Sabem quando encontramos uma pessoa que achávamos que nunca seriamos bom o suficiente pra ela? Quando isso acontece, diversas coisas passam pela nossa cabeça e acabamos decidindo que devemos fazer tudo para que essa pessoa continue tendo olhos para nós... Ou pelo menos, foi isso que decidi quando me deparei com essa situação.
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Bem, para começar o conto, vou me apresentar: meu nome é Gabriel, tenho 16 anos, sou branco, 1,67m, 57kg, cabelos pretos e lisos, e olhos azul. Tenho um corpo bonito e uma bunda carnuda. De rosto, também me considero bonito ( não lindo, mas bonito). Desde os 14 anos, percebi que gostava de garotos, do desenho do corpo deles, da forma com que falavam, enfim sempre fui bem decidido sobre o que sentia desejo, embora não quisesse sentir isso e não demonstrasse minhas preferências. Sempre me esforcei para parecer ser um garoto como os outros, fazendo bastantes amigos, participando das festas e praticando esportes. Aliás, foi nos esportes, que se deu origem a essa história.
Estava cursando o 1º ano do Ensino médio, quando tudo começou. A rotina era sempre a mesma: ir ao colégio todo dia, às 7h da manhã, sair às 12:30, descansar a tarde toda, e a noite ir para o treino de polo aquático no colégio, esporte que sempre pratiquei desde pequeno, e que hoje me rendia várias medalhas em campeonatos.
Eu adorava os treino, primeiro porque eu realmente gostava do esporte, gostava do professor, que era muito rígido, mas muito paterno, e segundo porque me sentia bem com os garotos que praticavam, eles eram meus amigos e me despertavam desejo. Dentre eles, existia um, por quem, eu me sentia mais atraído e ,por quem, eu mais sentia afinidade: André. Ele tinha 18 anos, tinha por volta de 1,80m , um corpo definido, malhado, mas não de academia, era tudo de genética e dos treinos de pólo. Era um garoto bem bonito, possuia olhos verdes e cabelo loiro escuro. Não era tão branco quanto eu, mas também não era moreno, estava mais pra bronzeado. Parecia um crianção, era divertido, falava sobre assuntos bem aleatórios , como teorias de conspiração kk, ou seja, embora fosse lindo, não era o tipo de garoto que costumava sair com muitas meninas da idade dele.
Mas, tinha que ter defeitos. E ele tinha dois grandes: O primeiro, uma namorada; O segundo, ele era bem preconceituoso ao falar de homossexuais. Sempre falava, com muitas gargalhadas e ironias, como se os homossexuais fossem grandes pecadores, o que demonstrava que ele nunca ia querer uma relação com outro homem, para minha tristeza...
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Sei que o conto foi bem pequeno, mas queria apenas fazer uma introdução ao conto. Em breve, continuarei.