CAPÍTULO 19
Contornamos a pedra do Arpoador devagar dessa vez, parando um pouquinho para apreciar o belo nascer do dia. Não sei qual a visão mais bonita... De um lado Copacabana, do outro Ipanema, ao meu lado Daniel com cara de realizado e verdadeiramente feliz.
Ao alcançarmos o calçadão de volta, não me contive e pulei na areia. Queria sentir a água do mar, me batizar naquele paraíso. Ele sorriu, abriu os braços como que me liberando e reduziu seu ritmo, me deixando caminhar na frente.
A água estava deliciosa. Brinquei um pouquinho na entrada do mar, observando toda a extensão da praia até o Leblon, e voltei para encontrá-lo onde tinha ficado me esperando. Ele estava conversando com aquele policial...
Caraca... fiquei com vergonha. Dava prá ver pelo semblante dos dois que tava tudo bem, talvez até demais. Conversavam como dois camaradas, mas ele é bem mais cara de pau que eu... Não tinha jeito, melhor era chegar junto.
- Bom dia...
- Ótimo dia... ele me estendeu a mão.
- Bruno.
- Wesley.
- Bom, a gente vai indo Wesley. Valeu... Bom trabalho prá você... a gente se vê.
- Espero... Valeu. Foi mara...
Ele tinha uma voz grave e aquele sotaque carioca que sempre gostei... sem falar naquele corpo.
Nos afastamos lado a lado, Daniel já zombando da minha cara...
- Hehehe... vergonha bobo?
- Claro. Ele que te chamou?
- Não... Eu não ia perder a chance de agradecer né?
- "Agradecer" o que?
- Hehehe... Ah, velho... Nem no meu mais elaborado sonho contava com ele ali, daquela forma... foi muito bom. Quero repetir antes de ir embora...
Meu pau voltou a dar sinal de vida.
Epa... ali não. Estava de bermuda justa, e a praia já bem movimentada.
Ele notou... Chegou mais junto e pegou na minha cintura.
- Vejo que gostou da ideia...
- Cara, pára... aqui não.
- Ah! Ele apertou minha mão forte naquela risada infalível...
- Te amo timidozinho assim meu lindoEra a primeira vez que ouvia ele dizer "te amo"
Soou bem gostoso!
Voltamos ao hotel, tomamos um banho juntos e curtindo nossos corpos, e descemos para o café da manhã por volta de umas 9h. O dia já estava bonito, quente mas não insuportável.
- E aí Daniel... O que vamos fazer hoje?
- Então cara... a gente não tem muito tempo. 3 dias no Rio é pouquíssimo prá gente fazer e ver tudo. Então vamos ter que descartar algumas coisas... deixar prá próxima.
Eu queria muito voltar ao Pão de açucar, dar uma volta na Lagoa, pegar praia no posto 9 - claro - e dar uma esticada em Grumari e na Prainha, que dizem que é legal e nunca fui...
- Também não conheço...
- Então... e tu? Onde quer ir ?
- Ah,cara... tô de boa. Fazer nada no Rio já vale...
- Mas não tem lugar nenhum que queira me mostrar?
Deu uma piscadela com um olhar daqueles... Fingi que não entendi.
- Hum... Uma coisa que sempre quis fazer mas nunca tive coragem... quem sabe contigo.
- Fala...! Ele quase gritou, seus olhos brilhando...
- Saltar de asa delta da pedra bonita.
- Caralho... Agora tu me pegou velho... Sei lá se tenho coragem. Talvez fique te devendo.
- Tá bom... mas e aí, começamos por onde hoje?
- Que você acha da gente começar pela praia... Garantimos o dia bonito. A gente pode ficar no posto 9 até umas 4, 5 da tarde e depois emendar na lagoa... Dá prá fazer tudo a pé.
- Hum... beleza. Tá se saindo um puta guia turístico...
- Tu não viu nada!
Voltamos pro quarto para pegar nossas coisas, um pouco de grana e trocar de roupa. Ele colocou um daqueles shorts curtinhos, tecido leve, que realçava suas coxas bonitas e musculosas...
- Você vai assim?
- Hã hã... Por que? Não tá bom ?
- Porra Daniel, vou ficar de pau duro o tempo todo - ruborizei...
- Hehehehe... que bom ! Ele me puxou me abraçando por trás, beijando meu pescoço e minha orelha, passando a língua e sussurrando...
- Fica fácil prá você enfiar a mão quando quiser, tá?
- Seu sem vergonha...
- Hehehe. meu lindo. Vambora! Ipanema nos chama!
Ele saiu na minha frente, aquele gingado que poderia ter feito Caetano compor aquela canção...
O dia estava mesmo lindo. O calçadão de Ipanema era um desfile de corpos bonitos, alto astral e qualidade de vida. Ao nos aproximar do posto 9 descemos para a areia e fomos procurando um canto legal prá esticar, a praia já estava cheia.
O posto 9, tradicional point gay da praia, trazia um pouco daquela sensação que o Autorama proporcionava - um quê de liberdade ao ar livre. Alguns grupos de homens bonitos juntos, mulheres, simpatizantes... um pouquinho de tudo.
Como era de se esperar, Daniel chamava a atenção. Pelo porte físico, pelo short provocante que já era o único pedaço de tecido sobre seu corpo, mas principalmente pela atitude. Era um porte másculo, viril e cheio de personalidade. Podia acompanhar os olhares fortuitos de alguns caras que estavam sozinhos, e mesmo de algumas garotas. Senti um mix de ciúme e orgulho. Sim, aquela bela espécie de homem era meu. Estava comigo.
"Porra" pensei comigo mesmo... "Era disso que ele falava desde o início..."
Nos jogamos em duas cadeiras livres perto de um quiosque e ficamos batendo papo e observando o movimento ao nosso redor. Era uma sensação deliciosa. O papo fluía facilmente, o cenário era mais que propício para uma relaxada e descansar gostoso...
- Você quer uma água de côco?
- Pode ser... Vou chamar o rapaz...
- Não Bruno... Pode deixar que vou pegar, dar uma esticada.
Ele se levantou e foi andando vagarosamente até o quiosque. Era bonito de se ver. Ainda viajando, voltei minha cabeça para a praia e foi aí que o vi.
Era um rapaz normal. Mas tinha algo ali que me chamou a atenção de forma absurda. Em um corpo magro mas definido e esguio, moreno claro, pernas lisas e um rosto bonito moldado por um cabelo até a altura dos ombros, um par de mamilos mais que apetitosos, duros, saltando como um convite a uma boa chupada.
Eu tinha um tesão louco por mamilos pontudinhos assim, e os daquele moleque eram simplesmente irresistíveis.
Ele passou por mim, e claro notou que eu os engolia. Deu um sorriso simpático.
Pensei dele passar direto, mas prá minha surpresa ele parou ao meu lado, se abaixou ficando de joelhos perto de mim e estendeu sua mão...
- Fala brother. Beleza?
Uma voz gostosa, sotaque tesudo...
- Beleza... quase gaguejei.
- Só de boa...?
- É... Tô com um amigo.
- Hã... Amigo?
- É... por enquanto...
- Sei.
Ele riu. dentes lindos.
- Tu é daqui?
Eu estava preocupado com Daniel...
- Não, somos de Sampa.
- Legal. Ficam até quando?
- Domingo.
- Tão ficando aqui perto?
- É...
Ele tirou a mão direita da coxa e subiu até seu peito, apertando e rodeando seu mamilo rosado. Ele sabia de sua arma...
- Porra, será que não posso ficar aqui com vocês... Meu amigo vinha prá cá, mas teve um problema. Não curto ficar sozinho...
- Ah... hum... Claro.
- Pô, valeu velho. Ele se sentou na areia e balançou os cabelos , respingando mais um pouco de água salgada em seu tórax e no meu...
De rabo de olho, eu vi que Daniel voltava do calçadão.
Fodeu...
- Pronto Bruno... Trouxe uma prá ti...
- Valeu. Dani, esse aqui é o...
- Ígor.
- Ígor... Tá sozinho aqui, levou um cano do amigo. Problema se ele ficar com a gente?
Ele me olhou, e eu consegui ver em seu rosto uma mistura de surpresa e expectativa.
- Claro que não. De boa rapaz. Prazer, Daniel.
- Prazer é meu Daniel. Valeu velho.
- Que isso... Você é daqui mesmo?
- Sou sim, moro nas Laranjeiras.
- Que inveja de vocês morarem num lugar desses...
- É cara, temos milhões de problemas, mas temos isso aqui também. É o que ajuda.
- E como...
Eu queria entrar na conversa.
- Faz o que da vida Ígor?
- Sou professor cara. Dou aulas de educação física.
- Ah... percebe-se...
A primeira disparada do Daniel.
- Que isso... Vocês também são bem bonitos. Conseguem não só trabalhar em Sampa?
- É ... a gente tenta cara...
- Ah... percebe-se...
Rimos os três. Eles naturalmente e sem máscaras. Eu, meio que envergonhado.
- O que vão fazer à noite?
- Então, não tínhamos programado nada prá noite, né Bruno?
- É, não...
- Ainda não.
- Porra... Vocês precisam aproveitar a noite aqui... Se quiserem, a gente combina e os levo prá conhecer uns lugares legais. Com certeza minha galera vai fazer algo,podiam vir com a gente.
- Hum... Por que não?
- Faz assim... Antes de ir embora, vocês pegam meu celular. Se tiverem a fim é só me dar um toque que passamos e pegamos vocês...
- Pô, legal cara. Valeu...
- Que isso.
Ele sorriu de novo, e mais uma vez acariciou seu mamilo direito, dessa vez abaixando o rosto e acompanhando seu movimento. Foi instintivo. Tanto eu como Daniel acompanhamos seu olhar e admiramos aquele pedaço de tentação...
A coisa já estava dificil prá mim. Eu ali, rodeado pelo macho que mais me atraía, e por um par de peitinhos pontudos e rosados praticamente nos chamando prá mais perto. Prá complicar, notei que Daniel também não tinha se controlado, e o volume de seu pau ereto se projetou pelo tecido fino daquele short filho da puta... Eu sabia que isso ia acontecer.
Ele, claro, nem se preocupou. Deu uma segurada e ajeitada no pau duro e sorriu para mim, como que querendo me passar tranquilidade.
Ígor notou, claro, e deu uma risadinha...
- Vocês tem certeza que não tem problema eu ficar aqui?
Antes que eu respondesse, Daniel trovejou.
- Porque teria?
- Sei lá.
- Algum problema Daniel ?
- Hum... não, claro que não.
- Que bom. Então vou tomar um sol aqui com vocês.
Ele puxou uma cadeira, e se colocou meio que de frente prá nós. Baixou seus óculos escuros e recostou-se na cadeira. A mão de novo no mamilo...
- Que delícia de dia...
Daniel deitou-se também, ao meu lado, e pousou sua mão na minha perna. Dei um olhar meio que suplicando, e ele simplesmente apertou mais minha coxa e piscou sorrateiramente. Inclinou-se sobre mim, e sem cerimônia me deu um selinho e passou a língua no meu ouvido, falando baixinho...
- Aproveita e relaxa amor... A hora que quiser sair fora, é só falar...
Eu respondi afirmativamente com o olhar.
Recostei-me também na cadeira e ficamos ali, os três, calados.
Só olharesCAPÍTULO 20
A gente se olhava e conversava amenidades ao mesmo tempo. Aos poucos, o meu desconforto foi indo embora, e comecei a simplesmente aproveitar a companhia dos dois, e a visão proporcionada - claro.
Daniel brincava com seu pau meia-bomba sem frescuras e quando queria. E Ígor respondia acariciando seus mamilos, ora um ora outro... Eu admirava, quase que imóvel pois tinha encontrado uma posição que não revelava e deixava meu cacete rijo como aço tão exposto. Ainda não tinha chego à esse patamar de "desprendimento", rs.
O sol estava mais forte, já devíamos estar ali por ao menos hora e meia.
- Vou me molhar um pouco - disse Daniel - Vem comigo Bruno?
- Vou sim. Tô derretendo.
- Vão lá então que eu tomo conta das coisas AQUI. Quando voltarem, vou eu.
- Beleza.
Daniel se levantou,ajeitou sua pica e me puxou.Não tive tempo de ajeitar a minha.Ele riu e Ígor também.
- Já voltamos.
- Ok
A sensação da água fria foi uma benção. Como eu precisava daquilo!
- Bruno... Você não tá de boa né?
- De boa eu tô, cara... Mas é foda.
- Tesãosinho ele hein?
- Daniel!
- Porra, vai dizer que não...
- Não é "ele", são...
- Sei, aqueles peitinhos... Porra, eu sei o quanto tu gosta! Imagino que deva estar sendo foda prá você... São uma delícia mesmo. E ele sabe valorizar,hehehe
- É... Mas você também gostou né? Ficou de pau duro o tempo todo.
- Não por ele, seu bobo. Ele é uma gatinho, tem peitos delicisosos, mas tu gosta disso mais que eu. Meu tesão é pela situação. Você ali, sendo provocado, "estimulado", porra velho... Tenho que me segurar prá não cair de boca na sua vara e mamar gostoso...
- Caralho...
- É sério Bruno. Puta tesão cara. Adoro te ver assim. É isso que me deixa a ponto de bala, não ele.
- Então posso te pedir uma coisa?
- Claro...
- Vamos voltar pro hotel... quero te foder todinho. E mamar o seu peitão, como se fosse o dele!
- Delícia velho... só se for agora!
- Agora é impossível cara. Preciso voltar ao normal antes de sair daqui...
- Hehehehe.
Era só o que eu queria. Eu e ele.
A sós.
Voltamos pra areia, e Igor notou que algo acontecera...
Ficamos com ele mais alguns minutos para disfarçar, mas tava foda... Cada troca de olhares entre eu e Daniel era quente, e estávamos subindo pelas paredes de tesão. O lugar, aquele carioca gato e toda a movimentação excitante em volta só contribuíam...
- Igor, você vai nos dar liçensa mas a gente vai andando cara...
- Poxa, já?
- Pois é, lembramos que Bruno precisa terminar um lance no hotel...
- Poxa, que pena. Mas valeu. Fica o convite prá gente se ver...
E passou a mão no peito...
- Então - gaguejei - deixa seu número com a gente. Resolvendo tudo te ligamos e vamos marcar uma parada...
- Legal... Anota aí.
Gravei o número dele no meu aparelho e saímos de mansinho, sem deixar de dar uma última olhada prá trás...
Nosso caminho até o hotel foi em silêncio. Não precisávamos de palavras, e elas só agravariam nossa ansiedade. Apenas troca de olhares famintos e pegadas despropositais - ou não - nos braços, ombros, costas um do outro.
Prá minha surpresa, seguindo meu exemplo Daniel tinha pendurado sua regata na bermuda a fim de ocultar sua pica dura. Por incrível que pareça, notei que eu teria gostado se ele não tivesse feito isso. Quase pedi para que ele tirasse e fosse se exibindo ao meu lado, despertando desejo e tesão nos coitados que admirassem aquilo... que era meu, e estava prestes a me saciar.
Foi bater a porta do hotel e ele me empurrar de encontro a parede, num beijo faminto segurando meu rosto com suas duas mãos fortes.
- Caralho velho, olha o que fez comigo...
- Eu cara? Você que me deixou assim...
- Porra Bruno, me deixa te devorar...
Ele desceu seus lábios pelo meu pescoço, beijando meus ombros, meu bíceps, erguendo e segurando minhas mãos acima de minha cabeça. Com a outra mão baixou minha bermuda e agasalhou me cacete numa pegada forte e ritmada.
Desceu sua língua e chupou meus peitos, eriçados e duros...
- É isso que você queria fazer com ele?
- Puta cara... é isso que queria fazer contigo...
- Então faz...
Ele me segurou no colo, se jogando na cama comigo. Deitou-se de frente e se ofereceu por inteiro. Joguei nossos restos de roupa no chão, e caí de boca em seus mamilos durinhos, gemendo e explorando seu tórax e coxas com a outra mão...
- Geme pro seu macho...
- Ahahahah... vem Bruno, me lambe... me chupa... me fode...
- Porra caralho. Que tesão!
- Engole esse peitinho como tu vai engolir o peitinho do Igor prá eu ver vai...
- Ah... Não fala assim...
- Falo gato... Quero te ver mordendo e chupando aquele peito delicioso enquanto me fode gostoso... Quero deixar ele com vontade de experimentar seu cacete no buraquinho dele... Quero ver sua cara de tesão me fodendo e se acabando naquele peitinho... Você quer?
- Hã hã...
- Vai fazer isso comigo ?
- Se você quiser...
- Eu quero se for te dar mais prazer... Quero mostrar prá ele que eu sou seu. Quero que ele veja o puta macho gostoso e safado que tu é...
- Porra meu... Pára...
- Só paro com você me fodendo cara. Me pega de lado, vem...
Ele se deitou de lado levantando sua perna e puxando minha cabeça de novo para seu peito. Eu não resisti e antes o beijei gulosamente, enquanto encaixava a cabeça do meu pau na entrada de seu cuzinho piscando...
- Empina prá mim essa bunda de macho vai...
- Empino seu puto... vem me comer...
- Toma esse cacete que é todo seu.
- isso. É todo meu. Me fode sem dó.
Eu segurei forte em sua cintura e enterrei tudo, bombando forte. Ele se remexia e rebolava no meu cacete, segurando minha cabeça na altura de seu peito, oferecendo seus mamilos para minha lingua faminta.
- Que tesão de língua... que tesão de pica... Goza junto comigo Bruno.... Por favor.
- A hora que você quiser meu amor...
Era a primeira vez que eu o chamava assim.
Ele sorriu deliciosamente, enrijeceu e empinou seu cuzinho, revirou os olhos, se contorceu todo e gritou alto...
- Agora... vamos... Ahahaha
- Ah!!!!!!!
Gozamos juntos, eu enchendo sua bunda de leite e ele lançando um jato no mamilo que eu chupava. Sorvi tudo, cada gota...
Recolhi com minha língua sua porra azeda e ele puxou minha boca, pedindo para sentir o seu próprio gosto... Nos beijamos trocando aquela porra deliciosa e nos contorcendo de tesão...
- Porra velho, assim você acaba comigo...
- Hehehehe... eu ?
- Que tesão cara...
- Putz...
Ele me abraçou, e ficamos assim, juntinhos, ele acariciando meu cabelo, passando a mão de leve pelo meu rosto, contornando minha boca... descia pelo meu ombro, meu peito... eu tentava retribuir.
- Cara... Sabe que começou como uma aventura né?
- Sei...
- Tô amarrado em você Bruno. Tu me chamando de "meu amor" era tudo que eu queria ouvir...
- Eu tinha vergonha de falar...
- Não tenha não. Vamos deixar acontecer cara... Tá bom prá caralho, não tá?
- Porra... tá muito bom...
- Então. Não vamos ficar nos podando não. Você me completa velho. Me enche de tesão, tá cada vez mais solto... Uma delícia...
- Tu tá me mudando cara...
- Não. A gente não tá se mudando. Estamos nos moldando, é diferente... eu também estou me moldando à você, sem deixar de ser eu... É assim que rola...
- Hãhã...
Silencio...
- Tenho uma proposta.
- Fala...
- Me deixa chamar o Igor.
- Hã?
- Me deixa chamar ele. Isso não vai afetar nada, só comprovar o que estamos falando. Aquilo que falei era verdade. Quero dar prá vc bem gostoso, vendo você se acabar naquele peitinho que te deu tesão...
- Mas Daniel...
- Bruno... Isso não significa que você não goste de mim velho. O moleque é uma delícia mesmo, mas é você que eu quero... Mas adoraria te dar isso, e tenho certeza que eu ia curtir muito também...
- Cara... sei lá.
- Pensa. Se tu quiser, a gente chama ele...
- Se eu quiser...?
Ele desceu a mão e pegou meu pau, duro de novo entre as mãos...
Ele gargalhou.
- Isso é uma resposta...?
- O que acha?
Se jogou sobre mim e me beijou bem gostoso...
- Te amo Bruno. Você vai ver como vou te fazer feliz... E te deixar louquinho...
Virei de lado e revirei os olhos. Era um risco, mas eu não aguentava mais lutar contra ele... Tinha que experimentar.