Meu nome é Felipe e tudo isso aconteceu quando eu tinha por volta de 14 anos, eu ainda estava no ensino médio e minha vida se resumia a duas coisas: estudar e desejar a Patricia Souza.
A Patricia era a menina mais bonita da escola, ela tinha 15 anos e vivia humilhando aqueles que tentavam ficar com ela. Mas eu a amava, quando ela passava por perto, eu me perdia fazendo aquele olhar apaixonado.
Obviamente ela nunca me notou, nem sabia quem eu era. Ela só andava com seu grupo de amigas, uma vez ou outra víamos ela com um outro menino, mas nunca vi ela ficar com alguém.
Você sabe que amigos na escola não servem para muita coisa, pois muito bem. Eu tinha três amigos inseparáveis na escola, entre eles a Brenda. Ela sempre me aconselhou a falar meus sentimentos para a Patricia e é claro eu rejeitei.
Foi numa terça feira de Setembro que minha vida mudaria. A Brenda tomou a frente e foi falar com a Patricia sem eu saber. Quando eu me dei por mim, vi a Patricia na porta da escola olhando para mim.
Eu tentei desviar o olhar, mas ela veio em minha direção.
- Oiii, tudo bem? – ela disse.
- Oi. – foi tudo o que eu consegui dizer.
- A Brenda me contou o que você sente por mim e...
Meu coração quase pulou pra fora.
- Podemos nos conhecer. Eu não sou uma mulher tão fácil, mas seria injusto eu não dar uma chance para um rostinho fofo como o seu.
Ela me deu um beijo na bochecha e saiu. Eu fiquei imóvel, vermelho de vergonha. Só saí do transe quando a Brenda me deu três tapas nas costas.
No dia seguinte passei o meu melhor perfume para ir para a escola, fiz um penteado que a Brenda me sugeriu e fui para a escola para encontrar a Patricia.
Logo na entrada a vi, ela veio até mim.
- Ta bonitinho Fê.
- Obrigado. – fiquei vermelho novamente.
- Aqui na escola é ruim da gente conversar, porque não vamos a um lugar mais calmo depois da escola?
Eu concordei e o sinal tocou para todos irem para suas salas.
As horas simplesmente não passavam! Mas finalmente deu o sinal de ir embora, eu corri até a sala da Patricia e não a vi, fui para a saída com o coração disparado até que ela me cutuca nas costas.
- Vamos? – disse ela me oferecendo sua mão.
Eu peguei em sua mão e saímos andando.
- Aonde vamos? – perguntei timidamente.
- Para a minha casa. Sabe Fê, você não se incomodaria de levar minha mochila? Estou com uma dor no ombro.
Eu peguei sua mochila e coloquei nas costas. A mochila era da cor rosa da marca Hello Kitty. Senti um pouco de vergonha de andar na rua daquele jeito, mas estar ao lado da Patricia era muito melhor.
Chegamos na casa dela e conheci sua mãe. Ela se chamava Vanda, era uma boa pessoa e muito simpática. Me despedi e fui com a Pat até seu quarto.
Lá conversamos bastante, ela perguntou se eu já tinha namorado, que tipo de música eu gostava e etc. O interessante é que ela controlava os assuntos, quando eu desviava para falar de alguma coisa, ela sempre atropelava para falar o que ela queria.
O papo tava bom até que num determinado momento ela disse:
- O que você acha das minhas unhas?
Elas eram rosas, uma cor bonita.
- São lindas como você.
Ela riu.
- Eu acho que estão um pouco desgastadas. Precisava fazer a unha, mas meu ombro novamente, não consigo mexer muito ele.
- Eu posso te ajudar.
Ela abriu um sorriso e foi pegar as coisas.
O restante da tarde foi eu de manicure dela. Fiz suas mãos e seus pés, pintei de vermelho. Quando terminei, ela disse:
- Ficou linda Fê, adorei. Você é um amor. Eu queria te beijar, mas meu batom esta um pouco fraco. Você não se importaria de...
- Claro que não.
Peguei seu batom cor de rosa e passei em seus lábios. Assim que terminei, ela me deu um selinho. Prolongado o suficiente para ficar a marca do batom em minha boca.
Ela riu e disse:
- Você fica legal de batom.
Eu ri achando que era uma piada. Ela então propôs:
- Te beijo de novo se você deixar eu passar batom em você.
- Em mim?
- Vai Fê, vai ser divertido.
Eu não queria parecer gay para ela, mas a idéia de ganhar outro beijo me tentou, então deixei. Ela me deu o batom e disse:
- Passa olhando para esse espelho.
É claro que errei e borrou meu rosto, ela corrigiu até que eu conseguisse fazer direito. Quando vi no espelho, eu também estava com meus lábios cor de rosa.
Então nos beijamos novamente. E outra vez. E de novo... Ela se divertia com aquilo e eu adorava. Eu estava namorando a garota mais popular do colégio.
No fim do dia ela me deu um suco para tomar.
Depois daquele dia, eu não desgrudava dela na escola. Na entrada eu pegava sua mochila e levava para a sua sala. Sempre que ela queria alguma coisa da cantina, eu ia lá comprar e trazia pra ela. E ela tinha uma regra: Não namorar na escola.
Na saída era a mesma coisa, eu a acompanhava até em casa com sua mochila da hello kitty nas costas. Uma vez por semana eu entrava em sua casa e ficava lendo revistas como “Capricho”, assistia programas de culinária e novela com ela. Quando ela tinha lição, era meu dever preencher tudo. Ela fazia questão que eu colorisse seus cadernos como ela fazia, então tinha que usar caneta cor de rosa, vermelha, azul, roxo e etc. E sempre que eu ia em sua casa, eu tinha que tomar o tal suco.
Após quase um mês, eis que ela mudou. Ela não vinha para a escola com a mochila da hello kitty, ela agora preferia trazer tudo em uma bolsa bem feminina. Ela me explicou que na bolsa carregava não só seus livros e cadernos, como sua maquiagem e quando menstruava, trazia seu absorvente.
Agora a vergonha era ainda maior, ela me fazia carregar sua bolsa na escola.
- Carrega no ombro igual eu costumo fazer. – dizia ela.
Eu tinha que carregar do jeito que ela mandava. Eu não tinha coragem de contrariar ela. Então logo na escola comecei a ter uma certa fama de amigo gay dela.
Aquilo me incomodava, meus amigos da minha sala já tiravam sarro de mim. Eu falava que estava namorando a Patricia, mas quem acreditaria? A Brenda também tirava sarro, perguntava se eu já usava calcinha. E aquilo me irritava muito.
Foi ai que em uma tarde na casa da Patricia, eu comentei isso com ela. A Pat riu muito e perguntou o que eu achava de tudo isso.
- Para mim é mais importante ter você do que dar bola para essas coisas.
- É isso ai Fê. Não ligue para o que os outros dizem. Cada vez que você faz alguma coisa por mim, é só mais uma prova de amor que você me ama.
Aquilo me encheu de forças para continuar. Foi então que ela quebrou tudo aquilo com suas palavras:
- Mas gostei da idéia da calcinha.
- O que?
- Da sua amiga, de você usar calcinha. Você usaria por mim?
Eu fiquei mudo por alguns segundos, tempo suficiente para ela me olhar com aquele sorriso safado.
- Não quero te contrariar Pat, mas é que...
- Façamos uma troca justa então Fê, eu tiro a minha calcinha na sua frente e você a veste para mim. Você vê minha buceta e eu te vejo de calcinha.
Eu concordei, nem acreditava que iria tão longe. Ela então começou a tirar sua calça e depois sua calcinha. Finalmente vi sua bucetinha linda, não tirei os olhos dela. Até que sua calcinha voou em minha direção.
- Veste!
Eu lentamente tirei minha calça e minha cueca e então vesti sua calcinha. Era um tipo de algodão, com algumas bolinhas rosas.
- Você ficou lindo, Fê! Ela serviu direitinho.
Eu queria dizer que a buceta dela também era linda, mas tive vergonha.
- Coloca sua calça por cima da calcinha.
- O que?
- Vai, faz por mim Fê.
Fiz, coloquei minha calça e claramente a calcinha marcava minha bunda.
- Quero que você fique com ela até amanhã, aqui em casa você me devolve ela.
- Mas Pat, eu...
- Não quero ouvir mais nada Fê.
Não tinha como argumentar. Fui embora de sua casa vestindo sua calcinha. E pra variar, mais suco. Até quando eu não tinha vontade, ela me obrigava a beber.
De noite quando fui tomar banho, fiquei só de calcinha no banheiro de frente pro espelho. Fiquei me admirando até que eu notei uma coisa interessante, o meu peito estava um pouco inchado e com um bico estranho.
Foi nesse dia que comecei a notar uma dor estranha no peito.
No dia seguinte fui até a escola ainda usando aquela calcinha, assim que cheguei ela me viu e perguntou se eu ainda estava usando, respondi que sim e ela me abraçou. Foi a primeira vez em público que ela me abraçava.
Depois da escola fui para sua casa e devolvi sua calcinha. Pensei que estava livre daquela penitência, mas ela perguntou:
- Você não usaria outra calcinha em troca de ver a minha bucetinha?
Meus olhos arregalaram, usar calcinha para mim não foi nada. Ela então continuou:
- Se você usar calcinha por uma semana inteira, eu deixo você tocar na minha bucetinha.
Minha chance de ouro! Tudo o que eu tinha que fazer era usar calcinha por uma semana. Seria fácil!
Tomei outra dose de suco e saí de sua casa. Não quis comentar com ela sobre meu peito que estava doendo.
A semana se passou e eu usei todos os dias a sua calcinha. Aquilo pra mim não era nada demais, até porque as calcinhas que ela usava eram bem confortáveis. O que estava chato eram as dores nos peitos.
No fim do 7º dia de calcinha, fui até sua casa devolver. Foi ai então que pedi minha recompensa.
- Tira sua roupa Fê.
Tirei na hora. Ela começou a tirar a dela, foi ai que ela viu o meu peito. Ele já estava um pouco maior, era do tamanho de um limão. Mas o bico estava bem grande.
Ela não fez nenhum comentário. Apenas tirou sua roupa e colocou um dedo meu em sua boceta, depois me fez lamber meu dedo.
7 dias usando calcinha para apenas isso. Para mim valeu a pena!
Sugeri repetir aquilo, mais 7 dias de calcinha por aqueles segundos de prazer. Ela aceitou e me entregou as calcinhas que eu deveria usar.
- Coloca elas na sua gaveta, Fê.
Claro que não fiz o que ela pediu, as joguei no armário e fui para a escola.
As semanas se passaram, já era começo de dezembro quando meu peito já não doía mais. Mas ele estava muito grande, agora do tamanho de dois limões. Eu já usava calcinha todos os dias em troca de tocar na buceta da Patricia.
Então um dia na escola, ouvi uma voz feminina em meu ouvido:
- Linda calcinha.
Meu olho arregalou. Olhei para trás e vi que era a Patricia me zuando. Ela deu uma piscada e saiu de perto.
No fim da aula fui até sua casa ver sua buceta, mas quando tirei minha camiseta ela viu meus peitos.
- Meu Deus Fê, olha seus peitos.
- Eu não sei o que esta acontecendo Pat, mas eles cresceram.
- Estão quase do tamanho dos meus.
- Eu não sei mais o que fazer. Se eu corro eles balançam e me machuca. Se eu visto uma camiseta apertada, todo mundo vê que eu tenho peito de mulher.
- O que você precisa é isso aqui...
Ela foi até sua gaveta e trouxe um sutiã em sua mão. Era um sutiã branco que curiosamente combinava com minha calcinha também branca.
- Mas Pat, eu não posso...
- Faz um teste.
Ela me convenceu e vesti com sua ajuda. E realmente ajudou, eu dei três pulos para testar e não senti nenhuma dor porque eles não balançavam.
- Pode ficar com esse. – disse ela sorrindo.
- É claro que eu não vou usar isso.
- Por que não? Pense como um remédio.
- Mas e na escola?
- Você não esta usando calcinha todos os dias? Ninguém viu. Ninguém vai ver o sutiã também.
- Mas é que...
No dia seguinte lá estava eu de calcinha e sutiã. Como fazia frio, coloquei um agasalho por cima para escondê-lo melhor.
E assim fiz isso até o fim das aulas. Mas no último dia de aula, eu não vi a Patricia. Achei que ela não tinha ido para a escola, foi quando no intervalo a vi atrás da cantina se abraçando com um menino e o beijando.
Meu mundo desmoronou, me vi ali vestindo uma calcinha e sutiã, vendo ela beijando sem nenhuma vergonha aquele menino do 3º colegial.
Na saída fui até ela pronto para soltar todos meus cachorros em cima dela.
- Eu vi o que...
- Na minha casa conversamos Fê.
Fui até sua casa na esperança de ouvir uma explicação. Sentei em sua cama e ela me fez aguardar por volta de 5 minutos até que ela saiu do quarto. Quando voltou estava ao lado dela aquele menino do 3º colegial que a vi se beijando.
- Este aqui é o Erick. Este é o Fê.
- Esse é o viadinho que você me falou?
Fiquei puto da vida. Me levantei e o encarei.
- Quem você esta chamando de viadinho?
Ele me empurrou na cama e gritou:
- Você, seu bosta, seu merda. Achou que um mulherão desses ia ficar com um viado como você?
- Eu não sou viado, seu...
Tentei levantar, mas ele me segurou pelo pescoço.
- Vou te soltar, mas com uma condição. Você vai tirar sua camisa e sua calça agora.
Quando eu já estava quase sem ar, concordei. Ele me soltou e eu vi a merda em que eu me encontrava. Tirei lentamente minha calça e revelei minha calcinha preta. Ele começou a rir....
- Agora a camiseta.
Olhei para a Patricia que nada falava. Então tirei lentamente a minha camiseta revelando meu sutiã preto combinando com a calcinha.
Ele desabou em risos.
- Eu... posso... explicar... – gaguejei.
- Você pode explicar para o meu celular!
Ele tirou seu celular e começou a bater fotos minhas.
- Agora sim todos no colégio vão saber sobre a nova putinha de calcinha e sutiã. Ele então passou a filmar.
- Não, por favor... eu... Pat, fala com ele... por favor.
Ela se virou pra mim e disse:
- De joelhos Fê.
Fiquei de joelhos.
- Implora pelo pau do Erick.
- Não Pat, por favor...
- Implora Fê, AGORA!
- Por favor Erick, eu quero seu pau. Por favor...
Ele riu, tirou seu pau pra fora.
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