Um passado não tão distante (história x22 - final)

Um conto erótico de Daniê
Categoria: Homossexual
Contém 2343 palavras
Data: 15/01/2014 23:39:56
Última revisão: 15/01/2014 23:50:51

E ai pessoas lindas do meu coração, tudo bem? Vocês devem tá querendo me matar né? Matem não, eu lovo vocês, uhuhsuahsuahsuash. Vou ficar arrumando desculpa para o meu descaso com vocês não, meu problema é a preguiça de escrever e principalmente o mais hilário de todos, The Sims 3, kkkkkkkk. (sim, eu adoro esse jogo e podem apostar, a Pri já pegou repulsa dele também). Como vocês perceberam, cheguei ao final da minha história, esse obviamente como diz no titulo será meu ultimo capitulo e como não tenho outra história pra contar, não sei quando voltarei a escrever de novo. A menos que a Pri resolva aceitar meu pedido de namoro e depois de algum tempo resolva publicar contos nossos (vai que cola né?), vamos ao que interessa? Vou tentar caprichar porque realmente estou com preguiça de escrever, confesso que to aqui por apelo de muitas leitoras chantagistas u.u

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Alguns meses depois, véspera de ano novo para ser mais exata. Meses antes, depois de um teste Fernanda conseguiu uma vaga de levantadora no time profissional do Sport Clube do Recife e bem na véspera de ano novo estava acontecendo um campeonato amistoso de ultima hora entre os times de Pernambuco porque um olheiro da seleção de Osasco estava em Recife com família para virada de ano e aproveitou para levar com ele na semana seguinte algumas das atletas. Embora eu estivesse morrendo de medo que a Fernanda passasse, eu juntamente com Amanda e seu Rodrigo estávamos na arquibancada torcendo e vibrando a cada lance que passava por suas mãos e vaiando cada roubo do juiz. O Sport ganhou todos os amistosos e a final ficou Sport x Santa Cruz, o jogo foi muito acirrado, mas o Sport ganhou de 3x2. Na entrega da medalha Fernanda ganhou a medalha de melhor levantadora. Fiquei feliz, mas meu coração apertou na mesma hora, sabia que aquela medalha era o seu passaporte para São Paulo, para longe de mim. Egoismo? Sim, mas eu amava aquela garota, como não deseja-la perto de mim? Que brincadeira era aquela do destino?

Dentro do carro Fernanda falou que as meninas do time haviam combinado uma pizza para comemorar a vitoria, eu não estava nem um pouco afim de ir, estava desanimada, mas como resistir ao pedido daqueles olhinhos verdes suplicantes? Fomos para pizzaria e ao chegar lá já tinha uma mesa enorme reservada pra nós e sentado na ponta da mesa estava Seu Bernardo, olheiro. Sentamos, todas as meninas estavam empolgadíssimas, pois sabiam que logo mais sairia dali a lista das garotas que iriam jogar profissionalmente por Osasco. Exceto por mim, o ambiente era só alegria, todo mundo feliz, sorrindo, bebendo vinho tinto e comendo suas pizzas. Mais ou menos umas duas horas depois Seu Bernardo pediu atenção de todas e começou a chamar nome por nome. O de Fernanda foi o sétimo da lista, nesse momento meu mundo caiu, meus olhos encheram de lágrimas, minha respiração falhou. Olhei para o lado e vi uma Fernanda sorridente, emocionada e feliz. Pedi licença e fui até o banheiro, precisava respirar. Assim que entrei no banheiro senti aquela famosa dor no peito, não conseguia respirar, estava sozinha lá dentro e estava asfixiando e não tinha como avisar ninguém, pois meu celular tinha ficado na bolsa da Nanda. Como que adivinhando, Amanda entra no banheiro me procurando com a bombinha na mão, enfia na minha boca e aperta três vezes, depois me abraça forte e fica comigo assim até minha respiração voltar ao normal, o que demorou bastante devido ao choro que não cessava. Já passavam das 20h e a gente precisava voltar, eu passaria a noite e o restante do dia seguinte na casa da Nanda, pois passaríamos o ano novo juntas e ela morava de frente a uns dos muitos palcos que foram instalados na praia de Boa Viagem, mas como sair do banheiro e encarar minha namorada com aquela cara num dos dias mais felizes da sua vida? Depois de algum tempo, enfim Fernanda sentiu minha falta e foi até o banheiro me pegar para ir embora quando Amanda percebendo que eu ainda não estava recomposta, meio que a interceptou na porta. Corri para um dos boxes e respirei o mais rápido que pude, enxuguei as lágrimas, ensaiei meu melhor sorriso e sai.

- Está tudo bem amor? (Fernanda)

- Está sim amor, vamos embora? (Eu)

- Sim, vamos. (Fernanda)

Entramos num táxi e logo estávamos em casa. Fernanda queria “comemorar” e a comemoração se baseava em uma tórrida noite de sexo, mas o que tinha pra comemorar? A perda da minha mulher? Não, muito obrigada. Tomei um longo banho de cabeça, chorei tudo que tinha pra chorar e quando sai do banheiro Fernanda já estava dormindo. Fui até a cozinha, peguei um dos maiores copos e enchei de vodka e bebi, nossa senhora, como eu bebi nessa noite, bebi tanto que quase entrei em coma alcoólico, foi minha primeira (e ultima) cachaçada. Hoje tenho pequenos flashes, não lembro em que momento eu apaguei, só lembro que acordei as 16h do dia seguinte, na cama e sem roupa. Na mesinha de cabeceira havia dois analgésicos, um copão de água e um bilhete que dizia:

“Preferia que tivesse me chamado para conversar sobre minha ida para São Paulo e sobre sua crise de asma no banheiro da pizzaria ao invés de ter me deixado dormir sozinha, ter esvaziado todo estoque de vodka do meu pai e ter apagado no meu sofá. Sei que vai acordar com uma dor de cabeça filha da puta, então os comprimidos. Na cozinha tem uma térmica de café, aproveite sua ressaca e me ligue quando acordar, fui caminhar na praia”

- Minha nossa senhora, como ela sabe que meu estado lastimável é por ela estar indo embora?

Me levantei e o mundo girou, corri pro banheiro sabe lá Deus como e chamei o Raul. Perdi as contas de quanto suco gástrico joguei dentro daquele vaso sanitário (nojento, eu sei, desculpem-me). Passei tanto tempo ali, sentada e abraçada aquele vaso que deu tempo da Fernanda chegar, me jogar debaixo do chuveiro, me tirar dele e me jogar na cama. Sem falar nada, saiu do quarto e voltou minutos depois com uma tigela de café (definitivamente aquilo não era uma xícara), me fez tomar tudo para depois me olhar seriamente, esperando que eu falasse algo.

- Como soube? (Eu)

- Daniele, você é uma bêbada chata do caralho sabia? Mas, tive a certeza do quanto você é fiel e me ama - (Fernanda) –“gargalhada”

- Oi? (Eu)

- Criatura, tu tava na frente do espelho gritando contigo mesma, dizendo para teu reflexo parar de dar em cima de tu, que tu me amava e que nunca me trairia, mesmo eu estando indo embora de você. (Fernanda)

- Amor, desculpa, eu... (Eu)

- Dani, você acha que eu também não estou sofrendo? Estou entre a razão e o coração aqui. Estou indecisa entre o amor da minha vida e o meu maior sonhos, não sei o que fazer. (Fernanda)

- Quando você viaja? (Eu)

- Dia dois. (Fernanda)

- Dois de quando? (Eu) –“já temia a resposta”

- De janeiro. (Fernanda)

- Mas já amor? (Eu) – “as lágrimas já rolavam do meu rosto”

- Não chora vida, vem aqui. (Fernanda)

Ela me abraçou forte, me deitando em seu peito e adormecemos assim. Acordamos por volta das 22:40h com o meu celular tocando escandalosamente, era Amanda perguntando onde estávamos que ainda não estávamos na praia para virada. Corremos feito louca, nos arrumamos e descemos, o pior foi enfrentar a maré de gente até encontrar Amanda e alguns amigos em comum. Chegamos faltando cinco minutos para a meia noite, abracei todo mundo e por fim fiquei agarrada a minha princesa até a contagem.

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.... FELIZ ANO NOOOOOVO!

Gritavam as pessoas ao nosso redor, mas feliz pra quem? Eu estava destruída, chorava inconsolavelmente nos braços de Fernanda que me acompanhava da mesma forma. Amanda, como amiga irmã que era nos abraçou e ficou ali nos protegendo naquele abraço que mais parecia uma concha impenetrável. Depois de recompostas, caminhamos até o mais próximo do palco que conseguimos para assistir aos shows de Zeca Baleiro, Titãs, Aviões do Forró, Falamansa, Lenine e Alceu Valença. Subimos pra casa por volta 5h da manhã, tomamos nosso banho e dormimos o máximo que conseguimos, ou tentamos. Estávamos inquietas demais por conta da viagem, Fernanda levantou umas 10h e foi arrumar suas malas. Ao abrir os olhos foi a primeira cena que vi e obviamente não consegui conter as lágrimas, ao perceber isso ela logo se levantou e caminhou em minha direção.

- Amor, não fica assim, por favor. (Fernanda)

- Como não Fernanda, você está saindo da minha vida. (Eu)

- Não, eu não estou Daniele, eu sou sua mulher. (Fernanda)

- E como a gente fica? (Eu)

- Deixa eu me estabilizar no time amor, vou ganhar bem, muito bem por sinal. Assim que eu tiver condições compro tua passagem, tu fica indo e vindo ou se muda de vez, sei lá. (Fernanda)

- Você quer que eu mude toda a minha vida pra ir morar contigo em São Paulo? (Eu)

- Não estou dizendo isso amor, é uma hipótese entende? É só se você quiser. (Fernanda)

- Ta amor, a gente vê isso. (Eu)

- Hey, tira esse bico vai, vem cá. (Fernanda)

E já foi logo me deitando na cama, me beijando, me tocando, me torturando, passamos o resto do dia fazendo amor. Um amor de despedida, de saudade, entre choros e soluços eu adormeci e Fernanda terminou de arrumar e fechar suas malas, seu voo tava marcado para as 16h. Acordei as 9h, Fernanda ainda dormia profundamente, fui até a cozinha e preparei um delicioso café e levei pra ela na cama, acordei ela com vários beijos, iria mima-la o restante do dia. Comemos e passamos o restante do dia na cama, por volta das 13h liguei pra Amanda convidando-a para irmos comer sushi no restaurante preferido da Fernanda, obviamente que ela topou na hora. Trinta minutos depois já estávamos comendo e conversando, nos distraímos tanto que nem percebemos a hora passar, quando nos demos conta já eram 14:30h e seu Bernardo já estava louco ligando para seu celular. Corremos pra casa, pegamos as malas e seguimos para o aeroporto com Amanda e Seu Rodrigo, voinha infelizmente não pôde ir conosco. Chegamos e para nos dar mais tempo juntas Amanda que fez o chek-in, logo seu voo foi anunciado, então subimos para o embarque já com lágrimas nos olhos. Por precaução Amanda já estava com a bombinha numa das mãos, meu lúdico e emocional estavam uma merda. Ultima chamada para o embarque, as duas já soluçavam abraçadas, fazendo juras de amor e prometendo que não terminaria ali, não terminaria nunca.

- Promete que me espera? (Eu)

- Prometo, promete que vai ter paciência? (Fernanda)

- Sim, prometo. Eu te amo Fernanda, muito. (Eu)

- Também te amo, demais, é pra sempre tá? (Fernanda) –“e beijou nossas alianças”

Quando não havia mais tempo ela entrou no portão de embarque, sumindo do meu ângulo de visão. Pronto, meu mundo caiu. O que seria de mim sem ela ali perto?

1 MÊS DEPOIS

A gente se falava todos os dias por celular, sms, e-mail, internet. Nos quatro primeiros meses fui pra São Paulo três vezes, porém, aos poucos os sms, emails e ligações foram diminuindo e eu percebi que alguma coisa estava errada, mas Fernanda nunca me falava o que era. Eu estava morrendo de saudades dela e com um ninho de pulga atras da orelha por perceber que aparentemente ela não sentia mais o mesmo. Minhas suspeitas se confirmaram quando, num dia qualquer entrei no site do Osasco e vi várias fotos do time, numa delas estava Fernanda sem aliança abraçada e aparentando estar muito feliz abraçando intimamente Bruna, sua ex namorada. Tive a certeza que ela estava me traindo quando, como quem não quer nada puxei conversa no orkut com a Brenda, uma das meninas do time que dava em cima de mim descaradamente. Plantei verde e colhi maduro uma informação sobre Fernanda ter dito que eu tinha terminado com ela sem motivos, por isso ela procurou consolo nos braços da Bruna e devido a essa informação foi que a Brenda começou a dar em cima de mim achando que realmente tínhamos terminado. Liguei pra Fernanda, precisava saber até onde ia essa verdade e para minha surpresa ela confirmou toda a história depois de me dar várias desculpas esfarrapadas. Disse que foi a pior forma de terminar, que se sentia culpada sim, mas que a carência bateu e como Bruna tinha sido seu primeiro amor a recebeu de volta, me pediu perdão por tudo, disse que me amava, mas que a distância não daria certo e meio que jogou a culpa em mim por eu não aceitar morar com ela, enfim.

Eu não iria colocar essa parte da história, porque era pra ser uma história com feliz feliz, mas como é verídica, preferi ser honesta com vocês meninas e ir até o final, como de fato aconteceu. Bom, é isso meninas, espero que tenham curtido a história e obrigada pela fidelidade, mesmo eu abandonando vocês várias vezes, me desculpem, de coração. Antes de finalizar queria agradecer algumas pessoas que eu conheci aqui na casa e que marcaram minha vida, amo demais cada uma e quero muito conhecer todas pessoalmente um dia. No fim deixarei meus contatos, não quero de forma nenhuma perder contato com possíveis novas leitoras, pois as que citarei aqui já me comunico sempre.

Edy e Cathy, Maiara e Manu, Eduarda e Maria Luisa, Dien e Emy, Amanda (mandequinha), Karen (Amarela), Larissa (Laari), Liah (Liahbook), Yasmin (Rafin/Alezin), Mari (m@riis), Sthee, Tefh, Manuh, Jhully Joyb, Cris (Angra), Rafa Fernandes e principalmente a Pri, minha Pri linda e maravilhosa que eu amo e que me faz tão bem. Provavelmente to esquecendo de alguém e peço perdão por isso, mas minha memória não é das melhores, enfim... Foi bom enquanto durou.

Skype: Danoniz

Facebook: Daniele Domingues (Daniê)

Email: danii.dgomes@hotmail.com

Instagran: @daniedomingues

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Comentários

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Amei sua historia pena q ela nao soube dar valor ao seu amor...

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Daniê curti muito sua história... Só não esperava esse final!!! 😢

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Foi uma história bem legal pena que acabou, mas enfim espero que você volte pra contar sua história com a Priscila, bjs linda! :)

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Ela finalmente acabou.kkkkkk muito boa a historia mozi.kk bj bj

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Nossa, uma história super linda Daniê, amei mesmo. Como tu disse, foi bom enquanto durou rsrs, obrigada por ter citado meu nome e da Emy, beeijinhos Dien :*

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Ah amor, vai que cola mesmo. Que eu te amo tu já sabe, só falta aceitar o pedido *-*

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Não peguei repulsa amor, eu gosto tbm... Só não gosto de ser trocada

:/

Foi bem triste oq tu passou Dengo, fiquei com o coração pequenininho neném...

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Vai que cola é?!

Hahahahaha

Depois eu que sou a esperta não é?

Um cheiro e um beijo Dengo...

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Ahahahahha pena e acabou, adoro sua escrita e espero que continue, valeu por lembrar de mim hehe!!!

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