Emprego novo
Havia uma semana que pegava aquele trem de subúrbio, emprego novo na fralda da cidade do lado oposto de onde morava. Uma viagem cansativa de hora e meia, repleta de estações, felizmente o salário compensava e parte o contra-fluxo permitia que viajasse sentada o tempo todo. Uma semana já tinha sido o suficiente para eu adquirir hábitos, mesmo vagão, mesmo banco, e um olhar sempre voltado para a paisagem que se alternava durante o caminho, pradaria, vilarejo, grandes conglomerados .
Tudo o que tinha que fazer era convencer Fábio meu marido a nos mudar para o outro lado da cidade, mas seria uma escolha sábia!?
As três horas que perdia gastava comigo, nos meus devaneios, alimentando minha alma com o sentimento de liberdade. Por um outro lado já via o casamento como grilhão, a cada ano imaginava que bastava ser transposto os próximos anos seriam a aceitação do destino sem questionar! Nesses cinco anos de casamento era a primeira vez que passava tanto tempo fora, sumida na multidão, lembrei da frase de uma musica “Liberdade abre as asas sobre nós!” Suspirei fundo gostava de ver o comboio se aproximar da estação e se afastar deixando para trás uma plataforma vazia.
Foi quando vi, encostado na pilastra da estação postura de galã, olhando para um horizonte imaginário a procura de seu interior, num devaneio só quebrado quando viu que meu olhar se fixava no seu. Tentou correr para o trem, coube a ele acompanhar a partida, mesmo com o andar apressado viu crescer a distancia que aumentava entre nos, os lindos olhos verdes lembravam brincos de esmeraldas, neles o brilho provocador, inquisitivos, um sorriso de quem tomava tudo que queria, torci meu pescoço até que sumiu na primeira curva que o trem fez, agora só a batida feroz das rodas transpondo os trilhos! O som da separação... as vezes das despedidas...
_ Que você tem amor, perdeu o sono!?
_Chi! Fábio não posso perder o sono? Saco!
_ Esta nervosinha esta! Dia ruim no serviço? Te falei é muito longe e você não precisa desse sacrifício!
_Quer saber vou dormir no sofá, assim não te incômodo quando levantar!
O dia foi cheio de desatenção não tirava aquele menino de meus pensamentos conforme os dias se passavam crescia em mim o desejo de revê-lo, tive a coragem de descer na estação na esperança de esbarrar com ele, foi assim ate que os dias agiam como uma borracha apagando minhas memórias, já não usava mais o menino nas minhas imaginações quando transava com o Fábio, só não deixava de olhar para aquela pilastra, vazia, puro concreto sem alma!
Por um momento tremi, a mão encharcou de suor, pega de surpresa sem maquiagem, sem os vestidos exóticos, sapatinho rastaqüera que usei por muitos dias, e ele ali, abrindo caminhos por entre os passageiros até chegar no meu banco, a expressão tensa, feliz se misturava!
O destino conspirava o brilho que o mundo assumiu tinha aquele tom psicodélico onde as luzes multifacetadas embebedam a alma! De perto era mais belo no meio de tantos cheiros conseguia separar o dele, inibriante! Almas que se desejavam juntadas ao acaso!
Estava do lado do corredor sua aproximação cautelosa deixando que o balanço do trem deixasse tocar seu corpo no meu ombro, involuntariamente, o pinto duro estufava a calça, sem cerimônia. Sem vergonha não se importava nem com a senhora sentada ao meu lado que primeiro jogou seu olhar para fora do trem tentando não se envolver com a imagem depois quando viu minha aceitação quando invés de me afastar colei mais em seu corpo motivo foi suficiente para que se levantasse e fosse para a frente do vagão... com cara emburrada...
_Quer ir na janela? O que faltava se completava com sua voz melódica uma mistura de carinho e desejo, a falha ao imitir a frase denunciava isso! Quase como um adolescente trocando de voz.
Me arrastei pelo banco tomando minha nova posição na janelinha sem antes deixar minha saia subir um pouco e minha coxas aparecerem fiz de propósito o estranho já não era mais estranho, deixei que sentasse ao meu lado. Não demorou sua mão escorregou entre nossos corpos, as costas da mão encostou na minha coxa, era impossível ele não perceber minha excitação tanto que ganhou confiança, os nódulos dos dedos iniciou uma dança erótica sobre a minha pele, alternando suavidade com pressão. Espreitando os passageiros para poder bolinar, os nódulos dos dedos disfarçadamente arrastavam minha saia para cima, o outro olhar era para minhas faces, investigando o prazer que me arrancava com tão pouco, possivelmente sabia que já me tinha, nenhuma reação a não ser desejo, um fogo eu nunca tinha sentido, só o momento contava...
A mão mudou de lugar pousou no joelho fazendo uma espécie de reabastecimento, foi quando alçou voo novamente para dentro de minhas coxas. Numa reação espontânea fechei as coxas só depois tomei consciência afastando os joelhos dando a autorização que precisava para me explorar!
O dedo puxou a calcinha com dificuldade e usou de delicadeza para separar grandes mechas de pelos e os lábios vaginais, deixando o clitóris e a vagina expostas.
Começou a me dedar desejo a vergonha me fez virar o rosto para a janelinha, a mão tentando esconder as expressão de prazer, a raiva de a saia não permitir que eu abrisse mais as pernas, nem mesmo a solidão do campo que se desenhava tirava minha ânsia de prazer ao longe um alazão cruzava uma égua talvez uma miragem criada por minha imaginação promiscua.
Era impossível sentir o prazer que sentia e olhar para o outro lado, olhei para seu rosto deixei que acompanhasse minhas impressões, minhas transformações, os olhos virando para cima, os lábios mordidos o arfar do peito.
Viu meu desejo crescer, acelerou as dedadas nem mesmo o som da buceta encharcada fez que diminuísse o ímpeto, ficou claro que queria me alargar, forçou três dedos depois juntou as pontas dos dedos fazendo uma espécie de cone me invadindo, alargando...
A reciprocidade foi eu jogar o corpo para frente abrir o máximo as pernas para isso deixar a saia subir mais um pouco, fechar as mãos deixando minhas unhas enterrar na palma da mão!
Foi ai que me abraçou roubando o primeiro beijo de língua, minha estação tinha ficado para trás, já quase no final do percurso uns poucos passageiro no vagão, alguns voyeur outros incomodados, alguém falou em dar parte! Já tinha deixado alguns gozos silenciosos para trás...
Foi o sinal para que me pegasse pela mão e abortássemos a viagem na próxima estação já na zona rural, uma estação solitária as antigas, as poucas casas a uma certa distancia, cercas de madeiras e os galos anunciando a caída da noite!
Assim que descemos pediu para levantar a saia disse que gostava de minissaia que era doido por pernas grossas, bunda grande e peitos, só faltou dizer de mulher vadia! Tirou de mim um sorriso provocante, dei varias voltas na saia na altura da cintura e joguei a blusa por cima, a seu pedido fiz um mini desfile deixei que me visse de frente e de trás coloquei uma perna sobre o banco como striper, procurei esconder a calcinha que era de flanela, ali mesmo onde ele estava sentado de pau pra fora se masturbando, não demorou para que eu sentasse ao seu lado e ele me pedisse para chupar seu pau. Antes perguntou se tinha gostado do que via. Disse que sim, tentador!
_ To falando o tamanho!?
_ Não ligo para isso é você que me fascina, que arranca desejo! Que faz eu estar aqui nesse fim de mundo!
Me chamou de puta, biscate, vadia! Só ali tive consciência que tudo que falava era verdade! Limpava a porra da boca com as costas da mão, num momento que a vergonha do meu ato assolava alguns fantasmas dentro de mim, um deles o marido que nunca teve isso, a traição sem nenhum despudor! O estar nem ai com alguém ver minha intimidade!
_Voce me fode!?
Novamente o sorriso com os dentes serrados, a autoconfiança da sua beleza a virilidade! Me pegou pela mão como namorados e andamos pela passarela, algum canto escondido, um banheiro vazio, descer nos trilhos e alcançar uma moita de capim gordura...
Por fim encontramos a parede do outro lado da estação, um bico de luz e o começo do luar, a campina começava a virar um breu a luz de prata da lua mal arranhava a escuridão, um lugar sombrio e romântico, os beijos sucessivos de língua não se importando com o gosto de esperma que ficara na boca, o dedo se lambuzando com meu mel fazendo eu chupar, as vezes tirava o dedo da boca para um novo beijo com mais caricia, com mais volúpia ...
Me virou com delicadeza contra a parede colando meu rosto no cimento gelado da parede caiada mais em função do meu corpo arder! Puxou a bunda para trás e levantou a saia vi quando se ajoelhou, vi quando puxou a calcinha até o tornozelo, quando fez que eu livrasse uma perna sua boca procurava meu anus e vagina numa avidez que desconhecia, sua língua tinha a força de um pinto novamente a buceta produzia aquele som amplificado pelo silencio do lugar!
Levantou-se me prendeu forte pela cintura umas mordidas no lóbulo da orelha, umas lambidas no rosto insinuando que eu era cadela, o tratamento que me dava me levava a outro gozo, descobri que era capaz de múltiplos gozos principalmente por que me via como vadia!
Puxou mais ainda minha bunda para trás, só minha mãos se apoiava na parede, as dele as ancas como um trenzinho engatado seguiu-se um toque no tornozelo para que eu abrisse mais as pernas, a mão buscou minha buceta cobrindo-a como uma calcinha, o pau penetrou por entre minhas nádegas, já sabia o que ele procurava momentos antes tinha perguntado se já tinha dado o cuzinho, minha resposta negativa tinha-o atiçado mais, suas palavras saíram excitadas quando disse: “_Juro não vai doer” Tive a certeza com o cutucão que levei no rabinho, que reagiu com espasmos tentando engulir, o pau lambuzado com minhas secreções penetrou lentamente até bater no fundo a buceta e o grelo recebiam seus dedos simulando uma dupla penetração, um prazer dobrado que não permitia distinguir da onde vinha, meus gritos de cadela atraíram a atenção de um menino que pego na espreita saiu correndo assustado! Os seios amassados por suas mãos, os dedos que usava como tesouras para fazer doer meus bicos intumescidos, a combinação perfeita de dor e prazer, o sadismo do macho, o forte aperto na minha barriga as estocadas viril, o esforço que eu fazia para segurar meu corpo e o dele sobre mim, e as chupadas na nuca que completavam a surra de prazer que levava, eu pouco importando com as marcas, com o julgamento do Fábio e os sorrisos sarcásticos dos colegas de trabalho!
O tempo todo me tratou como puta mas depois andando pela passarela solitária da estação foi só delicadeza, só romantismo, o braço se apoiando no meu ombro sua mão levemente repousando na base do meu seio seguidas paradas para beijos apaixonados, o ultimo olhar sobre a lua dos amantes a blusa que me cobriu protegendo da garoa, a promessa que me fez fazer de no nosso próximo encontro usar uma minissaia ousada, salto, meias de náilon, langeri provocante grande decote...
_Você quer uma putinha né!?
_ Minha putinha querida!
_O que você me pede que não faço com prazer!!?