Estou muito feliz que vocês estão gostando do meu conto.. Ainda mais por ser algo que estou vivendo. Um de vocês comentaram o porquê do PITITICO não estar agarradinho comigo já que ele me ama. EU TAMBÉM NÃO SEI, simplesmente. Não duvido que ele me ame mesmo, mas talvez nos conhecemos numa hora errada. Ele sabe que eu também o amo, até demais. Ele me faz muito bem, mesmo que só através da tela do computador... Coisas ainda estão para acontecer, vocês poderão opinar se em alguma hora eu fiz algo errado, se devia ter feito diferente...
Cada vez mais os dois se odiavam. E tudo era estranho pra mim: o Felipe que eu via apenas como amigo brigando com um outro que eu era completamente apaixonado, mas que nunca tinha o visto pessoalmente. Parece loucura, você amar uma pessoa que nunca viu, mas comigo aconteceu...
Depois que o Felipe se declarou para mim, toda as vezes que nos falamos, ele dizia seus sentimentos. Eu sempre deixei claro que eu o via apenas como amigo, que eu amava o K e que era com ele que eu queria passar o resto da vida. Eu posso ter sido meio frio falando que amava outro para ele, eu sei, mas eu sou verdadeiro, não gosto de ver ninguém sofrer. Iludi-lo seria pior. Eu queria continuar com a amizade com ele. Para ele seria difícil, imagina falar com a pessoa que você gosta e ela ficar falando de outra pessoa... Não queria que fosse assim, mas sempre deixei claro para ele o que sentia.
Na verdade, o Felipe não fosse tão carente assim, uma vez (não sei como) numa sexta feira de tarde, eu estava em casa vendo televisão e meu celular começou a tocar e atendi.
- Alô.
- Quem fala? - era voz de uma mulher.
- MM-----?
- É.
- Ah tá. - e ela desligou.
Não tinha entendido nada. Havia sido muito estranho, mas deixei pra lá. E quando achava que tinha sido apenas um engano, ele tocou de novo.
- Alô.
- Quem é?
- MEu só vou te falar uma coisa: Para de dar em cima do meu namorado no facebook, ok? Se você não parar, eu sei onde você mora e vou ai contar pra todo mundo quem você é.. E eu te arrebento. - era a voz de um homem agora.
- Você deve tá me confundindo.
- Não tô, não.
- Eu não sei do que você está falando.
- Sabe sim. Já tá avisado. Exclui ele. - e desligou.
Imaginem a minha cara olhando para a tela do celular, tentando entender o tinha acabado de acontecer ali. Só pensei em uma pessoa: K. Mas a pessoa tinha deixado claro que eu dava em cima no facebook, e o K não tinha facebook, só Skype... se fosse ele, nunca me perdoaria por aquilo ter acontecido. Ser ameaçado era o limite. Eu sempre me preocupei em fazer o bem, e agora tinha que ouvir aquilo? Minha mãe tinha ido fazer compras nesse dia, eu estava sozinho. Chorei. Chorei só de pensar que podia ser ele.. Também chorei de medo, eu não sou assumido, imagina a pessoa falando que vai vir na sua casa contar pra todo mundo sobre você.
De noite fui pra faculdade e tudo passou normal.
Em casa entrei no facebook e no Skype. O K já tava on.
- Amor? - comecei.
- Oi, amor. Tudo bem?
- Mais ou menos.
- O que houve?
- Fui ameaçado hoje?
- Como assim? Me fala quem foi que eu vou dar um jeito.
- Esse é o problema, eu nem sei quem era. E mesmo se soubesse você não faria nada. Só ia piorar. Mas eu fiquei com medo, a pessoa disse que ia me dedurar para todo mundo.
- Fica calmo. Se continuar você me fala.
Eu não queria duvidar dele, mas não tinha jeito. Ele nunca mais colocou fotos depois do primeiro dia que ele me mostrou uma dele.. nunca ligou a cam... e não foi me encontrar na lanchonete ( se lembram? )
- Amor, você não tem namorado né? Não é de você que a pessoa estava falando?
- Amor, claro que não. Relaxa, eu sou só teu. Amo você e não quero mais ninguém. Sério, não sou eu.
- Ok então.
Certo que a palavra dele não provava nada, podia muito bem ser ele, sim. Mas eu o amava tanto que me fazia acreditar. ( hoje descobri que não era ele mesmo ). No facebook, Felipe estava on e veio falando comigo e contei o que tinha acontecido comigo de tarde, não tinha problemas já que eu contava tudo pra ele.
No sábado de manhã, tive uma outra ligação. Hoje eu sei quem é a pessoa e sei que estava falando do Felipe na primeira ligação.
- Alô.
- M-----?
- Sim.
- Então, tô te ligando pra pedir desculpas pelo meu amigo que te ligou ontem.. Ele estava nervoso, mas não vai fazer nada. Pode ficar tranquilo.
- Ok, tchau.
Desliguei sem antes mesmo da pessoa falar. Desliguei porque era a mesma voz do cara da primeira ligação. ( Agora converso com essa pessoa que me ligou, ele gosta do Felipe e disse que o Felipe deu um tapa na cara dele. Fiquei abismado. Eu contei pra ele normal, como sempre contava minhas coisas sem saber que ele era o tal 'namorado', mas não era namorado, o Felipe saia às vezes com ele. Disse que conseguiu meu numero do próprio celular do Felipe. Eu nunca tive uma confusão, sempre fui claro que gostava do K e eu que dava em cima dele? ) Pelo menos aquilo tinha sido resolvido.
No sábado de tarde estava falando com o K:
- Amor, quero te ver. Te tocar, te beijar. Te apertar. Preciso disso. - ele disse.
- Eu também queria.
- Essa semana a gente combina, tá?
- Tá bom. - finalizei.
2013 tinha começado com tudo. As aulas já haviam se iniciado e combinamos de nos encontrar numa terça em frente a faculdade. Estava meio friozinho, ventando naquela noite. Eu estava doente, muito gripado, mas eu queria vê-lo. Assim fiz, parti pra faculdade ansioso para falar com ele.
CONTINUA...