Acordei umas pelo menos umas três vezes durante a noite de ansiedade, um pouco de medo e alegria. Levantei antes do relógio despertar, tomei um banho, me arrumei, e fui para a escola. O primeiro a chegar da classe, logo alguns outros, e por fim Raquel e Rafael.
Raquel- Daniel me conta essa história direito, é verdade o que o Rafael me disse sobre. – nessa hora o Rafael coloca a mão na boca dela.
Rafael- Não precisa anunciar para a escola, não é Raquel!
Eu- Muito obrigado Rafael.
Ela sentou ma carteira a minha frente, e começou.
Raquel- Me conta isso direito, é verdade que você é gay?
Rafael- E lá vamos ao interrogatório.
Apenas concordei com a cabeça.
Raquel- É verdade que você está ficando com o Eduardo?
Eu- Verdade também, o Rafael provavelmente não deve ter mentindo em nada.
Raquel- Vai ser uma confusão na escola inteira quando essa informação vazar.
Eu- Por quê?
Raquel- Vai me dizer que você nunca reparou em todas as meninas da escola olhando pra ele. Você está dando uns pega no garoto mais desejado da escola. – ela disse com uma cara de vitória. – você destruiu o plano da maioria das meninas da escola.
Eu- Nunca reparei nada.
Rafael- Sério, até eu reparei isso.
O professor entra na sala e põe fim a nossa conversa. E o Eduardo não havia chegado ainda, me perguntei o porquê, e ao mesmo tempo me perguntava como nunca tinha reparado na forma com que a escola olhava pra ele, acho que pelo fato de eu estar igual à escola, olhando para ele e não envolta dele, era mais um entre todos, mas dei sorte, é isso me deixou tanto feliz como confiante.
Segundo horário e nada de notícia do Eduardo, comecei a ficar preocupado, Raquel já me olhava com cara de cadê seu namorado, é assim foi até o intervalo. Quando íamos para a cafeteria ele chega, subindo as escadas da entrada, com calça social preta definindo as suas pernas, camiseta de manga longa floral vermelha, carregando a mochila em um só ombro, como ele estava sexy, o jeito que ele anda chama atenção, provocativo, com sensualidade, quando a Raquel me acorda.
Raquel- Você faz a mesma cara que as meninas- apontando para todas que estavam perto da entrada do colégio.
Realmente, estavam todas babando, imagino que do mesmo modo que eu. Veio em minha direção, me olhou deu um sorrisinho de canto de rosto.
Eduardo- Falo com você daqui a pouco.
E continuou o caminho para a sala dos professores. De novo fiquei me perguntando o motivo, até ele entrar no refeitório.
Eduardo- Posso me juntar a vocês?
Raquel- É claro.
Eduardo- Desculpa por antes fui tentar explicar para os professores que eu dormi demais, me acostumei depois de uma vez.
Rafael- Sei como é, sou do mesmo jeito.
Eduardo- Pela cara da sua amiga presumo que ela já deve saber. – Raquel estava encarando ele como se fosse um cão vigiando um osso.
Raquel- Sei, então como vai ser me conte tudo Eduardo não fique tímido.
Eduardo- Isso é por conta do Daniel.
Raquel- Então Daniel, como vai ser? – virando bruscamente.
Eu- Não sei Raquel, não pressiona, sou novo nesse assunto.
Rafael- Coitado, tenho dó de você Daniel.
Eduardo- Vamos com calma, deixar rolar, o mundo não precisa ficar sabendo, as pessoas que são importantes já sabem.
Eu- Muito obrigado. – falei aliviado.
Não queria que todo mundo ficasse sabendo, ainda mais depois de descobrir que ele era o mais amado, era perigoso apanhar no corredor das meninas, que já estavam me dando medo apenas pelo fato dele estar sentado com a gente. Raquel estava adorando, se sentindo a rainha do refeitório.
Eduardo- Estou com fome, vou comprar algo para comer, alguém quer alguma coisa?
Eu- Não, não estou com fome.
Rafael- Eu também não.
Raquel- Eu te faço companhia, vou garantir que ninguém te agarre. – disse levantando e pegando no braço dele.
Nenhum dos quatro resistiu ao momento, começamos a rir, estava claro que ela estava realmente amando aquilo.
Rafael- Ela parece estar exibindo um troféu. – ainda rindo.
Eu- Nem me fala.
Rafael- Olha aquilo, ela provocando o mundo.
Eu- Dá pra sentir o ódio nos olhos de algumas.
Rimos juntos da situação, não durou muito com o fim do intervalo. Eduardo foi com comendo pra sala, se sentou e me pediu as matérias dos primeiros horários. A professora de educação física entra, avisa que todos deveriam se trocar para a prática de esportes, todos da sala foram para o vestiário, Eduardo segurou a minha mão quando estava saindo.
Eduardo- Espere uns 5 minutos.
Voltei a sentar, a olhar ele passando um pouco da matéria a limpo, foram os cinco minutos mais rápidos.
Eduardo- Todos já devem ter se trocado, os que não já devem estar saindo do vestiário. Vamos.
Chegamos ao vestiário masculino e realmente foi como ele disse os que não tinham saído do vestiário estavam saindo. Começamos a nos trocar, quando olho pra ele tirando a roupa, estava ficando excitado. Ele terminou de se trocar primeiro, me olhou, e veio em minha direção, me abraça.
Eduardo- Sabia que você fica muito gostoso com essa bermuda? – disse bem baixinho no meu ouvido.
Eu- Na-não. – disse gaguejando – é melhor a gente ir pra aula, antes que a professora de nossa falta.
Eduardo- Não precisa se preocupar a Raquel da cobertura.
Começou a passar a mão por dentro da minha camisa, queria parar aquilo, mas não consegui era mais forte que eu, comecei a fazer o mesmo, deslizar a mão pelo peito dele sentir sua pele.
Eu- Não podemos gozar no uniforme.
Eduardo- É simples, é só tirar ele. – já com as mãos na mina cintura.
Abaixando minha bermuda, minha cueca, me guiou até o banco central do vestiário, e começou a passar a língua no meu pau, comecei a gemer, nem sabia mais a onde estava, ele deslizava suas mãos sobre as minhas pernas, sentia sua língua sobre meu pau, descendo e subindo, seus lábios iam de encontro com meu saco, gozei mais uma vez loucamente, ele não se importou, engoliu e me olhou, me beijou.
Eduardo- Agora é melhor a gente ir.
Eu- É você?! Vai ficar assim? – disse olhando para a bermuda dele, que estava quase rasgando.
Eduardo- Infelizmente vou, enquanto você se veste eu me acalmo não se preocupe.
Me senti mal por ter que deixar ele sem nada, naquele estado. Terminei de me vestir.
Eduardo- Foi divertido.
Eu- Foi, mas não gostei de te deixar sem nada.
Eduardo- Não ligo nem um pouco, mas se te incomoda da próxima será o inverso.
Eu- Fechado.
Voltamos para a quadra, onde a Raquel estava enrolado a professora, ela nem deu conta de que estávamos fora por mais de 20 minutos. Eduardo logo chamou o Rafael e trocou de lugar com ele, quando a professora deu conta ele já estava jogando no meio do time, e a Raquel finalmente tinha parado de falar na cabeça dela.
Raquel- Me deve uma. – falou baixo.
Eu- Até duas.
Raquel- Fico com inveja de você Daniel, ele é muito bonito. – disse ela olhando pra ele jogando.
Era a segunda vez que ele entrava em quadra, a primeira não reparei muito, pois estava jogando com ele no time, mas ver como espectador era demais, pulando, sacando. Acabado a aula era quase o segundo intervalo, todos foram se trocar ou tomar uma ducha.
Eduardo- A gente se encontra no refeitório.
Troquei de roupa e encontrei com a Raquel e com o Rafael, fomos juntos para o nosso canto. Eduardo chega um pouco depois de sentarmos, conversando com uma das meninas da turma que joga vôlei muito bem, fiquei um com uma ponta de ciúmes, afinal ela era muito bonita, magra por causa do vôlei, loira e alta. Logo se separaram e ele se juntou a gente. Passamos o intervalo conversando, voltamos para a sala vimos os últimos dois horários. Na hora de ir embora, ganhei uma carona até a minha casa.
Eu- Vou começar a ficar mimado.
Eduardo- Não ligo. – disse me dando um beijo de despedida- te ligo mais tarde, tenho que acompanhar minha mãe em um almoço importante.
Eu- Mande um oi para ela.
Nós despedimos, entrei em casa que foi normal é chato, almocei, estudei para passar o tempo.