Abrigo 12

Um conto erótico de Christian
Categoria: Homossexual
Contém 1542 palavras
Data: 07/12/2013 17:13:41

Capitulo 12

Sempre pensei que um beijo era apenas um beijo, apenas um colar de lábios e troca de salivas. Oh! Como eu estava errado, beijar Li era muito mais do que apenas isso. Pegávamos fogo com um simples toque, seus lábios tinham gosto de conforto, lar e uma pitada exótica oriental. Passamos a tarde e o começo do domingo perdidos em nós mesmos, ele nunca ficava cansado de mim e eu precisava dele como preciso de ar. A casa de Li virou palco para o nosso espetáculo, Li ainda se culpava pelas marcas que ele fez em minha pele ontem, mas isso não era empecilho para ele não me tocar, agora ele estava muito mais gentil, carinhoso ao extremo e eu estava adorando isso. Mas eu queria aquele Li que me dominou com força ontem.

- Li, eu não vou quebrar - Era o que eu sempre dizia para ele quando ele estava fazendo algo mais forte e parava.

- Você não tem amor por si próprio, Chris? - Isso era o que ele dizia, depois pegava a minha mão, elevando-a até a altura dos meus olhos e falava - Eu te marquei como se você fosse uma vaca.

- Li, deixa de ser bobinho - Dava um selinho nele - Qualquer coisa acima do peso de uma pena me machuca. Essa é a maldição de ter uma pele branca como sebo.

- Para mim é mais parecida com porcelana - Era geralmente nessa hora que nós começávamos a transar novamente.

Estávamos na sala de filme, com um telão colado na parede na nossa frente e comendo pipoca. Estava no colo de Li e ele quando ia pegar um punhado de pipoca me beijada, isso aconteceu muitas vezes. Eu tinha que confessar, não estava prestando a mínima atenção no filme. Depois de dez minutos que consegui olhar para a telona eu me joguei no pescoço de Li e nós acabamos transando no sofá de couro negro. Li e eu parecíamos animais no cio, cada toque, cada beijo, cada olhar parecia ser intensificado mil vezes, tornando quase impossível de resistir a atração de nós dois.

Eu ainda estava achando estranho todos esses acontecimentos, Li e eu passamos quase dois anos sem nenhum envolvimento romântico, quando eu perguntei para ele o por que dele nunca ter feito uma investida em mim antes, ele me beijou até me deixar com a respiração rasa e falou:

- Nunca tive a oportunidade - Estávamos no tapete da sala de estar, depois que o filme acabou Li me pegou no colo e fomos para a cozinha, lá rolou uns beijos e viemos parar no chão da sala, eu estava deitado em cima do seu peito, com a cabeça bem do lado do coração, Li massageava minha costa e eu dava selinhos em seu peito - Você nunca olhava para mim de outra maneira a não ser como amigo.

- Mas isso não foi empecilho para o que aconteceu ontem.

- Você precisava disso - Falou - E eu também.

- Li? - Engoli em seco, eu tinha que perguntar isso. Será que meus irmãos estavam certos? Li só queria transar comigo esse tempo? Acho que Li sentiu a minha aflição e se sentou comigo em seu colo, quando falei novamente minha voz estava baixa - Você sempre quis apenas transar comigo? Só transar? Nada mais?

- Por que você acha isso? - Tentei desviar meus olhos dos deles, mas ele segurou o meu queixo e me forçou a ficar parado - Posso te contar uma coisa? - Confirmei com um aceno de cabeça e ele suspirou - Ainda me lembro do dia que eu te vi. Mesmo através de todo aquele mar de gente que é aquelas pessoas da nossa sala eu vi primeiro você. Fiz questão de me sentar ao seu lado, queria olhar para aqueles olhos azuis gigantes...

- Você estar falando que eu tenho olhos grandes? - Dei um tapa fraco no seu peito e ele riu.

- Puxei conversa e você foi um poço de educação. Eu não me apaixonei a primeira vista, nós somos homens, Chris. Se tivesse um saco de arroz vestido em uma calça apertada eu traçava, isso estar na nossa natureza. É claro que eu fiquei com um puta tensão em você, mas resolvi não me ariscar. Odiei e odeio cada um daqueles babacas que fizeram aquela brincadeira tosca com você.

- Foi minha culpa - Tentei defender os outros alunos, Li grunhiu em resposta.

- Não gaste sua saliva, Chris - Falou, depois me apertou mais forte contra o seu peito - Babacão, esse apelido não é para ser usado com você. Mas continuando a historia, fui me aproximando cada vez mais de você e você foi me conquistando aos poucos.

- Você que me conquistava aos poucos, Li - Falei, ainda olhando para os seus olhos - Eu me via fascinado pelos seus sorrisos, ansioso pelo o seu toque e quase dependente de sua atenção. Li desde aquele dia você se tornou o meu sol e eu apenas um planeta que era atraído até você.

- Eu tenho que concordar com essa afirmação - Tocou o seu nariz no meu - Mas eu acho que foi ao contrario, Chris era quase doloroso quando eu não podia te ver, te tocar, falar contigo. Tinha dias que eu ia para a faculdade apenas para te ver. Acho que começei apenas com um tesão e depois isso aflorou para amizade, agora estamos em um tórrido caso de sexo.

- Você faz as coisas parecerem tão mais sacanas do que são de verdade - Colei minha boca na sua - E eu acho que nosso caso estar mais para um novo tipo de TOC.

- Isso! - Ele aprofundou mais o beijo, depois de eu estar completamente sem folego ele falou - Desenvolvemos o nosso próprio Transtorno Obsessivo Compulsivo, viciados em sexo.

- Não - Falei, depois dei um selinho nele - Viciado apenas no sexo que um cara chamado Li proporciona.

- Você tirou as palavras da minha boca.

Se isso era um tipo de necessidade eu não queria ficar satisfeito nunca, Li tinha ganhado espaço no meu coração, agora ele estava dividido, meio para os meus irmãos, meio para Li. Fomos praticar a nossa obsessão favorita.

****

Corria de um lado para o outro na pizzaria lotada. Convenci Li a me deixar trabalhar hoje, depois de muitos beijos e duas sessões de sexo eu estava trabalhando novamente. Mas esse era o meu ultimo dia, eu só tinha arrumado esse emprego para poder pagar a festa de aniversario dos meus irmãos. Hoje eu mesmo me despediria, esse foi o acordo com Li. Estava com uma forma de pizza fumegante na minha mão direita e pratos e talheres na esquerda.

Hoje o movimento estava no máximo, muitas pessoas gritavam o meu nome querendo ser atendido. Anotava furiosamente em meu bloquinho de notas, fiz questão de usar uma camisa gola polo por baixo do meu uniforme, afinal eu estava cheio de chupões. Quando a pizzaria finalmente ficou vazia já era 11:57 da noite. Eu fiquei na equipe da limpeza, então fui buscar baldes e panos para lavar todo o estabelecimento. O trabalho era cansativo e longo, mas quando eu terminei me senti realizado, se fosse na época que meus pais ainda estivessem vivos eu não teria nem jogado agua no chão. Tirei o uniforme e fui para a sala do meu chefe, bati duas vezes e ele mandou eu entrar.

- Como eu posso ajudar... - Ele mexeu em uns papeis que estavam em cima da mesa e continuou - Christian?

- Eu...eu...eu - Não sabia como disser aquilo, nunca fiquei nessa situação antes, nunca tive que me demitir - Queria pedir demissão.

- O que?

- Eu queria pedir demissão - Repeti, mas dessa vez eu falei mais alto.

- Por que?

- Questões pessoais - Era o que Li mandou eu dizer se ele me perguntasse isso - Não estar dando mais para eu chegar no horário certo.

- Tá, tá - Ele gesticulou com a mão - Você tem certeza disso? - Ele não me deixou responder - Mas fique sabendo se sair não tem como voltar.

- Ok. Mas eu não vou voltar mais.

- Agora você pode ir - Ele apontou para a porta, me levantei e fechei a porta quando eu sai.

****

O carro prateado estava parado no canto mais afastado do estacionamento da pizzaria, caminhei mais rápido com um sorriso no rosto. Li tinha me trago e passado a noite toda no carro, dei duas batidinhas no vidro do motorista e ele pulou espantado, seus olhos procuraram a origem do som, depois de alguns segundos os olhos se focaram e mim e ele abriu um sorriso sonolento em minha direção. A trava do carro soou, dei a volta e entrei no carro.

- Você não precisava ter me esperado, Li - Falei enquanto afivelava o cinto de segurança.

- Desde quando eu faço o que você manda?

- Bela resposta.

Li deu a partida mais depois deixou o carro morrer novamente, ele virou para mim e eu vi. Os olhos de Li estavam profundos e densos, queimando de desejo.

- Ah, não - Gemi baixinho - Aqui? No carro?

- Eu tentei me segurar - Até sua voz estava impregnada de desejo - Mas eu não consegui. E eu tenho que confessar uma coisa.

- O que? - Desafivelei o cinto, Li já estava sem camisa e com um calombo no meio das pernas.

- Eu sempre quis transar dentro do carro.

Ele veio para cima de mim e me afogou no magma quente do vulcão Li.

Mal sabia ele que eu também queria fazer isso.

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Comentários

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muiti bom esse conto adorando o bem q Li esta fazendo para o Chris

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Muito excitante! Estou amando e quero que os dois sejam felizes juntos!

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Gente eles conseguem ser fofos mesmo toda hora transando kkkkkk, é maravilhoso fazer isso com a pessoa que você ama... Conto perfeito...

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Fantástica..... Chris merece.... boa sorte... e valeu ao autor. está lindo o conto.

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Christian, não sei os outros mas já sei o que há no conto. Anota meu telefone (41) 9118-1764 pra conversamos pelo Whatsapp, se tiver eh claro.

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Perfeitos e maravilhosos e para completar, totalmente quentes

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Genteee que safadinhos esses dois !! Amando eles, tomara que desse sexo todo nasça um relacionamento para o Chris ser feliz e esquecer um pouco dos nojentos dos irmãos dele :))

Como diz meu colega Edu19>Edu15: Bota pra quebrar Chris ^^

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vcs 2 sao 2 safadinhos mais os safadinhos mais lindos conto maravilhoso nota 10000

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Lindo o, torço por vocês, não deixe nada separa-los ta!?

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