Parte II: http://www.casadoscontos.com.br/texto/Parte III: http://www.casadoscontos.com.br/texto/
Luzes se apagaram... meus olhos encheram de lágrimas. Meus pensamentos ficaram a mil...
Onde estou? O que estou fazendo aqui sentado neste palco, com todas estas pessoas me olhando?
Estou confuso! Mas uma coisa eu tenho certeza... várias pessoas ali naquela plateia, só querem me ver sofrer, riram de meu sofrimento. Fizeram-me acreditar que gostavam de mim, e hoje... Estou aqui lutando comigo mesmo. Não quero! Não quero mais isso!
Estou trêmulo, e meu coração bate cada vez mais forte! Minha mente diz: VAI! VAI! VAI! Atire, tire sua vida! Todos estão olhando para você, assustados! Faça isso! Seja homem! Mostre que você tem atitude!
“POW!”...
Senti minhas pernas tremulas adormecerem e toda a minha vida, passar por segundos em minha mente! É o fim... As cortinas de minha vida, vão se fechar!Tudo começa, a partir de meu nascimento... Nasci no dia 29 de Dezembro de 1992, na cidade de Uberlândia em Minas Gerais. Fui abandonado com 5 dias de vida, pois acredito eu que meus pais verdadeiros não tinham condições para me criar (este é meu pensamento, já que me nego a acreditar que eles renegariam uma criança indefesa e á jogariam na rua, como um lixo qualquer). Fui encontrado por uma família bacana, que sempre me olhou com um “brilho” em seus olhares. Entregue á policia... Passei por um longo processo de adoção, até que esta mesma família, conseguiram me adotar. Meu pai, Rogério Damasceno, e minha mãe Ana Rebeca Damasceno, me criaram como um filho legítimo, sem nada me faltar. Com todas as regalias e carinhos que uma criança precisa. Nunca tive irmãos... Descobri mais tarde que minha mãe não pode ter filhos, pois teve um problema no útero quando adolescente. Por este motivo, me adotaram. Ah esqueci de me apresentar, rs. Meu nome é Leandro Gabriel Damasceno, minha mãe me falou que Leandro foi escolhido por meu pai, e Gabriel, por ela mesmo, por me achar muito parecido com um anjo. Sou loiro, do cabelo bem liso, e brilhoso. Meus olhos são azuis como as águas do Caribe, todos falam que tenho um lindo olhar, e sempre cuidei muito bem de minha saúde bocal, pois meu pai é Dentista, e ele sempre pegou muito em meu pé, rs. Graças á ele, tenho um belo sorriso. Tenho um porte físico bastante grande... tenho 1,88 de altura. Malho desde meus 16 anos, por isso tenho um físico bonito. Mas vamos ao que interessa...
Sempre tive tudo o que precisei na vida, nem precisava muito pedir, que meus pais me davam... Isso as vezes, me tornava um pouco “mimado”, “filhinho de papai”, e isso sempre me agradou, pois quem não gosta de ter uma vida fácil? Cresci na cidade de Ilha Solteira no Extremo Oeste do Estado de São Paulo. Após minha adoção, saí da cidade de Uberlândia e vim com meus pais para o estado de São Paulo. Para quem conhece a cidade de Ilha solteira sabe que é uma cidade, pequena, mas que tem um grande potencial turístico e econômico, principalmente pelas Hidrelétricas que tem na região. Minha vida praticamente se baseava nisso... Sair de casa, ir para a escola, sair com alguns amigos (que aliás, eram poucos), e as vezes viajar com o pessoal da escola. Sempre fui uma criança meio calada... pois sempre vivi colado na saia de minha mãe, ou na proteção de meu pai, e isso fez com que eu fosse notado na cidade, como um garoto “reservado” que sempre estava na minha. Na escola, os garotos de minha turma, sempre faziam chacotinhas comigo, apesar de ser bonito, e as das pessoas sempre terem me desejado desde pequeno, os moleques da turma sempre arrumavam motivos para me rebaixar, me colocar para baixo, me chamando de “Leite Moça”, “Gina do Palito de Dente”, “Esperma de homem” e coisas do tipo... Isso me deixava realmente para baixo, por que eu não tinha coragem de revidar ou de falar as coisas para eles. E isso foi crescendo em mim, e cada vez mais eu me sentia oprimido. Foi quando conheci meus verdadeiros amigos... Luan e Amanda. Amizade verdadeira mesmo. Luan era um rapaz bonito, tinha 12 anos, branquinho do cabelo bem preto, cheio de pintinhas pretas pelo corpo, que eram sinais de nascimento mesmo. Era bastante educado, e minhas conversas com ele sempre foram muito boas e prazerosas. Amanda, tinha 12 anos também, uma garota linda, loira, do cabelo bem liso, e de olhos verdes claros, já ganhou alguns concursos de Miss aqui da cidade. Bastante educada e inteligente. Eu era muito a fim de namorar Amanda... Mas, nada aconteceu.
A minha vida sexual, começou de uma forma muito inesperada e indesejada por mim. Como falei acima, sempre fui um garoto calado e na minha, e isso fazia com que algumas pessoas ficassem curiosas sobre minha vida, e como eu agiria de acordo com algumas situações. Numa destas... Eu tinha um vizinho bombeiro, o nome dele é João Ricardo. Casado, tinha 2 filhos, Jessica e Matheus, com 12 e 16 anos respectivamente. Sempre conversei com os filhos dele. Jessica era muito afim de mim, sempre se insinuava, e até me chamou uma vez para brincar de “Papai e Mamãe”, só que a coisa foi ficando mais quente, e tivemos que parar. Foi a primeira vez que senti meu pau crescer na mão de alguém, Jessica me proporcionou isso. Mas voltando ao João Ricardo, como falei, ele é bombeiro, tinha na época, 35 anos, um homem forte, de corpo bonito, pele bem branca, mas com cabelos bem pretos. Deveria ter por volta de 1,90 de altura, e corpo bem musculoso. Sempre via ele sem camisa pela rua, sentado na calçada ou conversando com meu pai. Sempre olhei para ele, diferente, mas sempre o respeitando. Um dia, notei que João Ricardo, sempre nadava em sua piscina por volta das 10 horas da manha, e como nosso muro era um pouco baixo, passei a “espionar” ele tomando banho na piscina, e com sua sunga volumosa. Isso começou a me deixar com bastante excitação... Muito mesmo! Pela primeira vez, senti excitação em outro homem. Enquanto via-o tomando banho, ficava alisando meu pau, pela bermuda... Um dia para minha surpresa, João Ricardo, tirou toda a roupa, inclusive a sunga, e tomou banho pelado. Fiquei louco, nunca vi um pau tão grande como aquele, de pele flácida, branquinha, e com um saco bem grande. Ele sentou na beirada da piscina e começou a alisar seu pau, ficando bem duro. Nossa como era grande! Aquela cena me deixou bastante excitado, e tive de bater um ali mesmo... Gozar... Nem sabia o que era isso, pela primeira vez, senti algo sair de meu pau! Que delicia era a sensação, aquilo era muito bom! Minha primeira gozada, com o bombeirão que eu mais queria em minha vida. Estava me limpando sem perceber, que ainda estava encima de um suporte no muro, quando olhei para a piscina, João Ricardo, olhou para o muro, e me viu. Assustei-me... Com o susto, levei um tombo. E dei um grito de dor. Ele veio correndo, subiu no muro e pulou, quando abri os olhos, ele estava encima de mim, mas com uma bermuda já. Perguntou se eu estava bem. Falei que sim, ele olhou para meu rosto, e perguntou o que eu estava fazendo ali encima do muro, que era muito perigoso fazer isso. Falei que estava arrumando algumas coisas, mas isso não o convenceu. Esqueci que meu zíper da bermuda estava aberto, e ele viu meu pau semi-duro, e ainda gozado para fora, olhou para mim com uma cara meio brava, e falou que iria embora, já que eu estava bem, e que iria conversar com meu pai... Aquilo me apavorava, e não aguentei, pedi para ele não falar com meus pais, que aquilo não iria se repetir. Ele olhou para mim, e falou que sim... Que iria se repetir sim. Segurou-me... Empurrou-me, em uma mesa que tinha ao lado da piscina de minha casa, e tirou minha roupa... Tirou o pau para fora, e me fez chupar aquele pau, que estava meio mole, como nunca havia chupado alguém, não consegui colocar tudo em minha boca, e as vezes mordia o pau dele, em uma desta, ele me deu um tapa bem forte no meu rosto, que me fez assustar. Me levantei, e pedi para parar, que não queria mais. Nisso, ele me segurou bem forte, e disse:
- Já que não sabe chupar, vou comer este cuzinho seu que deve ser virgem ainda! E nunca morda o pau de alguém, que isso dói, escutou viadinho!?
Eu meio tremulo e com lágrimas nos olhos não falei nada, só acenei com a cabeça. O respeito e o desejo que tinha por ele, estavam acabando ali, já que nunca o imaginei assim... Um homem bruto, violento e sem respeito.
Ele me virou, e foi forçando a entrada de meu cuzinho... Nunca imaginei uma dor tão grande... Pedi para parar! Mas ele só deu outro tapa em meu rosto, e continuou. Forçou tudo, e enfiou de uma vez. Senti um dor imensa, que dei um grito, e senti como se estivesse defecando no membro dele. Aquilo parece que não acabava, foi rápido, mas foi uma dor imensa. Senti ele forçando cada vez mais, e urrando em meu ouvido. Meu choro, não parava de descer. Aquilo, não estava bom, até que senti ele diminuir o ritmo, e sentir algo quente e líquido em minha bunda. De inicio achei que era eu cagando, mas vi que não era isso. Ele tirou o pau de meu cuzinho, olhou e viu que tinha sangue, pediu para eu lavar rápido, e que aquilo deveria ficar só entre nós dois, que se eu falasse para mais alguém, ele iria dar um jeito de desmentir tudo, e meus pais sentiriam vergonha de mim. E que apartir daquele momento nada, iria acontecer mais. Aquilo, foi forte para mim. Lavei meu cu, todo dolorido, e sujo. Cheio de sangue. Vi o João Ricardo pulando o muro, e imaginar que tudo havia acontecido e eu teria de ficar calado? Chorei demais... Mas não imaginava eu, que aquilo... á 10 anos atrás seria minha primeira experiência homo, e que não seria a única a me fazer sofrer.
Continue...
(Pessoal, desculpe a extensão do Conto, pois é meu primeiro conto, e fiz uma Introdução bem detalhada. Estou fazendo uma mistura de minha vida, e detalhando tudo aqui para vocês, pois sei que tem muitos aqui que são como eu... Vivem escondidos, sofrendo, e quantas noites não choramos por um amor que não deu certo? Ou por não poder falar nada á pessoas que mais amamos? E ter que viver nessa vida escondida? Irei relatar tudo aqui com vocês, e até o Final... que irá surpreender á todos! Espero que gostem, e podem deixar sugestões e elogios nos comentários. A participação de todos é muito importante. Abração!).
