A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 32 Reta Final

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3629 palavras
Data: 15/01/2014 10:23:37
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Já que eu estava naquela situação, resolvi tirar proveito. Já tinha acontecido, não tinha como negar que eu queria.

Ainda beijando-o eu tirei a sua cueca. Peguei no membro dele e apertei com força, deixando-o louco de tesão.

Fui me abaixando e quando me dei por mim já tava com o pau dele na minha boca. Comecei lambendo a parte da base e aos poucos fui subindo, engolindo ele por completo. Deixei ele inteiro na minha boca e comecei a sugá-lo. O Lucas começou a gemer baixinho pra ninguém ouvir, e eu aumentei o ritmo das minhas chupadas.

Não demorou muito e eu senti que ele ia gozar, só então parei e voltei a beijá-lo. Ficamos nos beijando um bom tempo, até que senti uma mão em minha bunda. Ele começou a tirar minha cueca, em segundos fiquei pelado. Me deitou na cama e subiu em mim.

Ele não hesitou em colocar o meu pênis em sua boca. Começou uma chupada deliciosa. No começo bem inexperiente, mas depois milagrosamente deliciosa.

Ele repetia os meus movimentos, o que me deixava louco. Parou o boquete pouco antes de o meu gozo invadir sua boca.

Novamente da mesma maneira que eu ele subiu em mim e me beijou. Cada vez que passava nossos beijos se tornavam mais intensos e mais picantes. Diferentemente do Daniel, nossos beijos não eram demorados, eles eram rápidos e mais safados. Com o Dani a pegada era diferente, com ele era amor. E com o Lucas era apenas sexo.

- Quer fazer o que mano? – perguntei bem baixinho na orelha dele.

- Não quero nenhum dos dois mano.

- Quê? – perguntei incrédulo. Ele tinha me feito passar tudo aquilo em vão?

- Ainda não to preparado pra dar a bunda mano – disse ele.

- Ah tá. É isso! Relaxa, se quiser fazer em mim...

- Não acho justo. Melhor, hoje, a gente ficar só nos amasos.

- Você que sabe. Então me beija, que sua boca é uma delicia.

Ele me pegou pelo pescoço e começou a me beijar, aos poucos novamente fomos descendo até tocar no pau. Fizemos um 69 e acabamos gozando, ao mesmo tempo, um na boca do outro.

Naquele dia dormimos abraçadinhos e em forma de conchinha. Foi uma noite maravilhosa, nem fiquei preocupado com o fato de ter ficado com meu irmão. O tesão aquela noite falou mais alto. Foi realmente muito bom.

Na manha seguinte a gente acordou por volta das onze da manha. Era um sábado e não tínhamos nada para fazer. Antes mesmo da hora do almoço eu recebi um telefonema:

- Alô – disse atendendo meu celular.

- Alô, Léo?

- Sim, quem é?

- Elvira, tia do Daniel.

- Oi Dona Elvira, tudo bem? – não conseguia chamar mais ela de tia.

- Na verdade não, Léo.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei pensando no Daniel.

- Sim. O Dani tá no hospital.

- O que ele tem? – disse me levantando do sofá.

- Ele tá no soro. Desmaiou porque não come a dias.

- Como é que é?

- Desde que vocês brigaram ele não come direito. Não dorme... Não faz mais nada a não ser chorar e pensar em você.

Aquilo me deixou abalado.

- Por favor, Léo, vem ver ele. Vai fazer bem a ele. Muito bem.

- Em que hospital vocês tão? – perguntei prontamente.

- No da Santa Helena. Sabe onde é?

- Não!

Ela me disse o endereço.

- Ah tá. Logo to aí.

E dizendo isso desliguei e afundei no sofá.

- Que houve? – perguntou minha vó.

- O Daniel tá no hospital. A tia dele pediu pra mim ir lá ver ele.

- O que ele tem?

- Tá fraco. Não come a dias.

- Ué. E por quê?

- Uma longa história. Preciso ir ver ele. Avisa a minha mãe por favor. Eu não demoro.

- Toma cuidado menino!

Saí quase que correndo de minha casa, peguei o primeiro ônibus que vi e desci no centro. Caminhei mais ou menos uns quinze minutos, até que cheguei no hospital.

Entrei e procurei a tia Elvira, que tava na sala de espera me aguardando.

- Como ele tá? – questionei quando a vi.

- Fraco.

- Onde ele tá?

- No quarto sessenta e dois.

- Onde fica isso?

- Segundo andar a sua direita.

- Posso ir vê-lo?

- Deve! – disse ela com cara de poucos amigos.

Subi as escadas correndo. Virei a minha direita e logo encontrei o quarto dele. Coloquei a mão na maçaneta e a girei bem devagar. Quando vi ele deitado na cama daquele hospital com o soro pendurado no braço, minha garganta deu um nó. Fiquei mal novamente.

Entrei e me aproximei. Ajoelhei ao lado dele na cama e comecei a acariciar o seu rosto. Ele dormia, estava muito pálido e com olheiras profundas. Aos poucos ele foi abrindo os olhos...

- Léo... – disse ele baixinho. Sua voz quase não saía.

- Oi... – disse acariciando seu rosto – Como se sente?

- Estou zonzo. Minha cabeça dói.

- Você tá fraco. É natural sentir isso – era incrível a minha frieza. Mesmo com o menino na cama do hospital por minha culpa eu não dava o braço a torcer.

- Léo... Eu queria tanto que você me perdoasse...

- Dani aqui não é o melhor lugar pra gente conversar sobre isso.

- Eu preciso que você me perdoe Léo... Só assim eu vou morrer em paz.

- Pára de besteira, você não vai morrer.

- Se você não me perdoar eu vou morrer sim. Vou morrer de tristeza.

- Não fala assim. Você sabe que não é verdade.

- É verdade sim. Volta pra mim amor. Volta pra mim, por favor...

- Dani, não começa com esse papo. Aqui não é o lugar pra gente conversar sobre isso.

Uma lagrima caiu dos olhos dele.

- Não chora Dani! Não complica mais as coisas!

- Como você não quer que eu chore Léo? – disse ele – Se o amor da minha vida não dá a mínima pra mim.

- Se você continuar falando isso eu vou embora.

- Não vai... Não me abandona de novo... Eu preciso de você.

- Pois se você precisa de mim de verdade pára de chorar e pára com esse assunto. Quando você melhorar a gente conversa.

- Você promete?

- Sim.

Ele forçou um sorriso.

- Assim que eu gosto. – disse acariciando o rosto dele.

- Você é um anjo!

- Agora eu quero que você feche os seus olhinhos e comece a dormir.

- Não quero dormir, não quero perder você.

- Dorme Daniel!

Eu comecei a passar meus dedos nas sobrancelhas dele, ele foi fechando os olhos.

- Eu te amo Léo.

- Não fala nada, dorme!

Em poucos minutos ele já estava dormindo. Deixei ele sozinho e fui ao encontro da tia dele, para dizer que estava tudo bem.

- Ele já está dormindo – disse eu.

- Ótimo – disse ela com uma cara horrorosa.

- O que foi?

- Nada! – disse ríspida.

- Olha, sinto muito se a senhora for ficar com essa cara.

- Tenho direito. Meu sobrinho está aqui por sua causa.

- Minha causa? Não mesmo. Não tenho culpa se ele não tá comendo nem dormindo. É fácil culpar os outros.

- O culpado é você sim. Quem brigou com ele foi você.

- Acho melhor a senhora se informar direito Dona Elvira. Primeiro a senhora averigue bem os fatos, depois a senhora fala alguma coisa. Passar bem.

E saí do hospital. Só me faltava essa, eu levar a culpa pelo acontecido. Sei que não era inocente no fato, mas se ele não comia o que eu tinha haver? Faça-me o favor né?

Voltei pra casa e fiquei o resto do dia no meu quarto. Lucas já tinha voltado a trabalhar, então eu estava livre dele por algumas horas. Acabei pegando no sono e só acordei as nove da noite com minha mãe me cobrindo.

Levantei, tomei um banho e fui jantar. Fiquei na internet até altas horas da madrugada. Meu irmão chegou por volta das onze, jantou e capotou. Nem me deu muita atenção.

Falei com a Aline. Disse que o Lucas já tinha se livrado dos gessos, que não precisou dos 45 dias de recuperação. Ela ficou super feliz e ficou de entrar em contato com o Carlos pra ver sobre a minha volta, e me disse que assim que tivesse uma posição ela me ligava. Fiquei mais aliviado e saí do MSN, fui dormir. Tentar dormir, pois não estava com sono, afinal tinha dormido o dia todo.

Demorou, mas adormeci. Tive um sono inquieto, sonhei com o Daniel beijando o Fernando e rindo da minha cara. Não gostei daquilo, parecia como se fosse um alerta. Aquilo ficou em minha mente, algo me dizia: abre o seu olho!

No outro dia eu acordei por volta do meio dia, meu irmão já tinha ido trabalhar novamente e eu de novo, não tinha nada pra fazer. Resolvi sair. Fui bater perna no shopping e de lá fui ver o Dani no hospital.

Fui direto pro quarto dele, abri a porta e vi novamente ele deitado naquela cama. E sozinho. Onde estava a tia dele? Como ela podia deixar o menino sozinho daquele jeito?

Ele novamente, ou ainda, estava dormindo. Dessa vez com uma aparência bem melhor. Já não tinha olheiras e já recuperara a cor natural da pele. Acariciei seu rosto e ele acordou.

- Eu morri e estou no céu? – disse olhando em meus olhos.

- Claro que você não morreu! – disse sorrindo.

- Então o que esse anjo faz na minha frente?

Aquilo me deixou feliz. Não aguentei, num impulso eu beijei o rosto dele.

- Quando você volta pra casa? Você sabe? – perguntei pra ele.

- Ainda não. Acabei de acordar.

- Ta dormindo desde ontem?

- A ultima coisa que me lembro foi de você mandando eu dormir.

- É, você tá dormindo desde ontem – disse sorrindo.

Como ele estava lindo com aquela carinha de sono. Eu não podia negar que eu queria muito reatar o nosso relacionamento, mas o meu orgulho e o meu coração ferido não deixavam.

Ele ficou olhando em meus olhos e eu olhando nos olhos deles. Nenhum de nos dois falava nada, apenas nos olhávamos. Acho que os olhares disseram tudo naquele momento.

A porta do quarto se abriu e a Elvira entrou. Ao me ver ela parou e disse:

- O que faz aqui?

- Vim visitar meu amigo, algum problema? – disse enfrentando-a.

- Todos. Sai daqui!

Olhei bem no fundo dos olhos dela e disse:

- A senhora não manda em mim. Me desculpe, mas o hospital não é seu pra senhora escolher quem entra e quem sai.

Ela ficou vermelha púrpura.

- Você não faz bem ao meu sobrinho, deixe ele em paz!

- Tia! – disse o Daniel – O que aconteceu com você? Você não tratava ele assim antes.

- Antes de ele te fazer mal não. Mas agora, depois do que ele lhe fez é assim que ele merece ser tratado.

- Tia, pára de besteira.

Ela ficou ainda mais vermelha.

- Daniel, acho melhor você escolher outras amizades, porque amizades que nem a desse daí só te faz mal meu sobrinho!

- Quem escolhe os meus amigos sou eu e não você – disse o Daniel. – O Leo não tem culpa do que aconteceu. Se eu estou aqui a culpa é exclusivamente minha.

Não sei o que deu na velha pra ela ter mudado tanto. Uma senhora tão doce de repente se tornou uma velha rancorosa. Acho que era falta, só podia ser.

Ela saiu do quarto e nem olhou no nosso rosto.

- Obrigado por me defender – disse sorrindo pra ele.

- Não foi nada. Não liga pra ela. Tá na seca e fica descontando na gente.

A minha reação foi uma só: ri muito.

Fiquei um pouquinho com ele e depois eu fui embora. Fiquei de passar na casa dele quando ele recebesse alta. O que não demoraria. No corredor eu passei por ela. Ela me mediu da cabeça aos pés. Sem nem olhar na cara de buldogue azedo dela eu desci as escadas e fui embora.

Faltavam poucos dias pro meu aniversario. Meus avós só iam embora depois desse dia. Não ia ter comemoração, apenas um bolo pra minha família e mais nada.

No dia seguinte o Dani já foi pra casa. Ele me mandou uma mensagem dizendo que já tinha voltado e que se eu quisesse eu pudia subir lá pra falar com ele. Não pensei duas vezes, em vinte minutos eu tava lá. A velha chata da tia dele que abriu a porta. Ela fez a mesma cara de buldogue azedo quando me viu.

- Posso entrar, por favor? – disse fechando a cara.

- Pode – disse ela ríspida. – Ele tá no quarto dos pais dele te esperando. Vê se não briga com ele de novo.

- Eu vim aqui pra conversar com ele, e não brigar.

- Acho bom.

Subi e bati duas vezes no quarto da mãe dele.

- Entra – disse de la de dentro.

Eu entrei.

- Oi – disse com o maior sorriso no rosto.

- Oi – respondi retribuindo o sorriso.

- Que bom que você veio.

- Por que eu não viria? – disse indo até a cama e me sentando.

- Não sei. Vai saber. Como você tá?

- Levando a vida. E você?

- De saúde melhorando, de resto piorando.

Eu fiquei sério.

- Bom – disse eu – A gente precisa mesmo conversar sobre isso.

Ele suspirou, fechou os olhos e disse:

- Pode começar, estou todo ouvidos.

- Bom, primeiramente me desculpa qualquer coisa. Essa situação não é fácil nem pra você e nem pra mim.

A gente deitou na cama e ficamos um olhando nos olhos do outro.

- Ouvir você dizer “eu também te amo Fê” foi como enfiar uma faca no meu coração. Não foi fácil. Fiquei, e estou, mal por causa dessa situação. Quando a gente conversou a alguns dias atrás eu notei que realmente você não teve culpa na situação. Mas eu não consegui passar por cima do meu orgulho e da minha dor, afinal, o traído fui eu.

Ele nem piscava, só prestava atenção.

- Quando fui no hospital e vi você naquele estado, deprimido, com olheiras e lá por minha culpa eu senti muito remorso. Fui e estou sendo muito duro com você. Todos nós somos sujeitos ao erro. E você não está fora disso.

Uma lágrima começou a escorrer dos olhos dele, rapidamente eu sequei e continuei.

- Quero que você saiba que jamais, jamais em toda a minha vida eu amei uma pessoa assim como eu amo você. Você é meu oxigênio Daniel! Ficar longe de você é morrer a prestações.

Outra lagrima caiu.

- Porém, tenho que ser sincero com você. A gente ficou longe durante um tempo, um tempo curto, mas não estávamos juntos. Sei que você não vai gostar e provavelmente vai ficar chateado e tudo mais, mas como eu não sei mentir e odeio falsidade eu tenho que ser sincero com você.

Ele se mexeu na cama.

- Dani, enquanto a gente tava separado eu fiquei com o Lucas.

- Sério?

- Sério sim.

- Com seu irmão?

- Com meu irmão.

- Léo, você tava comigo nessa época?

- Não.

- Então isso não me interessa! Isso não foi traição, afinal a gente não tava junto. Você, assim como eu, tem o direito de ficar com outras pessoas.

Eu sorri.

- Não tá bravo?

- Nenhum pouco.

- Menos mal. Continuando... Eu pensei e repensei diversas vezes, como já te disse, você é o meu maior bem, você é o meu tesouro, você é a minha vida... E acho, acho não, tenho certeza que não adianta continuar com essa situação.

Caiu uma terceira lágrima dos olhos dele.

- Isso só está fazendo mal pra gente, e acho que um amor que faz mal não é amor. O que sinto por você é mais forte, é mais importante do que meu orgulho.

Momento de silencio.

Comecei a acariciar o rosto dele com os dedos e prossegui:

- Daniel, quer voltar comigo?

Ele arregalou os olhos. Por um momento pensei que ele não ia me responder mas...

- É a coisa que eu mais quero nessa vida! – disse ele me abraçando.

Ficamos agarradinhos por um tempinho e depois demos o melhor beijo de nossas vidas. Perfeito, sincronizado e suave. Simplesmente maravilhoso.

- Obrigado por me aceitar de novo – disse ele.

- Não fala nada, só me beija.

A gente voltou a se beijar, cada vez melhor. Ficamos só nos beijos pelo resto da tarde. Quando deu mais ou menos cinco horas meu celular tocou.

- Oi Aline, tudo bem?

- Tudo e você?

- Tudo ótimo, graças a Deus.

- Hum. O que houve?

- Voltamos – disse olhando pra ele e sorrindo.

- MENTIRA – gritou ela. O Daniel até ouviu.

- Não, é sério. A gente voltou hoje.

- Que lindo! Conta como foi.

Contei tudo pra ela.

- Ai que maravilha. To feliz agora! – disse ela.

- A gente agradece. Valeu mesmo viu.

- Que nada... Mas deixa eu te falar. Falei com o Carlos.

- E aí?

- Ele pediu pra gente se reunir se possível ainda hoje pra podermos conversar.

- Por mim tudo bem.

- E pro Daniel?

- Amor, o Carlos tá pedindo pra gente se reunir hoje ainda, você pode?

- Lógico.

- Pode sim Aline – disse no celular.

- Então fechou. Vêm aqui as seis pode ser?

- Pode sim. A gente passa aí então.

- Eu espero vocês. Beijo.

- Outro.

Desliguei o celular e voltei a beijar meu namorado. Como era bom ter ele de novo em meus braços, como era bom sentir seus lábios novamente, como era bom sentir seu cheiro, seu calor...

Quando deu vinte pras seis a gente saiu de casa. Descemos até a casa dela, quando chegamos todos já estavam nos aguardando.

- Finalmente chegaram – disse a Ana.

- Ah, mas marcaram as seis com a gente. E seis são agora. Vocês que estão adiantados. – disse o Daniel.

Todo mundo riu.

- Bom, já que estão todos aqui – disse o Carlos – A gente pode conversar agora.

Sentamos no sofá e ele prosseguiu.

- Temos um problema. O Léo tá de volta. Mas o Fernando ainda está no lugar dele. Como vocês vão fazer? Quem sai e quem fica?

- Eu quero voltar sim – disse olhando pro Carlos. – Só saí devido a enfermidade do meu irmão.

- Sim, sim. A Aline me disse. Mas como faz? Você volta e o Fernando sai?

- Não. Eu não quero sair – disse o Fernando.

O Daniel olhou nos olhos dele e disse:

- Não foi o que você me disse a alguns dias atrás.

- Mentira sua – retrucou ele.

- Não, você disse claramente que não estava feliz em substituir ele na banda. E disse que não queria ficar. Fala a verdade pelo menos uma vez na vida.

- Pra mim você também disse isso Fernando – disse a Claudia.

Eu estava adorando ver ele se ferrar na frente do Carlos.

- Você quer ficar ou quer sair Fernando? – perguntou o Carlos.

- Para ser bem sincero Carlos, quero ficar. Mas não vou ficar num local que eu não sou bem recebido – disse olhando pra mim e pro Daniel. – Eu saio.

- Tem certeza?

- Absoluta – disse ele.

- Então tudo certo, Fernando sai e Leonardo volta. – disse Carlos. – O ritmo de ensaios será o mesmo. Já agendei o primeiro show de vocês. Mas por enquanto ainda não vai ser divulgado.

- Onde vai ser? – quis saber a Ana.

- Sem perguntas gente, sem perguntas.

- Ah, mas a gente quer saber – disse o Igor.

- Mas eu não vou contar. Léo, preciso que seu pai ou sua mãe compareça no meu escritório pra assinar seu contrato.

- Carlos, semana que vem eu vou completar dezoito anos. Não pode esperar para que eu mesmo assine?

- Que dia?Tudo bem. Dá pra esperar até lá.

- Perfeito.

- Então estamos conversados. Seja bem vindo de novo Léo. E ensaiem.

- Obrigado – respondi.

- Então tá tudo certo. – disse o Carlos. – Agora vou embora. Eu entro em contato Aline.

- Ta bom Carlos.

Ele se despediu da gente e nós ficamos lá papeando.

- Gente, vamos ensaiar amanha lá em casa? – perguntou o Igor.

- Por mim beleza – disse a Aline.

- Concordo também – disse a Ana.

- Eu também – disse o Igor.

- Por mim tudo bem também – disse a Claudia.

- Beleza – dissemos eu e o Dani.

- Então as duas lá em casa.

- Felizes? – perguntou o Fernando.

- Muito – respondemos eu e o Daniel ao mesmo tempo.

A gente se olhou e deu risada. O resto do pessoal ficou sem entender nada. Mas nós não explicamos.

- Bom povo, preciso ir embora. – disse ao pessoal.

- Eu vou com você – disse o Daniel.

- Então vamos.

Nos despedimos de todo mundo e fomos embora. Quando estávamos no meio do caminho o Fernando nos alcançou.

- O casalzinho está feliz? – perguntou com um sorriso nos lábios.

- Fernando meu caro – disse me aproximando dele. – Queria mesmo falar com você...

- Quer falar o que comigo Leozinho? – disse com deboche.

- Na verdade não quero falar nada, quero fazer! – disse indo até onde ele estava.

O Daniel só olhava.

Sem nem pensar duas vezes dei-lhe um soco no meio do estomago, deixando ele curvado no meio da rua.

- Isso, é pra você aprender a não dar em cima de mim – disse olhando pra ele.

O Daniel arregalou os olhos, veio até onde eu estava e mandou eu me acalmar. O Fernando se levantou e veio pra cima de mim tentando me bater, mas eu segurei ele pelo pescoço, imobilizando qualquer reação do idiota.

- Da próxima vez que você for tentar dar em cima de alguém – disse apertando o pescoço dele – Você faz bem feito.

Soltei o pescoço dele e ele veio pra cima de mim de novo. Mas antes que ele pudesse fazer alguma coisa eu empurrei ele e ele caiu no meio da calçada. Pra minha sorte não tinha ninguém na rua.

Sentei em cima dele e disse:

- Agora, você vai aprender a não beijar ninguém a força seu filho da puta – disse.

Pra não quebrar nada dele, comecei a esbofeteá-lo. Dei vários tapas em seu rosto de mão aberta, com o ódio que eu tava dele, se começasse a socá-lo ele iria ficar desfigurado. Bati algumas vezes no rosto dele, por fim me levantei, olhei bem nos olhos dele e disse:

- Se mexer de novo, comigo, ou com o Daniel, da próxima vez vai ser bem pior.

Ele se levantou e sem dizer nada foi embora na frente. Acho que ele ficou com medo. E tinha que ficar mesmo. Ninguém mandou mexer comigo e com meu namorado.

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Comentários

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Acho que esse foi o melhor capítulo, adorando demais essa história!

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Perfeito, nado demora pra postar o próximo capítulo! <3

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Muito bom, uma conversa tem o poder de concertar as coisas em, que bom que eles voltaram.

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Muito bom, que bom que se acertaram, agora quero saber qual foi a reação do Lucas, ao saber que os dois voltaram.

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Muito bom, que bom que se acertaram, agora quero saber qual foi a reação do Lucas, ao saber que os dois voltaram.

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