Naquela tarde o telefone tocou, eu estava no banho quando ouvi Paulo (meu marido) gritar.
- Amor, é pra você!
Eu geralmente demoro demais no banho, considero esse um momento só meu, adoro entrar debaixo d’água e cantarolar enquanto me banho, e todos que me conhecem sabem o quanto odeio ser interrompida, inclusive meu marido!
- Quem é?
- Não sei, o nome dele é Carlos, falou alguma coisa sobre entrevista de emprego...
De súbito me recordei do nome, era o dono de uma pequena empresa de cestas básicas. Eu faço técnico em recursos humanos (RH) e o mesmo havia deixado um anuncio para contratação de estagiárias na escola onde estudo, como não existia muitas opções, decidi me candidatar à vaga afinal, eu já estava desempregada há nove meses!
- Já atendo, pelo amor de Deus, segure-o na linha...
Considerando que a nossa situação financeira não é das melhores, atendi ao telefone bastante animada, desejando ouvir do outro lado da linha, que meu currículo o agradou e que eu deveria começar a trabalhar já no dia seguinte, mas, as únicas palavras que ouvi daquela voz falha e rouca, foi se eu poderia comparecer diante dele, para uma entrevista rápida. Confesso que me questionei sobre a situação, eu custava a acreditar que mais alguém estaria interessada em trabalhar como estagiária numa micro empresa, que deveria ter no mínimo dois funcionários. Se estão precisando e eu sou a única candidata, então porque essa maldita entrevista?
- Consegue estar aqui em duas horas?
- Oh, acho que sim... Digo. Sim! Posso sim!
- Perfeito, eu te aguardo... Sabe onde fica?
- Claro, é pertinho, não tenho como errar...
- Ok, até mais!
O telefone fora desligado e em seguida sinais de alegria e esperança envolveram meu rosto.
- Quem era amor?
- Lembra daquela vaga que te falei?
- Sim, lembro!
- Marcaram uma entrevista pra daqui a pouco, não é o emprego dos meus sonhos, mas se eu conseguir será muito bem-vindo!
- Vai dar tudo certo amor... Vai dar tudo certo!
Ciente de nossa realidade pude sentir minha ansiedade sendo abafada por um abraço gostoso de meu lindo marido, sua palavras positiva, invadiram minha mente, naquele instante, senti-me confiante para encarar qualquer desafio!
(Duas horas mais tarde)
Já no local, pude notar a situação precária do lugar, a fachada era toda descascada, os letreiros sumiam na parede quase toda pinchada, na frente um pequeno caminhão com a logomarca da empresa, que por sua vez, ficava numa avenida completamente afastada dos demais bairros.
Desci da moto e caminhei em direção a entrada, meu coração palpitava de tamanha ansiedade, minhas pernas estavam bambas, eu precisava muito daquele emprego, cheguei determinada a consegui-lo...
- Boa tarde, sente-se, você é a?
“Como assim quem eu sou? Ele não esperava mais ninguém, eu era sua única opção...
- Fernanda!
- ok Fernanda, sente-se e fique a vontade!
Eu no auge dos meus 23 anos, já estava casada a cinco, tinha um filho de três anos e morava de aluguel numa pequena casa. Não me considero linda, mas também não sou feia, meus atributos são bem distribuídos em 1, 60 de altura, 76 Kg (sou gordinha) isso me permitiu ter coxas grossas, bunda avolumada e seios médios, porém fartos, tudo isso ganha ainda mais vida embaixo das minhas madeixas ruivas e cacheadas.
Sou uma pessoa bastante observadora, e quando me sentei, viajei meu olhar sobre aquele homem, não pude evitar. Ele trajava uma calça social cinza e uma camisa pólo branco, nunca fui muito íntima da moda, mas acabara de conhecer alguém que realmente desconhecia o significado da palavra!
A entrevista começou meio clichê, as perguntas eram as de sempre, perguntou minha idade, formação acadêmica, até ai tudo bem, mas fiquei intrigada quando ele começou a fazer comentários consideravelmente íntimos, totalmente fora do contexto de uma entrevista de trabalho!
- Você é uma morena muito bonita, e gostei do teu corpo, você malha?
“Como assim, esse velho está tirando uma com a minha cara”?
- Ah Sr. Carlos, que nada, meu corpo é normal, como o de qualquer mulher do meu nível...
- Mas ai eu discordo e, por favor, não me chame de senhor, assim me sinto muito velho!
- Me desculpe!
- Não, que isso, não precisa se desculpar.
Meu corpo ficou enrubescido nessa hora, pois enquanto ele completava a frase, se levantou para ir em direção à porta, fazendo questão que eu visse o volume que havia dentro de sua calça... Aquele homem era um pervertido e com toda certeza, ele não tinha boas intenções comigo...
- Posso te oferecer uma água ou um café?
- Não, muito obrigada!
Nessa hora me senti mal por ter sido tão ríspida, mesmo que ele merecesse até um tapa, não era de minha índole ser má educada com as pessoas, eu não conseguia!
Quando ele sentou, já não conseguia olhar em sua direção, eu era apenas ouvido...
- Calor não acha?
- Está sim, muito quente!
- Me deixa ligar o ventilador, se não, vamos acabar derretendo...
Meu estado de tensão já era notório, e eu não conseguia mais disfarçar o quanto estava incomodada com tudo aquilo. Ao se levantar para ligar o ventilador, havendo um palite com uma pilha enorme de arroz, ele teve que passar por de trás de mim, entre essa pilha e a cadeira que eu estava sentada, foi quando senti algo duro roçar minha orelha e meu pescoço...
- Opa! Apertado aqui hein
Houvera momento em que esperei ouvir um pedido de desculpas dele, mas que nada! Eu queria muito ir embora daquele lugar, mas preferi ficar pela vaga de emprego.
- Me deixa passar aqui outra vez...
Instintivamente eu lancei meu pescoço sob a região da mesa, mas ele parecia fazer aquilo de propósito, nem se preocupou em esconder o desejo, aquela coisa dura seguiu meu pescoço, eu com vergonha, tive que sentir aquele roçar outra vez sem me manifestar!
- Hei moça!Eu peço mil desculpas por isso!
Nessa hora torneio a olhá-lo e ele apontava feliz para o volume em sua calça enquanto se desculpava. Eu tinha tanto coisa pra dizer, mas tanta, porém a única coisa que saiu de mim foi um discreto sorriso (de mulher envergonhada) e a única frase que eu não poderia ter dito...
- Ta tudo bem!
“Como assim? Não, definitivamente não estava nada bem. Eu casada, correta, estava ali pelo emprego, sai do conforto de minha casa pra ir até lá pelo simples fato de que preciso trabalhar para ajudar no sustento de casa, era isso que deveria acontecer, uma entrevista, depois um iremos entrar em contato, aguarde que ligaremos ou algo do tipo”
A conversa procedeu, ele parecia querer me manter ali, já não falávamos mais sobre a possibilidade da vaga ser minha a um bom tempo. Em um dado momento pude notar um movimento estranho vindo dele, seus braços chacoalhavam, depois paravam e ele apenas me olhava nos olhos e continuava mexendo em algo por debaixo da mesa.
- Existe algo que eu prezo muito num bom funcionário, e isso determina o sucesso dele comigo, então resta saber se você se encaixa nesse padrão!
A bagunça estava formada, enquanto completara essa ultima frase, levantou-se para mexer num armário que estava à sua esquerda, pegou um papel e uma caneta, mas o detalhe que me fez tremer (de ódio) foi ver que ele estava com a braguilha da calça aberta e com seu membro totalmente à mostra. Era um pinto grande e grosso, cheio de veia se destacando naquele montante de nervos e carne expostamente feio e peludo... Sem contar o odor que invadiu minhas narinas de imediato.
- Responda-me três perguntas, mas sem hesitar... Você é organizada?
- Sim.
- Perfeito! Eu procuro pessoas parceiras, que vistam a camisa da empresa, você acha que seria essa pessoa?
- Sim Sr. Carlos. Com certeza!
O pervertido inescrupulosamente segurava a folha com a mão esquerda, enquanto se masturbava com a mão direita me olhando nos olhos, já nem disfarçava aquilo parecia ser natural pra ele...
- No seu currículo você destacou alguns adjetivos que eu gostei muito, aqui diz que é pontual, dedicada, dinâmica, organizada comunicativa e que não mede esforços para agir pelo bem-estar da empresa, esse último me chamou muito a atenção...
“Quando eu ressaltei minhas qualidades em meu currículo, inclusive destacando não medir esforços pelo bem-estar da empresa, eu quis dizer que sou dedicada, preocupada em fazer meu melhor, sempre.
... Quero fazer um teste contigo, estou afim de que me prove na prática, tudo o que diz ser capaz em teoria, você aceita?
Confesso que mesmo entendendo suas intenções comigo, por um momento cheguei a crer que ele se referia a um teste de trabalho, algo profissional, então de prontidão lhe respondi que sim. Em seguida ele puxou uma cadeira pondo-a do seu lado, fazendo gesto com a mão para que eu desse a volta pela grande mesa e sentar-me nela, dessa maneira ficaria ao seu lado. A situação era ruim, muito ruim. Eu não estava nem um pouco confortável e menos ainda tinha qualquer vontade de ceder as suas investidas, se por um lado claramente ele “morria” de tesão, por outro eu sentia muito nojo dele.
Levantei e fiz exatamente como ele desejava e segui até o lado de dentro da mesa... Era óbvio que ele estava se masturbando, quando vi aquele membro feio, grande e grosso, cheio de veias e cheirando forte, fiz cara de espanto e nojo e pela primeira vez fiquei entorpecida, totalmente inerte, não tinha controle sobre nada, nem sobre meus princípios, nem sobre minhas vontades, menos ainda sobre meu corpo...
- Me deixa ver suas mãos!
- Pra que?
- Quero ver se suas mãos estão apitas para o trabalho. Dizem que mãos finas, lisas e bonitas tendem a escrever bem e bonito...
Nessa hora o verme pega minha mão e como se não soubesse ainda diz!
- Hummm! Vejo que você é casada, faz quanto tempo?
- Cinco anos, inclusive tenho um filho... “Eu era praticamente obrigada a responder olhando praquele pau escroto”.
- Isso é bom, sinal que você precisa muito desse emprego, estou certo?
- Sim, está certo. Preciso muito desse emprego Sr. Carlos!
A cena era essa, ele estava sentado com aquele membro totalmente ereto apontando para o teto. Com as mãos alisava minhas mãos e parte do meu braço, seu corpo estava curvado, e dava para notar através de seu olhar de que ele estava maquinando algo para saciar seu tesão doentio...
- Fernanda, (e agora ele fala comigo alisando meus cabelos) responda-me! Qual é a principal qualidade de uma boa secretaria?
“Eu envolvida profissionalmente respondo-lhe”.
-Dedicação?
- Não necessariamente... Em minha opinião, a maior qualidade de uma boa secretaria é ser atenciosa, flexível e ter frieza para se sobressair em qualquer situação! Já imaginou um cliente ou um vendedor inconveniente? Ou pior, um credo que eu preciso despistá-lo, você quem vai cuidar disso pra mim, pra isso eu preciso ter certeza de que você saberá suportar as pressões...
“Era a primeira vez que eu ouvia aquele tipo de coisa numa entrevista, mas de qualquer forma, eu não conseguia desviar meu olhar de seu membro, e acreditem, não era porque eu estava com tesão, muito pelo contrário!
- Vamos fazer um teste de resistência! Seu marido está em casa?
“Porque ele quer envolver meu esposo nisso”?
- Sim está... Mas por quê?
Nessa hora meus olhos o assistem pegar o telefone e me entregar dizendo...
- Ligue para ele.
Ordenou-me meio ríspido, mas não sem antes tocar o bico de um de meus seios com as pontas dos dedos e apertá-los. Isso me deixou furiosa.
- Vamos, ligue! Quero testar sua capacidade de suportar pressões, seja ela qual for...
- E quer que eu fale o que com ele?
- Qualquer coisa, sei lá! Diga que vai demorar pra chegar, fala que aproveitou minha ausência e ligou pra matar a saudades!
Peguei o aparelho meio desnorteada e ao mesmo tempo curiosa para saber o que aquele verme tinha em mente...
- Oi amor!
Quando fui me sentar pra falar com meu esposo, ele faz sinal para que eu me levantasse, assim fiz, fiquei de frente pra mesa e de lado para ele. Do outro lado ouço meu marido rir dizendo estar feliz por mim, pois coisas boas estavam acontecendo em nossas vidas e que era pra eu ter fé que coisas melhores ainda viriam... Nesse exato momento sou surpreendida com uma mão em cheio na minha bunda, ele meteu a mão com tanta força que me fez lançar o corpo pra frente, ai pra não cair apoiei-me com uma das mãos na mesa, ficando quase debruçada, quase de quatro...
“Continua conversando” Foi o que deu pra ler em seus lábios quando ele sussurrou olhando diretamente pra mim, a me ver com o semblante transformado, com cara de quem queria matá-lo...
(Do outro lado da linha)
- Mas como foi na entrevista? Falta muito? Acha que foi bem? O emprego é seu?
Só um bom marido para fazer milhões de perguntas para sua esposa enquanto ela está sendo bolinada descaradamente por outro homem. Mas coitado, que culpa tem ele? É tão vítima disso tudo quanto eu...
- sim amor...
(Nesse momento não se dando por feliz, ele leva suas duas mãos para frente e desabotoa o zíper da minha calça)...
- Pelo que tudo indica o emprego será meu...
(Minhas calças já estavam na altura do joelho, sua mão direita abusava de minha buceta e a esquerda ele tentava invadir meu cu com o dedo indicador “Ai que filho da puta”)...