Relógio do Apocalipse: Eu sou um grande idiota

Um conto erótico de Daniel Chaves
Categoria: Gay
Contém 4172 palavras
Data: 06/02/2014 16:00:50
Última revisão: 17/10/2020 17:40:45

Olá, o que vou relatar algo que deve ficar em segredo, nem deveria relatá-lo para você, mas como preciso mostrar a verdade que está por trás de tudo aquilo que ouvimos, você precisa saber, se ficar mudando várias vezes de casa e, não sabe o do porque que fica assim, e por que se você estiver passando por tudo isso é saber da verdade eles vieram atrás de você, se tiver coragem leia, ms antes que comece a ler, quero que saiba, isso é perigoso, quanto mais você sabe mas fica vulnerável, depois que ler isso não terá volta, nem diga que não avisei. Que o Deus da Fortaleza lhe proteja.

Meu nome é Daniel chaves, tenho cabelos não muito grandes pretos, quase dá para fazer um topete do Elvis, meus olhos num tom de castanho claros, da pele bronzeado do sol, tenho um sorriso branco encantador, com algumas espinhas na cara, alto de 1,83, com 70kl, como podem perceber sou magrelo, mas mesmo assim me amo.

Eu moro numa cidade, chamada cidade Mutuá, pelo que sei vivemos numa torre, só que ela é mágica dividia em 3 parte, a cidade onde eu moro, a Cintura uma cidade que fica em cima da nossa e a cidade da Babilônia, que fica no topo dessa torre, vivia com minha mãe e irmã, mas as duas foram mortas tentando me proteger de ladrões da cidade da babilônia.

Hoje tenho 16 anos, e isso já é muito pra mim, acredite, tudo ia normalmente (algo que eu mesmo estranhava), como eu era órfão, vivia um tempo em orfanatos ou em casa que acharam para mim, mas sempre voltava para o orfanato ou vivia nas ruas, a única coisa que lembrava minha mãe era meu cordão, ele era de prata, com um círculo em volta dele, com a estrela do rei davi no meio do circulo, tudo isso de prata, mas dentro da estrela tinha uma forma de um leão, um leão dourado, minha mãe antes de morrer me deu isso, dizendo que me protegeria, e me ajudaria a levar até onde era meu lugar, já tentei destruí lo com uma marreta, mas nem ao menos arranhou, me desfazer?, não rola, ele sempre voltava.

Mas vamos deixar isso um pouco de lado, vamos ao que interessa, vivo agora no orfanato, Sonho feliz, vai por mim aquilo era um inferno, muitos dos meninos não gostavam de mim e, as meninas era tudo maria purpurina, há me esqueci de falar este detalhe, eu sou gay, descobri com meus 13 anos, uma longa história, hoje daria uma fugida de tarde, iria para meu lugar preferido da cidade Mutuá, o morro do Blumenau.

O Orfanato, ele ficava na zona leste da cidade, o orfanato era uma construção grande, de 3 andares, com um grande porão no 3 andar, com paredes já descascando a tinta, um grande portão de ferro, e um muro não muito grande, tinha um jardim e um quintal atrás enorme, eles estavam querendo construir uma piscina, como uma enfermaria, biblioteca, sala de estar, no primeiro andar, no segundo era nossos quartos, deveria haver uns 40 órfãos, os dormitórios eram divididos em duplas. Fui almoçar, como sempre um menino grande, gordo, nojento, que não me curtia veio querer me fazer tropeçar.

- Cuidado veadinho, voce pode cair e machuca a pata. - falou ele rindo feito um idiota para os meninos que andavam com ele.

- Tenta mas uma vez isso, que juro que te arrebento. - falei com ódio nos olhos.

- Ui o veado vai me bater, você vai me bater com o que? com uma escova de cabelo? ou com uma chapinha?. - perguntava o Denis para mim, o menino nojento.

Tentei ignorá, na maioria das vezes, falava um palavrão para ele ou dava um corte, que ele se aquietava, as meninas que andavam comigo achava que ele gostava de mim, mas que horror, não ficaria com ele nem que fosse pra mim ter a vida que queria dos meus sonhos, isso nunca!.

- Cala boca, seu fedorento. - respondi para ele.

- Ui, o viadinho está se revoltando, porque agora vai chamar a mamaezinha para vim me bater? Ha é, ela morreu. - falou ele passando dos limites.

- Ei cara, agora ta pegando pesado. - falou o Kaike, um menino que era bonitinho para as meninas, mas me dava enjoo esse garoto.

- Deixa nada, ele merece e fica calado e, para nunca mas me responder. - retrucou o Denis, - E sua irmã deveria ser gostosa.

Nessa hora me levantei, as meninas me puxaram para sentar, o diretor do orfanato estava nos vendo, mas eu não ligava mas, pode me insultar, mas minha família não, nessa hora corri, fui para cima dele, eu consegui ver o desespero nos olhos dele, primeiro dei um soco na boca do estômago, ele era grande, mas mesmo assim não conseguia me pegar, eu estava sendo rápido demais até para um humano normal, minha raiva e ódio dele subia, dei um chute de cima para baixo que pegou no queixo dele, depois mas um soco no rosto dele, minha força estava sendo sobre humana, eu ouvia os meninos gritando para ele se levantar, e ouvia as meninas gritando meu nome.

Quando ele quis me dar um soco, fui mais rápido e me abaixei, dei mais um soco na boca do estômago, ele foi para frente, como quem queria vomitar, logo depois só dei um chute que pegou no rosto dele, depois dei uma voadora nele, que ele caiu tonto, ferido e saindo sangue de sua boca. Minha força, minha raiva e ódio sumiram, quase desmaio se não fosse pelas meninas que me seguraram, minha vista estava ficando turva, então apaguei.

Quando acordei eu estava na enfermaria, um lugar não muito agradável mas bacana. A enfermeira era bacana, gostava dela, uma morena um pouco gordinha, dos cabelos pretos lisos e dos olhos num tom âmbar, o nome dela era Julia.

- Mais uma vez aqui Daniel, o que você aprontou? - perguntou ela, sentando numa cadeira que ficava do lado da maca.

- Foi o Denis, denovo, ele agora passou dos limites, xingou minha familia, ai não resisti e tive que bater nele. - falei para ela sentando na maca. Meu corpo doía e meus orgão internos estavam sendo comprimidos.

Estava um pouco tonto, mas mesmo assim me sentia esgotado. Olhei para maca da minha frente e vi o Denis parecia que tava dormindo, parecia um porco recém saído do chiqueiro.

- Você machucou ele bem, quase quebrar alguns ossos dele, mas como que você conseguiu tanta força?, você e morto de magricela. - disse ela olhando para mim, se levantou e foi me examinar.

- Nao sei Julia, me deu uma raiva e daí só fui. - respondi para ela, sendo um pouco sincero, eu sabia que existia magia em algumas pessoas e eu tinha aquele poder dentro de mim. Isso era nitido, eu não era tão idiota.

- Ok, você está limpo, agora deve ir falar com o diretor, ele não está nada bem com o que viu hoje. - disse ela me dando uma abraço apertado - boa sorte meu menino encrenqueiro.

Desci da maca e fui direto para sala do diretor, bati na porta e ele me deixou entrar, a sala dele era uma das mais ajeitadas, também ele roubava para ter tudo aquilo.

- Daniel, sente-se, já está melhor? - perguntou ele colocando os óculos fundo de garrafas.

- Estou sim, diretor Luan.

- Olha Daniel, estou triste com você, eu ouvi o que o Denis falou, mas nao estou do lado dele, nem tão pouco o seu, ele receberá um castigo, não tanto maior do que ele recebeu hoje, de ter apanhado feio, mas um castigo, e pensava que você era especial. - falou ele olhando pra mim diretamente - Você deveria ter ignorado, agora você vai receber um castigo, só que da próxima vez, terei que expulsar você meu garoto e nao quero isso. - falou ele.

Nao sabia do porque, mas o diretor, acho que dava em cima de mim, me abracava e tal, mas cara que horror, isso era pedofilia, eu sinceramente não poderia acreditar naquilo. O que me chocava nem um pouco.

- Ta diretor, obrigado eu acho, o que devo fazer?

- Você vai vim aqui na minha sala mas tarde, vai me ajudar com uma papelada que tenho ai tudo certo. - ele se levanta e vem até mim, me pedindo para levantar - Saiba que aqui você vai ter sempre um amigo. - ele disse amigo, como se tivesse outros significados e eu poderia escolher um. - agora um abraço.

Dei o abraço nele, e fui direto para fora do orfanato, pulei o muro, e fui para cidade, fui para o meu lugar preferido, o morro do Blumenau. Aonde eu passava, eu já conhecia algumas pessoas, parei num lanche aonde eu sempre ia, e comprei um x-salada com uma coca. O percurso para ir para o morro do Blumenau era longe, mas eu gostava de ir a pé, ouvia as músicas que tinha no meu celular que ganhei de presente do diretor, ainda bem que ele tem bom gosto que era um com aparelho android, eramos todos orfaos, mas iamos para aula num colegio estadual, estava no primeiro ano do ensino médio, mas como hoje era sábado, fui aproveitá-lo .

Chegue no morro do Blumenau já era umas 4 e meia da tarde, subi mas um pouco o morro, e chegue num espaço que poucos conheciam, era um pequeno pedaço de terra com um gramado e uma vista linda, dava para ver o céu, e a cidade baixa toda, incrível. Onde estava era mágico, diz a lenda que um deus criou a torre da Fronteira Final, assim fazendo sua divisa, a cidade Mutuá, a Cintura que é a cidade acima da nossa, e a cidade da Babilônia a no topo da torre, onde esse deus vive, dizem também que há pessoas com poderes especiais nas três cidades que fazem a torre da Fronteira Final, que são servo desse tal deus, muitos mortais do mundo de fora entram aqui com esperanças de criar uma família, aqui é uma boa opção, mas queria conhecer o mundo lá fora, só que somos proibidos de sair da torre, quando você entra não pode. mais sair, nunca soube o nome desse tal deus que muitos temem e sua guarda também, havia gangues aqui na cidade baixa que o serviam, mas sempre havia confronto com alguns rebeldes que se oponha ao poder desse tal deus. Fique pesando na noite que minha mãe morreu.

Indo ao passadoEra uma sexta-feira, já tinha completado meu aniversário de 7 anos, minha mãe voltava do trabalho e, minha irmã da faculdade, ao chega em casa, vejo que elas estavam muito cansadas, então trouxe água para elas, minha irmã era linda, com seus 18 anos, fazendo faculdade de pediatria, uma morena alta, com os cabelos pretos encaracolados, bem morena e, minha mãe uma mulher com seus 42 anos, com os cabelos lisos pretos, dos olhos castanhos escuros iguais da minha irmã, com sua pele bem branca com algumas sardas, estava quase da altura de minha irmã, acho que 1, 76.

Mamãe trabalhava no hospital como encarregada dos servico gerais, e minha irmã estudava e trabalhava num shopping, elas foram fazer o jantar.

- Ai meu menino, como foi seu dia? - pergunto minha mãe, embarcando meu cabelos encaracolados.

- Foi bom mãe, eu brinquei muito na escola hoje, tenho tarefa de casa. - respondi para ela, mostrando meu caderno.

- Meu irmão, você está crescendo, olha mamãe, cresce 2 centímetros desde do mês passado. - falou minha irmã, admirada com o que via.

- Eu quero ficar grande igual a vocês. - respondi animado, sorrindo.

Minha mãe e irmã era muito ligadas, se davam bem e fazia de tudo para me fazer feliz, eu era a criança mais feliz do mundo, naquele dia minha mãe estava fazendo meu prato preferido, panquecas de salsichas, elas ganhavam pouco, mas sempre tínhamos tudo no conforto, o que uma família de classe média teria, depois do jantar minha irmã foi fazer suas tarefas da faculdade, ela ia dormir umas 2 da manhã e acorda 7, isso de segunda a sexta e sem reclamar. Minha mãe vai no quarto dela e me deixa fazendo a tarefa só, quando ela volta, vem trazendo um pequeno presente.

- Meu filho, isso aqui era do seu avô, ele disse para minha mãe entrega para meu filho homem. - falou ela me entregando o presente.

Ele era quadrado e pesado, enrolado a papel de presente normal. Como se fosse uma caixa.

- Obrigado mãe. - dei um abraço nela e comecei a abrir o presente.

Fui abrindo devagar e com muita cautela, quando vejo era uma caixa, toda de madeira, abri a tampa, e quando vejo lá dentro fique triste, pensava que era um brinquedo, na verdade era um cordão. Sua corrente era toda de prata, tinha um círculo em volta da estrela do rei David ao centro, isso tudo também de prata, mas dentro da estrela tinha um leão, ele era dourado. Olhei para minha mãe confuso. Eu queria um brinquedo e não aquilo, mais sabia que não poderia falar nada.

- O que é isso mamãe?

- Meu menino, isso é um cordão, o seu avô por parte de mãe, era um grande guerreiro, ele lutava para manter a paz e a ordem na torre da Fronteira Final, e quando ele morreu eu já era nascida, seu avô falou para minha mãe, que meu filho homem seria o próximo da dinastia zodiacal, isso já faz quase 50 anos, e chegou há hora de entregar isso a você, ele lhe ajudará a levá-lo a seu destino, e me prometa algo?

Eu estava fascinado com a história que minha mãe estava falando para mim, que só percebi que tava num transe quando ela falara as últimas palavras, ai me acordo.

- Qualquer coisa mãe. - balbuciei

- Que você será um homem justo e fiel igual a seu avô, é me dará orgulho, me prometa isso?. - perguntou ela com lágrimas nos olhos.

- Claro mãe, só não chore por favor. - falei também chorando.

Quando de repente ouço uma grande explosão vindo lá de fora, minha mãe me faz ir para o meu quarto, e me fez fica escondido no meu guarda-roupa. Ouço mais explosões que vinha lá de fora da casa, ouvia gritos, eram da minha mãe e de minha irmã. Ouço mas explosões, como se estivesse revidando.

Até que tudo para, e por milésimos de segundos vejo uma explosão, a porta e a parede do meu quarto explode, minha mãe aparece no chão toda ferida, ela olha para minha direção, que a vejo através da brecha do guarda-roupa, eu comecei a entra em desespero, comeco a chorar, ela começa a se mexer, me dar um sorriso e quando tento chegar perto, uma força me puxa para trás, e vejo nos seus lábios uma mensagem. "Se esconda, eu te amo meu menino".

Então ela fecha os olhos, o sorriso ainda fica em seu rosto agora sem vida, tentei chegar perto, mas na hora que tento entra um homem, ele usava uma capa longa, que o cobria todo, ele olha tudo, e fica procurando algo, então olha para o guarda-roupa, vou andando mas para trás e pegando as roupas para mim cobri, meu coração estava disparado, eu ouvia os passos dele, e ouvia meu coração batendo mais forte, até que ele abre as portas do guarda-roupa.

- Você está aí precioso, saia ou vou ter que te matar também. - falou ele, sua voz era poderosa.

Me fez tremer todos meus músculos, ele tinha poder nas palavras, era como se eu quisesse ir até ele, mas me parei na hora que ia se movendo, olho para ele por cima de uma camisa e consigo ver seu rosto, era perfeito, com cabelos loiros, sua pele era branca, seu sorriso era puro ódio, e seu olhos eram cinzas, como uma mega tempestade preste a desabar.

Ele move sua mão, e assim me fazendo levitar, tento sair do controle dele me debatendo todo, mas inutilmente, eu estava apavorado, chorava, mas tentava me manter concentrado(uma coisa impossível, para um garoto de 7 anos), ele toca meu rosto e virou, suas mãos era bem macias, ele olhou para mim e na hora meu corpo correspondeu fazendo virar meu rosto para a direção dele, mas quando ele tenta pegar meu cordão, uma luz sai dele, fazendo o cara com a capa recuar, mas logo depois foi se formando um grande tornado de fogo que o atingiu, o fazendo desaparecer.

Chego perto da minha mãe e começo a chora, tento faze-la volta a vida, a balanço mas nada, então a puxou para fora, a casa estava toda se incendiando, quando vejo minha irmã deitada no chão da cozinha morta, com uma poça de sangue em volta dela, logo a retirou de lá, a fumaça estava queimando os meus pulmões, e a casa estava desabando, mas nenhuma chama tocou nem em mim ou na minha mãe ou irmã, quando saio da casa levando elas, gritado pela minha mãe e irmã chorando, vejo os bombeiros entrando na casa para apagar o fogo e daí desmaio.

Voltando ao presenteMe acordo do meu flashback com um estrondo, vindo de perto da onde eu estava, fui correndo saber o que era, corri entre as árvores com uma velocidade imensa, eu era rápido e tudo parecia mas lento, eu sabia que era rápido tipo igual o flash.

Eu sabia que existia pessoas com poderes, com as habilidades, com como as pessoas diziam, com a Aura Habilidosa, e seus poderes eram raros, eram os nascidos da Fortaleza Infinita, os filhos do Deus da fortaleza. E acredito que minha vida estava ligada com isso.

Chegue aonde era o estrondo, era uma parte não coberta de árvores, um tipo campo, no morro do Blumenal, me abaixei numa pedra que tinha perto de mim, e vejo três pessoas lutando contra cinco caras, os três eram bons, conseguia ver socos e chutes, só que o que mais me impressionou foi que eles tinham habilidades especiais, um deles tinha o dom do gelo, o outro era dominador de terra e o outro tinha um tipo de telecinese eu acho, eles eram muitos bacanas, não me assustei muito com aquilo, depois do que aconteceu comigo a alguns anos eu poderia muito bem ver a morte a minha frente e não me afetar.

- Morar - falou o dominador de terra, dando um sorriso.

A terra respondia seu chamado, ela o fez ser elevado a alguns metros do chão com pedras o atirando para cima, e quando ele caio as pedras o machucavam.

- Um já era, faltam quartos - e fez o outro que estava a uns 6 metros dele ir para os ares e cai no chão morto criando uma cratera enorme.

- Deixa esse pra mim - falou o telecinético, eu acho.

Esse ataque foi foda, fez com que um dos adversarios dele, fosse jogado longe acertando algumas arvores e quebrando uma imensa rocha, como se estivesse numa catapulta.

- Vocês são muito lerdo mesmo. - Atacou o cara do gelo.

Um raio saindo das palmas da mão dele fez com que os dois últimos adversários fosse congelados, assim logo se partiram em milhões de pedaços congelados.

Quando eles pararam, olharam para onde eu meio estava olhando, pude ver eles bem agora. O telecinético era alto, forte, da pele parda com os cabelos cortados baixos pretos, dos olhos verdes, o de terra já era um moreno, bem forte, alto também dos olhos verdes, com os cabelos cortados não tão baixo reto, o do gelo já era muito lindo, ele era alto, forte, dos olhos azuis, com os cabelos loiros, assim que eu percebi que eles estavam olhando para mim meu corpo todo dizia "corra".

Quando me viro quase morri do coração, duas meninas estavam paradas atrás de mim. Uma delas era parda, seus cabelos eram lisos um pouco grande, da cor preta, seus olhos eram da cor de mel, a outra tinha seus cabelos loiros, cortados tipo chanel, sua pele era branca, seus olhos eram castanhos escuros, as duas eram de um corpo invejados, não muita altas, mais lindas.

- O que você ta fazendo aqui, fale antes de eu te matar garoto. - falou intimidadoramente a loira.

Ela ergue a mão dela criando pequenas bolas de energia que explodem fazendo pequenos "poc".

- Fale antes que nós venhamos lhe matar. - corrigiu a parda.

Ela ergue sua mão direita, dela saindo uma rajada de ar que fez com que os cabelos das duas dança-se.

- Eu, eu... não estava espionando, não sou um desse caçadores, que eles mataram.

Na hora sinto meu corpo leve, e fui arrastado até os meninos. O telecinético estava com a mão direita apontada para mim, quando abaixou a mão dele cai no chão.

- Sabiamos que você estava ai, desde de quando chegou. - falou ele, estalando os dedos.

- Não estava espionando, eu só estava curioso em saber o que era a explosão, mas já vou indo e não vou falar nada a ninguém.

Fui parado por uma rajada de ar que a menina parda fez, e me sento de bunda no chão.

- Ai isso doeu, sabia?

- Sério, nem senti. - respondeu ela.

Fui virado na hora para frente dos meninos, quando o cara do gelo chega perto de mim e tentar tirar meu cordão, eu bato na mão dele.

- Epa, isso aqui você não encosta.

- Aonde você conseguiu, me diga aonde você conseguiu?. - perguntou ele me erguendo com as mãos na gola da camisa. - Vamos garoto, me fale.

- Alex, deixe ele no chão agora. - falou a menina parda,

Com relutância ele me deixou no chão, olhou para mim com raiva e fuzilou a garota.

- Desculpa ele, mas como conseguiu esse cordão garoto? - Ela disse com delicadeza na sua voz e sorrindo falsamente.

- Porque querem saber?

- Se esse garoto não responder, eu vou fazer ele ele falar, do modo mais fácil para mim. - falou o Alex, mexendo com a mão dele, a colocando em minha direção.

- Tenta me congela, o cara de picolé azedo. - não sabia da onde estava saindo tanta raiva, mas já não tinha gostado dele.

- Meninos acalme se. - falou a menina parda - Ou terei que mandar vocês para o espaço? - perguntou ela erguendo as duas mãos criando as bolas de ar, eu e ele cessamos as ofensas.

- Essa É minha garota, por isso que te amo Iety. - falou o cara da telecinese.

É sério? o nome dela era Iety, comecei a rir, ela percebendo olha para o Alex, e começa a pensar na possibilidade de me ver congelado.

- Já que ele se acha muito engraçadinho, vamos congelar ele Alex. - Falou ela com um brilho nos olhos.

Quando ele ia me congelar, a loira entra no meio.

- Vocês estão pensando em fazer o que? Já se esqueceram que temos uma missão e essa missão refere se a reunir os 12? - perguntou a loira. - Mas garoto, nos conte como tem esse cordão, ele é igual aos nossos.

Ela mostrou o dela, era dois rosto um virado um para o oeste o outro virado para o leste, dourado, - é igual ao meu mesmo - a Iety mostrou o dela, era uma balança dourada, o Alex mostrou o dele, era uma mulher com um canteiro em cima dela despejando água, o do de terra era um touro dourado, e o do telecinético era um carneiro, eu acho.

Então, eu comecei a fazer a coisa mais sensata a se fazer, contar para eles minha história, tudo como conseguir o cordão, que minha mãe morreu a me defender, de ladrões da cidade da Babilônia, como aquele cara dos olhos cinzas me segurou no ar e como ele era.

- Então, quer dizer que você foi atacado por um deles, os guardiões da cidade da Babilônia.- observou a loira. - Você é um descendente.

- Erika meu amor, mas o que esse cara dos olhos cinzas queria com esse garoto? - o nome da loira era erika, legal, perguntou o menino do cordão de touro.

- Não sei Julio. - respondeu ela.

-Um o que? Um descedente? Um… EI PERA LÁ, EU QUERO RESPSOTAS. - Gritei com os jovens.

- Menino, você vai ter que ir conosco. - ordenou o Alex.

- Não vou a lugar algum, com você muito menos. - respondi para ele.

O encanto dele acabou quando ele me pegou agressivamente.

- Alex, para, se ele for um de nós, precisamos dele. - respondeu a Iety.

- Tá. - bufou ele.

- Você vai ter que vir conosco ou não vai querer descobrir quem matou sua mãe, e porque você tem esse cordão igual aos nosso? - perguntou o telecinético que se chamava Leonardo.

Olhei para cada um deles, meu cérebro percorria muitas ideias, e eu via a cena da minha mãe e irmã morta, minha mente apertava sempre a mesma tecla, um "NÃO" bem grande, mas eu queria dizer sim, ter minha vingança por quem matou minha mãe, isso eu queria, ia deixar aqueles idiotas do orfanato, e toda minha vida para trás, agora meu objetivo era descobrir quem eu sou, meu futuro e fazer com que matou minha família, provasse do próprio veneno, ter a minha vingança. Respirei bem fundo e tive que fazer algo que sabia que era o certo.

- Eu topo. - respondi para eles.

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Comentários

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Muito obrigado.

Fiquem ligados que tem muitas coisas para acontecer.

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