O Começo Inusitado de Um Relacionamento

Um conto erótico de PinkySara
Categoria: Heterossexual
Contém 1153 palavras
Data: 11/12/2013 00:26:12
Última revisão: 07/06/2019 14:51:18

Conto repostado em:

www.pinkysaradreams.com

Ola, me chamo Sara, tenho 23 anos, 1,60 de altura, corpo sem grandes destaques, olhos azuis e cabelo até um pouco abaixo dos ombros sempre pintado de rosa, e sou bochechuda.

Gosto de animes, livros, quadrinho e games. No que diz respeito a vestimenta, como não tenho muito peito ou bunda, não são pequenos, mas não são enormes, nunca me interessou valorizar meu corpo com roupas que valorizassem essas partes. Gosto de ser meiga, acho que as mulheres de hoje estão querendo ser muito fortes, e uma parte da feminilidade se perde com isso.

Não acho errado ser uma pessoa forte que lute pelo que quer, mas o que eu quis dizer com forte, foi que elas querer ser fortes sexualmente, usar seios bunda e coxas como armas. Não vou generalisar, mas vi isso muito na escola e na faculdade.

O que vou contar, aconteceu em julho deste ano, eu já terminei minha faculdade de artes, e trabalho fazendo ilustração como freelancer.

Eu havia me mudado para um novo bairro naquela semana, e tinha ido comprar um casaquinho novo. Depois que sai da loja com o tal casaco, por causa do frio, já estava indo para o ponto pegar o ônibus. Porem do nada, um cara com a cabeça quase raspada e mal encarado me segurou pelo braço e perguntou se eu era Punk. Eu fiquei assustada e não respondi, ele sacudiu meu braço e aportou causando muita dor, senti o braço adormecer.

O homem ficou mais zangado e gritou e disse que esses pavões que pintam o cabelo eram trouxas, eram lixo, e mereciam apanhar, pois se achavam os corretos de tudo. Ele colocou a outra mão no meu cabelo e começou a puxar, acho que ele queria ver se era peruca. Eu comesei a reclamar pedindo para ele parar, mas não adiantava.

Então eu escutei um barilho de algo batendo no chão o o homem me soltou. Escutei um outro homem falando para o que me agrediu:

- Cara você é doente. Batendo na menina por que ela pinta o cabelo!

Quando eu olhei para essa outra voz, vi um carinha um pouquinho mais alto que eu, gordinho, de óculos, e segurando uma vara de metal, que vim a descobrir ser uma bengala.

O cara de cabeça raspada deu um murro no peito do rapaz de óculos e disse que ele também era um licho e devia morrer. O rapaz respondeu.

- Você até pode pensar isso, mas agente ta no meio da rua, tem gente olhando e câmeras de segurança o suficiente filmando, se quiser limpar o mundo matando o que você julga errado faça! Porem não vai ficar barato. E ainda se acontecer alguma coisa com algum de nos vai sobrar para você. Agora decide, quer fazer o que acredita a qualquer preço, ou quer hodiar quem quiser, mas ainda poder andar por ai?

O cabeça raspada recuou dois passos com cara de assustado. Ele olhou para mim, olhou para o rapaz de ocolos, serrou os dentes e foi embora.

Eu fiquei pasma! Nunca tinha visto alguém fazer outra pessoa recuar com as pelavras! Achava que era coisa da ficção. Mas eu vi acontecer.

Então o rapaz de óculos chegou perto de mim, e perguntou se eu estava bem. Eu respondi que sim. Ele sorriu, e falou:

- Nossa nunca achei que ia encontrar uma garota de cabelo rosa na rua. Achava que isso era coisa de eventos específicos.

- Você gosta? – Respondi.

- Como enchergo mal, só acho bonito o que é chamativo, gosto de cores fortes, e esse rosa é lindo! – Ele falou animado.

Eu sorri e ele guase gritou:

- E ainda tem bochechas! Puxa que linda.

Fiquei vermelha, e ele me convidou para comer ou tomar alguma coisa, e eu aceitei. Fomos para uma cafeteria ali próxima, ele pediu um capuccino e eu um café com chantili.

Ficamos conversando e descobri que ele também gostava de animes, mas que como não saia mais nada dublado ele não acompanhava mais nada. Ai ele me perguntou o que eu fazia e eu expliquei. Tambem descobri que ele tinha 25 anos, e era programador.

Fomos conversando, e descobrindo muitas afinidades. Então eu disse que precisava ir embora, e ele me acompanhou. A supresa foi maior quando ele disse que também pegaria o ônibus ali, e ainda maior quando descobrimos que éramos quase vizinhos de frente.

Já no ônibus, sentamos juntos, ele que tinha entrado pela porta de traz, ficou guardando lugar para que eu sentasse na janela, segundo ele para que ninguém se esfregasse no meu braço.

No meio do caminho tocou o celular falante dele, era o pai dele, e ele começou a contar o que tinha acontecido, que tinha encontrado uma garota linda, meiga, de voz doce, e que o pai deveria comprar rojões para celebrar. Eu me contorci de tanto rir e ficar sem jeito, ele estava com um sorriso de orelha orelha. Então ele me disse:

- Sabe Sara, sou muito tímido, muito mesmo. Nunca cheguei em uma garota pra nada. Mas você me tirou do meu padrão de comportamento. A ultima vez que fiquei assim, foi quando tive uma grande oportunidade em um evento sobre tecnologia.

Eu vi uma lagrima escorrer do olho dele, e limpei com a mão. Ele falou que eu tinha um toque carinhoso e minha mão era macia.

Nos adicionamos no Face, e quando chegamos no ponto em que iríamos descer, ele desceu primeiro e ficou me esperando. Nos despedimos e foi cada um para sua casa.

Eu contei para minha mãe tudo que tinha acontecido, e rimos juntas.

Uns dês minutos depois disso recebo uma mensagem pelo face do Gabriel, esse era o nome do rapaz de óculos. A mensagem dizia escuta, mas não veio com áudio nenhum. Então eu comecei a escutar fogos, e rindo sai no portão, e vi Gabriel e o pai soltando fogos na calsada. Minha mãe que tinha me seguido, já sabendo da historia riu também. Meu pai que não tinha escutado a historia se juntou a nos sem entender nada, e minha mãe explicou.

Eu sai e fiu até eles e o Gabriel me apresentou para o pai que parecia estar tão faliz quanto o filho. Dentro da garagem vi a mãe do Gabriel que estava chorando e sorrindo. Quando o Gabriel apontou pra mim e disse “É essa!”, a mãe dele veio e me abraçou já me chamando de norinha. Eu nem pensei em nada, e levei o Gabriel e os pais para conhecerem os meus.

Nossos pais fizeram amizade muito rápido. Tanto que naquele mesmo dia fomos jantar na casa do Gabriel.

Depois do jantar, quando estávamos indo embora, dei um selinho no Gabriel e fui para casa com o coração acelerado, afinal tudo foi muito rápido, eu acabei nem pensando nas coisas, só sabia que tinha gostado dele.

Nos próximos contos vou contar como nossa relação continuou daqui.

Beijos.

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Comentários

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Que legal, cara! Nota 1000. Estou atrasado só 14 anos...

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Nota 10 para te incentivar a escrever mais.. Gostei, e por incrível que parece isso também esta acontecendo comigo.. É uma química isso ♥

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