Um amor diferente VII

Um conto erótico de Clarice
Categoria: Homossexual
Contém 943 palavras
Data: 14/11/2013 22:38:47
Última revisão: 14/11/2013 22:46:52

Olá, gente, desculpa esse tempo que passei sem escrever, mas tive uns problemas bem sérios, mas graças a DEUS tudo foi resolvido, e estou de voltar. Vamos lá?!

A Maíla e eu ficamos juntas o sábado todo, nos beijamos, abraçamos, tivemos um grande contato nesse dia. Ainda existia vergonha, mas com a aproximação, e à medida que íamos nos conhecendo, ia diminuindo. Ela foi me levar em casa, trocamos alguns beijos no carro, mas não passou disso. Ainda estava cedo para qualquer tipo de coisa mais seria. A festa iria até o domingo, mas quando acordei, decidi que não iria, porque estava muito cansada. Mandei um SMS para Daniela e Túlio avisando que não iria, e preparei um especial para mandar para Maíla, mas sabe quando você reformula o SMS umas 1000 vezes, e de tanto mudar, imagina ter mandado? Pois é... Eu pensei que tinha enviado, mas não enviou. Achando isso, voltei a dormir.

Algumas horas depois, acordo com o meu celular tocando em baixo do travesseiro. As cobertas simplesmente perfeitas e o frio aumentavam a minha preguiça e o meu sono. Peguei o celular sem ver quem era, na verdade, nem abri os olhos:

- alô. – Minha voz saiu arrastada, quase sem som.

- Hey! Pensei que viria hoje. – A voz da Maíla soava lindamente no meu ouvido, mas eu ainda estava com sono. Muito sono!

- Eu te mandei um SMS avisando que não iria.

- Uai, não chegou. Eu te acordei? – maldito SMS –

- Não, não, eu estava apenas sonolenta. - ops, eu queria dizer que estava no 13 sono. - Nossa! Acordei super cansada e decidi não ir.

- Ah, que pena! – A tom de decepção era visível. Vamos tentar amenizar isso, Clarice. Pensei rápido e PUU!

- Você está ai? Que horas são?

- Sim, estou, mas isso aqui fica tão sem graça sem você. São 11:40.

- Já, já chego ai. – Queria saber como iria levantar da cama, mas tudo bem.

- não, não precisa. Volta a dormir.

- Já levantei da cama. Já, já, to chegando. – mentira! Estava coberta dos pés a cabeça.

- Ta bom. Beijos!

- Beijo!

Jesus! Levantar iria ser o problema, mas por obra divina consegui levantar, tomar banho, fazer minha higiene “matinal”, colocar qualquer roupa (quando falo qualquer roupa, de fato, foi qualquer roupa. Peguei a primeira que veio na frente) e desci para comer alguma coisa. Passei no quarto da minha irmã para dar bom dia, desci as escadas, minha cabeça parecia que ia explodir, tive que encarar meu pai correndo nas escadas quando me viu para tentar me animar e o meu irmão gritando como um louco enquanto jogava vídeo game. Nem parecia ter 18 anos. É...

Comi alguma coisa e sai de casa avisando que não iria demorar. O tempo estava nublado para variar, peguei um ônibus, andei algumas quadras e já estava na festa novamente. Tinha várias pessoas bêbadas no chão, provavelmente aqueles que nem em casa passaram desde sexta. Logo quando entrei, encontrei Daniela, e claro, ela não podia deixar de soltar suas piadinhas:

- Sua cara esta horrível! Se arrume mais para ir no segundo encontro.

- HAHAHA! Só não caio morrendo de rir, porque ainda estou procurando a graça.

- Quer bebida?

- não, não aguento ver essa porcaria mais. Eu to morta!

- por que veio? – Daniela tomava aquela coisa verde/azul/roxo (?) Como ela aguentava?

- vim ver a Maíla.

- Awnn... Vamos, ela está ali com o pessoal.

Ainda estava complicado com aquela claridade, mas tudo melhorou quando a vi. Estava linda como sempre, abriu um grande sorriso e veio me abraçar.

- o amor é lindo! – Daniela falou mais sem graça impossível.

- cala a boca – falei por cima do ombro da Maíla enquanto a abraçava.

O pessoal da “faculdade”, porque ali não só tinham universitários, sabiam mesmo como se divertir. A festa continuava com a mesma energia. A Maíla não forçou muito, provavelmente por estar vendo meu grande esforço de estar ali e minha cara de cansada. Ela me pegou uma bebida fraca e ficamos sentadas olhando a agitação na pista de dança enquanto conversávamos. A conversa com ela era fácil e fluía muito bem. Antes das 14:00 decidimos sair de lá, por está em clima de fim. Alguns iriam para uma outra festa que entraria de domingo a dentro. Túlio iria com eles, afinal, ele estava sóbrio (acredite quem quiser). E como eu não estava aguentando ouvir a palavra “festa” falei que não iria. Então, Maíla, Daniela, Andressa e eu combinamos de ir a uma pizzaria a noite, e fazer um programinha mais calmo. Para mim, aquilo se chamava programinha de casais, mas tudo bem.

A Maíla fez questão de me deixar em casa, já que Daniela iria com a Andressa. No caminho, ela pousou novamente a sua mão na minha coxa. Em outro momento, provavelmente me arrepiaria, mas estava tão cansada que só consegui ficar feliz de tê-la ali. O caminho era rápido e quando prestei atenção já estava na frente de casa enquanto ela desligava o carro.

Passamos um tempo caladas nos olhando. Como era bom olhar para aquelas sardas e olhos lindos. O carro já tinha o seu cheiro que era incrivelmente bom de inalar. Demos um beijo rápido (rápido contra meu gosto, porque por mim, estaria nos beijando la até hoje), nos despedimos e sai do carro.

Quando voltei a entrar no meu quarto e ver a minha cama, tive a real noção de quanto estava cansada. Eu precisava dormir se não, não teria forçar para o meu “encontro duplo” naquela noite. E não foi nem um pouco difícil dormir. Só deu tempo de tirar a roupa e o sapato, me jogar na cama só de calcinha e sutiã e dormir sem nem sentir.

Continua...

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Comentários

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Valta logo termima o seu conto ele e muito bom

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Muito legal sua históri..acompanho dês do inicío..q bom q vc voltou já estava sentindo falta de vc..continua...bjos bjos

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Sempre acompanhei tua história,curto de mais :) !! Continua tah bjs :*

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