O Namorado Maloqueiro Da Minha Irmã - Parte 01: A Viagem

Um conto erótico de Willian
Categoria: Homossexual
Contém 1370 palavras
Data: 04/02/2014 20:00:03
Última revisão: 05/02/2014 00:56:46

Meu nome é Willian, tenho 20 anos e moro em Brasília. Vou contar pra vocês as história de um breve romance (que dura até hoje! rsrs) que tive com o namorado da minha irmã (que hoje é ex). Não vou me alongar muito, esse conto vai ter no máximo 2 ou 3 partes.

Enfim...

Há 2 anos atrás minha irmã mais velha, Julia, começava um namorico não aprovado pelos nossos pais, com um rapaz de conduta duvidosa. Julia tinha 19 anos, eu tinha 18 e Marcelo 23. Marcelo era o tipo de cara que eu detestava. Magro, alto, branco, pinta de funkeiro, passava o dia escutando funk. Quando ele ia visitar minha irmã, eu o evitava. O tempo foi passando e nossos pais foram aceitando mais o namoro deles. Eu não tinha nada contra, mas realmente não gostava daquele cara.

Um certo dia entrei no Facebook pra dar uma olhada nas novidades e vi uma foto deles juntos. Resolvi entrar no perfil dele, pra saber mais sobre o dito cujo. Seu perfil era repleto de babaquices homofóbicas, funk e piadinhas sem nexo; sem falar nas várias fotos dele fumando maconha. Eu fiquei enojado, a ponto de bloquear o perfil de Marcelo pra não ver mais nada sobre ele em meu feed.

O tempo foi passando e eu continuava evitando qualquer tipo de contato com aquele ser... As férias de Julho chegaram e meus pais resolveram que iriamos viajar para Fortaleza, pois tínhamos uma pequena casa de praia lá. Julia por sua vez fez uma cena digna de um Oscar, pois não queria ir se Marcelo não fosse com a gente. Até já pensei "pronto, estragou de vez minhas férias".

-Mãe, qual é, a senhora não vai deixar a Julia levar esse favelado com a gente, né?

-Nossa Willian, nunca vi você falar assim com ninguém, filho. - Disse ela, espantada com minha reação.

-Mãe, esse cara é um lixo. Não estuda, não tem um trabalho digno, passa o dia cantando e dançando funk e ainda por cima fuma maconha. Se ele for, eu vou ficar no apartamento da Tia Luciana. - Disse cheio de raiva.

-Querido, eu não posso fazer nada. Sua irmã gosta do rapaz, só nos resta aceitar e apoiá-la.

-Rapaz é o caramba, aquele cara não passa de um monte de merda ambulante. - Saí batendo a porta do quarto dela.

Minha mãe ficou arrumando as malas, enquanto eu fui ao meu quarto. Minhas malas já estavam feitas, então deitei na cama pra tentar relaxar e fui escutar alguma coisa.

-Posso entra? - Diz Julia, batendo na porta entreaberta.

-Pode sim.

-Você tá bem?

-Tô sim.

-Mamãe me falou que você é contra eu levar o Celo pra viagem.

-Agora é Celo? Me poupe, Julia... Não basta você namorar aquele maloqueiro sem futuro, tem que levá-lo pra estragar nossas férias. Tá com medo de deixar ele aqui e ele acabar engravidando alguma vadia?

-Nossa Willian, que coisa horrível de se dizer. O Marcelo tem esse jeito dele, mas ele é super gente boa, você que nunca quis conhecê-lo direito.

-E nem faço questão!

-Willian, isso é preconceito... Que ridículo, quando você se assumiu pra família eu te dei todo o apoio e agora você tá julgando meu namorado pela aparência?

-O que uma coisa tem a ver com a outra? Julia se você quer ficar com ele, tudo bem, mas não vem me aborrecer com esse assunto. Eu vou ficar no apartamento da Tia Luciana, pra não ter que dividir o mesmo ar com seu namoradinho. Agora, por favor, me deixa aqui sozinho.

-Tá bom, mas um dia você ainda vai se arrepender de estar falando isso tudo dele, sem nem o conhecer.

Julia se retirou e eu tirei um cochilo. Acordei quase a noite e fui jantar. Estava tudo preparado, já que viajaríamos na manhã seguinte. Jantei sozinho, já que não queria conversar com ninguém e depois fui me deitar novamente. Me deitei na cama e fiquei pensando na vida, então me peguei pensando em como Marcelo me afetava tanto e negativamente.

No dia seguinte acordei cedo e me arrumei. Desci e todos estavam na sala me esperando, inclusive Marcelo, que fez questão de me cumprimentar. Acho que Julia deve ter conversado com ele. Enfim... Fomos todos de táxi para o aeroporto. A viajem foi tranquila. Logo que desembarcamos, seguimos para a casa de praia. Minha mãe me pediu pra ficar, mas segui para a casa de Tia Luciana. Chegando lá, recebo a notícia de que ela está viajando para os EUA com meus primos. Nossa, fiquei arrasado, pois pretendia me hospedar em seu apartamento. Voltei pra casa de praia e dou de cara com Marcelo.

-E ai cara? Voltou?

-É.

-Por que?

-Minha tia viajou pros EUA, não tem ninguém em casa. Vou ficar por aqui mesmo. - Disse subindo as escadas com a cara emburrada.

Fui direto pro banho, e dou de cara com uma camisa da Lacoste azul jogada no chão... Advinha de quem era... "Esse folgado de merda, já começou a colocar as garrinhas de fora" - pensei. Não sei por que, mas cheirei sua camisa, tinha um cheiro amadeirado de perfume e suor. Não pude conter uma ereção.

-Ei maninho... Ah, tá aí. - Disse ele vindo em minha direção.

-O que?

-Minha camisa, eu tava procurando.

-Ah, pega. E por favor, não deixa roupa jogada no chão, minha mãe surta. - Disse tentando ser educado.

-Pode deixar, parceiro. - Disse Marcelo, me dando um soquinho no braço e saindo.

Tranquei a porta do banheiro e tirei minha roupa. Tomei um banho gelado, bem relaxante e demorado. Saí em direção ao meu quarto. Logo que entro tiro a toalha, ficando totalmente nu. Me deitei na cama e fiquei sentindo o ar gelado que saía do purificador. Do nada escuto a porta se abrindo.

-E ai, mano.

-O que você tá fazendo aqui? - Gritei, colocando a toalha sobre meu corpo.

-Sua mãe me falou pra ficar no seu quarto, já que você ia ficar na casa da sua tia, e ela não queria Julia e eu no mesmo quarto. - Disse ele, tirando a camisa e a bermuda, ficando apenas de cueca boxer.

-Que merda!

-Cara, eu sei que você não vai com minha cara. Sua irmã conversou comigo, eu tô até maneirando no meu jeito e tal. Cara eu não tenho nada contra você, nunca te tratei mal e nem sei porque você me detesta tanto.

Ele tirou cueca e enrolou uma toalha na cintura. Nossa que corpo!

-Vou tomar um banho, se não me quiser no quarto é só falar, que eu fico na sala.

-Não, tudo bem, pode ficar aqui. Acho que vai ser bom pra nós.

Ele seguiu pro banheiro e eu fiquei no quarto... Pensando... Eu me sentia culpado por ter julgado Marcelo...

Desci e meus pais chegaram com Julia do supermercado. Afinal a dispensa estava vazia.

-Willian, você não ia ficar na casa da Tia Lu? - Perguntou Julia.

-Ela viajou pros EUA, nem sei quando volta. Vou ficar por aqui mesmo.

-Mas o Marcelo tá no seu quarto, filho. - Disse minha mãe, meio surpresa.

-Eu sei, mas conversamos e vamos dividir o quarto.

-Que bom, finalmente começaram a se dar bem. - Julia disse com um sorriso enorme na cara.

-Espero que continue assim. - Disse minha mãe.

-Da minha parte, vai continuar. - Disse

-E da minha também. - Disse Marcelo, chegando por trás e me abraçando.

Senti um arrepio na espinha, seu cheiro era muito bom. Seus cabelos ainda estavam molhados ainda, pelo banho.

-Bora lá maninho. Vamos dividir os armários. - Disse ele.

-Tá ok!

Subimos e fomos dividir os armários pra não ter briga depois. Até que ele era um cara legal, de bem com a vida, como Julia havia me dito.

A noite chegou e fomos jantar. Um jantar em família, agradável e feliz. Depois de algum tempo subimos. Marcelo ficou um tempo com Julia e voltou pro quarto. Ele teria que dormir em um colchão no chão, já que a minha cama não dava pros dois...

CONTINUA!

Oi gente, meu nome é Douglas, tenho 19 anos e moro em Brasília. Esse foi meu primeiro conto. Espero que tenham gostado. Estou publicando aqui e no Romance Gay. Deixem seus comentários e notas. Até a próxima parte!

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Comentários

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Gostei... Eu também nao curto gente que fica toada hora abraçando e tocando e dizendo: Mano, parceiro.... Haaa

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Muito bom mesmo, quando eu vi o título eu pensei que era mais um clichê escolar, só que não, continua logo

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Deu pra curtir e muito. Bem escrito e bem narrado. Gostei muito e parece que promete muitas emoções, apesar do protagonista ser meio tolo em julgar as pessoas. Continue logo…

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