Paixão Adolescente - Capítulo 15

Um conto erótico de João Paulo
Categoria: Homossexual
Contém 2071 palavras
Data: 09/12/2013 23:00:17

Hello bitches, estou de volta. Enquanto escrevo a parte 15 acho que Lucas está escrevendo um capítulo também, aqui em casa trabalho num Mac Pro, e nele estou enquanto Lucas está lá na sala, ou escrevendo ou assistindo alguma coisa e me enganando.

Voltando ao conto, vou colocar as coisas em dia, essa fase que estávamos era muito boa, mas sempre tem uns altos e baixos, mas superamos tudo, eu inclusive sem perder o Glamour. A melhor época da escola foi esse segundo e o terceiro ano e nessa época Lucas começou a conhecer todos os fantasmas do meu passado e ele esteve junto pra me apoiar em tudo isso, o amor então só aumentou e apesar de todos os nossos barracos, todos os problemas de família continuamos firmes e fortes!

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Acordamos juntos, estávamos tão cansados que nem era a intenção dormir, ele me beijou e disse que ia pra casa, no vestiário como não tínhamos toalha não nos secamos direito e acho que isso incomoda, sei lá. Ele foi e me ligou quando chegou, batemos papo por uns vinte minutos falando do que podíamos fazer no final de semana, que fosse romântico. Jantei com mamãe, e depois de alguns meses meu pai estava de volta de mais uma jornada de trabalho, ele trabalhava numa empresa perto do paraguay, e ficava pra lá. Traía mamãe até falar chega e acho que ela só suportava isso porque não queria uma separação me atrapalhando, mas saibam que eu nem ligaria. Ele ficou jogando indiretas pelo fato de eu ser gay, de ter namorado e foi até certas horas, eu ignorei e minha mãe ficou na dela também, ele ficaria ali até o fim de semana. Subi, naveguei na internet e em diversas coisas sobre a área que gosto e atuo atualmente, que é Engenharia da Computação, com foco em mobile. Me deitei, acordei no outro dia me sentindo muito divo.

"We can be strong

We can be strong

Out on this lonely run, on the road to love

We can be strong

We can be strong

Follow that unicorn on the road to love

Run run with her t (x8)

Run run with her top down baby she flies

Run run with the fury of a saint in her eyes

Run run ha cha cha cha baby she goes

With blonde hair and a gun smokin' under her toes

Hoah-oo-woah-oo-woah

Oh-oh-oo-oh

Ride ride pony ride ride”

Acordei, ai amo essa música de alarme, quando ela toca de manhã geralmente é um dia difícil para as inimigas. Levantei correndo, tomei banho, desci do toalha tomei café de toalha mesmo, corri pra cima e me vesti. Farda do colégio e uma bermuda divônica que tinha comprado uma semana antes de perder o emprego. Ouvi a buzina enquanto penteava cuidadosamente meus lindos cabelinhos, a buzina de novo. Fui pra janela e gritei:

Já vou ‘coisinha tão bonitinha’ pode esperar não?’

Acho que ele ficou vermelho de vergonha porque quando cheguei no carro o encontrei assim, dei um beijo nele, estava lindo. Uniforme, bermuda cinza e um tênis cinza também, a camiseta do colégio é toda branca e tem apenas o emblema do mesmo no peito. Nada de propaganda de prefeitura, governo ou sei lá mais o quê graças aos céus. Dei um beijo bem demorado, ele tocou o carro e conversamos sobre banalidades que nem lembro o que era. Entrei na escola de mãos dadas, estava tocando aquele começo de ‘Video Phone’ da Beyoncé na minha cabeça, a música muda mesmo o meu humor. Todas as pessoas que me odiavam me olhavam, só faltou os óculos escuros. E no auge do meu desfile banhado a glamour a ví lá na frente, vadia, cadela da po**a, Viviane! Meu sorriso quase caiu, mas não, ela não conseguiria! Continuei o desfile até chegar na porta da sala, e entramos pra colocar nossos materiais, num minuto de bobeira estava ela entrando.

PS: Vivane era da minha sala no ano anterior, o problema da minha vida! Ela me odiava, eu odiava ela e a vadia fazia de tudo pra me ver infeliz. Era bullying até falar chega. Chegava a tentar conquistar os professores pra tomar o meu lugar de queridinho.

Ele chegou até perto de nós, e BAM! tomou a minha carteira enquanto tentava explicar cálculos pra uma aluna esforçada lá na frente. E notei porque, meu doce estava atrás dela e ela com certeza queria roubá-lo de mim. Mas sabia que ela não sairia dali sem que eu implorasse, então coloquei meus materiais bem longe dela e olhei pra Lucas com cara de raiva! Ele olhou pra mim sem saber o que fazer e arrastou sua careira pro meu lado. Planos errados vadia.

Aula de inglês, duas aulas e eu e meu anjo sedutor somos melhores da sala nessa matéria, tudo correu divinamente e ainda pude rir um pouco da implicância que a professora teve com Viviane na pronúncia. Passou as duas aulas e a minha predileta de todo o mundo chegou, História.

PS: Sou muito bom em história e isso significa que sou exageradamente exigente comigo mesmo e com todos a minha volta sobre essas aulas. Desde o primeiro ano não irei vez alguma nota menor que máxima.

A professora decidiu passar um trabalho em dupla e sorteou as duplas, em meio a tantos nomes sabia que as chances de fazer com meu amor eram mínimas, mas não queria mesmo que ele saísse com a barata cascuda. E parece que os anjos pregaram-me uma peça.

Dupla 4: Viviane e Lucas

Ai senhor Jesús! Fiquei irado mas não me opus, como alguém teria que fazer sozinho pela quantidade de alunos da sala preferi que fosse eu então e pedi pra que a professora ao sair meu nome pegasse do de alguém pra substituir. Lucas não entendia nada do que passava entre eu e ela, mas vi que ela sorria. Minha vontade era enfiar a mão na cara daquela vadia. Terminou a aula pois o sorteio demorou. Tivemos o recreio onde ficamos eu, meninão, Laura, Aline, Gustavo e alguns outros meninos d’outra sala com a gente conversando muito e inclusive marcamos sorveteria pro sábado. A coisa fluiu bem nas últimas duas aulas, física e química não são meu forte mas vou bem, já o meninão é muito bom nas matérias exatas e me ajuda bastante. Final de aula saímos e ele me deixou em casa e foi pra sua. Até aí tudo bem.

Passou-se a tarde, minha mãe pediu pra que eu convidasse Lucas pra jantar conosco, liguei e ele amou a ideia. Meu pai novamente começou a encher o saco e falando horrores de mim e de Lucas, minha mãe perdeu as estribeiras da paciência.

Mas VOCÊ É UM TRASTE MESMO NÃO É? Deixe o menino em paz e cale essa boca! Eu amo meu filho desse jeito e se você não ama saiba que não é mais bem vindo aqui! Nunca fui mulher de depender de marido e sempre trabalhei MUITO pra cuidar do meu filho. Não larguei de você com essas suas traições pra não causar problemas pro nosso filho, mas acho que fiz mau. Você que é o vagabundo e não ele. E saiba que a partir de hoje não sou mais casada!

Ele ficou quieto, ela não chorou e nem nada, continuou fazendo o jantar, ele subiu e refez as malas, ela nem ligou, eu também não. Mal o via e desde pequeno nunca foi um bom pai, posso contar as vezes que falou diretamente comigo. E sim, ele foi embora antes de Lucas chegar.

Jantamos todos juntos, eu, ele e mamãe que estava feliz como antes. No meio ainda disse que ela deveria sair mais, já que tinha pouco mais de trinta anos ainda e merecia viver a vida. Lucas concordou e impressionantemente ela também. Ela foi deitar e eu fiquei na sala com Lucas até tarde e depois dormimos juntos, dormimos mesmo. No outro dia de manhã passamos na casa dele antes da escola. Passou tudo muito rápido, de ruim na escola só teve a marcação de reunião pro trabalho dele e da Viviane, eu o obriguei a chamá-la pra casa dele (haha eu mando aqui hein) e ele achou melhor mesmo, eu não tinha a infeção de vigiar mas acho que era mais seguro pois na casa dela ela poderia preparar o famoso ‘café coado na calcinha’ (sou esperto, melhor prevenir né?). Passou-se voando da quinta e depois pra sexta. Sábado já estava alí, no período da manhã preparei toda a apresentação do meu trabalho pra terça feira, fiquei livre. Fiquei horas fazendo slides no KeyNote e peguei vídeos, editei no iMovie e fiz um trabalho pra ninguém botar defeito. As duas horas era trabalho do meninão com a mocreia, eu não ia, juro que não. Mas depois do almoço, ouvindo ‘Dance in The Dark’ (sim, amo Lady Gaga) me veio uma vontade de sair dali e verificar o que estava rolando lá. Cheguei lá os dois estavam na mesa pesquisando e ela se arreganhando toda pra ver se ele notava, apenas disse oi amor, tô subindo e depois desço. Eu sempre tive liberdade na sua casa, ele ficou feliz, notei um sorriso mas nem olhou muito pois estavam realmente ocupados, eu não atrapalharia. Fui pro seu quarto e vesti roupas dele, ele costuma dizer que fico muito sexy com roupas dele. Fiquei nas escadas monitorando, e ela tentando a todo custo ser notada, tocava no pescoço e nos ombros dele enquanto via as pesquisas no notebook, decidi descer e mostrar pra aquela vadia como se seduz. Apenas passei.

O que é isso? Perdeu suas roupas lá em cima? - Disse ela em deboche.

Não queridinha, tive que me vestir pra descer e achei mais fácil vestir essas mesmo! - Eu disse sorrindo. - Foi tipo um ‘eu estava esperando o meninão na cama mas tive que vir aqui’ que foi mais pra ele que pra ela. Ele estava vidrado em mim, e excitadão. Eu notei, ela notou e até quem não estava em casa notou. Ele ficou vermelho de vergonha. Fui até na cozinha, bebi água tranquilamente, voltei. Fui ao lado quase sentei no colo dele pra mostrar como colocava espaçamento no editor de texto. Fui pra cima, o trabalho se concluiu numa pressa que me assustei. Logo ele estava lá em cima e a vadia tinha ido embora. Não transamos, mas eu aliviei ele chupando-o, mas nem quis que ele me chupasse. Deitados ele me pediu explicações.

Não queria te perguntar, mas amor, porque toda essa rivalidade coma Viviane?

Isso acontece desde sempre, ela me odeia e faz tudo pra me provocar detonar, o primeiro ano foi um inferno com ela me rebaixando, humilhando e é por isso que não gosto dela. Ela vai querer te tomar de mim.

Mas nunca vou trocar isso tudo aqui por uma sem graça como ela - disse ele me beijando. - Você foi meu primeiro menino e vai ser o único, não tenho vontade de ficar com mulheres ou bancar o hétero. Você me satisfaz!

Te amo meninão. Mas temos sorveteria com o pessoal, lembra? Tome banho, tô te esperando.

Esperando? - Ele disse e me pegou no colo me levou pro banheiro, o banho demorou pois ele ficou se sarrando em mim todo sem vergonha. Não resisti, transamos no banho mesmo, foi intenso que acho que mesmo debaixo d’água suamos. Resultado: nos ensaboamos de novo e demorou. Chegamos na sorveteria e todo mundo já estava lá ha uns vinte minutos.

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Gente no próximo conto, falei com Lucas agora, deve ser longo como esse ou um pouco mais. Eu sei que é cansativo mas os acontecimentos foram meio monótonos nos meses que sucedem e queremos passar rápido pra mostrar os dilemas que nos encontramos, a ida pro terceiro ano de escola e tudo mais, então acho que vão mais alguns capítulos e termina essa temporada. Após isso vou dar um tempinho com esse conto e acho que eu posto avulso algumas aventuras sexuais minhas e deles, e depois volto a contar no segundo episódio que contempla parte do terceiro ano e o fim da escola, nossa mudança e foi quando começamos a morar juntos e vai chegar até agora. Gente, outra coisa. Agora que eu vi que quando copio o texto do Pages os travessões de fala não estão vindo. Espero que estejam entendendo. Por hoje é só e amanhã ou depois o Lucas posta algo. Beijos.

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Comentários

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Amuh o seu conto:) vxs são uns fofos

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