Geo Mateus, muito obrigado, por estar lendo e gostando.
Junnior ;- ) obrigado!
Ru/Ruanito, obrigado!
Dhcs, obrigado por estar acompanhado!
Gente um grade obrigado a todos, continuem comentando, beijos a todos.
Acordei todo quebrado, pensei em pegar meu irmão no colo e levar ele para o quarto, mas eu olhei e vi que ele já era quase um homem, eu mesmo sendo forte, não conseguiria levar ele, sai devagar do sofá, ajeitei ele, peguei uns lençóis e deitei no chão, ao lado dele.
Acordei pela manhã, pior ainda, meu corpo parecia que tinha saído do liquidificador, meu irmão acordou, eu já estava na cozinha fazendo o café, eu andei na direção dele –Jairo, agente acabou dormindo ai na sala, eu to preparando o café, vai lá tomar banho.
Ele virou o rosto na minha direção, fez uma cara de bravo – Eu não sou criança!
As vezes os olhos dele pareciam tão vivos, as vezes nem parecia que ele era cego, parecia que ele enxergava as caras que eu fazia, parecia que ele me enxergava, agente estava tomando café quando eu olhei pra ele e cai na besteira – Você lembra do que aconteceu?
Ele fez uma cara e secamente respondeu – Não!
O silêncio ficou no ar, eu resolvi fazer uma palhaçada, peguei um pedaço de pão e joguei nele, ele me olhou, meio rindo meio bravo - Que isso voltou a ser criança?
Eu dei uma gargalhada – Você não fala, eu perturbo, foi sempre assim!
Ele pois as mãos na mesa, abaixou a cabeça – Até você ir embora!
Ele levantou e foi para o quarto dele, eu resolvi não ir atrás, mas aquilo cortou meu coração, pesei no que Mateus tinha me dito e dei de ombros, ele uma outra ia sair do quarto, ia sentir fome, ou vontade de ir ao banheiro.
Foi ai que a campanhinha tocou, era o Mateus e família, vieram fazer um visita, meu irmão saiu do quarto dele – Quem ta ai João Carlos?
Mateus nem me deixou responder – Sou eu fedelho o Mateus, vai ficar ai dentro que nem bicho do mato ou vai vim para cá, eu tenho uma coisa para falar com vocês dois.
Jairo saiu do quarto e se sentou no sofá, eu me abaixei para brincar com o filho Mateus, e o Mateus começou a me olhar eu levantei – Que foi?
Mateus andou um pouco pela sala sentou em uma poltrona oposta a do Jairo – Nada eu só queria tirar o Jairo do quarto, e também saber se vocês querem ir almoçar comigo e minha noiva e em breve esposa?
Eu virei para ele – Não vocês vão almoçar em família!
Ele se levantou, chegou perto de mim – Se não fosse por você, essa família não existiria, e você e seu irmão, são minha família.
A noiva dele olhou para mim, com uma cara estranha, ela não parecia estar muito feliz com tudo que estava acontecendo, a Silvinha era minha amiga, mas quando eu contei para ela que eu era gay ela mudou comigo, mudou da água para vinho, ela me evitava, e agora com a retomada da amizade minha e do marido dela, ela me olhava com ódio.
Eu no lugar dela, também ficaria com ciúmes, por que antes dela existir na vida do Mateus, eu ele nos descobrimos juntos, eu sabia que aquela não era a onda dele, mas ele tinha curiosidade, e eu não tinha pessoa melhor para perder a virgindade que meu melhor amigo.
Enfim, ela tinha ciúmes e com razão, mas eu nunca destruiria uma família, e se ela tinha ciúmes e por que tinha amor, e isso dava para ver nos olhos deles, Mateus ficou insistindo, até agente se arrumou e foi.
O almoço foi digamos, amistoso, eu sentia muita vontade de rir a cena era cômica, eu nem tinha tempo para ficar pensando em namoro, eu tinha que cuidar do meu irmão, meu irmão se divertiu com o Juninho, na volta meu irmão quis que eu comprasse um doce esquisito para ele e Mateus nos entregou em casa, ele nos levou ate a entrada do prédio e a mulher dele ficou com um bico enorme, no carro ele me abraçou, olhou nos meus olhos – Paciência é uma virtude!
A Silvia buzinou, ele se despediu de nós dois, e foi embora com ela, eu fico pensando no que ela falou para ele naquela tarde.
Meu irmão quando agente entrou em casa, parou na minha frente – Por que a Silvia não gosta de você? E por que você e o Mateus ficaram?
Eu me espantei com a pergunta, desviei dele me sentei, respirei fundo – Ela gosta de mim e eu e o Mateus aconteceu a muito tempo e não vai acontecer nunca mais, e por que eu estou te falando isso, você não tem nada haver com isso.
Ele se sentou e jogou o travesseiro em mim, nós rimos e eu contei minhas aventuras amorosas para ele, ele riu muito e se divertiu muito, e do tempo que eu fiquei fora eu tinha muita história para contar.
Nos jantamos e ele foi para cama, mas pelo menos aquele dia agente dormiu em paz.
Continua...