata, nesse momento encontrou Antônia.
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Oi meninas estou de volta, mas queiram desculpar se a qualidade do conto decair. Opinem, comentem e pode repreender à vontade.
Quem quiser saber o que Naqua viu e gravou, o motivo de sua fuga pela vida, diga se quer o capítulo 2.