A LENDA DE UM ROMANCE– PARTE FINAL
Quando vi Jackson abrindo a porta da casa dele, me deu uma vontade enorme de correr em direção dele e abraçá-lo e talvez algo mais... Mais me contive parado após eu ter saído do carro. Ele estava... Diferente. Estava usando uma camisa social branca, com uma gravata preta. Ele também usava uma calça social e sapatos de festa luxuosa. Ele se aproximou de mim e me encarou no fundo dos olhos enquanto passava sua mão em meu rosto.
- Eu estou profundamente apaixonado por um garoto. – Ele disse. – Mas sei que ele não está tão interessado em mim.
“Mentira, eu estou sim”. Pensei comigo mesmo.
- Jack... – Eu resmunguei, mas ele colocou o seu dedo em meus lábios.
- Eu tenho um presente para lhe entregar. – Ele disse. – Mas você vai ter que mudar um pouco de aparência.
- Que presente? – Perguntei curioso. Meu coração batia aceleradamente.
- É surpresa. – Ele disse sorrindo.
Então vi uma mulher sair de dentro da casa e se aproximar de mim. Ela sorriu para mim. Ela segurou minhas mãos e fez sinal para que eu á acompanhasse.
- Confie em mim, você vai ficar legal na nova roupa. – Disse Jackson sorrindo para mim.
A mulher me levou até um quarto, que era muito luxuoso e no qual era um sonho dormir ali. A mulher abriu as portas do gigante guarda-roupa e retirou de lá uma camisa social branca e uma calça social e então pegou mais algumas coisas como cinta, gravata e colete social na gaveta.
- Coloque isso senhor. – Ela ordenou sorrindo. – Vou esperar do lado de fora do quarto, assim que estiver pronto, me chame.
Ela se retirou do quarto e fechou a porta. Eu olhei ás roupas e fiquei impressionado ao ver que á camisa era uma das marcas mais caras do mundo. Coloquei á camisa, depois coloquei a calça abotoando e prendendo com a cinta. Coloquei um colete social preto por cima da camisa e depois coloquei á gravata e dei o nó. Coloquei as bordas da camisa por dentro da calça. Onde Jack me levaria pra eu precisar ir tão luxuoso? Sentei na beirada da cama e coloquei o sapato preto social. Pronto. Caminhei até á porta e á abri. Chamei á mulher que esperava do lado de fora, mas antes dela entrar, a tia de Jack á impediu.
- Deixe, eu arrumo o cabelo dele. – Ela disse para á mulher e depois entrou no quarto e fechou á porta. – Oi, eu sei alguns penteados próprios para á ocasião que você estará em breve.
- E que ocasião é essa? – Perguntei mais curioso ainda.
- Não, não... Não vou estragar á surpresa. – Ela disse sorrindo e me puxando para perto de uma poltrona. – Sente-se, vou arrumar seu cabelo.
Sentei-me na poltrona que por sinal era muito confortável. Eu deveria cochilar um pouco? Não, acho melhor não. Alguns segundos depois senti as mão macias dela alisar meu cabelo com um tipo de creme.
- Nunca pensei que Jack fosse gostar de alguém. – Ela disse. – Ainda mais de um garoto. Eu só tenho que lhe dizer algumas dicas e alguns segredos.
- Quais? – Perguntei adorando o jeito que ela massageava meu cabelo com o produto.
- Jack adora dançar valsa. – Ela disse. – Sabe dançar?
- Eu sei um pouco. – Respondi sorrindo. – Minha mãe me ensinou o básico, apenas para dançar em salão de festa.
- Ótimo você vai precisar lembrar o que sua mãe lhe ensinou. – Ela disse mexendo mais um pouco no meu cabelo. – Mais uma coisa, Jack se chateia fácil e quando isso acontece, ele adora culpar ele mesmo, e você já viu uma demonstração ontem. No lugar onde vocês irão hoje, é muito importante que vocês sejam bem luxuosos e bem comportados, por que o primo do Jack odeia desordem no território dele, e odeia mais ainda quando a desordem acontece em alguma festa que ele arruma.
- Tudo bem. – Eu disse. – Não vou arranjar problemas.
- Pronto seu cabelo está pronto. – Ela disse colocando um espelho médio na minha frente. Eu estava totalmente diferente. O cabelo parecia quase igual ao do Jack.
- Ficou incrível. – Eu disse impressionado. – Acho que agora descobri com quem o Jack aprendeu á arrumar o cabelo dele.
Ela riu. Eu me levantei e me aproximei da porta.
- Will, mas uma coisa... – Disse ela antes que eu saísse. – Como o Luan já lhe disse, só quero lembrar você que o Jack está morrendo. Pode ser difícil isso que eu vou dizer, mas não deve se apegar muito a ele, por que se não sofrerá bastante depois.
Eu á encarei.
- Desculpe senhora, mas eu já me apeguei á ele. – Respondi saindo e fui acompanhado até á saída da casa pela mulher que antes me levou até o quarto.
Quando Jackson me viu, ele sorriu e seu sorriso foi um dos mais bonitos que ele já havia me lançado. Naquela hora eu pude sentir a frecha pontiaguda do amor me atingir no coração e então me transpassar numa fração de segundos. Eu correspondi o sorriso dele com outro. Jack se aproximou de mim e pegou na minha mão e me conduziu até a limusine escura. A mancha no rosto dele não estava muito aparecendo por causa da maquiagem que passaram nele.
Entrei no carro e sentei do lado esquerdo do lado da janela e Jack se sentou ao meu lado e então pude sentir ele beijando meu pescoço enquanto eu olhava para o lado de fora ainda curioso. Ele pegou e virou meu rosto com suas mãos para perto do rosto dele e então me beijou, um beijo que despertou as chamas do meu coração. Ele pegou um pequeno lenço preto com as bordas douradas e colocou em minhas mãos.
- Vou ter que tampar seus olhos com o lenço. – Ele disse. – Apenas para a surpresa ficar mais emocionante, e não se preocupe, o lenço está limpo.
Eu ri enquanto ele amarrava o lenço em volta do meu rosto, tampando meus olhos e escurecendo minha visão. Eu o senti me beijando na testa rapidamente e depois pude sentir as mãos dele agarrando as minhas.
- Não se preocupe, vou estar do seu lado o tempo inteiro. – Ele disse com sua voz angelical. – Não fique com medo Will. Eu estou apaixonado por você.
- Não estou com medo. E Não é o Luan que está dirigindo né? – Perguntei rindo. – Não quero quase morrer pela segunda vez hoje.
- Não se preocupe. – Ele disse rindo, pois ouvi seu sorriso. – Meu irmão está em algum lugar de Londres, se divertindo. Eu pedi que meu primo organizasse essa festa especialmente para você, embora meu primo nem liga para quem é a festa, ele quer apenas mais fama.
- E quem é o seu primo? – Perguntei.
- Eu tenho parentes espalhados por todo o mundo, alguns famosos e outros bem poderosos. como você já sabe, minha família é bem poderosa. – Ele respondeu colocando seu braço por trás do meu ombro, por que senti o braço dele. – Esse meu primo, digamos que ele é um pouquinho famoso aqui em Londres, mas o poder dele está se esvaziando aos poucos.
- Estou bem curioso. – Disse tentando tirar o lenço do meu rosto, mas Jack não deixou.
- Nada de trapaça, é surpresa e logo chegamos lá. – Ele disse.
Alguns minutos depois o carro para de se movimentar.
- Já posso tirar o lenço? – Pergunto.
- Já chegamos, mas ainda não pode tirar o lenço. – Ele disse. – Olha vou te ajudar á descer do carro e vou te conduzir até o lugar.
Ele me ajudou a descer do carro e colocou seu braço por trás do meu e estava me levando á algum lugar. Eu podia ouvir vozes próximas, conversas e barulhos de carros estacionando. Eu já estava caminhando á mais de cinco minutos, eu havia subido até uma escada e eu nem fazia ideia de onde estava.
- Já estamos quase lá. – Dizia Jack. – Só mais um pouquinho.
Então Jack parou de andar e eu ouvi passos se aproximando.
- Então ele é o seu amiguinho? – Ouvi um homem perguntar á Jack. – Primo, não sei o que pretende fazer aqui, mas não pode passar das 21 horas, então seja breve e aproveite, pois afinal, você que ficou a tarde inteira me atrapalhando para poder realizar essa festa...
- Tá legal primo! – Exclamou Jack. – Já entendi.
- Ok. – Disse o homem parecendo se afastar de nós.
- Desculpe. – Jack disse. – Meu primo só é gentil atrás das câmeras. Olha eu pedi que meu primo organizasse essa festa exclusivamente para você, mas os convidados não sabem disso, eles acham que é uma festa normal que meu primo está fazendo, então não fique com vergonha, você vai ver muita gente rica aqui. Então, está pronto?
Eu sorri. Minha curiosidade iria enfim acabar. Jack alisou meu rosto com suas mãos macias, e aquele perfume dele que eu estava sentindo desde que saímos da casa dele era muito agradável. Ouvi uma música começar á soar pelo lugar, uma musica que eu já havia ouvido antes... Era uma musica da Katty Perry, que era a mais romântica que eu já havia ouvido dela. Era a Unconditionally, o mesmo do vídeo que eu vi na casa do Jack.
- Você ama essa musica não é? – Perguntei ainda com os olhos fechados.
- Sim eu amo essa musica, e dedico ela á você. – Ele disse, quando a musica começou a entrar no refrão, eu senti ele desamarrar o lenço. – Eu te amo Will.
Quando o lenço foi removido, eu não estava acreditando... Fui olhando ao redor. Era incrível. Um sonho... Havia casais dançando conforme a musica ia tocando, eu estava num salão. Eu estava no salão real. Encarei Jack, meus olhos estavam cheios de lágrimas e meu coração batia forte. Deus do céu, eu estava no palácio real. Olhei através do ombro de Jack, e a poucos metros da gente estava o Príncipe real, usando uma camisa social com detalhes dourados.
- E ai você gostou? – Jack perguntou me lançando um sorriso lindo. – Você acaba de realizar um dos seus sonhos.
Eu me aproximei dele ainda com os olhos cheios de lágrimas e o abracei o mais forte que consegui. Jack estava incrivelmente lindo. Havia pessoas extremamente ricas ali naquele salão. Olhei para o final do salão e vi o trono que parecia ser feito de ouro, e um tapete vermelho cruzava todo o salão até á porta. Vi o emblema do palácio em cima do trono. Era lindo conforme os casais dançavam, e eu e ele estávamos no centro e então os casais praticamente dançavam á nossa volta formando um círculo. Ele estendeu á sua mão para mim.
- Aceita dançar comigo? – Ele perguntou. – Não se preocupe na maioria das famílias ricas, é normal um homem dançar com outro, então fique tranquilo.
- Aceito. – Respondi emocionado.
Estendi minha mão para ele e começamos a dançar valsa de salão, e mesmo a musica parecendo inapropriada, á dança estava ficando boa. Eu ia acompanhando os passos dele. O olhar dele era tão escuro e brilhante que me convencia á não tirar o olhar dele. Eu o queria, e mesmo sabendo que eu o teria por pouco tempo, eu sabia que tinha encontrado alguém para viver comigo, no meu coração. Jack já tinha realizado dois dos meus sonhos, e já era o suficiente para mim. Eu queria aproveitar o tempo que eu tinha com ele. A música começou a tocar outra vez e eu e ele ainda dançávamos, mas os casais saíram e foram se afastando do centro do salão, deixando somente eu e Jack.
- Eu queria poder viver minha vida inteira com você Will Marry. – Ele disse com sua voz suave e romântica.
- A gente pode Jack. – Eu disse acompanhando os passos dele na valsa. – Você mexeu com meu coração em apenas dois dias, então podemos viver juntos.
- Queria poder acreditar nisso. – Ele disse.
A gente ainda estava dançando, mas eu senti a mão dele ficar mais leve, ele estava começando á suar. Ele parecia piscar como se estivesse tonto ou coisa parecida.
- Você está bem? – Perguntei.
- Will... – Ele murmurou. – Eu te amo...
A música acabou e então ele caiu nos meus braços. Eu o segurei desesperado. Dei um grito pedindo socorro. Todos olharam para mim enquanto eu segurava Jack sobre meu ombro. Eu o deitei no chão. Ele estava desacordado e seu coração estava batendo devagar. Eu comecei a chorar ali mesmo e então o abracei. Algumas pessoas se aproximaram de mim e quando olhei o príncipe estava bem á minha frente, acompanhado de dois homens que começaram a pegar Jack para levá-lo á um hospital. O príncipe se aproximou e parecia preocupado enquanto via os homens levarem Jack para fora do salão. Ele me encarou.
- Venha. – Ele ordenou. – Vamos levá-lo ao hospital.
Eu segui o príncipe até a limusine onde eu e Jack havíamos vindo para a festa. Entrei no carro e colocaram o corpo do Jack em um banco do carro e então eu escorei a cabeça dele no meu colo. O príncipe se sentou num banco bem á minha frente, e então o motorista acelerou o carro.
- Meu primo Jack só está em um das suas crises. – O príncipe disse. – Não precisa se apavorar, ele vai ficar bem.
Jack era primo do príncipe? Jack não deixava de me surpreender em nenhum minuto. Eu realmente estava suando e estava muito desesperado e com medo de perdê-lo também.
- Essa é a maldição da nossa família. – Disse o príncipe.
- Que maldição é essa que vocês falam? – Perguntei.
- Na nossa família acredita-se que há uma maldição que passa de geração á geração. Em minha família, poucos membros conseguem viver até a velhice por causa dessa maldição. A maldição atinge de vários jeitos, de doenças, acidentes e assassinatos. Poucos sabem que eu sou um membro da família mais poderosa do mundo, e eu pretendo guardar isso em segredo.
- Seu segredo está seguro comigo, senhor. – Eu disse.
- Tudo bem. – Ele disse encarando o corpo de Jack. – Ele pediu que eu arrumasse essa festa no salão real especialmente para você. Parece que vocês dois não aproveitaram muito.
- É.
- Me diga uma coisa. Você é bem mais que um amigo para meu primo não é mesmo? – Ele perguntou.
- Jack gosta de mim. – Respondi. – E não sei se isso te agrada, mas eu também gosto dele.
- Tudo bem, não sou preconceituoso. – Disse o príncipe.
O carro estacionou em frente á porta principal de um hospital particular em Londres. Eu só não entendia por que tínhamos que levar Jack num hospital se ele estava no palácio real, mas tudo bem néEu já estava sentado ao lado dele há mais de duas horas, olhando para seu rosto angelical. Aquilo não parecia justo. Eu tive medo dele antes, mas agora... Parecia que ele me mantinha vivo, que ele era á razão de eu ter nascido. Eu o amava.
Luan e a tia de Jack estavam esperando no corredor do hospital. Eles esperavam que Jack abrisse os olhos. Minha mãe me ligava á mais de meia hora sem parar, mas ela não entenderia e eu não conseguiria explicar o que eu sentia pelo Jack á ela, embora eu vou ter que fazer isso um dia. Eu comecei a passar minha mão no rosto de Jack, e então as lembranças começaram á se infiltrar em meus pensamentos, e eu estava lembrando o dia anterior. Lembro de Jack em sua capa negra e sombria no colégio e então abri os olhos e percebi que ele estava acordando.
- Senti muito sua falta. – Eu disse beijando a testa dele. – Não faz ideia de que a cada segundo sem você é uma tortura, é como se meu coração estivesse despedaçando em milhões de pedaços e então fosse me cortando por dentro.
- Will... – Ele resmungou. – Eu... Preciso te contar á verdade.
- Não há nada para se contar. – Eu disse. – Eu apenas te amo, e vou lutar para ficar com você até o fim.
Os olhos dele se encheram de lágrimas e ele apertava minha mão.
- Will, vou poder viver com você o pouco que resta da minha vida? – Ele perguntou.
Eu o encarei lançando um sorridoANO DEPOIS...
Eu olhei para ele quando cruzei á porta da igreja. Todos se viraram para trás para me olhar. Todos estavam sorrindo, mas eu sei que muitos sorrisos ali eram falsos. Eram sorrisos forçados, por que o preconceito é uma qualidade difícil de se livrar. Jack estava a poucos metros de mim, na frente da igreja. Ele estava encantador. Estava nada mais nada menos que lindo. É claro que eu não podia recusar o pedido de casamento dele. Eu o amava. No começo foi difícil meus familiares aceitarem, embora minha mãe até ficou feliz por mim, pois eu tinha realizado o meu sonho de encontrar alguém para viver. Eu me aproximei do altar e fiquei parado do lado dele e eu o encarei numa fração de segundos e mesmo assim ele me lançou um sorriso.
- Você está lindo. – Ele resmungou baixinho.
O padre me encarou com um olhar de raiva, ou de nervoso... Mas eu sabia que era de nojo. Ele começou a pregar, mas então escapou da boca dele uma pequena frase que me deixou muito nervoso e irado:
-... Eu não aprovaria isso, mas fazer o que?
Me aproximei dele e fechei minhas mãos. Soquei a cara do padre com tanta força que ele caiu desmaiado no chão. Todos que estavam na igreja ficaram em absoluto silêncio, até á musica parou. A tia do Jack se levantou do banco e começou a bater palmas.
- Viva aos noivos! – Exclamou ela sorrindo.
Todos se levantaram e começaram á bater palmas e então eu encarei Jack e o beijei intensamente. Senti o sabor de morango da boca dele.
- Você usou batom sabor morango nos seus lábios? – Perguntei sorrindo.
- Usei. – Ele respondeu. – Você gostou?
- Adorei. – Respondi.
Ele encarou o corpo do padre que estava sendo levado para o hospital eu presumi. Ele riu.
- Belo soco. – Ele disse me dando outro beijo.
A festa do casamento foi incrivelmente fantástica. Eu pude conhecer os parentes de Jack, embora eu tive medo de alguns, pois demonstravam mesmo ser fiéis aos iluminatis. Eu vi minha mãe á poucos metros conversando com um tio do Jack. Eu me aproximei dela. Quando ela me viu correu até mim e me abraçou forte. Eu a beijei a no rosto.
- Fazendo novas amizades? – Perguntei rindo.
- Seu bobo. – Ela disse me dando um soquinho no peito. – Você foi maldoso com o padre.
- Que nada, a senhora está de prova que ele mereceu aquele soco. – Eu disse rindo. – Aquele babaca.
- Filho, estou tão feliz por você. – Ela disse me abraçando novamente.
- Obrigado mãe. – Eu disse abraçando ela mais forte. – Obrigado por tudo que a senhora fez por mim, e pra sempre vou amá-la. Meu anjo.
- A única coisa que eu tinha medo desse dia, era me separar do meu garoto. – Ela disse com lágrimas nos olhos.
- Mãe, a gente nunca vai se separar. – Eu prometi. – Sou seu filho e a senhora pode contar comigo sempre que precisar.
- Meu menino... – Ela disse. – Que você seja muito feliz com a pessoa que você ama, e sei que o Jack será outro anjo para você.
Eu olhei para o Jack que estava á poucos metros de mim conversando com um parente dele. Ele sorriu para mim.
- É... Ele é meu segundo anjo. – Eu disseQuando tudo acabou, Jack me levou para uma casa realmente enorme, e muito luxuosa.
- Bem vindo á nossa casa. – Ele disse. – Cortesia de minha mãe.
- É linda amor. – Eu disse abrindo a porta da frente e entrando na mansão.
A casa era realmente incrível, era outro sonho que eu não imaginava e nem contava na minha lista, mas mesmo assim estava sendo realizado. Eu beijei Jack no pescoço e depois o abracei. Eu pude ouvir um sorriso baixinho dele. Eu fechei a porta da casa e quando me virei, ele me prensou entre a porta e me beijou.
- Desde o dia que te conheci, eu espero por isso. – Ele disse. – Só seria justo depois que nos casássemos.
Eu sorri e fui retirando seu palitó e jogando no chão. Desabotoei a camiseta dele enquanto eu sentia sua respiração ofegante no meu pescoço. Joguei a camisa social dele no chão e então ele começou á retirar meu palitó e minha camisa também. Ficamos coladinhos um no outro enquanto ele me beijava. Um beijo que me deixava loucamente excitado por ele.
- Está com medo de tirar minha calça? – Perguntei rindo.
- Você que deveria ter medo de tirar a minha calça. – Ele respondeu rindo e me dando selinhos no pescoço. – Mas tirarei a sua com prazer.
Ele agarrou minha cintura e me pegou no colo dele.
- Ai amor, a gente vai cair. – Eu disse rindo e com medo de cair, pois sou bem pesado.
- Confie em mim, não vou deixar você cair. – Ele respondeu. – Nunca.
Jack me levou até o quarto e me colocou na cama, então ele retirou minha calça e começamos nossa noite de prazerano e meio depois, Jack partiu. Fiquei dias chorando e se alimentando mal. Eu sentava na beirada da cama e eu não aguentava olhar para o travesseiro dele. Eu não aguentava ficar longe dele. Mesmo eu vivendo pouco tempo com Jack, ele conseguiu realizar todos os meus sonhos, principalmente os que eu nem imaginava ter. Jack era a lenda. O amor dele era uma lenda. Era um amor verdadeiro, um amor sincero que não se vai todo dia. Eu nunca iria desapontá-lo. Eu nunca iria substituir ele do meu coração. Jack estaria no meu coração eternamente. Eu te amo JacksonEu desci do carro que estacionou em frente ao aeroporto de Londres. Minha mãe e Luan me ajudaram a carregar as malas até o portão de embarque. Eu encarei minha mãe que estava chorando.
- Mãe... Combinamos antes de sair de casa que ninguém iria chorar. – Eu disse abraçando ela.
- Eu sei, é que vou sentir tanto á falta do meu garoto. - Ela disse.
- Mãe eu também vou sentir muito á sua falta, mas eu prometo que vou ligar e mandar mensagem todos os dias. – Eu disse beijando a testa dela.
- É. Eu sei que vai. – Ela disse. – Eu te amo filho.
- Também te amo mãe. – Eu disse dando um último abraço nela.
Então encarei Luan que me lançou um sorriso muito familiar.
- É parece que está na hora de dizer tchal maninho. – Eu disse. Comecei há um tempo chamá-lo de maninho, a final eu o considerava um irmão.
- Pois é. – Ele disse. – Vou sentir sua falta aqui.
Eu o abracei forte.
- E não demore muito para vir nos visitar ok? – Ele disse rindo. – Ou então eu mesmo vou te caçar e quando eu te achar vou bater em você.
Eu ri.
- Você sabe que não conseguiria me bater não é mesmo? – Eu disse zoando ele. – Afinal, sou duas vezes mais forte que você.
- Vai sonhando... – Ele resmungou me dando um soquinho fraco no braço.
Então peguei um carrinho para colocar minhas malas em cima e atravessei o portão de embarque. Olhei para o avião que me levaria para bem longe de Londres e caminhei até ele, pois graças ao Jack eu estava realizando meu último sonho. Viajar para conhecer o mundoFIM
Wont Power Produções™, Um conto de Uisley (Nome fictício), em pareceria de Eduardo Sampaio e Elizeu Farias Delmondes. Contato: / Facebook: Eduardo Sampaio.
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COMENTÁRIO DO AUTOR:
OUTRO ROMANCE QUE SE ENCERRA. UM CONTO EXCLUSIVAMENTE PARA VOCÊS. EXISTE AMOR TÃO FIEL HOJE EM DIA? UMA LENDA RARA... UMA PEQUENA HISTÓRIA SOBRE UMA DESSAS RARAS LENDAS. DESEJO Á VOCÊS UM GRANDE ABRAÇO E AGRADEÇO PELOS COMENTÁRIOS E PELOS VOTOS DE VOCÊS, MEUS GRANDES AMIGOS.