Capítulo 47
Eu já o conhecia. Bastava começar a bombar, invadir sua boca com minha língua e segurar sua cintura e ele acelerava, dificultando meu controle. Eu queria vê-lo gozar primeiro, mas era quase impossível.
- Quero te ver gozar cara...
- Não, tu primeiro. Goza dentro de mim cara. Goza no seu macho... E depois vem sentar em cima de mim. Hoje quero te retribuir na mesma medida.
Caralho! Fazia tempo que não fazia passivo com ele, e isso me deixou louco. Segurei forte na sua cintura, acelerei o ritmo e explodi dentro de seu cu, litros de porra enquanto gemia alto e quase desfalecia.
Ele, prá arrematar, rebolava gostoso e segurava minha boca na sua, sem me deixar parar.
- Porra Dani! Que delícia velho...
- Vem meu macho safado... Minha vez. Senta aqui, de frente!
Ele se deitou de costas, seu cacete armado como uma espada, duro, melado, lindo.
Dei uma chupada de leve e me sentei de frente prá ele, encaixando-o no meu cuzinho apertado.
- Vai devagar... Tá apertado.
- Pode deixar. Senta você, devagar... Vai mexendo...
Eu fui assim, rebolando devagar e deixando que ele entrasse bem aos poucos, minhas mãos recostadas em seu peito, meu rosto curvado quase em um beijo. Nos olhávamos aproveitando o prazer que sentíamos.
- Pode colocar cara... Me fode.
- Vai descendo meu macho...
Ele segurava firme na minha cintura e foi me abaixando. Depois de alguns minutos senti suas bolas batendo na minha bunda. A dor inicial cedeu, e era só prazer que vinha agora. Lá do fundo. Lá de longe. Daquele jeito que era só com ele.
Quando senti tudo dentro de mim eu o puxei prá cima. Ele me abraçou forte e lambia meus mamilos, meu pescoço, segurava minha nuca e me beijava forte. Gemíamos incontrolavelmente e nosso ritmo era único, intenso, selvagem...
- Caralho cara...Que tesão tu me dá Bruno!
- Me fode Dani...Sua vez, quero ver você encher meu cu de porra cara.Goza gostoso prá mim...
- Gozo contigo de novo velho...Seu pau já tá duro de novo.
Só aí me dei conta que estava realmente com meu cacete duraço, roçando em sua barriga suada.
- Porra!
- Tesão velho... Dando pro seu macho aqui de pau duro.
- Tesão cara...
- Eu sei.
Fiquei cavalgando aquele caralho delicioso e explorando tudo o mais que podia. Seu cabelo baixo, sua boca, suas costas, suas coxas...Tudo que eu alcançava eu buscava, querendo retribuir o tesão que estava sentindo.
Ele não deixava por menos. Ao mesmo tempo que me comia forte, beijava minha boca, roçava meu pau com sua barriga, acariciava minhas coxas, minha bunda, minhas costas suadas... O prazer e tesão vinham de todas as partes do meu corpo, e se completavam ao ver o prazer no corpo dele.
Era comunhão total.
- Bruno, não vou aguentar mais...
- Vamos junto cara...
- A hora que quiser...
- Agoooo...raaaaaaaaaaaaa !!!
- Ahahahahah....
Gritamos juntos.Não foi nem gemido.Nosso gozo veio simultâneo e explosivo, e nossas bocas se juntaram para que o mundo não nos ouvisse.Apesar de eu achar que o mundo todo merecia nos ouvir naquele momento.
Ainda tremendo e nos contorcendo, ele saiu de dentro de mim.
Suados e acabados, nos deitamos de lado na cama.Olhos fechados.
Tinha acabado...
Abri os olhos e me lembrei de Cauã.Eu o busquei com os olhos.
Ninguém.
- Dani...Você?
- Não cara...Não o vi saindo...Porra.
- Nem eu velho.Será que...
No chão,ao lado da poltrona ele tinha deixado sua marca.Havia porra fresca e farta espalhada ali.
- Que chato cara...
Daniel me abraçou com um sorriso lindo.
- Chato nada velho. Sabe o que isso significa?
- Hã?
- A gente se basta velho!
Três dentro do quarto, aquele tempo todo.
Mas éramos só nos dois.
Durante todo o tempo, só então me dei conta, nos damos conta de que nossa atenção tinha estado voltada para o nosso prazer, nossa satisfação, nossa paixão.
A gente se bastava.
A presença de Cauã ali tinha sido deliciosa, e fundamental prá sacramentar algo que já não dava mais prá gente tentar não aceitar.
Eu era um pouco do Dani.
Ele era um pouco de mi.
Tínhamos nos moldado um ao outro, e de certa forma essa transformação só tinha feito com que crescêssemos em nossas certezas, afirmações, desejos...
Outras aventuras viriam, eu tinha certeza.
Mas o mais importante estaria sempre ali. Tinha mais certeza ainda.
Eu não precisei compartilhar com ele nada disso que pensava. Seu olhar agradecido me entendia e lia meu pensamento. Seu corpo colado ao meu, sua mão segurando a minha, seu sorriso moleque de lado prá mim.
- Já te disse que te amo Bruno?
- Já.
- Te amo mais então.
- Eu também.
- Posso falar uma coisa?
- Fala...
Estávamos deitados de costas, mãos dadas, olhando pro teto. A janela aberta deixava a brisa entrar e o barulho do mar era mais alto.
- Você é foda!
- Como ?
- Bem que eu queria ter visto o moleque gozando... Nem lembro a cara dele!
- Seu puto sem vergonha!
Ele me puxou daquele jeito delicioso, deitou seu rosto no meu peito que era dele e assim adormecemos sem pressa nenhuma de acordar.
Abençoados pela magia da Bahia!