...
Faziam quase dois meses que eu não o via, na hora paralisei, não negava que o amava demais para esquecer ele assim tão fácil, ele foi o primeiro homem que eu queria ter algo, mas estava tentando de verdade esquece-lo. Ele tava mais magro do que me recordava, estava sentado no meio de uns meninos que aparentavam ter a mesma idade. Parecia que só estava de corpo presente com os pensamentos longe, olhava para o céu.
Carlos percebeu minha parada repentina e procurou o motivo pela direção do meu olhar, virou seu rosto e também viu Marcus, voltou seu olhar pra mim fez sinal negativo com a cabeça e saiu em direção ao seu carro e infelizmente teria que passar na frente da onde Marcus estava. Mas eu não fugiria mais do meu passado, ainda trombaria com ele várias vezes, teria que ser homem e encarar. Fui atrás do Carlos e o chamei, ele parou bem na frente de onde Marcus e seus amigos estavam.
- O que foi, Patrick? - falou ele um pouco alto.
- Vamos conversar, tranquilos e sem showzinho. Não há necessidade, não fiz nada de errado, apenas me assustei. Vamos pra minha casa conversar direito, okay? - disse e já estava indo com ele até o carro quando sinto alguém tocar meu ombro, sentir um arrepio e um frio só de pensar quem era.
- Hey manin, quanto tempo, poxa. Cê sumiu, queria falar contigo há um tempo - falou Marcus meio tenso.
- O...i, Marcus, é né, eu sumi, acho que a gente sabe o motivo. Ahh, esse aqui é o Carlos... - na hora pensei em apresenta-lo como meu namorado,mas tinha prometido que não o usaria, menos ainda para fazer ciúmes.
- Prazer Carlos - disse Marcus apertando a mão do loiro, quando olhei as mão dele tive um susto ou uma surpresa, não sei definir ainda, ele estava usando a aliança que eu dera da ultima vez queo vi, várias coisas vieram na minha cabeça, mas a que eu achei mais certa era que ele estava namorando com aquela menina e usando a aliança que eu comprei ainda. Carlos estava com cara de poucos amigos e eu com medo que ele fizesse algo, não por vergonha, só não queria que ele sofresse com acusações na rua - Então Patrick, eu preciso mesmo falar contigo será que... - ele foi interrompido por Carlos que pegou na gola de sua camisa e o puxou como se fosse contar um segredo e começou a falar baixo no ouvido de Marcus.
- Olha aqui seu moleque, cê não acha que já fez muita merda não? Essa foi a tua escolha, escolheu ficar sem essa pessoa maravilhosa ao teu lado. Perdeu, criança. Eu vou fazer o que você não foi capaz, vou fazê-lo feliz - disse e se afastou, sorriu cinicamente e deu dois tapinhas no seu ombro.
Eu fiquei de boca aberta e sem reação, olhei para o Marcus e ele estava com os olhos brilhando de quem iria chorar, resmungou um "okay, tchau" com uma voz embargada e quase inaudível. Ele se virou e foi saindo, eu continuei parado o olhando ir, confesso que tive vontade de lhe chamar quando pensei isso já estava sendo puxado pelo pulso. Entramos no carro e fomos até a minha casa sem trocar muitas palavras, cheguei e falei com meus pais, apresentei Carlos à família e subimos para o meu quarto.
Sentei na cama e fiquei olhando para aquele loiro charmoso que estava me defendendo a pouco e afirmando seus sentimentos sobre mim.
- Desculpa, não sei se fiz certo, eu só estava com ciúmes e queria te tirar de perto daquele menino que pra mim é uma ameaça. Talvez seja um pouco de inveja por ele ter o teu amor e eu não. Mas eu vou ter... - disse se sentando de frente pra mim com as pernas sobre as minha, eu o abracei e o puxei para mais perto. O Jair entrou no quarto na hora, pegamos um susto e pulamos da cama o mais rápido possível, Carlos caiu no chão e eu não conseguir segurar o riso, ri muito e Jair também.
- Hahahaha, levanta Carlos - disse segurando sua mão - Que péssima hora, mano.
- Haha, desculpa, pensei que você já estava só. Desculpa também, Carlos. Só queria te dizer que em fevereiro sai o meu apê.
- Putz, que bom, vai rolar festa no apê! - falei levantando os braços e o mano me seguiu - Faz um favor, avisa a mãe que o Carlos vai dormir aqui hoje - ele fez sinal de positivo com a cabeça e saiu. Tranquei a porta, e olhei para Carlos que estava com cara de susto e de confuso.
- O que foi, menino? Que cara é essa? - perguntei.
- Ah nada, só o meu cunhado que, supostamente não sabia da tua sexualidade, entrou no quarto me viu agarrado com o irmão dele e me fez cair no chão, riu da minha cara junto com você, e acabei de descobrir que não vou dormir em casa - falou ele como se estivesse bravinho. Cheguei lhe abraçando.
- Teu cunhado é??? Haha. Vai dormir aqui sim, descontar que eu já dormi lá - disse e lhe beijei, fomos deitando na cama e desta vez ele me surpreendeu ficando por cima, não o impedir. Ele tirou minha blusa e ficou beijando cada parte do meu corpo, ficava esfregando nossos paus ainda com a bermuda enquanto beijava meu pescoço, falando besteiras no meu ouvido.
Finalmente ele desceu e tirou minha bermuda junto com a cueca, meu pau já estava duro, ele afastou minhas pernas e disse para eu colocar as mãos na cabeça e fechar meu olhos, fiz o que ele mandou. Sentir a umidade da sua língua nas minhas coxas, foi subindo pela barriga, peito, axilas, bíceps e passou nos meios lábios quando ia o beijar levei um tapa e um "fica quietinho, malandro". Ele desceu com um caminho reto até meu pênis. Começou fazendo uma profunda que me fez soltar um gemido alto; "shh, shh, shh"; ele me levou aos céus, chupava muito bem, não demorei para gozar e ele engoliu.
Abri os olhos e ele estava deitado ao meu lado como se nada tivesse acontecido e eu peladão lá. Ele se virou e dormiu, simples assim. Sem abraços, sem beijos, sem conversa antes de dormi. Ele estava querendo me enlouquecer, só podia, e eu já estava doidinho, ele era um ótimo parceiro sexual.
...
E aaaaaaaí? Pois é, estou feliz, o motivo eu vou contar por ser bonzinho... Estou oficialmente namorando, e a pessoa está no conto :D agora quem, só depois irão saber hahaha.
Obrigado a todos que lêem e que comentam e aos que não comentam também. Desculpem-me os erros. Qualquer coisa é só comentar aí.
Abraços!