A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 21

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3239 palavras
Data: 05/01/2014 17:37:44
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Naquele primeiro de janeiro nós acordamos somente as seis da tarde. Dormi super bem aquele dia, talvez pelo fato da transa ou pelo cansaço em si do ano novo, mas o que importa é que eu dormi com o meu amor.

Acordamos juntos. Levantamos e nos vestimos. Ele saiu primeiro, eu fiquei arrumando o quarto para que a tia Elvira não desconfiasse de nada. Separei as camas e as forrei, e só depois eu sai.

Tomei um banho bem morno e depois fomos jantar. Após a janta descemos para a praia e ficamos la conversando com algumas pessoas que não merecem destaque.

Só voltamos pro Ap. por volta da meia noite. Agora era real, começou um novo ano, e nos precisávamos lutar em busca dos nossos objetivos.

O resto da semana não teve nenhuma novidade. No dia de reis, dia seis de janeiro, a tia Elvira recebeu um telefonema da mãe do Daniel e recebeu carta branca pra ir morar com ele em São Paulo.

Ficou tudo enfim decidido. Ela iria morar com ele e tudo ficaria mais tranqüilo assim. De certa forma eu tinha medo dele ter que ir para os EUA com os pais, afinal a escola já tinha acabado e nada o prendia aqui. Nada, exceto eu.

Tia Elvira tinha uma grande amiga por onde morava, a Dona Lourdes. Dona Lourdes ficou encarregada de morar no Ap. da tia Elvira até que ela pudesse voltar de vez pro apartamento. Tudo acertado resolvemos voltar pra Sampa.

Chegamos de volta da praia no dia nove de janeiro.

Meus pais já tinham voltado de viagem também, todos ótimos e felizes com o ano novo. Tanto Dani quanto eu exibíamos um físico perfeito e alem do mais um ótimo bronzeado devido a praticamente um mês de sol. Eu que já era loiro por natureza fiquei com os cabelos ainda mais claros, o que dava um contraste em meus olhos que mudavam de tonalidade de acordo com a climatologia.

Meus pais e meus irmãos ficaram boquiabertos com a minha cor, estava realmente perfeito. Marquinha de sunga e uma pele de causar inveja a qualquer um. Eu estava um gato.

Colocamos o papo em dia. Minha mãe contou que meus avos ficaram chateados pela minha ausência, então decidi ir visitá-los. Ia passar só alguns dias para não ficar muito tempo longe do meu amor.

No outro dia fui a casa dele e conversamos sobre o assunto.

- O que você acha amor, devo ou não ir vê-los?

- Com certeza amor. São seus avos. Tenho certeza que eles vão adorar vê-lo. E você também é claro.

- Mas e a gente? Vou ficar com saudades de você! – Fiz um charme.

- Ai lindo, eu também, mas é necessário que você veja eles né amor. Vai que Deus nos livre aconteça algo, você vai ficar pensando “Ah eu devia ter ido”!

- Que horror Dani!

- É a verdade meu anjo!!

- É, você tem razão!

- E outra, são apenas duas semanas, passa voando!

- É verdade. Eu vou ir então.

- Ah, já to com saudade.

A gente se abraçou e se beijou bem demoradamente.

- Então vamos nos despedir, porque amanha cedo eu parto.

- Já?

- É né amor, mesmo que não tenha mais escola eu preciso arrumar um emprego. Já que nem você nem eu vamos fazer faculdade esse ano, eu preciso de uma renda. E você também viu mocinho.

- Eu sei amor. Quando você voltar a gente sai em busca de emprego.

Ficamos conversando e nos despedimos por volta das dez da noite. Fui pra casa e arrumei as malas. No dia seguinte pela manha meu pai me levou pro aeroporto e eu parti pra Santa Catarina.

A viagem não demorou muito, afinal Santa Catarina não é tão longe de São Paulo. Cheguei na casa de meus avos antes do almoço.

Meus quatro avos moram em Santa Catarina, e ainda por cima são vizinhos, o que é perfeito pois assim visitei os quatro de uma única vez.

Quando cheguei foi a maior festa.

- Oi gente!

- Léo? É você mesmo? – Perguntou a minha avó materna Dona Flor.

- Oi vovó linda! Ai que saudade da senhora!

Dei um abraço bem forte e carinhoso nela.

- Nossa meu filho como você cresceu! Está um homem feito!

- É né vó, faz tempo que a gente não se vê!

- Quatro anos.

- Quem ta aí Flor? – Perguntou o meu avô materno, Seu Guilherme.

- Eu vô.

- Oh mais vejam só! Meu neto predileto!

Meu vô Gui sempre gostou mais de mim e não negava a ninguém. Ele me deu um super abraço que com certeza foi um dos melhores que já tinham me dado.

- Nossa vô, como o senhor está bem! Parece tão disposto!

- E realmente estou meu filho! Mas e você, como cresceu! Ta um homem já! Parece que foi ontem que você nasceu!

- Pois é vô, pois é.

- Vem filho, vem colocar suas coisas no quarto e vamos almoçar. Se eu soubesse que você vinha tinha feito sua comida preferida. – Disse a minha avó.

- Se preocupa não vó.

Me acomodei em um dos quartos vazios e almocei. Depois de comer fui na casa dos meus avos paternos.

- Oi, tem alguém em casa?

- Pode entrar – Eu ouvi a voz da minha avó, Dona Maria.

Eu entrei na cozinha e disse:

- Com licença Dona Maria...

- Toda. – Ela disse de costas pra mim. – Em que eu posso ser útil? – Nesse momento ela se virou e me olhou.

- Oi vó! – Eu sorri.

- Não acredito nisso! Léo é você mesmo?

- É, sou eu vó! Ai que saudade. – Corri e abracei ela bem demoradamente.

- Joaquim, Joaquim corre aqui meu velho! Corri aqui!

- Que foi Maria, aconteceu alguma coisa? – Perguntou meu avô paterno espantado.

- Olha quem ta aqui! Olha Joaquim, olha!

- Léo! Oi Léo! Meu filho que saudade de você! Nem acredito, é você mesmo?

- Oi vô. É sou eu sim – Sorri e fui ate ele abraçá-lo. – O senhor continua o mesmo hein vô, nunca muda.

- Nossa menino, como você cresceu! Ta enorme!

- É né vô, são quatro anos que nós não nos vemos.

Fiquei lá conversando com eles o resto da tarde e de noitinha eu voltei pra casa dos meus outros avós. Ainda tinha muita gente pra visitar. Alguns tios e muitos primos.

Minha família é muito grande, só por parte de mãe eu tenho oito tios e por parte de pai são doze. Então já viu a gana de primos e primas. Mas é sempre muito bom reunir todos.

Durante toda a semana foi a mesma rotina, tios e primos vindo me visitar e me encher a paciência, mas foi muito legal.

Fiquei la somente duas semanas, não teve nada de interessante que mereça destaque aqui. Sai de lá na sexta dia 27 de janeiro as três da tarde. Cheguei em casa já era mais de meia noite devido a atrasos e ao transito caótico de São Paulo.

Não contei ao Dani que eu tinha chego de viagem. Decidi fazer uma surpresa. Então acordei cedo no sábado e fui à casa dele para vê-lo. Toquei a campainha e quem atendeu foi a tia Elvira.

- Oi meu filho, já voltou?

- É tia, cheguei ontem a noite. – Já chamava ela de tia – O Dani esta?

- Dormindo, mas entre.

- Posso ir lá no quarto dele acordar ele?

- Claro que sim Léo, fique a vontade.

- Obrigado tia.

Eu subi as escadas e abri a porta do quarto dele bem devagar. Tava tudo escuro pois as cortinas estavam fechadas. Tranquei a porta com chave e fui ate a cama dele. Deu pra ver o rostinho lindo dele dormindo com a pouca luz que tinha no aposento.

Subi em cima da cama dele e dei-lhe um beijo apaixonado. Pouco a pouco ele foi acordando. Quando viu que estava sendo beijado se assustou e se mexeu bruscamente. Mas ao perceber que era eu ele me agarrou e me beijou vorazmente.

Nossos beijos sempre eram bem intensos. Sempre apaixonados. Me entregava ao momento e ele também. Quando o beijo acabou ele falou:

- Você voltou! Ai amor que saudades que eu estava!

- Voltei sim amor. Só por você!

- Ai que coisa mais linda.

Ele me abraçou.

- É a verdade amor. Se comportou em minha ausência?

- Sempre me comporto quando não estou com você.

- Ai que lindo!

A gente sorriu e eu me levantei e abri as cortinas. Por ainda ser verão fazia muito sol.

- Levanta Dani, vamos sair um pouco, andar, jogar futebol sei lá.

- Ótima ideia.

Ele se levantou e rapidamente foi tomar um banho. Depois do banho tomou um café bem reforçado e nos saímos pro campo perto da casa dele.

Liguei pros meninos da escola e eles foram em peso. Jogamos ate depois da hora do almoço, fiquei no mesmo time que o meu namorado e nos é claro, ganhamos

Ele voltou pra casa dele e eu pra minha. Combinamos de por volta das nove ele colar na minha casa pra gente jogar truco com meus irmãos.

As dez pra nove ele chegou.

- Sempre pontual né Daniel? – Eu disse apertando sua mão pois meus pais estavam no sofá.

- Claro que sim. Boa noite galera.

- Boa noite – Responderam meus pais já sonolentos.

- Vamos subir, o Lucas já ta no quarto esperando a gente.

- Licença.

A gente subiu e nem podemos ficar pois realmente meu irmão já nos esperava. Jogamos no meu quarto. Eu e ele contra o Lucas e a Giselle.

No primeiro round a gente perdeu de doze a oito. Mas na segunda... Eu saí com o copas e espadilha:

- Truco – Pediu meu irmão.

Ele fez sinal de que não tinha nada.

- Seis. – Eu pedi.

- Nove. – Pediu a minha irmã.

- Doze! – gritei batendo a mão na cama.

- Desce! – Ordenou o Lucas.

Olhei pra ele e fiz os dois sinais ao mesmo tempo. Ele sorriu discretamente e jogou um 4. Minha irmã escondeu a carta dela. Fiz charme, olhei bastante pro Dani pra fazer charme com meu irmão. Pra dar a impressão que eu tava com medo.

- Anda logo, ta com medo de perder irmãozinho?

- Não mesmo. – Joguei meu copas. Como era de se esperar o Lucas matou com um zap.

- Boa jogada maninho.

- Essa é nossa mana – O Lucas disse todo confiante.

A segunda rodada foi fácil, fiz com um 2. Na terceira foi como eu imaginava. Começou com o Lucas, ele jogou um 7, o Dani outro 4, e a minha irmã o picafumo.

Sorri bastante.

- Pega essa mano. – Colei o espadilha na testa dele. – Doze pra gente, um pra vocês!

Eu e o Dani batemos as mãos e rimos da cara de besta que o Lucas e a Giselle fizeram. Eles ficaram roxos de raiva.

Meu namorado só saiu da minha casa as duas da manha naquele dia, ficamos jogando que nem vimos a hora. Quando notei já eram dez pras duas. Ele saiu correndo praticamente de casa, pedi que dormisse la mas não aceitou e eu respeitei sua decisão.

Na manha seguinte ficou combinado da gente ir na casa do Igor pra assistir filme com os meninos, nada de extravagante.

Acordei as onze e liguei pro Igor pra saber que hora que era pra mim ir, ele disse que podia ser as duas. Liguei pro Dani e ele disse que iria sim. Para não dar bandeira de que estávamos juntos, decidimos ir separados.

Cheguei lá as duas em ponto, ainda não tinha ninguém. A casa era nossa e só iriam meninos. Eu, o Dani, o Felipe, o Thiago, o Fernando e o Igor que era o anfitrião. Fui o primeiro a chegar. O Dani chegou por volta das duas e quinze e os demais cinco minutos mais tarde.

O Igor fez pipoca doce e a gente deitou no tapete da sala. Ele colocou um filme clássico, Titanic. No meio do filme o Fê começou a reclamar:

- Pô meu, não tem um filminho melhor aí não? Que coisa chata!

- Ah é verdade, ta dando ate sono já! – Disse o Thiago.

- E vocês querem assistir o quê? – Perguntou o Igor.

- Quais que você tem?

O Igor falou as opções.

- Ah, por mim esse daí ta bom! – Disse o Lipe.

- Por mim também – Disse o Dani.

- E você Léo? – Quis saber o Igor.

- Ah, por mim qualquer um ta valendo.

- Já sei Igor – Disse o Fernando sorrindo. – Você tem algum pornô aí? – Ele sorriu maliciosamente.

Todos riram.

- Aqui não. Mas no meu quarto sim.

- Então vamos lá assistir! Que vocês acham?

- Por mim beleza – Disse o Thiago.

- Também topo. – Disse o Lipe.

- Eu também – Disse o Dani.

Na mesma hora eu olhei pra ele.

- Por mim de boa gente...

- Então vamos lá.

Nos fomos, entramos no quarto dele deitamos no chão e ele colocou o DVD.

No começo estavam todos com vergonha, mas no decorrer do filme os meninos foram se soltando, ficando cada vez mais a vontade.

Era óbvio que todos estavam excitados, mas nenhum queria demonstrar, todos disfarçavam. Quando a primeira cena do filme acabou o Fernando falou:

- Caralho, queria saber como é ser ator pornô, deve ser massa!

- Faz um Fê – o Lipe disse.

- Ah não, eu ia ficar com vergonha.

A gente riu e começamos a assistir a outra cena. Dessa vez era dupla penetração e os meninos ficaram ainda mais “alegres”.

No meio do filme já não tinham mais vergonha. O Fernando, que era o mais sem vergonha e cara de pau, já começava a passar a mão em cima do cacete e o Thiago também. Eu e os outros três ficamos só observando.

Eu estava louco de tesão, mas não fazia nada por respeito ao meu namorado que estava do meu lado. E acho que ele também por respeito a mim não entrou na brincadeira.

O filme acabou e o Igor colocou outro. Era legal até ficar vendo pornô com os amigos, mas sei lá, era também estranho.

O Fernando em certo momento não aguentou e perguntou:

- Gente, se importam se eu me punhetar?

- Ih, não quero ver cacete não Fê – Disse o Igor.

- Nem eu – Disse o Dani.

Não sei se foi por minha causa, mas mesmo assim gostei da atitude dele.

- Também não quero não Fê. – Disse eu. – Vai no banheiro cara!

- Ah, parem de ser bestas gente. Nos somos amigos, todos homens, não tem nada demais em punhetar junto. – Disse o Thiago.

Os seis se entreolharam apreensivos.

- Ah sei lá. É estranho – Disse o Igor.

- Verdade, também acho – Disse eu.

- Ah, eu topo vai – Disse o Lipe. – Mas que isso fique entre nos seis.

- Segredo absoluto.

Nem perguntaram ao Dani e já foram tirando a roupa. Quando o Fê estava só de cueca o celular do Igor toca e ele para o filme.

- Só um momento.

Ele demorou uns três minutos.

- Gente, as meninas tão vindo aqui.

- Ah... Quem?

- As meninas ué, Claudia, Aline, Nanda, Bruna, a Ana e a Jaque. Todas elas.

- Por que tu não barrou? – Perguntou o Fê.

- Porque elas falaram que estavam vindo. Não sei como elas sabiam que a gente tava aqui e vêem porque querem dizer algo importante segundo elas.

- Aff, não acredito! – Disse o Fê. – Logo agora que eu ia gozar...

A gente caiu na gargalhada.

- Agora já era, elas tão chegando.

O Igor tirou o DVD e os meninos se vestiram e nos descemos, ainda de pau duro, tentando disfarçar o tesão. Em menos de cinco minutos elas chegaram com um DVD.

Todas nos cumprimentaram e foram logo perguntando:

- Que vocês estavam aprontando? – Quis saber a Aline.

- Nada, estávamos colocando a fofoca em dia e vendo Titanic. – Disse o Igor.

- Aham, Titanic, sei! Eu não nasci ontem. Mas enfim, viemos aqui porque tivemos uma ideia.

- Que ideia?

- Sentem no sofá, é uma longa historia.

- Xi, aí tem coisa!

Nos sentamos e elas explicaram a situação.

- Quê? – Eu disse. – Fazer um cover do RBD?

- É, somos 12 direitinho, seis meninos e seis meninas, somos bonitos, e temos o perfil deles, alem do que, todos nos gostamos deles. Ia ser legal.

- Mas não sei se ia dar certo Li. – Disse o Felipe.

- Por que não? É só dividir a gente em dois grupos meu. Ficam duas bandas. Não é ma ideia. Alem do que nos vamos ganhar pra isso.

- Não sei não. – Disse o Thiago.

- Gente, não custa tentar. Vai ter um show agora em fevereiro no Rio de Janeiro e o que vai ter de cover deles vocês não tem noção. Ta no auge galera.

- Isso é verdade gente – Disse a Claudia. – Olha meninos, a gente pode fazer o seguinte, dividir duas bandas entre nos, e a gente se apresenta nesse tal show de covers que vai ter mês que vem. Se vocês gostarem a gente continua, caso não de certo, a gente não faz mais. Não custa tentar. Vamos ser pagos. E a grana é boa pros primeiros colocados.

- Quanto? – Perguntei.

- Dois mil reais pra cada integrante e mais um patrocinador.

- Mas é lá no Rio de Janeiro? – Perguntou o Felipe.

- É lá sim. - Disse a Aline – Mas nos temos quem leve. Meu tio que é um dos organizadores leva a gente. E gente, é dois mil reais!

- Caraça, dois mil reais... – Exclamou o Daniel. – To dentro!

- Também estou – Disse eu – Dois mil reais é um ótimo premio.

No fim das contas, depois de muita insistência e pensamento o resto dos meninos topou, e nos dividimos as duas banda entre nos.

Dividimos os dois grupos. No primeiro estavam eu o Dani e Fernando a Aline a Ana e a Jaque. E no outro estavam o Igor o Thiago o Felipe a Claudia a Bruna e a Nanda.

Com as bandas divididas escolhemos quem seria quem. Acabei me enquadrando no papel do Poncho, o que me deixou muito feliz. O Dani ficou no papel do Ucker. Pra mim, pro Fê e pras meninas foi mais complicado pois nos tivemos que pintar o cabelo, afinal os personagens tinham todos cabelos diferentes dos nossos, o único que não precisou pintar nem mudar o corte foi o Dani, que já tinha a cor do cabelo do Ucker, só precisou deixar crescer um pouco mais.

Começamos a ensaiar. Colocamos um DVD do show deles e tentamos fazer a coreografia. Não era nada fácil mas com o tempo pegamos o jeito.

Ensaiamos na casa do Igor ate anoitecer aquele dia. No dia seguinte ficamos de ir na casa do Felipe pra ensaiar. Lá tinha mais espaço e a mãe dele ia deixar de boa.

Quando cheguei em casa naquela noite contei a novidade a minha família que ficou satisfeita com a novidade. Acho que pelo fato do premio ser alto, eles ficaram felizes e me apoiaram.

Com todos das duas bandas foi assim, recebemos o apoio de todos da nossa casa. O que foi muito bom e importante naquela época.

A única coisa ruim nessa historia toda era o fato do Dani ter que beijar a Aline, que ia fazer o papel da Dulce e de eu ter que beijar a Ana, que ia fazer o papel da Anahí. Por ser regra dos shows a gente ia ter que fazer o mesmo. Fiquei realmente muito enciumado, mas acabei cedendo visando a quantia de dinheiro.

Os ensaios iam de vento em polpa. Cada vez mais nos estávamos conectados com a banda e fazendo a coreografia sem nenhum erro.

Eram três musicas que a gente ia ter que tocar no show, então visamos só a coreografia delas. Meu grupo não estava mais ensaiando com o outro grupo. Decidimos fazer surpresa com relação as musicas para os outros. Assim a concorrência seria ainda mais acirrada.

Votem e Comentem.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.Kenderik a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Bom demais. Daria tudo pra ver o show de vocês.

0 0
Foto de perfil genérica

Maravilhoso, estou cada vez mais amando seus contos,não demora pra postar o próximo capítulo...Muito bom mesmo

0 0
Este comentário não está disponível