Bom, lá vai mais uma parte.
Estava na aula de biologia, mas não gostava muito daquela aula. Fiz o dever e fiquei em meu canto pensando. Clara tinha ficado em minha sala, ela terminou o dever e começou a conversar baixinho comigo.
— Está tudo bem com você? — Perguntou
— Sabe aqueles dias que você sente que está perdido? — Disse. — Estou me sentindo assim.
— É horrível se sentir assim. — Falou. — Seu braço está melhor?
— Está melhorando. Qual é o problema daquele garoto? – Perguntei.
— Eu sinceramente não sei. No começo ele era nosso amigo, mais precisamente dos meninos, mas depois e ele se afastou e começou a ter inveja de não sei o que. — Disse — Ele até tentou formar um grupinho igual o nosso mais não deu certo. Eles brigavam o tempo todo.
— Espero que ele não mexa comigo de novo. — Olhei para fora e pensei em porque estava me sentido daquele jeito. Parecia que tinha perdido algo.
As aulas foram passando e estava chegando a hora do almoço, mas não sem passar pela aula de filosofia de um professor gostoso demais. Seu nome é Christian, tinha a cabeça raspada e era negro. Eu acho que isso é verdade, todo loirinho gosta de uma pele negra. Mas logo passou.
Logo quando terminaram as aulas fomos almoçar Alexander mais do que depressa apareceu do meu lado. E me levou para um canto da escola sem ninguém.
— Estava louco pra te beijar. — Ele me puxou e colou sua boca na minha. Enfiou sua língua na minha e as duas começaram uma dança. Encostei minha perna na dele e pude sentir a ereção.
— Mais já?! — Eu disse olhando pra ela.
— Eu acho que meu pau ta duro desde ontem. — Falou beijando meu pescoço. — Fiquei pensando em você a noite toda.
— Então vamos acabar com isso. — Peguei em seu pau e comecei a puxá-lo.
— Você tem certeza disso? — Ele me disse com sorriso sacana.
— Tenho! Você quer, eu quero, então porque não? — Quando disse isso ele me pegou pelas costas e me passou seu membro na minha bunda. Me pegou no colo e me levou pro seu dormitório. Sorte que não havia ninguém nos corredores.
Quando chegamos a seu dormitório ele me colocou no chão e me beijou. Fomos pro seu quarto e ele trancou a porta.
— Agora você vai receber o resultado das provocações de ontem. — ele disse vindo pra cima de mim. Me pegou no colo e comecei a desabotoar a sua camisa, revelando aquele corpo que naquele momento seria meu.
Ele tirou minha camisa quase a rasgando e passou as mãos em minhas costas e cintura. No momento que fez isso eu fiquei mole e cheio de tesão. Terminei de tirar sua camisa revelando aquele corpo delicioso cheio de músculos. Logo depois tirei sua casa revelando aquele volume por dentro da cueca Box preta.
Ele tirou minha calça com minha cueca junto e começou a passar a língua em meu pau e colocou na boca. Nunca tinha levado uma chupada tão boa. EU apertava os lençóis da cama e me contorcia.
Depois foi minha vez, mais que depressa eu tirei sua cueca e liberei aquele pau grande e grosso, babando pela minha boca. Comecei a passar a língua pela cabeça limpando todo aquele liquido gostoso e engoli tudo. Fazendo um vai e vem, passando minha língua enquanto engolia todo o membro daquele deus. Ele urrava alto e gemia. Alexander segurou minha cabeça e começou a comer minha boca.
Depois de um tempo eu parei de chupá-lo e o beijei sentindo os nossos gostos.
— Você quer que eu te coma, quer? — Ele dizia passando a mão em minha bunda.
— Quero sim. Quero sentir você dentro de mim. — Eu falei sussurrando em seu ouvido.
Ele me virou, pegou a camisinha, encapou deu membro e colocou na entradinha do meu cuzinho.
— Você quer que eu vá com calma? — Perguntou.
— Não! — Disse. — Minha primeira vez foi uma droga, quase não senti prazer enquanto ele era calminho comigo. Eu quero sentir prazer.
— Você é quem manda. — Falou e enfiou a cabeça. Eu era apertadinho então demorou um pouco pra entrar. Mas quando eu pensei que ele ia devagar pra eu me acostumar primeiro ele enfiou tudo de uma vez. Ele me beijou e ficou parado até eu me acostumar. A dor foi deixando lugar ao prazer e eu rebolei como um sinal pra ele começar a meter.
Ele começou devagar com estocadas fundas e fortes e ia aumentando o ritmo e cada vez mais forte. Eu as vezes apertava seu pau e ele urrava de prazer.
Depois ele tirou seu pau de mim e me colocou de frente pra ele. E me teu com tudo.
— Essa sua bunda é tão gostosa. Me dá vontade de meter a noite toda. — Ele disse e me beijou.
Era incrível como ele conseguia meter tão rápido e forte ao mesmo tempo. Seu suor se misturava com o meu. Agora seria minha vez. Eu o deitei na cama, sentei em seu pau e comecei a cavalgar. Uma hora fazendo um vai e vem outra subindo e na hora de descer apertando seu pau. Sentia cada parte de seu membro dentro de mim. Até eu gozei em sua barriga e ele anunciou que também iria.
Queria sentir seu pau inchar dentro de mim e aumentei o vai e vem. Ele tentou segurar em minha cintura, mas eu peguei suas mãos e coloquei pra trás. Até que senti seu pau inchar e ele urrar de prazer e se contorcer na cama. Seu pau saiu de mim sozinho e deitei em seu peito.
— Vamos tomar um banho e ir almoçar. — Ele disse se levantando e me puxando. — Preciso repor as energias. Você acabou comigo.
— Olha que fala. — Disse entrando no banheiro. — Meteu em mim com tudo.
— Você quem pediu pra ir com tudo. — Disse entrando embaixo do chuveiro.
— Eu disse pra não ir com calma. — Disse deixando que a água caísse em meu corpo.
Terminamos nosso banho, nos trocamos e descemos para almoçar. E quando chegamos lá no pátio nos encontramos com todos e Thomas perguntou:
— Então... Como foi a transa? — No começo eu fiquei surpreso mais depois me lembrei de que todos falam de tudo então não me importei.
— Foi ótima. — Disse pra ele.
Depois que almoçamos e fomos para o pátio de fora e ficamos conversando até que a minha madrinha, ou melhor, a diretora, me chamou pra conversar.
— Está tudo bem? — perguntei quando fomos um pouquinho pra longe.
— Eu não sei como te dizer isso, mas ligaram pra um número e falaram com a sua mãe e ela me pediu pra avisar que Eleonor, a aquela mulher que você ajudou na casa de repouso quando estava em Londres...
— Eu sei quem é? O que aconteceu com ela. — Perguntei já com medo da resposta.
— Eu sinto muito, mas... Ela morreu Victor, e antes dela morrer ela pediu que você estivesse no enterro dela para a leitura de uma carta.
Eu não aguentei e comecei a chorar. Eu sabia que tinha algo de errado. Ela não podia ter morrido. Ela não podia.
Eu não estava me aguentando em pé, eu me ajoelhei no chão e minha madrinha me abraçou.
— Sua mãe irá passar aqui ainda hoje para vocês irem para Londres.
Logo depois meus amigos vieram e perguntaram o que acontecia. Minha madrinha explicou e todos começaram a me consolar.
— Eu quero ir para o meu dormitório. — Disse e Alexander me ajudou a levantar e todos foram comigo. Me ajudaram a arrumar uma mala e ficaram comigo até minha mãe chegar.
Eram umas quatro horas da tarde quando a recepcionista apareceu na porta.
— Senhor Victor, sua mãe já chegou. — ela disse.
Todos me deram um abraço e Lena me acompanhou até a sala da diretoria. Quando cheguei e vi minha mãe, a abracei e chorei mais.
Depois de um tempo me consolando me disse para me acalmar e tentei dar um sorriso.
— Tia? — Disse Lena.
— Não vá me dizer que essa menina linda é a sua filha Laura? — Minha mãe se aproximou dela e abraçou. — Nossa como você está grande e linda Lena.
Eu sorri e por um momento esqueci de que minha querida amiga tinha morrido.
— Mãe eu não quero ser estraga prazeres, mas nós podemos ir? — perguntei quase chorando.
— Claro. — Ela disse. — Eu passo aqui na volta e saímos todos juntos.
— Ou melhor, vocês vão jantar lá em casa. — Falou minha madrinha.
— Ótima ideia. Nós já vamos. Até logo. — Eu e minha mãe saímos e Anthony, meu mordomo e quem ajudaram a cuidar de mim na ausência de meu pai estava ali.
— Senti saudades. — Disse o abraçando.
— Também senti meu filho. — Ela me chamava de filho. Algumas vezes até perguntavam se ele e minha mãe tinham alguma coisa pra eles negavam, mas eu via os sorrisinhos bobos que um dava para o outro. Ele era um pouco mais velho que minha mãe, Tinha quarenta e cinco e minha mãe quarenta e dois.
Anthony pegou minhas malas e colocou no porta malas. Logo depois entrou no carro e seguimos para Londres.
Quando chegamos a Londres me lembrei de Eleonor, mas decidi que não iria chorar. Ela não iria querer-me ver desse jeito. Tivemos que ficar em um hotel, pois o enterro seria no sábado e ainda era terça-feira. Quando desci do carro, uma garotinha de uns cinco anos saiu correndo chorando de dentro do hotel gritando que queria a avó dela. Logo depois saiu um homem de uns vinte anos, com barba por fazer e vestido com uma roupa social, atrás da menina.
Ela passou correndo por mim na direção da rua. Eu mais que depressa a puxei bem na hora em que um carro passava. Ela me olhou assustada e me abraçou começando a chorar. Eu a peguei no colo e fiquei a consolando.
— Eu quero a minha vovó de volta — Ela disse em meu ouvido. — Me abraça!
— Obrigado! — Disse o homem chegando perto de mim. Agora podia olhar para seu rosto perfeitamente. Senti-me diferente quando senti sua presença. Não foi a mesma coisa que senti com Alexander, foi mais forte. Ele tinha os cabelos pretos raspados, não careca, estavam bem baixos, e olhos igualmente pretos, mas ele devia ter chorado, pois estavam vermelhos. Sua barba aumentava os traços fortes de seu rosto e davam uma aparência de mais velho. Agora olhando de perto parecia ter uns vinte e três anos e tinha um bom porte físico, porque seus braços, peito e pernas faziam apertavam um pouco suas roupas. — Vem aqui pequena. — Ele estendeu os braços para a menininha.
—Eu quero ficar aqui. — Ela disse. — Quero ficar aqui com ele. — Eu sorri e ele também. Que sorriso lindo.
— Vocês vão ficar nesse hotel? — perguntei.
— Vamos sim. — Ele respondeu.
— Eu também vou. — Falei. — Até lá ela pode ficar em meu colo.
— Tudo bem. — Ele estendeu sua mão. — Nikolai.
— Victor. – Apertei sua mão. Ele me passou segurança com seu toque.
— E essa menina aí se chama Danika. Ela é minha irmãzinha.
— Muito prazer. — Senti a respiração calma dela e percebi que ela havia dormido. — Ela dormiu. — Falei baixinho.
—Vamos querido. — Disse minha mãe. — Quem é essa menininha linda no seu colo?
— É Danika irmã do Nikolai. — Falei. — Ela estava chorando e então me abraçou e disse que queria ficar no meu colo.
— Muito prazer. — Nikolai pegou a mão de minha mãe e a beijou.
— Gostei dele. — Ela falou sorrindo. — Vocês vão ficar nesse hotel também?
— Vamos sim. — Respondeu.
— Então vamos entrar que já está ficando frio aqui. — Minha mãe se dirigiu até a entrada do hotel.
Nós entramos e pedimos dois quarto um para mim e outro para minha mãe e Anthony. Ela me disse que eu precisaria de espaço, então ela e Anthony dividiriam um quarto.
— Não precisa mentir pra mim mãe. Eu sei que vocês estão juntos e eu super apoio. — Falei.
— E se minha opinião contar. — Disse Nikolai. — Vocês formam um belo casal.
Minha mãe sorriu e Anthony pegou em sua mão.
— Tudo bem. Nós estamos juntos sim. Satisfeito? — Ela disse apertando a mão e Anthony.
— Muito. — Falei. — E até porque seria muito estranho, vocês dividindo uma cama de casal sem se conhecer. Pensa que eu não vi?
Todos riram. Pegamos as chaves de nosso quartos e subimos.
Anthony e minha mãe iriam ficar no quarto de frente para o meu e Nikolai e Danika nos dois depois do meu. Nikolai tentou pegar a lindinha do meu colo,mas ela acordou e me perguntou:
— Fica comigo até eu dormir? — Ela perguntou com uma carinha de sono.
—Tudo bem pra você se eu ficar? — Perguntei para seu irmão.
— Não pode entrar. — Entreguei minha chave pra minha mãe e pedi que deixasse minhas coisas no quarto. Entrei em seu quarto e havia duas camas de solteiro brancas e bem arrumadas. — Pode colocar ela na cama.
A coloquei na cama e a cobri. Danika segurou minha mão e fechou seus olhos.
— Sem querer ser indelicado, mas você está bem? — Nikolai me perguntou. — Parece que estava chorando. — disse tirando seu terno e gravata, e desabotoando três botões de sua camisa mostrando parte de seu peitoral.
— Eu perdi uma grande amiga e vim pra Londres para seu enterro. — Disse controlando minhas lágrimas. — Mas e você? Parece que também chorou.
Ele começou a chorar ali na minha frente, ele estava desmoronando. Num impulso me levantei e o abracei e comecei a massagear seus cabelos. Ele retribuiu o abraço e me apertou contra ele. Esperei até ele parar e perguntei se ele estava melhor.
— Me desculpe! Eu não aguentava mais segurar. — Ele disse em meio a soluços involuntários. — Não podia chorar na frente da minha pequena. Tive que ser forte quando recebemos a notícia de que nossa avó tinha falecido. Então viemos pra Londres e descobri que nossa tia não estava nem aí para ela. Tinha colocado ela em uma casa de repouso e o pior é que nem a visitava. Só estava interessada na herança que minha avó deixaria quando morresse.
— Desculpe,mas qual era o nome de sua avó? — Perguntei.
— Eleonor. — Ele disse.
Quando ele pronunciou o nome dela foi minha vez de chorar. Nunca iria pensar nessa possibilidade. Toda vez que perguntava sobre sua família ela desconversava e falava que não podia incomodar seus únicos netos com uma coisa boba. Ela sempre dizia que tinha encontrado um ente querido em mim, que me considerava um de seus netos.
Eu não estava me aguentando em pé. Meu corpo estava cansado de chorar. Foi quando Nikolai me abraçou e me aqueceu em volta de seus braços.
Depois que me acalmei contei toda a história pra ele. Sobre quando a conheci e até o momento em que ela tinha pedido para me ligarem para comparecer em seu enterro.
— Se você quiser ir conosco a Danika vai adorar sua presença. — Eu olhei para a menininha dormindo tranquilamente na cama. — E obrigado... por me consolar. Foi bom saber que nos últimos dias de minha avó, ela encontrou uma pessoa maravilhosa como você.
— Eu que tive sorte em conhecê-la. — Falei. — Bom agora eu preciso ir para o meu quarto.
— Eu te acompanho. — Nós saímos e eu passei no quarto de minha mãe para pegar a chave. Quem atendeu a porta foi Anthony e ele só estava de roupão, eu só dei um sorrisinho e sai.
— Pelo visto eles se divertiram. — Nikolai disse e riu.
— Pelo visto sim. — Disse abrindo a porta.
— Obrigado por cuidar da minha irmã e... — ele sorriu e passou a mão em sua nunca. — E de mim também.
— Não foi nada. — Sorri. Foi quando ele me abraçou pela cintura bem forte.
— Obrigado mesmo. — Ele me abraçou por mais uns segundos e depois de despediu.
Eu fechei a porta e fui tomar um banho com um sorriso na cara.
Boa pessoal essa foi mais uma parte.
Desculpas por erros e por ser longo.
Se quiserem que eu diminua é só falar.
Até o próximo