- Acorda, se quiser ter tempo pra almoçar é claro... Sou enfermeira, não babá! O almoço tá na mesa. - disse minha mãe indo pro trabalho.
De costume, nunca vejo meu pai, exceto fim de semana, ele é taxista e prefere abdicar do sono pra trabalhar, chega tarde da noite e pouco depois de clarecer já está saindo.
O pensamento de ontem veio na mente em fragmentos oníricos, cheguei a pensar se realmente fodi o Pedro ou fora um sonho erótico. Estava sem fome, sem vontade de encarar a rua, queria o Pedro aqui, queria ser servido e ter a audácia de tê-lo como escravo. Quanto delírio!
NA ESCOLA
SIM, consegui ir pra aula, com um esforço espartano. Mas dentre os 50 e tantos alunos do " terceiro ano B" eu não o encontrei, talvez ele faltara por vergonha. Porém o festival estava próximo, ele deveria estar ensaiando -mais tarde soube que era tecladista- ou ajudando na venda do ingresso.
No intervalo fiz uma coisa inaudita para mim, bati uma punheta no banheiro do colégio. Sua ausência me deixava louco, o tinha como meu objeto e queria sua disponibilidade em tempo integral.
- Oi, Felipe. Sabe do pedro? Tenho uma coisa pra falar com ele, é sobre o festival. - menti com a maior naturalidade do mundo.
- Tenho o celular dele, mas só dá desligado. Quando largar vou na casa dele, quer ir? - respondeu Felipe.
- Sim, cara. - respondi pensando ser ele o que comia o Pedro, filho da puta! Os dois deveriam ter alguma coisa, ou será que esse ódio é mais nobre que uma reles posse?
O sinal tocou, chegou a hora! O suposto amante do meu veadinho logo veio, estava com um sorrisinho contido, como quem espera algo bom. Por esse eu não sentia desejo, mas raiva, o mataria se fosse preciso; não entendia como em tão pouco tempo me sentia tão dono do Pedro, talvez estivéssemos ligados desde a infância, eu o via crescer junto com os outros colegas de turma e o achava uma incógnita, tão diferente dos outros alunos... Agora que o tive em minhas mãos, poderíamos viver o sexo da maneira que nenhuma pessoa do nosso meio imaginaria, um sexo sujo, literalmente, que fere a qualquer conceito moral de conservadores e até mesmo de liberais.
- Ei Guilherme, o que você tanto pensa? Já estamos perto de descer do ônibus e até agora seu olhar é distante, vago... É alguma coisa séria?.-
- Não... - Saiu automaticamente, não conseguia travar um diálogo com o Felipe, eu me incomodava ao olhá-lo, poderia vê-lo montado em cima do Pedro o fazendo de puta, enquanto o mesmo gemia. Apesar da fidelidade "flexível" de um relacionamento assim ser cômoda, não queria que houvesse igualdade entre o Pedro e eu, não o amava, mas queria tê-lo e tinha certeza que o pegaria como ele nunca fora pego antes.
- Chegamos, olha Guilherme, o pai dele é crente então não estranhe se ele falar sobre planos de deus pro seu futuro, ou que alguém te fez macumba...- falou rindo.
- Beleza.- respondi.
Descemos numa avenida, era um dois bairros classe média mais cobiçado, nunca havia estado ali por algum motivo que não fosse a aquisição, ali era o monopólio de lojas e bons bares -uma tentação pra qualquer adolescente torrar sua mesada. Não andamos muito e estávamos de fronte ao edifício. Não foi preciso sermos anunciados no interfone, o puto do Felipe tinha passe livre ali. No elevador conversamos amenidades até o sexto andar, e ao tocar a campainha me deparei com ele, o pastor. Um homem sarado, cabelos castanhos, e uma de poucos amigos. Via-se que vivia muito bem, pela vestimenta e o apartamento -modéstia parte fantástico.
- Entrem. Vou chamá-lo.
Depois de mais ou menos dez minutos eles volta abraçado ao filho, dizendo estar orgulhoso dele ter ganhado mais uma alma pra Jesus (acho que se referia a mim), eu por um momento tive ímpeto de rir.
- Trouxe o Guilherme, ele disse ter assunto, acho que você tem pendências pra tratar com ele, eu só vim pra se você tá bem. - falou Felipe com uma ironia marcante em cada palavra de sua frase.-
- É? Conte-me mais sobre essa pendência, estou curioso sobre o que meu filho anda fazendo. Você bebe? Gosta de festas? Acredito que creia em deus, ou você é desses que considera a igreja um lugar antiquado? - falou o pastor diretamente para mim, numa apatia gratuita.
- Se me disser que deus te revelou isso eu até acredito.- respondi com descaramento.
- Não quero você próximo ao Pedro, você é anárquico e acabaria fazendo do meu filho um homem do mundo, vou orar por você.-
- Quanto você cobra por oração, deve ser muito, visto as obras de arte dessa casa, não sabia que pastores apreciavam coisas seculares, aquele quadro por exemplo é uma obra iluminista, você lava dinheiro com obras além de roubar "fieis"?- provoquei.
- Saia daqui agora, suma da minha casa. E se eu te ver no meu festival te expulso na hora.
- Ele não vai sair daqui, você mandou em mim durante muito tempo, agora eu quem escolho minhas amizades, não tente me agredir, caso contrário vou morar com minha mãe. - Falou Felipe indo em direção à porta.
- Vamos, eu não o aguento mais. - continuou.
Fomos os três ao restaurante local, o Pedro pediu uma salada de entrada e vitela como prato principal. Depois de comermos ele dispensou o Felipe, essa foi a deixa para irmos parar na minha casa.
- Iremos nos ver sempre?- inquiriu Pedro.
- Sempre enquanto eu não enjoar, agora cale a boca, tenho coisas pra fazer em você... Não banque o nervoso ou sumo com com você. - respondi seco.
- Mas o que você tá pen...- antes dele terminar a palavra dei talvez, a primeira bofetada de um macho que ele recebera. A sessão de sexo só estava começando.
Mandei ele se despir; com uma bandana o vendei la olhos, com o tecido do lençol amarrei seu punho -que estava para trás, encostado nas costas.
Nunca pediria para dominá-lo, estava na cara que ele procurara isso ao aceitar uma chantagem controversa e arbitrária no primeiro encontro. Ele se moldou de acordo com o meu desejo, só pra ter sua fantasia realizada, queria dominá-lo e não satisfazê-lo, o meu prazer prevalecia sobre o dele.
Imobilizado e vendado, estava a meu mercê, seu pênis pingava de tesão e no entanto ele não poderia se tocar. Com um fio de energia dei o primeiro golpe, destacou uma linha vermelha em seu peito.
Ele gritou um "ai", chutei sua barriga e ele se contorceu no chão.
-Imbecil! -gritou de dor.
Pisei com meu sapato em sua cara.
- Quem é imbecil?
Desferir vários golpes em sua barriga e peito, ele pedia perdão, fazia voz de choro, e se debatia.
- Cala boca sua puta, seja um bom menino, você não aguenta nada mesmo... Seu puto!- Falei, em seguida o puxei pelo cabelo e cuspi em sua cara. Num impulso, dei-lhe um soco.
- Quer chupar meu pau, sua bicha? Vou te dar rola na sua boca, dessa vez vou gozar nela.
- Eu quero, me dá, por favor! Eu quero! - falou em um tom infantil, não soava efeminado, nem tampouco ele o era, mas era a minha putinha, minha cadela.
- Abri a braguilha da calça e ao abaixar a minha cueca meu pau pulou em sua cara, enfiei em sua boca e ele se sufocou, puxei sua cabeça o impedindo de se afastar, fiz isso até ele ficar vermelho, quando o soltei dei um forte tapa em seu rosto que o fez se desequilibrar dos joelhos e cair no chão.
Saí do quarto, voltei poucos minutos depois, deixando um suspense, uma sensação de inesperado. Andei em pasos leves pelo quarto, estava sem roupa, aproveitei que ele estava de quatro e enfiei com tudo, (seu grito de dor foi estridente!), estava sem camisinha, sentia meu pênis sendo apertado por aquele cu, o que fazia meu pau ter espasmos de tanto tesão.
- Seu veado de merda, como homem você é minha cadela, vale como depósito de porta, puta! Geme como um prostituta no pau dl seu macho, isso é uma ordem!- falava enquanto esmurrava suas costas e metia sem cadência em seu cu, o que lhe arrancada gritos. Mordi seu pescoço deixando uma corte, ele não se queixou de dor. Os seus gemidos e suas frases só confirmavam que a linha entre prazer e dor era contígua.
- Que delícia, é muito gostoso. Você é muito gostoso!- ele dizia enquanto o fodia.
Meu corpo estava concentrado ali, como se toda minha sensibilidade estivesse no pênis, envolto no curso do Pedro sendo apertado e com a fricção dos meus movimentos naquele lugar macio eu gozei. Caí em cima de suas costas, ainda com o pau em seu cu, misturando o suor da minha barriga com o transpiração leve de suas costas.
Não sigo enredo pra uma transa, isso tiraria qualquer tesão, pra sua boca tive um desejo repentino. Tirei meu pau de dentro dele e o arrastei puxando seu cabelo até o banheiro, o literalmente o chutei pra dentro do boxe e mijei em seu rosto, com a mão forcei que abrisse a boca, apertando suas bochechas e mijei dentro de sua boca o fazendo engolir o meu mijo. Seu pau estava quase explodindo, o derramarei e ordenei que se masturbasse, os jatos foram todos pro chão.
- Que porco! Você sujou agora limpe.- falei e em seguida forcei sua cabeça no chão esfregando seu rosto na porra, depois ele passou a língua pelo chão nas partes ainda sujas.
Mandei-o tomar uma ducha. Ao ir embora ordenei que desse um jeito de me colocar no festival, tinha um plano para o mesmo.