Eu queria mais... (continuação de uma confissão).

Um conto erótico de Ana Branca
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2146 palavras
Data: 09/02/2014 15:38:23

Gostosinho como de outras vezes, mas o “gostosinho” agora me remetia a um vácuo, um vazio, uma estranha e inédita frustração. O “gostosinho” ficou impossível de me satisfazer agora. Ainda mais nas vezes que eu não tinha orgasmo nenhum e acabava fingindo um pouco, como naquele momento. Isso já tinha acontecido muitas vezes, mas eu ficava satisfeita pela excitação, pelo prazer que havia proporcionado e porque sabia que uma hora o orgasmo viria. Mas a experiência do orgasmo daquela manhã com Seu Luiz... A experiência daquele prazer fortemente associado ao diferente medo, daquela minha fraqueza diante dele, dos tremores nunca antes ocorridos por todo meu corpo; a experiência de ser, como ele dizia, uma puta assim servil e indefesa, de ser uma cadela obediente pelo medo e pelo prazer, faziam-me esquecer completamente meus princípios de fidelidade e qualquer sentimento de culpa ia ficando totalmente pra trás mostrando-me que a coisa toda havia me afetado muito mais fortemente do que eu pensei que pudesse ter afetado. Eu queria mais... E não me saia da cabeça o olhar do bicho peludo cafajeste, gordo e feio me devorando como uma reles vagabunda ao seu inteiro dispor. Eu queria mais... Juro que até pensei em dar um jeitinho de descer e ir ao apartamento dele. De inventar alguma coisa para o Jorge (no início dessa minha confissão eu o chamei de Roberto, vou acabar colocando o nome dele verdadeiro sem querer...), de inventar uma desculpa para demorar mais um pouco... Mas logo me desfiz da intenção dessa loucura e resolvi passar o resto do dia ali com o Jorge. Mas passei a planejar a manhã seguinte minuciosamente. Olhava-me no espelho demoradamente pensando no desejo dele por mim, no olhar dele de quem jamais tinha pego uma putinha assim novinha e bonita assim; no pau duro dele por mim, no seu olhar devorador direto na minha boceta, nas minhas pernas, na sua voz quente me humilhando... Bom, mais tarde, quando eu e Jorge deitamos e acabamos de conversar amenidades eu imediatamente fechei os olhos e comecei a pensar numa roupa que colocaria. Saia, claro. E olha que eu havia aposentado as minhas saias. E lembrei-me de uma que achei que ele adoraria. De uma preta que fazia um contraste interessante com minha pele branca. E pensei no seu olhar quando me visse com ela. Um espasmo me percorreu todo o corpo e apertei docemente minha boceta, mas sem que me masturbasse, era só um apertão... Como eu faria? Iria à padaria ou iria direto ao seu apartamento? Não demorou e Jorge já roncava. E um tesão diferente crescia, de me deixar assim frágil, indefesa, submissa, crescia e me tomava todo corpo febrilmente e eu já estava com a mão nela de novo e de novo apertei mais um pouco. Eu queria mais... Porque parecia que virava uma obsessão e fiquei completamente molhada quando Seu Luiz surgiu em minha imaginação devorador me vendo surgir com a saia preta o mais levantada possível e camiseta branca sem sutiã que eu também planejava colocar. Eu ficaria linda, deliciosa, bem puta como ele parecia gostar tanto e uma ansiedade de que ele me visse rápido crescia junto com meu tesão. Jorge roncava cada vez mais forte e acreditem, pensei mais seriamente em ir lá ao 206 àquela hora. Jorge não me veria sair. Quando ele começava a roncar assim ele dormia pelo menos umas 3 horas seguidas... Não. Não podia ir, mas pensando bem não fui mesmo por pouco, mas se pudesse, se eu tivesse certeza eu teria ido. Se tivesse certeza de que o encontraria lá solitário como ele parecia ser, eu teria ido. Mas pensei dessa vez não só na possibilidade de ele não estar lá como na possibilidade de ter algum vizinho nosso ou alguma família conhecida nossa que pudesse me ver, etc. Era muito arriscado, lógico. Não que me prendesse tanto ao meu casamento assim, mas não queria causar essa possível grande mágoa ao meu marido. Pode parecer até que não, por todo o ocorrido que venho confessando aqui, mas eu nutria um enorme respeito por meu marido. Tanto é que até aquele momento nunca nem havia permitido que ninguém se aproximasse mais. E olha que não foram poucos os que tentaram. Nisso a culpa voltava um pouco, mas não ficava. Eu havia dormido muito durante o dia e o sono não me vinha. Nada me ardia mais e eu me sentia renovada; pronta pra outra. Em apenas um dia eu já era uma puta como jamais imaginei que eu fosse... E conseguindo mudar os pensamentos finalmente acabei adormecendo...

Na manhã do dia seguinte como em algumas outras manhãs anteriores quando o Jorge me dava o beijo no rosto se despedindo eu fingia que dormia com preguiça de ter que levantar para o que quer que fosse, mas naquela manhã, quando percebi que de fato ele já tinha saído levantei de um salto e com o coração aos pulos corri para o banheiro. Eu queria mais... Lembro que enquanto escovava os dentes e tomava banho eu não parava de pensar um só segundo. “Se eu for à padaria pra provavelmente ele me encontrar no caminho eu não vou poder colocar a saia bem curta como eu queria, mas se eu for direto ao apartamento dele colocando a saia curta como eu queria, ele pode não estar e eu vou ter que transitar com a saia curta... Ah! Não. Já sei! Se ele não estiver em casa já sei o que eu faço, eu abaixo um pouco a saia e saio como quem fosse à padaria, mas na verdade o procurando.”. Decidida saí do banheiro cheirosíssima e corri para o quarto escancarando a porta do espelho e escolhendo uma calcinha bem pequena. Eu queria que ele me visse de calcinha, tinha certeza que ia ser diferente. E eu adorava aquela calcinha. Era preta como a saia, mas de renda levemente transparente na frente e bem cavadinha atrás. Quando coloquei a tal saia eu a suspendi o máximo e de costas para o espelho fui abaixando aos poucos até deixar levemente de fora as polpas da minha bunda quando me inclinava um pouquinho pra frente. Várias vezes fiz esse movimento diante do espelho e ia imaginado ele me vendo e fui ficando excitada, aquele fraqueza diferente parecia vir mais vezes agora, de me deixar mole, entregue, dominada, molhada... De mãos levemente tremulas passei o batom, penteei novamente os cabelos, coloquei as sandálias e não levei nada, só mesmo as chaves que coloquei num bolso que havia no lado direito da saia e fui pelas escadas direto ao 206. Lembro que quando ainda ia tocar a campainha ouvi o barulho vindo do apartamento dele e com o coração aos pulos constatei que ele estava em casa. Nervosa apertei e não demorou pra que ele surgisse só de cuecas abrindo a porta. Estar diante dele já era uma coisa completamente diferente pra mim naquele instante. Eu simplesmente tremia. –Puta que me pariu! Você está uma delícia. Anda! Entra porra! Assim que me fez entrar e fechou a porta ele deu uma pequena gargalhada demonstrando uma satisfação absurda e me agarrou por trás. –Puta. Deliciosa. Puta... Ao mesmo tempo em que falava ele me agarrava por trás e suas duas mãos iam me percorrendo onde podiam, onde davam. Percorrendo, apertando. Eu me desfalecia de prazer e a partir daí não conseguia mais conter meus gemidos ininterruptos, seguidos... Meu gemidos pareciam assim um estranho cântico que saia sem parar de minha boca chorosamente. Era estranho, mas eu não conseguia parar de gemer, às vezes mais alto, às vezes mais baixo, mas de acordo com seus toques, suas pegadas, seu desejo, suas falas, seu prazer... –Humm... Hoje veio de calcinha. Tira essa sainha, linda, tira cachorra, fica só de calcinha pro seu dono, assim... Eu ia tirando a saia com a ajuda dele que agia com certa ansiedade e brutalidade e quando vi estava só de calcinha enquanto ele continuava ali mesmo perto da porta ainda me pegando apertando, beijando... De repente um forte tapa em minha bunda me fez interromper meus gemidos para soltar um pequeno e curto grito seguido do som de uma gargalhada dele que eu ainda não havia ouvido. –Entra mais puta branca, entra... apoia a mãozinha na mesa ... as duas mãozinhas... e vai virando a bundinha pra trás... anda. Ele ia me conduzindo, me empurrando com certa delicadeza e as vezes brutalidade, me ajeitando, me conduzindo... até que eu estava na posição que ele parecia querer que eu estivesse. Eu estava com as mãos apoiadas na mesa e com a bunda virada pra trás.–Abre mais as pernas cadela! Isso. Eu, sempre obediente e tremula, viajava em prazer inusitado, diferente, jamais sentido. Eu sentia a umidade chegar à calcinha. Percebi que ele estava nu e ligeiramente consegui ver a sua coisa já semi dura e meu estômago se contraiu e não consegui conter um gemido mais forte e abafado. Eu me sentia numa espécie de êxtase. Eu queria mais... Após alisar e apertar toda minha nádega um tapa relativamente forte foi desferido no lado direito me arrancando um novo e curto grito. –Puta! E um novo tapa. No terceiro com mais força eu comecei um choro contido, abafado, estranho. Eram soluços de dor e prazer. –Se fizer como ontem, piranha, não precisa nunca mais voltar aqui. Lá pelo oitavo tapa, não sei, ele parou de bater e percebendo sua intenção de tirar toda a minha calcinha fui ajudando-o até que tive que levantar um a um os pés para retira-la toda até voltar pra mesma posição e com minha bunda queimando dos seus tapas intermináveis. –Abre mais as pernas puta! Abri-me o mais que podia naquela posição de costas até que ele se aproximou e ao invés de continuar batendo começou a brincar com minha boceta. Seus dedos peludos e hábeis ora bolinavam, ora tentavam ou entravam tanto em minha boceta quanto em meu ânus. Sentia uma de suas pernas peludas encostarem-se em minha coxa esquerda e parte da nádega ardida sem que seus dedos parassem de brincar aumentando a rispidez, a força. Mas ele não me enfiava o dedo todo e eu comecei a ansiar por mais dentro de mim. Onde fosse, no buraco que fosse, eu queria mais... Mais que ontem com o Jorge, mais do que estava acostumada também no ânus. –Quer que eu meta a pica não é cachorra? Ansiosamente e rapidamente eu fiz que sim com a cabeça ao mesmo tempo que fazia ham, ham com minha boca entre gemidos.. Ouvi-o suspirando e conseguindo olhar um pouco pra trás pude vê-lo sorrindo alisando o pau parecendo muito satisfeito o que aumentou ainda mais a minha vontade. –Então pede puta, pede pro seu dono te comer. Fala assim “me come meu senhor, me come por favor...”. Entre gemidos e soluços eu mal conseguia dizer, mas disse. –Me come meu senhor...me come por favor...”. Imediatamente ele colocou dois de seus dedos em minha boca que os chupou avidamente e transportou esses dedos ao meu ânus tentando umedecê-lo o mais que podia. –Pede puta, pede. –Fode meu cusinho, meu senhor, por favor. Ele não conteve a gargalhada e senti que logo em seguida ele se ajeitava para encostar a cabeça do pau em meu cú. Quando, enfim, encostou a cabeça e forçou passagem eu senti uma espécie de vertigem. Ele forçou mais. Eu gritei. E quando percebi ele já fazia movimentos de vai e vem entrando sempre mais um pouquinho. Não acreditei que suportava tudo aquilo dentro de mim. Estava todo dentro e se movimentava. Eu sentia, mas alucinada eu gemia e chorava feito louca. Ele começou de repente a bater na minha cara. –Chora Puta! Chora na minha pica! E toma tapa. E toma pica. Eu chorava mesmo... E quando um de seus dedos buscou minha boceta por baixo acertando em cheio meu clitóris em movimentos bruscos eu comecei a gozar. Alucinadamente. Não sei se era mais forte do que o dia anterior, mas era de me fazer jamais conseguir viver sem aquilo. Como posso descrever? Não posso. Não pensava que alguma mulher pudesse gozar assim. Mas ele não gozou. De repente me puxou rigidamente pra que eu ficasse de joelhos diante dele e começou a se masturbar com força dando a entender que iria gozar em meu rosto. E gozou. E gozou muito. Gemeu mais alto que no dia anterior. –Lambe puta linda. E eu lambia com prazer entre meus soluços contidos por estar com minha boca em ação. E eu gemia junto me tocando sem parar. Escorrendo-me seu esperma pelo meu rosto, boca, olhos... E eu gozava de novo junto com ele. E eu era totalmente dele. E eu jamais deixaria de fazer tudo o que ele mandasse ou simplesmente quisesse. Porque jamais eu ia poder deixar de querer mais. Eu queria mais...anamagalhamagalha@yahoo.com.br

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Comentários

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Parabéns novamente, ganhou um eterno fã.

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Delícia de conto... Bem escrito e descrito...

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ANA!!! Parabéns novamente!!! Continue com seus contos!!! Descreva tudo!!! Você é perfeita nas descrições e sensações!!! Parabéns!!! Continue!!!

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