Sempre é bom você erra: pois tu aprende. Chore, grite, fique triste, pois quando tu se levanta forte ficara.
Só você- 10
De novo? –penso comigo mesmo.
-Derick venha direto pra diretoria. –merda!
Chego lá na sala e o direto me fitava com seus olhos verdes, que mudava de cor com o tempo, estava bem bravo.
-Sente-se! –disse com autoridade- O que você pensa que minha escola é? Não quero gracinhas aqui não, Sr Dereck. –ele estava com bastante raiva, mais pera ai, ele só me chamou e o Renato, aff’s ele me paga- Olha pra mim, essa vai passar, mais ouvi, não quero nenhuma viadagem na minha escola, OUVIU? –O que? Ele gritou comigo.
-Quem você pensa que é? Só porque é um direto vai pensar que tem direito de gritar comigo, olha bem aqui, não sou de ficar ouvindo desaforos não, sei que estou errado, mais não tinha só eu ali não, tu é cego por acaso? Não! Deve ser a resposta. Ousa bem, não fui eu que fiz isso, entendeu, agora se você gritar novamente comigo, vai ver. –disse serio.
Ele deu risadas.
-Engraçado você né garoto, tentando me intimida né...
-Essa não foi minha intenção, - me aproximei dele e fiquei de cara a cara- se o senhor pensa que é assim, por mim tanto faz.
-Desafiado, típico de sua família, muito mesmo. –disse ele da minha família? Ele os conhece? Como e de onde?
-Você...
-Sai da minha sala, vejo que guerra é guerra moleque.
-Seu velhote! Guerra é guerra é um filme, burro, como é direto, bom deixa-me ir pois tenho aula.
Bom nunca me dei bem com esse direto, e ele não é tão velho assim não, é maio gato, serio! Seu corpo em forma, ele tem uns 50 anos...
Sai da sala e ele ficou bufando lá de raiva.
Fui pra sala e todos me olhavam com a mesma cara de quando viu o meu vídeo...
Sentei-me e vejo que Renato estava sem graça, olhei pra ele com raiva e ele abaixou a cabeça, mais quem fez essa merda, porque essa palhaçada...
No meu celular chegou uma mensagem e estava escrito:
-Vou transforma sua vida em um inferno...
Ta de sacas né, a pessoa que quer fazer isso está de brincadeira com minha cara, só pode.
Assistir a aula, tranquilo, sentia olhares me rondando, como se eu fosse uma carne no meio de vários cachorros.
Intervalo.
-Menino você e Reuzinho, quem diria. –disse Drikka fazendo palhaçada.
-Isso mesmo Adriane, mais eu quero saber quem fez essa palhaçada toda. –digo com raiva.
-Também quero, mais vamos deixar isso de lado. –como se fosse fácil ver um garoto que foi com outro pra cama e vazou o vídeo em tudo quanto lugar, ai passa 5 meses depois e aparece na escola uma foto minha com a pessoa que mais odiava, aff’s.
-Dercik devo falar contigo. –disse Luana me olhando seria.
-Vamos conversa aonde? Está tudo cheio aqui. –digo.
-Vamos pro banheiro. –disse ela.
Fomos pro banheiro feminino, eu me sentei e ela em pé me olhava, parecia está nervosa com algo.
-Desembucha logo.
-Calma... é difícil... e que, que e... –porra ela gaguejava muito- eu sou lésbica.
-Isso? Ata. –digo sem dar importância.
-O que você acha? –disse ela, a pergunta mais besta no momento, eu sou gay, e eu iria dizer o que? “Luana minha querida não apoio isso ai não, ta bom?” dooo lógico que não né e alias ela é minha amiga, então de qualquer forma eu aceitaria.
-Poxa Luana, que pergunta né, quer saber mesmo?
-Quero.
-Será a mesma coisa de antes, você não vai mudar, mais seus gosto sim, tu continuara sendo a de sempre, satisfeita?
-Estou sim, agora vamos sair daqui...
Eu olhei em cada cabine pra ver se tinha alguém ali, mais não tinha, ufa.
-o que houve? –disse ela.
-Nada, agora vamos comprar nosso lanche.
Fiquei quieto no meu canto e vejo Diego e Luan vindo em minha direção.
-Como vai? –disse Luan.
-Bem não estou, minha vida está uma merda, mais deixa pra lá, quero saber de vocês dois. –digo.
-Estamos bem, nosso namoro corre tudo bem, graças. –disse Diego.
-Que bom. –estávamos no corredor perto de uma sala.
Eles se foram e me deixaram ali, só, entro dentro da sala e me sento, Renato vem do meu lado.
-Que cara é essa? –disse ele.
-Nada! –viro o rosto.
-Não acredito que está bolado comigo. –disse ele.
-Não! –seco.
-Porra tu parece uma criança, confia em mim, não fui eu quem fiz aquilo. –disse ele.
-Que bom.
-Chega, tchau fica ai sozinho, fazendo de pobre coitado. –falou com raiva e saiu pisando forte.
Fui pro refeitório, pegar algo pra comer, estava cheio, sinto algo cai em cima de mim, e logo vejo todo mundo rindo da minha cara.
-QUEM FEZ ESSA MERDA?
-Fui eu, Derick. –disse Luana.
-PORRA! TU VAI SE ARREPENDER DE TER FEITO ISSO.
-Já disse que foi sem querer. –disse ela, com a voz calma.
Eu sai dali bufando, por um dia sofre tanta coisa assim, é demais né, mensagem, mãe mentirosa, vídeo que vazou no blog ou site da escola, fotos minha e de Renato, passar vergonha perante toda a escola, mais o que falta pra piorar...
Fiquei no meu canto chorando.
Decidir ir embora, minha mãe estaria hoje em casa, chego e ela estava sentada mexendo no seu notebook, ela falou comigo e eu a respondi com educação, fui pro quarto, desci e vir algo diferente na casa, estava um silencio total.
-Mãe cadê a Clarice? –digo com falta dela.
-Falaram pro orfanato que ela estava aqui em casa, ela voltou pro seu lugar. –disse ela com bastante paciência.
-E a senhora deixou? Como pode.
-E de repente tu decidiu para de bancar a criança? De ver que eu existo? Ata! –nossa nunca tinha a visto assim.
-Porque deixou, porque? Olha pra mim merda. –ela se levantou e aproximou demim.
-Olha o abuso e abaixe a voz. –disse ela com raiva.
-NÃO! –gritei já impaciente com tudo, sinto algo queimar meu rosto- Como a senhora pode?
-Sou sua mãe e tenho esse direito.
-Te odeio. –subir pro quarto com bastante raiva;
Estava chorando, era raro chora na vida, muito mesmo...
Por quê?
Me levantei e fui rumo ao banho...
Sair e me deitei na cama e assim dormi.
Acordo no dia seguinte sentindo algo em mim, que me completasse, Clarice, esse deveria ser o motivo dela e eu de nos darmos bem, ela também é órfã e eu também já fui, o toque, que me fazia arrepiar, sua historia que me comoveu e lembranças... que só tenho dos meus 11 anos pra cima, porque? A momento algum lembro-me de ter sido órfão...
Estava na escola no meu canto só...
-Preciso fala algo serio contigo.
-Fala. –disse sem dar importância pra ele.
-Eu te amo, quer que eu prove isso?
-Não, obrigado e descarto.
-Porque tu age feito criança?
Foi o momento em que olhei pro rosto dele, estava bem claro que eu estava com raiva, tanta coisa pra se preocupar e ele estava ali, querendo a mim, as vezes sou egocêntrico, mais nem tanto, sou chato e imprudente, mais tenho as razões de ser assim, agora ele a vez de deixar isso pra depois quer discutir isso agora, então tenho que ser sincero e joga na mesa.
-Está ok.
-Fiz uma pergunta e não “ok”.
-Não quero nada contigo, sabe por quê? Os opostos não se atraem, entende? Somos bem diferentes em tudo...
-Não importa, eu te amo caralho, de valor aquilo que tu tem, pois quando perde correr atrás ou se arrepende.
-Já terminou? –digo impaciente.
-Tchau...
Fiquei ouvindo musicas da Demi, as musicas me caem bem.
Intervalo...
A radio da escola foi ligada, estranho –pensei. A momento algum o radio não funcionara, serio, mais quem tinha esse comando saiu a tempo.
Uma voz estranha, parecia montagem, surge através daqueles holofotes..
-Quero lhes dizer que essa é a radio da fofoca, onde tudo ocorre, -nisso cai varias folhas do alto, onde surgiram isso –pensei novamente, -leia atentamente tudo que está no papel, se terminaram de ler, oussa isso.
Eu estava pasmo, ali estava minha conversa com a Luana.
Radio:
Desembucha logo.
-Calma... é difícil... e que, que e... eu sou lésbica. -Era eu e Luana conversando.
-Isso? Ata.
-O que você acha?
-Poxa Luana, que pergunta né, quer saber mesmo?
-Quero.
-Será a mesma coisa de antes, você não vai mudar, mais seus gosto sim, tu continuara sendo a de sempre, satisfeita?
-Estou sim, agora vamos sair daqui...
-O que houve?
-Nada, agora vamos comprar nosso lanche.
Tchau galera e bem vindo a nova radio que trará bastante enquetes e fofocas da escolaLuana estava com raiva e vinha na minha direção.
-Então quer dizer que o viadinho aqui espalhou pra escola toda né, “PORRA! TU VAI SE ARREPENDER DE TER FEITO ISSO” que a guerra comece, Derick.
Ela deu um sorriso forçado e me deixou a só, espera, sei quem está fazendo isso tudo.
Levantei do chão e fui pro laboratório.
-Ai meninas o que vamos publicar hoje no nosso blog, nos fofoqueiras devemos atualiza-los, tem tempo que postamos nada...
Faço um som e as três olham pra mim.
-Demorou senhor Derick. –como assim?
-Eu sei. – digo rígido- Porque vocês estão publicando ou espalhando essas coisas por ai.
-Não foi nos, isso é coisa de gente iniciante Derick, aprenda algo, não queremos saber nada de sua vida, quem é sua mãe?! Só empresaria e a mãe de todos aqui é famosos. –disse a menina de cabelo ruivo.
Parando pra pensar ela tem razão, minha escola é de talento, e todos os alunos são de pais famosos, e a minha não é famosa, alias nem sei quem é minha mãe realmente. Sai daquela sala bufando, coisa de iniciante, mais quem quer fazer isso, pensando bem... isso é uma vingança. Já tinha terminado a aula e eu fui andando só pra casa, eu de vez em quando corto caminho entrando em becos, e dessa vez eu entrei, até que sinto alguém tampando minha boca.
-Caladinho, xuuuuuuNão consigo mais espera e o tempo vai acabar
Eu quero toda verdade...
Meu mundo está um caos e sem você não consigo andar
Minhas forças foram embora, meu coração palpita toda hora
São razões com emoções, difícil de esquecer tudo que está pra acontecer
Minha vida está sem rumo
E a culpa disso tudo...?!
É você.
Volteiii... Agradeço a todos que leem, amo vocês, e até.
