De repente 6

Um conto erótico de danip
Categoria: Homossexual
Contém 743 palavras
Data: 23/01/2014 23:24:45

O ultimo sinal bateu á meia hora. Daqui, do reservado do banheiro, ouvi a chuva começar, ouvi os alunos irem embora e ouvi meu choro cessar gradativamente.

Saio do banheiro e vou pegar meu material. Chove forte. Não tenho preocupação em ir na chuva com minha mochila, tem uma proteção para nada dentro molhar. Ando pelos ocos corredores até a saída. Entro na chuva.

As gotas frias batem em meus braços nus, minha roupa encharca. Ando com cuidado pela chuva que atrapalha minha visão. O vento forte me puxa vagamente para trás. Chego em casa e tiro logo atrás da porta fechada toda minha roupa molhada. Somente de calcinha levo minha roupa e mochila para a lavanderia. Retiro meus cadernos de minha bolsa e penduro-a junto com meu vestuário. Vou até o banheiro de meu quarto, retiro a ultima peça que faltava e entro na água quente para me aquecer. Meu corpo treme. Saio enxugando-me com rapidez. Coloco uma roupa mais quente, uma calcinha, uma calça de moletom e uma blusa de algodão. Com livro em mãos, deito em minha cama e começo a ler.

Enquanto leio esqueço daquela manhã. Esqueço-me da corrida, do campeonato, do choro. Só não esqueço da seus olhos.

Assim que escurece desço e preparo um macarrão instantâneo com preguiça de bolar algo mais complexo. Como tudo ainda quente.

A temperatura caiu bastante desde quando acordei. O frio e a chuva que não para me deixa sonolenta.

Me deito e logo me entrego ao sono.

Acordo com o estomago embrulhado. Corro para o banheiro chegando a tempo. Vomito. O gosto de fel invadindo minha boca. Escovo os dentes rapidamente e sento-me na cama avaliando meu estado.

Meu corpo está fraco e meus músculos doem. Estou febril e com constantes ânsias.

Olho o horário e consto que em 5 minutos o alarme para a escola soará. Desligo-o antes que aconteça. Saio do quarto e vou até o banheiro que fica no final do corredor, logo em frente ao quarto de Flávia.

Pego o termômetro e vejo minha temperatura 38 graus. Retiro da caixa um remédio para febre e um para ânsia.

Vou a te a cozinha encontrando Flávia sentada a mesa. Ignoro sua existência pegando um copo d'água e voltando ao quarto. Tomo ambos e me deito.

Meu sono é pesado. Acordo por tempo suficiente apenas para ver o horário. Já é de noite quando consigo ficar pouco mais desperta. Ainda estou sonolenta e com febre. Tento levantar o corpo o suficiente para sentar encostada na cabeceira da cama. Quase não consigo, mas mãos me ajudam.

-O quê está fazendo aqui Anna? - pergunto com a voz fraca.

-Você faltou a aula. Trouxe a matéria para você. - em seu rosto estampada preocupação.

-Obrigada, pode ir, te devolvo amanhã.

-Não. - responde-me firme - vou cuidar de você.

-Não preciso que cuide de mim - respondi orgulhosa.

-Ai Julia, não adianta discutir. Encontrei sua mãe, aliás foi ela que abriu a porta para mim, ela me pediu para cuidar de você já que ela você não deixaria. Já avisei minha mãe. Minha cama ta até preparada no quarto de hospedes.

Ouço tudo aquilo chocada. Ela havia falado com a Flávia e ambas decidiram que Anna cuidaria de mim, sem ao menos me dar opção. Cruzo os braços emburrada.

-E não fica com essa carinha não - diz ela sentando ao meu lado na cama.

-Ok. - respondi descruzando os braços.

Ela fica em silencio por um tempo. Sem avisar pega em uma de minhas mãos e aperta: Nunca mais fuja de mim daquela forma Julia.

Com um aperto no coração olho em seu rosto e vejo umas lagrimas solitárias escapando de seus olhos.

-Anna.. - tento virar-me completamente em sua direção mas caio pesadamente o corpo na cama

-Não faz esforço assim - ela vira preocupada, ficando quase de joelhos.

Meu olhar fixo ao seu. Elevo minha mão até seu rosto e limpo com o polegar a umidade. Seus olhos perdem a preocupação e ganham serenidade.

-Desculpa, você sabe, por fugir. Mas você não entende.

-Então me faça entender Julia, me explica - sua voz mais suave que nunca.

Apesar de sentir-me segura em lhe contar eu não tenho forças.

-To com tanto sono - solto em voz alta.

Ela suspira com calma: Dorme, dorme que melhora. Qualquer coisa vou estar no quarto de.

-Não - interrompo antes que ela termine de falar.

-Julia já falei que não adianta que vou ficar e.

Interrompo mais uma vez: Dorme comigo, por favor

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Comentários

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continua rapido,ta cada vez mais perfeito

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até que enfim a julia esta cedendo aos encantos de ana. tenho certeza que ainda vai ter muitas surpresas pela frente.

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Own, que lindas. Quero mais Dani, volta logo *-*

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ai q fofas *---* ,muito bom como sempre rsrs,continuaaaaaa :3 ,ansiosa pelo próximo u.u

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K fofo ela foi cuida de vc=)...continuaaa..esta otimooo..ansiosa pl proxxx..:-))

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