CONTINUANDOBom, eu já pedir sua mãe em– minha mãe interrompe com um boa noite meio frio olhando pro Roberto e não responde mas nada. Pelo que tudo indica eles já estão quase ou tão namorando.
- Por que não deixou ele termina? Mãe eu não sou mais criança, se vocês tão namorando fico feliz por isso é serio.
- Já que você quer tanto saber eu vou lhe contar, eu e Roberto estamos nos conhecendo melhor, mas ainda muito serio, ele já me pediu em namoro, mas ainda não aceitei acho que ta muito cedo.
- Cedo? E desde quando vocês tão saindo?
- Aproximadamente quase um mês.
-Bom, a decisão é sua, eu vou pro meu quarto dormi, boa noite.
Na manhã seguinte recebo uma ligação do Luis:
- Fala Luis.
- Cara, to ligando pra falar que vou viajar com meus pais hoje a tarde, vou curti um pouco as férias.
- Mas assim tão rápido?
- Pois é, nem eu sabia, eles me contaram ontem, mas eu passo ai pra me despedir de você amigo, ta blz?
- De boua então, ate mais.
Sem mas nada pra fazer naquele dia, pego meu livro e vou termina de ler, como passo a maior parte do dia sozinho, eu tenho uma rotina definida me jogo no sofá e fico lendo ate as vezes eu pegar no sono, como minha mãe trabalha ate 15:00 da tarde, eu que as vezes tenho que improvisar meu almoço. E assim que termino de almoçar a campainha toca, era o Luis que veio se despedir, pois iria viajar com os pais, bem pelo que ate agora eu sei quase todos os meus amigos foram ou vão viajar menos eu.
Já tava prevendo que seria as férias que eu nunca pedir a Deus, mas fazer o que tinha que aceitar, quando meus pais ainda estavam juntos todo ano nós fazíamos uma viajem, mas agora sei lá. Luis parecia que tava explodindo de felicidade e eu ate que tava por ele, mas iria fica sem meu amigo, eu tinha bem poucos amigos que podia conversar e Luis era um deles, ou melhor, ele era o único. (RISOS).
Depois de alguns minutinhos de conversar Luis me da um abraço e vai embora, eu já tava ate com saudades da escola coisa rara de acontecer, imagina saudades do meu amigo, agora só íamos nos vê em fevereiro quando ele volta com os pais, que demorar meus deus. Mas enfim.
~~UMA SEMANA DEPOIS~~
Depois de uma semana sem quase ninguém pra conversar, tava realmente solitário, meus livros já não me faziam muita companhia, minha mãe pra variar trabalho e mais trabalho, e quando chega a noite sair, ainda mais por que ela resolveu aceitar o pedido de Roberto de namoro, pelo lado positivo minha mãe fazia o supermercado de graça, já que ele é dono de uma das afiliadas de um mega supermercado.
Luis ate agora sem me dar uma noticia de como estava sendo a viajem dele, e eu vivia mergulhado no mudo do tédio, tentava fazer alguma coisa pra distrair mas nada dava certo.
~~DUAS SEMANAS DEPOIS~~
Minha mãe me diz que vamos jantar fora que tem uma grande noticia pra me dar junto com Roberto, e eu curioso logo vou interrogando ela:
- Que noticia é essa mãe? Não vai me dizer que ta grávida vai?
- Não menino, deixe de ser curioso na hora você vai ficar sabendo, agora vá se arrumar.
- Ah mãe, poxa vai me conta logo, mas é uma noticia boa ou ruim?
- Depende da sua reação.
- Xiiiii, to com medo de saber agora que noticia é essa. – vou pro meu quarto me arrumar, meu coração já tava acelerado, e aquilo ficava martelando na minha cabeça sobre essa tal noticia, e depende de como vou reagir, o que seria essa tal noticia.
Campainha toca era Roberto vindo nos buscar, parecia outro homem muito cheio de estilo, devo da os parabéns a minha mãe.(RISOS). No caminho pro restaurante reinava um suspense que eu sentia ate medo, só observava os olhares que um dava ao outro. Enfim chegamos e faltava pouco pra saber essa tal noticia. E eis que chega a tão aguardada noticia mas que misteriosa:
- Bom filho, o motivo desse jantar é que eu e Roberto– minha mãe faz aquela pausa igual de novela na hora de revela a verdade. – conta eu ou você Roberto?
- Ai gente, tanto faz você ou ele, eu só quero saber dessa noticia logo.
- Deixa que eu conto pra ele então. – diz Roberto. – bom Eduardo eu e sua mãe já estamos namorando faz um tempinho, então depois de uma boa conversa decidimos morar juntos como uma família.
Nossa aquela era a tão, mas tão, mas tão noticia misteriosa que quando ele disse aquilo perde ate a vontade de termina de comer, eu não sabia se ficava alegre ou chorava ali mesmo.
- Mas morar assim tão rápido, mãe diz pra mim que não vamos sair da nossa casa vamos?
- Filho Roberto disse que podemos morar com ele, eu achei melhor assim.
- Achou melhor assim? Sem me consultar, e depois joga na minha cara isso de uma forma seca, então desde já eu não gostei dessa noticia.
- Calma Eduardo, eu fiz isso pro seu bem meu filho.
- Pro meu bem? Como assim?
- Roberto tem um filho que ta chegando pra passar as férias com ele, e vocês podem ser grandes amigos. Meu filho eu sei que você ta se sentindo muito sozinho ainda mas agora que seu melhor amigo viajou, e pro seu bem.
- Ah, então quer dizer que vai morar com o Roberto pra me fazer feliz? E isso? Só por que to solitário, eu na verdade sempre fui assim mas só agora que você foi perceber.
A noite pra mim tinha acabado de ser encerrar, eu não queria sair de casa, ainda mais pra morar na casa de um estranho que eu pouco conhecia, eu não preciso ser amigo do filho dele, que se dane, e pra terminar a noite com “chave de ouro” minha mãe diz que vai começar a mudança aparte da manhã seguinte, nossa agora sim eu fiquei em transe, pra que brigar agora se nada iria adiantar.
Na manhã seguinte começa a mudança e eu tava com pouco amor praquilo, pela tarde Roberto nos leva ate sua casa ou melhor, minha casa nova(TEDIO), chegamos em um condomínio de luxo, ta não posso negar que era tudo de bom, mas isso não ia me fazer me sentir melhor, a casa do Roberto era realmente muito bonita e grande, por um certo momento eu dei o braço a torcer, mas não levantei a bandeira da paz não. Os dias se passam na nova casa e mesmo assim eu ainda continuava triste e Luis que nunca mais deu sinal de vida, eu pra variar me afundava nos meus livros, raramente eu saia da casa, ou seja, tipo nunca. Roberto diz que seu filho ta chegando amanhã pela manhã, e eu fiz que nem ouvir e entrei pro quarto. Chega a noite então decido sair um pouco e começo a andar pelo condomínio de cabeça baixa mexendo no celular, quando sem perceber tropeço em uma mala que tava no meio da rua:
- Que droga, quem foi o demente que colocou isso aqui na rua. – digo em voz alta.
- O demente fui eu que deixei, e pra tua informação deveria olhar por onde andas, por que quem tropeça numa mala grande que nem essa? Só sendo cego mesmo.
- ta, tanto faz, da próxima vez que eu vê essa mala coloco fogo nela por que tu não me conhece.
- Isso é uma ameaça?
- Não, apenas um aviso mesmo. Tenho muito mais o que fazer do que fica discutindo com um demente. – e saiu dali com o ódio da porra, parece que só fez estragar mais ainda a noite. Na volta pra casa eu tava pensando na manha seguinte sobre o filho do Roberto que iria chegar, quando eu entro na sala todos estavam reunidos e Roberto diz que estava me esperando pra apresentar uma pessoa, e quando vejo surgindo da cozinha era o garoto que tinha acabado de discutir sobre a mal no meio da rua, era o apocalipse, ele me olha como se fosse me da um tiro no meio da minha testa. – Eu não acredito que isso seja verdade, então é tu o demente da mala, fala serio e muito azar o meu mesmo.
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