- Eu não vou fazer isso! – Disse encarando-o. É obvio que eu não queria empurrar o Raphael (de novo) pros braços da minha melhor amiga. Eu dei a chance pra ele se redimir, porque quando ele me abraçou, eu senti que ali havia um ser humano que poderia se regenerar, mas, depois dessa chantagem nojenta...
- Ok então... – Falou Raphael acenando afirmativamente e logo em seguida virou as costas e correu em direção as vadias do terceiro ano b e falou algo com a Carol, a mais vagaba de todas, e ela deu pra ele um celular... É claro, foi pegar um celular pra ligar pra minha mãe... Meu coração disparou, meu sistema de defesa dizia: Faça o que ele quer, enquanto o meu coração dizia: Não, sua amiga nunca vai te perdoar...
- Raphael! - Gritei alto o suficiente pra um surdo ouvir. O desgraçado sorriu, um sorriso vitorioso.
[...]
- Então, como é que vai ser? – Disse eu a Raphael. Estávamos atrás da quadra, no mesmo lugar onde horas atrás ele tinha me beijado... Ai, como eu me odeio! Eu me odeio por ainda olhar pra esse ser e me arrepiar, só de lembrar o gosto do beijo dele...
- Eu que te pergunto! – Esbravejou Raphael no tom arrogante de sempre...
- "EU" que devia falar isso, você que veio com essa ideia estúpida de me chantagear, se vira! – Disse eu, tentando ser irônico. Missão fracassada.
- Leandro, você bem disse, você é o melhor amigo dela. Você sabe do que ela gosta, do que ela não gosta. Você vai me ajudar sim. Eu sei que foi você que enviou aquelas fotos, tu não me enganas.
Meu Deus, porque ele insistia nessa ideia ridícula de que eu tinha enviado aquelas malditas fotos.
- O que eu ganharia com isso? – Questionei - Se eu quisesse, esse namoro nunca tinha acontecido. Graças a mim e a você a minha amiga ta lá chorando por um cara tão---
- Gostoso? – Me interrompeu e logo em seguida caiu na risada.
- Olha, já que eu vou ter que fazer isso, ao menos leva a serio. Eu não quero machucar mais ainda a Joice.
- Serião agora, ela ta muito mal? – Perguntou Raphael com a maior cara de pau...
- O que tu acha?
Raphael virou os e disse:
- Olha, não to com saco pra isso. Me liga e eu digo o você tem que fazer
Virou e foi embora me deixando ali, me sentindo o ser humano mais burro desse mundo...
Depois disso, dei um jeito de fugir da escola e resolvi ir a um shopping. Pode até ser um comportamento fútil, mas, sinceramente, eu queria passar longe daquele condomínio, porque assim eu encontraria a Joice...
Cheguei ao Tupinim, uns dos muitos shoppings da região embaixo de chuva... Corri o mais rápido possível em direção a entrada e consegui evitar de me molhar muito. Fui direto ao Mcdonalds porque havia meses que eu não ia. Chegando a praça de alimentação aquele velho dilema: lotado. Não havia uma mesa livre. Aff! Desci e resolvi dar umas voltas pelas lojas... Tava andando pelo segundo piso distraído e boom! Esbarei num menino.
- Não acredito, você? – Disse o...
CONTINUA
Povo, sinceramente, eu não sei como continuar essa historia, mas prometi que continuaria e esta aí... Pra quem é novo na CDC e nunca leu minha historia, clica no meu Nick... É isso, beijos e abraços e até o próximo (que será logo!).